Dezembro é
um mês muito especial. Como são todos os meses de dezembro.
As casas, as
ruas, as avenidas se enchem de luzes. Cantos, cantigas, dramatizações do
nascimento de uma criança singular se reprisam em escolas, templos e
associações.
Em nome de
um menino, os corações se sensibilizam e cada qual procura tornar muito bom o
dia do Natal.
Eclodem
emoções. E ante tanta sensibilidade que desfila ao longo desses dias, é de nos
indagarmos:
Quem é Essa
criança cujo nascimento é evocado, mesmo após decorridos vinte séculos da Sua
morte?
Porque
afinal, costumamos comemorar o aniversário, na Terra, dos que estão conosco.
Depois que realizam a grande viagem, rumo ao invisível, nós lembramos outras
datas.
Mas ninguém
pensa em realizar festa de aniversário para aquele que já se foi.
E outro
detalhe muito significativo. No dia em que se comemora o aniversário d’Essa
criança, quem recebe os presentes são os que promovem a festa, numa alegre
troca de embrulhos, lembranças e mimos.
Só mesmo um
Espírito tão grande quanto o do Cristo poderia atravessar os séculos e
prosseguir lembrado.
Foi tal a
revolução que promoveu no espírito humano que a Terra O recorda, ano após ano.
Sua
revolução não utilizou armas de fogo, ferro ou aço. Foram, no entanto, as mais
invencíveis armas do amor e da bondade.
Desde o
nascimento, exemplificou. Rei das estrelas, Senhor dos Espíritos, tornou-se
criança, adolescente, homem e viveu com os homens, demonstrando, através de
pouco mais de três décadas, que não importam as circunstâncias, quem deseja ser
bom pode sê-lo.
Viveu em
período em que a política romana comandava o mundo, em que a hipocrisia
farisaica imperava e, no entanto, manteve-se puro.
Lecionando
humildade ao nascer em um berço de palha, traduziu a lição do trabalho na
carpintaria de Seu pai José.
Ele, que
moldara, junto com o Pai Supremo as formas da Terra que habitamos, não Se
envergonhou de domar a madeira e transformá-la em bancos, mesas, utensílios
domésticos outros.
Senhor e
Mestre, em cada momento de Sua vida, ensinou pelo exemplo, testificando que o
bem vence o mal, a luz vence a treva.
Mais de dois
mil anos são passados, desde Sua vinda à Terra. Quando nos decidiremos por lhe
seguir a Excelsa Doutrina, que conjuga o verbo amar e que utiliza os substantivos
doação, renúncia, abnegação?
Você
sabia...
...que Jesus
é nosso Modelo e Guia?
Por isso
mesmo, nenhum de nós deve se dizer desiludido com essa ou aquela postura
equivocada de seguidores de qualquer credo. Porque afinal o que importa mesmo é
a conduta do nosso Mestre Jesus que, em nenhum momento, abandonou as linhas do
dever e do amor sem limites.
Fonte do texto: Momento Espírita – Imagem:
Internet Google.
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