“Eis
que vos trago uma Boa Nova de grande alegria: na cidade de David acaba de vos
nascer, hoje, o Salvador, que é Cristo, Senhor... Glória a Deus nas alturas,
paz na Terra aos homens de boa vontade.”
Assim
foi anunciado, aos pastores de Belém, por um Mensageiro celeste, o grande
acontecimento.
Nas
palavras “vos nascer” está toda a importância do Natal. Jesus nasceu para cada
um em particular. Não se trata de um fato histórico, de caráter geral. É um
acontecimento que, particularmente, diz respeito a cada um.
Realmente,
a obra do Nazareno só tem eficácia quando individualizada.
A
redenção, que é obra de educação, tem de partir da parte para o todo. Do
indivíduo para a coletividade.
Enquanto
esperamos que o ambiente se modifique não haverá mudanças. Cada um de nós deve
realizar a sua modificação.
Depende
somente de nós.
O
Natal, desta forma, é aquele que se concretizará em nós, com a nossa vontade e
colaboração.
O
estábulo e a manjedoura da cidade de David não devem servir somente para composições
poéticas ou literárias.
Devemos
entendê-los como símbolos de virtudes, sem as quais nada conseguiremos, no que
diz respeito ao nosso aperfeiçoamento.
O
Espírito encarnado na Terra não progride ao acaso. Mas sim pelo influxo das
energias próprias, orientadas por Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Assim,
toda a magia do Natal está em cada um receber e concentrar em si esse advento.
Jesus
é uma realidade. Ele é a Verdade, a Justiça e o Amor.
Onde
estes elementos estiverem presentes, Ele aí estará.
Jesus
não é o fundador de nenhum credo ou seita. Ele é o revelador da Lei Eterna, o
expoente máximo da verdade, da vontade de Deus.
Jesus
é a Luz do Mundo. Assim como o sol não ilumina somente um hemisfério, mas sim
toda a Terra, assim o Divino Pastor apascenta com igual carinho todas as
ovelhas do Seu redil.
O
Espírito do Cristo vela sobre as Índias, a China e o Japão, como sobre a Europa
e a América.
Não
importa que O desconheçam quanto à denominação. Ele inspira aos homens a
revelação divina, o evangelho do amor.
Aqui
Lhe dão um nome, ali um outro título.
O
que importa é que Ele é o mediador de Deus para os homens, e intérprete da Sua
Lei.
Onde
reside o Espírito do Cristo, aí há liberdade. Jesus jamais obrigou ninguém a
crer desta ou daquela forma.
Sábio
educador, sabia falar ao íntimo da criatura, despertar as energias latentes que
ali dormiam.
Esta
a Sua obra: de educação. Porque educar é pôr em ação, é agitar os poderes
anímicos, dirigindo-os ao bem e ao belo, ao justo e ao verdadeiro.
Este
é o ideal de perfeição pelo qual anseia a alma prisioneira da carne.
Jesus
nasceu há mais de vinte séculos...
Mas
o Seu natalício, como tudo o que Dele provém, reveste-se de perpetuidade.
O
Natal do Divino Enviado é um fato que se repete todos os dias. Foi de ontem, é
de hoje, será de amanhã e de sempre.
Os
que ainda não sentiram em seu interior a influência do Espírito do Cristo,
ignoram que Ele nasceu.
Só
se sabe das coisas de Jesus por experiência própria. Só após Ele haver nascido
na palha humilde do nosso coração é que chegamos a entendê-Lo, assimilando em
Espírito e Verdade os Seus ensinos.
Neste
Natal lhe desejamos muita paz. Em nome do Celeste Menino, o abraçamos.
Jesus
lhe abençoe a vida e lhe confira redobradas oportunidades de servir no bem.
Que
Sua mensagem de amor lhe penetre a alma em profundidade e que juntos possamos,
em nome Dele, espalhar sementes de bondade, pela terra árida e sofrida dos que
não creem, porque ainda não O conhecem.
Feliz
Natal!
Fonte: Momento Espírita
- Fonte da imagem: Internet Google.
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