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quinta-feira, dezembro 14, 2017

Uma ida a Mértola, dois dedos de conversa com o Claúdio Torres dão-nos mais energia que o espinafre ao Popeye.
Continuo o livro da época:
que já fez milhares de quilómetros, e se recomenda!:

E nessa lógica cultural leio este.
Já aqui falei das perversões que abundam no Cante (e também no Fado).
Algumas são abordadas, entre linhas e muito a medo e esconças. neste livro, nem todas.
A mercantilização e comercialização de um valor património, quem estabelece o padrão e como? (e nem é abordado a actual moda esdrúxula de Cante religioso) e a articulação etnográfica que o Cante requer, seja como enquadramento.
Qualquer dia teremos cante com orquestra...já se canta Cante nas igrejas (sem que sejam as tais catedrais) e acompanhamento ao piano!.
Interessante parecer que há alguém preocupado com a usurpação do Cante por Serpa e o facto do caderno de encargos que poderá levar à exclusão deste da lista do Património UNESCO não estar a ser cumprida e mais,,, ser desconhecida.
Tudo isto após um almoço familiar com o Claúdio e mais um capítulo da procura de sentido, para a Humanidade.

segunda-feira, dezembro 04, 2017

Amanhã tentarei ir a estes dois lançamentos:
a Europa, que vamos metodicamente destruindo...
e o Cante, que tal como o Fado, desde que foi metido na UNESCO se funcionalizou e hoje abandonou, completamente, as suas raízes, histórias e tradições.
Mas ficam livros e memórias e velhas gravações. Hoje até temos cante sacro! Inacreditável!