Na Galiza uma enorme produção de quadros, boneco, desenhos domina o espaço mediático.
Entre nós temos os palhaços habituais, os políticos de pacotilha e os jornalistas que não sabem fazer perguntas, e salvo um ou outro comentador ilustrado vemos o bolsar em abundância.
O mito do incendiário continua a dominar à trela de uma comunicação social confusa que só pensa nos "shares" e nas audiências.
As verdadeiras causas (e não descarto, como ouvi o meu estimado amigo Eugénio Sequeira, que haja negligência e despautério social, como foguetes no sábado? só contado por você) o continuado desordenamento florestal, a forma como se destrata o território e claro, mas falar de tal provoca ... vento... as alterações climáticas, onde o papel do homem é absoluto.
E é absolutamente evidente que a sra ministra já deveria estar de férias há muito, muito tempo.
Só lhe falta é um bocadinho, um bocadinho de nada, de vergonha.
Temos, ou melhor não temos qualquer, qualquer mesmo protecção civil, o que se vê é voluntarismo e diligência de bem intencionados e mal formados bombeiros e total incapacidade das estruturas locais da dita funcionar a sério.
Imaginem no caso de um acidente nuclear, em Almaraz , onde já esteve mais longe...
Ou, e a brincadeira recente mostra que o ridículo não mata, um tremor de terra...
Hoje choramos, os nossos mortos, mas também os nossos olhos choram a incapacidade (assumida!) da dita autoridade do Estado proteger a cidadania.