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sexta-feira, julho 24, 2020

Será na próxima 5ª feira:
numa praça que foi construída para isto. Acabar com os toiros é acabar com uma parte importante da nossa ruralidade.
Mas os mesmos que foram responsáveis por acabar com os abates seleccionados nos nossos canis municipais  agora queixam-se de que estes (animais) proliferam sem controle nem qualidade.....
Amanhã queixar-se-iam que a charneca estaria a ser destruída e o matorral tansformado em ignisilva...
sem perceberem que o homem e a pastorícia e os espaços onde esta se estrutura é um dos componentes da paisagem que transforma. Ou....

segunda-feira, julho 13, 2020

Mão amiga faz-me chegar mais um inolvidável Sinal do Tempo, de Fernando Alves:
https://www.tsf.pt/programa/sinais/mario-coelho-12390489.html
num dia em que a ver o mar li de um trago meio:
e conversei sobre o vergonhoso baile que uma senhora do PAN deu a um desinformado e desinformado MST, nas vésperas da discussão de mais um projecto para acabar com as toiradas.
E desde logo se o Miguel se tivesse informado perguntava à senhora que, quais são os subsidios às actividades tauromáquicas. Mas preferiu falar de periquitos e fazer um número em vez de questionar, constestar e colocar em cheque mais essa brutalidade.
https://www.dinheirovivo.pt/economia/subsidios-a-touradas-sao-legais-mas-nao-existem/

de facto as corridas e também as tauromaquias populares, incluindo as chegas, deviam ser apoiadas pelo Ministério da Cultura, mas nada, ora querer proibir nada.... e as autarquias que o fazem, escassissimamente, tem 20 a 50 vezes o retorno do investimento.
Mas temos nas televisões que temos os comentadores que merecemos.
O Miguel devia limitar-se a escrever.....

segunda-feira, junho 22, 2020

O mundo rural vai desaparecendo.
As suas manifestações socio-culturais vão se degradando, algumas pela evolução dos hábitos e costumes próprios, outras por lógicas políticas de adversários das ligações entre as terras e os homens e logicamente os animais, o seu uso e integração, as chamadas políticas animalistas.
Esses são inimigos do ambiente, da ruralidade e da sustentabilidade. Estão em linha com os piores ditadores, sendo que curiosamente nessa linha encontram apoios em muitos muitos aficionados, adeptos da extrema direita, que ideologicamente bebe da mesma água. Hitler era vegetariano e Goering um opositor radical das touradas.
É um erro, que se pagará caro, deixar a aficion nas mãos dos trogloditas da extrema direita e da fachalhada!
As touradas, as tauromaquias populares não têm nada a ver com o culto da raça, os valores da família ou da pátria. São momento de consagração de uma relação da terra, dos animais desta, com o homem (hoje também, e bem a mulher!), seja a cavalo seja a pé. São momentos de convívio e de escape de situações que eram, ainda são, parte da vida e da ruralidade.
Mas infelizmente, e essa é a melhor ajuda que animalistas podem ter, muita facha vai abundando pelos toiros, muita falta de senso ou senso nenhum.
Vamos mudar, também este paradigma. Houve algumas tentativas de parte dos que querem preservar a ruralidade e os seus referentes de criar  pensamento, recordo a extinta Confraria do Toiro Bravo, onde se produziu pensamento e ligações fundamentais e hoje, com altos e baixos e não afrontando alguns problemas com instinto, a Pró-Toiro vai tentando, com alguns tiros nos pés levar água ao charco, que é fundamental para manter o bravo.
Vamos estar juntos:

P.S:
Certamente, também, devida a essa saí uma orientação para a retoma das corridas(não das tauromaquias populares!, desde logo).
Aqui:https://www.igac.gov.pt/noticias/-/asset_publisher/RWbO65AlQM8r/content/orientacao-conjunta-para-a-realizacao-de-espetaculos-tauromaquicos
manifestamente, infelizmente, e lamentávelmente, mas que esperar? nenhum dos intervenientes neste processo alguma vez, a mínima vez, foi assistir a uma, 1, corrida senão não haveria tantos, tantos disparates neste documento.
Mais valia entrar a matar! As corridas, este ano, acabaram!
e
P.S.2
No seguimento desta armadilha acima, foi desconvocada a marcha. Talvez assim seja pelo melhor, imaginem que aparecia gente do tal....


quarta-feira, fevereiro 26, 2020

Defender a ruralidade, na urbe, é lutar pelo espaço onde se realizam os eventos que juntam a memória e o futuro no presente, do tempo parado, do temple, do baile a pé e do brio equestre, onde a magia e o ritual e os momentos zen são unidades que esbarram cada vez mais infelizmente no pensamento único e numa perspectiva sem nexo, animalista, da natureza.
já aqui explicámos os valores e cultura, a ruralidade e a vida no campo que está interligada a estes momentos religiosos.
Que continuem, oxalá e amen!

sexta-feira, dezembro 27, 2019

Um animal impressionante:
o Bos taurus descendente do Bos primigenus, elemento de culto em inúmeras religiões e que se continua, ritualizado ou não nas festas que envolvem mais de 2 milhões de portugueses cada ano:
https://www.publico.pt/2019/12/26/sociedade/noticia/numero-espectadores-touradas-2019-1898480
e que justificam a continuidade de muitas terras e dão base para muita economia. Além. é claro, de serem um elemento da nossa ruralidade e da sua, cada vez mais difícil é certo, seja pelos discursos higienistas e animalistas seja pela uniformização e industrialização do mundo rural.
O tempo da ligação da cidade ao campo, das esperas e encierros que se realizavam um pouco por todo o país, e que era um momento de ligação (em Lisboa seria interessante recuperar esses percursos) re-ligação do paraíso, perdido com a urbe, que no final dos anos 20, no tempo da ditadura nacional ( há sempre um ditador atrás da intolerância) deixou de ter, nos centros urbanos (que no interior, por todo o lado, os toiros eram mortos na arena, pois como não, iriam ser comidos, embora só em Barrancos haja o registo, a partir dos anos 40, de sorte suprema contínua).
A pieguice de urbanitas que desconhecem a vida dos animais e a ruralidade vai-se impondo, hoje no IVA ( que poupa os torturados bicharrocos aprisionados nos apartamentos citadinos), amanhã sabe-se lá....
Não será no meu tempo que se extinguirá este momento, este tempo de temple, de zen.

quinta-feira, outubro 10, 2019

Foi uma temporada em grande, enquanto existirem toiros, e quem os proteja no seu ambiente, com os rituais da ruralidade e da simbologia dos povos, estas continuarão!

domingo, agosto 25, 2019

Julgo que os cartazes taurinos (religiosos) das nossas festas são dos mais bonitos!
Este ano, novamente!
Já os da parte profana não me agradam tanto....
Por engano tinha colocado o do ano passado, tão feio como este. Corrigido.

domingo, agosto 11, 2019


sobre as causas do desfanecimento das touradas, dos eventos taurinos e também da ruralidade que lhe está associada.
Atribui ele aos taurinos alguma, muita da culpa desta situação.
Além como é óbvio do pensamento animalista e ignorante, das campanhas desses,  das mentiras e aldrabices e da falta de cultura e compreensão do mundo rural por parte dessa gente, que são na maioria dos casos urbanitas serôdios.
Infelizmente ele só menciona pela rama as culpas dos denominados taurinos.
Esta é a principal:
o deixar-se capturar pelo pensamento mais aterrador e grotesco, o reacionarismo que se espalha pela aficcion, o deixar-se capturar pelo pensamento direitista e fascistóide que vai dando o golpe mortal ao toureio, aos festejos taurinos populares e com tal à destruição da sustentabilidade sócio-cultural e também ambiental dos nossos campos, ao fim das nossas festas e de tudo o que com elas está relacionado.
Tenho ido menos aos toiros porque a cooptação destes por essa gente, que nem sequer percebe que está a destruir a corrida, que em Portugal só resiste pelo carácter popular dos seus festejos e porque o Partido Comunista, no quadro da sua inserção nos territórios de montado e lezíria os tem apoiado.
Fora só a nossa direita, também muito troglodita, a apoiar este elemento social e estaríamos tramados, como em Espanha.
Infelizmente partilho do pessimismo de António Tereno, a falta de espinha dorsal de tantos dos taurinos, o desrespeito por regras e condutas, o turisticar absurdo de alguns eventos, e a incapacidade de deixarem o discurso  marialva, estronço, e anti-liberal  é uma estocada , quiçá mortal nesta bela arte.
Mais penso que em Espanha a sorte, morte das faenas está condenada. Como já referi em Portugal só devido à estupidez dos animalistas é que resistimos. Não pela capacidade de resistência, estratégia, ou visão dos amantes da fiesta.
Recordo, o disse a uma amiga desses grupos de animalistas, o erro que cometeram ( pensaram que era o elo mais fraco...) ao meterem-se com Barrancos, onde o sentir do povo está ligado aos momentos e silêncios, dos encierros, das corridas, da gastronomia, com a carne do bicho, morto, e das festas.
Seremos os últimos moicanos!

quinta-feira, novembro 01, 2018

Ir ao país rural, onde há civilização e também toiradas, onde se come, também carne de bravo, e onde se teoriza sobre a comida (hoje em Santarém foram apresentados dois volumes fantásticos sobre a história social da gastronomia no Ribatejo, por Armando Fernandes, um dos nossos civilizados especialistas também de toiros!) e onde se respira.
E recomendo que aproveitem o fim de semana e enquanto os "bolsonaros", Manuel Alegra dixit, do higienismo e animalismo não determinarem que comer não é um acto social e civilizacional.
E também recomendo, e aí também se come e se desenvolve convívio e civilização e desde logo cultura,
como habitualmente com um cartaz magnífico que para a sua Graça terá sido feito por algum cromagnon, sem civilização.
Já tivemos pior, um que nem sabia quem era Saramago e o desprezava, mas agora ter uma ministra destas, sem cultura nem educação para o cargo.... já basta!

quinta-feira, outubro 11, 2018

Logo à noite um final de época em grande:
com a encenação antiga, que dá continuidade e testemunha as lógicas que se integraram na corrida à portuguesa, e na sua história, que é também elemento de estabelecimento da fronteira, do limes com Espanha (onde a situação de Barrancos, diferente de outras onde só se matava e mata o toiro para a comezaina, como em Monsarraz, entre tantas....), como me recordo de uma, mais uma, magistral conversa de/com Gonçalo Ribeiro Telles.
A corrida em Espanha foi perdendo a aristocracia que todavia enche as bancadas, com o povo, que a aficiona. É claro é o país rural e as suas memórias e resistências, que continuará a lutar contra o totalitarismo de um mundo de peluches, sem animais, sem vida.

sexta-feira, maio 18, 2018

Embora seja mais das tauromaquias populares e da sua ligação à ruralidade e à perenidade dos festejos socio-religiosos que lhe estão associados, e tenha visto com interesse a classificação como património dessa lógica sócio-cultural e ambiental, os toiros marcam o território e constróiem paisagem, sobre isso falei muitas vezes com o meu querido amigo para a semana a contar mais um ano, a quem envio toda a ternura, Gonçalo Ribeiro Telles, sou também um grande apreciador de cavalos e do que eles fazem, nós com eles, face aos toiros.
No Campo Pequeno ontem houve mais uma corrida, com casa quase cheia, uma noite grande, como me referiu no Oh Pereira o dono.
Um primo do tio Gonçalo,
o rejoneador Hermoso Mendonza, com cavalos árabes, e um dos actuais melhores da família Moura.
Forcados de Lisboa e Coruche, que estiveram excelentes, e mesmo no último toiro com 3 a serem retirados em maca, fizeram a pega, valentes.
A corrida poderia ter sido excelente, mas salvo 1, talvez quase 2, os toiros eram maus, até muito maus.
A Praça, sem turistas, era conhecedora e deu nota alta ao esforço dos cavaleiro.
Aqui Moura Caetano, num passe de baile, no último, que já deveria ter ido para carne antes da corrida, quase 700 quilos, o que enviou para o hospital os 3 forcados, mas que era impróprio.
e aqui:
excelentes também os lusitanos. Nota alta, muito alta para todos os cavalos, e claro os cavaleiros que os cultivam, também.

segunda-feira, abril 09, 2018

É em Portugal que este toiro Osborne, também marca a paisagem:
e
mas outros marcam a paisagem....

talvez o pai destes...
numas terras onde se recupera o património...
os antigos pombais...
a aldeia Uva! e Projectos da Palombar.




sexta-feira, outubro 13, 2017

Não posso de deixar de trazer aqui, sabendo que é tema de controvérsia, embora o orçamento participativo nacional tenha sido claro ao aprovar a proposta de incluir as corridas no património imaterial nacional, mas não posso deixar sem uma referência à espectacular, excepcional mesmo, corrida de  ontem, com o Campo Pequeno lotado, completamente, e talvez com imagens na RTP.
6 cavaleiros de uma nova geração, sem rodriguinhos e com corridas todas limpas deram uma lição de toureio, e os forcados estiveram a alto nível. E os toiros eram de qualidade.
Uma noite memorável!