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25 de maio de 2011

O "Milagre" do Sol. Movidos de entusiasmo

Este ano, a peregrinação era para dar graças ao Senhor pela beatificação de João Paulo II, o Papa de Fátima.

Mais de 200 mil peregrinos (diz a GNR), 288 padres e 23 Bispos, para além de muitos grupos organizados, vindos de 24 países.

Presidiu o cardeal Sean O’Malley, Arcebispo de Boston (USA), franciscano capuchinho, de 66 anos.
Destaco alguns «halos» à volta da sua homilia:

No noite do dia 12:
- A mensagem de Fátima é crucial num mundo abalado pela violência, e onde a morte de Bin Laden lembra o confronto entre o ocidente cristão e os expoentes radicais do islão.
- Maria vai ajudar a fazer a ponte entre cristianismo e islão.
- O holocausto, a bomba atómica, as duas guerras mundiais, o aborto e a eutanásia legalizados, a par do nascimento do comunismo, nazismo e fascismo, fizeram do século XX o mais sangrento da história.

No dia 13:
- João Paulo II sobreviveu ao atentando de 1981, no Vaticano, para ser instrumento de Deus para derrubar a Cortina de Ferro e para que acabasse a opressão política do comunismo no mundo,

- No nosso mundo, muitas vezes a multidão afasta as pessoas de Deus,  impede-as de aproximarem. A pressão do grupo, a opinião pública, a cultura materialista da morte que nos envolvem… afastam muitas vezes as pessoas de Deus.
 - Assim como a multidão afasta as pessoas de Deus, a comunidade de fés, a família dos discípulos  aproxima as pessoas de Deus, ajudando a ultrapassar os obstáculos que se interpõem no caminho.

-  Hoje, como noutros tempos, os pais enfrentam terríveis ameaças contra os seus filhos, por parte dos que lhes querem vender droga, dos média que fazem do sexo livre algo de desejável, dos materialistas e ateus que lhes dizem que vivemos só de pão… Quantos tentam matar espiritualmente as nossas crianças!
- O cardeal referiu-se ainda aos “incontáveis deslocados, aos sem-abrigo embrulhados nos vãos das portas e dormindo sobre as grelhas do metro e aos 27 milhões de refugiados que vagueiam pela terra nos dias de hoje".

Muitas emoção, muitas palmas...
E mais algumas curiosidades para a longa lista do número 13, que circula por aí, relacionada com João Paulo II.
Neste dia 13 de Maio, 13 dias depois da beatificação de João Paulo II, o Papa de Fátima, coincidindo com a apresentação do vídeo de 13 minutos «Todo Teu, todo nosso». aconteceu o «milagre»:
à volta do Sol forma-se um anel de luz, qual arco-íris... Fenómeno natural (o YouTube está cheio de vídeos desse fenómeno). Mas... a coincidência. o entusiasmo levaram a gritar: Milagre!

Notícia desenvolvida pela TV FATIMA:
http://www.tvfatima.com/portal/index.php?id=1906

A notícia na SIC, que até se esqueceu de apresentar imagens do Sol.
http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2011/05/13/20110513_fatima.mpg


Texto partilhado por frei Acílio Mendes

15 de março de 2009

Acreditar em Deus: Sim ou Não?

“Milagre” junta na FacFil uma centena de pessoas

Um “milagre”. Assim foi definido o facto de ontem de tarde se terem reunido mais de cem pessoas para debater o tema “Acreditar em Deus. Porque Sim? Porque Não”, organizado conjuntamente pelo Portal Ateu e pela Faculdade de Filosofia de Braga, da Universidade Católica Portuguesa (UCP). Milagre porque juntou crentes e não crentes, porque se realizou numa faculdade católica e porque, numa tarde agradável de sábado, muitas foram as pessoas que marcaram presença.
Moderado por Pedro Morgado, médico e autor do blogue “Avenida Central”, o debate contou com a presença dos ateus militantes Ricardo Silvestre e Hélder Sanches e de Alfredo Dinis e Bernardo Motta, como representantes dos crentes.
Não houve vencedores nem vencidos até porque o objectivo não seria, de parte a parte, “converter” quem quer que fosse. No entanto, a opinião generalizada, quer durante quer no final da iniciativa, assenta no facto de ser como que um “milagre” conseguir sentar para debater pessoas crentes e não crentes, e ainda por cima com uma plateia numerosa, numa solarenga tarde de sábado.
Ricardo Silvestre começou por tentar desconstruir a ideia errada que se tem dos ateístas, muitas vezes considerados como monstros. Também Hélder Sanches, fundador do Portal Ateu, começou por acentuar que as pessoas vêm erradamente o ateísmo. Além disso, ambos elencaram algumas questões aos “opositores”, particularmente sobre a questão da imagem de Deus do Antigo Testamento e também da questão dos milagres.
Do outro lado da mesa, Bernardo Motta deu a conhecer algumas das razões e motivações para acreditar em Deus. Os testemunhos, a obra da criação, Jesus Cristo e a sua vida e obra e a tradição da Igreja são algumas das razões que levam o engenheiro a apresentar-se como cristão católico. «O cristianismo é coerente e revolucionário» afirmou, relevando que «sem razões para desconfiar, confio nos testemunhos dos Apóstolos e da Igreja».
Numa atitude mais crítica, Bernardo Motta identificou o ateísmo com um certo materialismo. Para os ateístas o real tem que ser material e logo o que não é matéria não existe. Por isso, atirou: «Nós não somos só matéria».
Por seu turno, Alfredo Dinis manifestou o carácter, de certo modo, invulgar da iniciativa. Depois disso, defendeu que «acreditar em Deus tem um base racional», mas também «uma base relacional».
Para o director da FacFil «a experiência religiosa de quem acredita baseia-se «na relação que tenho com os outros cristãos e com Deus», o que leva «a dar-lhes crédito».
O jesuíta defendeu que a imagem que tem de Deus «não tem nada a ver com a que muitos não crentes criticam», concretamente «um Deus cruel, sanguinário, hipócrita e polícia». Para Alfredo Dinis, Deus é Alguém que é a explicação última do universo, mas que respeita a autonomia e a liberdade dos seres criados.

Debate com temas-quentes

No final da apresentação dos oradores seguiu-se um período (longo) de debate. Os temas mais badalados foram os milagres, a leitura e a interpretação literal da Bíblia e a imagem de Deus, particularmente presente no Antigo Testamento. Mas questões ligadas aos direitos humanos, ao sofrimento, à não ordenação das mulheres e à moral tiveram tempo de antena.
Alfredo Dinis recusou a ideia defendida pelos “opositores” de que milagre tem de ser algo mirabolante e espectacular e acentuou o carácter mais natural e humano do milagre como sinal.
O jesuíta notou ainda que a tendência generalizada da Igreja é não reconhecer milagres.
Também Bernardo Motta defendeu que «o Cristianismo não pode viver sem a sua verdade fundamental – a ressurreição de Cristo – facto que não pode ser negado nem sequer pela ciência».
Elucidando e desmontando algumas ideias e preconceitos que olham o ateísmo com oposição às religiões, Hélder Santos esclareceu que «ateu é aquele que não acredita em qualquer Deus, não apenas no Deus cristão». Por isso, afirmou que «a questão de Deus não é essencial para uma pessoa ser boa ou má».

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...