“The Shadow out of Time” is H. P. Lovecraft’s last major story, written in a four-month period from November 1934 to February 1935. It was first published in Astounding Stories for June 1936. And yet, this text has never been published as Lovecraft wrote it -- until now.
The recent discovery of Lovecraft’s handwritten manuscript allows readers to appreciate this magnificently cosmic story exactly as originally written. All previous editions of the story contain hundreds of serious errors, including errors in paragraphing, omissions and mistranscriptions of many words and passages, and erroneous punctuation. But now, the breathtaking scope of this novella -- the story of the Great Race’s conquest of time and space by means of mind-projection, and the hapless fate of Professor Nathaniel Wingate Peaslee as a victim of the Great Race’s quest for all the secrets of the universe -- can, for the first time, be fully understood.
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sábado, 31 de janeiro de 2009
The shadow out of time - H.P.Lovecraft
A Ficção Científica em Lovecraft - Robert Silverberg
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Estive relendo recentemente "The shadow out of time", uma história que encontrei pela primeira vez no distante ano de 1947, quando eu tinha 12 anos, na maravilhosa antologia de Donald A. Wollheim sobre os romances de Lovecraft.
Como já disse mais de uma vez, ler essa história mudou a minha vida e agora, com uma nova edição sendo publicada, quero falar sobre isso novamente.
O livro de Donald continha quatro histórias curtas de Ficção Científica: H. G. Wells - "The First Man in the Moon", John Taine - "Before the Dawn", Olaf Stapledon - "Odd John" e o romance de Lovecraft. Cada uma, do seu jeito, contribuiu para dar forma à imaginação do jovem que iria crescer e escrever centenas de histórias de ficção.
Stapledon falava diretamente para mim, que era, nas circunstâncias, um garoto peculiar, cercado por gente normal; Wells abria meus horizontes para as viagens através do espaço; Taine me propiciava uma viva recriação da era mezozóica, que como a maioria dos garotos da minha idade, era obcecado por dinossauros e desesperadamente queria experimentar tudo isso. Mas foi Lovecraft, eu penso, que teve o impacto mais significativo no desenvolvimento das minhas intenções como um criador de Ficção Científica (FC).
Havia uma qualidade visionária que me maravilhava e eu desejava escrever como ele, porém, sem habilidade para fazê-lo quando tinha 12 anos, tinha que me satisfazer escrevendo péssimas imitações dele.
Devotei muito esforço por muitas décadas até poder criar histórias que se aproximassem da grandeza de Lovecraft.
Note que eu me refiro a "The shadow out of Time" como FC, e que Donald incluiu em sua coletânea, explicitamente chamada "Romances da Ciência", apesar de Lovecraft ser convencionalmente considerado como um escritor de histórias de terror. E ele era. A maioria de suas melhores histórias são de terror, de fato, geravam o mesmo estranhamento especulativo utilizado em FC nos trabalhos de Robert A. Heinlein, Isaac Asimov e Arthur C. Clarke.
A grande diferença é que para Robert, Isaac e Arthur, a ciência é excitante e maravilhosa, enquanto que para Lovecraft, a ciência é fonte para o terror.
Porém, uma história que é dirigida pelo temor à ciência ao invés da admiração não é menos FC.
E era o que a ficção de Lovecraft também fazia. "Elder Gods of the Cthulhu" não são nada mais do que alienígenas de outra dimensão que vêm invadir a Terra e este é um tema clássico de FC.
Outras histórias de Lovecraft como "The Rats in the Walls" e "The Colour out of Space" podem, também, ser consideradas FC.
Ele não estava particularmente interessado nos impactos da tecnologia na vida dos seres humanos, em escrever sátiras sócio-políticas do tipo de George Orwell ou em inventar engenhocas. Para ele, a ciência era fonte de visões aterrorizantes. Que terríveis segredos jaziam enterrados no distante passado? Que terríveis transformações o futuro nos traria? Desta forma, ele via os segredos como abominações, assim como as transformações, o que garantia que fazia parte do gênero de horror e o afastava do espectro da FC, como a de Arthur, Isaac e Robert.
É interessante perceber que a maioria das primeiras ficções de Lovecraft apareceram pela primeira vez na revista pioneira de horror e fantasia chamada Weird Tales, "The Shadow out of Time" já havia sido, apropriadamente, publicada primeiro em junho de 1936, na revista Astounding Stories, que era a revista dominante em FC na época e que lançara escritores importantes como John W. Campell, Jack Williamsom e E. E. Smith.
Devo ressaltar que o editor da Astounding Stories, F. Orlin Tremaine, não estava satisfeito de expor seus leitores, acostumados a uma prosa de ficção bastante básica ao estilo mais elegante de Lovecraft. Tremaine submeteu "The shadow out of Times" a diversos cortes e edições na tentativa de homogenizá-la, tornando-a mais familiar aos seus leitores. Desta forma, cortando rudemente os parágrafos cuidadosamente escritos pelo estilo de Lovecraft. Assim também alterou pontuações e removeu deliciosos arcaísmos do vocabulário. Esta versão foi reimpressa muitas e muitas vezes durante anos, mas agora, uma nova edição está para ser lançada, baseada nos manuscritos originais de Lovecraft que, inesperadamente, apareceram em 1995.
A nova edição, pelos editores S.T. Joshi e David E. Shultz, publicada com elegante acabamento pela Hipocampus Press, traz uma deliciosa ilustração de um 'monstro olhudo', conforme apareceu no original de 1936.
Apesar da revisão de Tremaine, alguns leitores da Astounding ainda achavam Lovecraft ótimo, mesmo para a sensibilidade de 1936. Reações a essa história foram, geralmente favoráveis, conforme podemos ver nas cartas dos leitores publicadas em agosto de 1936.
É claro que eu não tinha idéia que Tremaine havia mexido no estilo de Lovecraft quando li a história pela primeira vez, onze anos depois de sua primeira publicação. Apesar disso, posso ver agora, na nova versão, o poder notável que foi retirado daquele texto pelos cortes de Tremaine. Talvez o uso de parágrafos menores tivesse tornado mais fácil o entendimento para alguém na pré-adolescência. Em todo caso, em 1947, eu achei que "The shadow Out of the Time" era a melhor coisa que eu havia lido.
A passagem-chave para mim está no quarto capítulo, em que Lovecraft conjura uma visão inesquecível de um ser gigantesco movendo-se em uma estranha biblioteca cheia de horríveis anais de outros mundos e de outros universos junto a seres sem forma que viviam em outros universos. Eram as descrições desses outros seres que haviam povoado o mundo em um passado esquecido, e as crônicas assustadoras de grotescas inteligências que viveram milhares de anos depois da morte do último ser humano.
Eu queria, apaixonadamente, explorar aquela biblioteca, e sabia que não podia. Eu queria saber mais a respeito dos pré-humanos hiperboreanos, dos construtores de Tsathoggua e sobre todos os abomináveis Tcho-Tcho que Lovecraft escolhera me contar, sem falar que eu me depararia com a mente de Yiang-Li, o filósofo do cruel império Tsan-Chan que vivera no ano cinco mil depois de Cristo ou conhecer o rei de Lomar, que governara a terrível terra polar por cem mil anos antes que os ynutos amarelos viessem do oeste e os invadissem.
Devo ter lido esta página do conto de Lovecraft dez mil vezes, é a página 429 da antologia de Donald e é a página 56 da nova edição. E, mesmo agora, relendo-a esta manhã, senti-me quixotesco procurando absorver cada palavra dela, sentindo o mesmo encantamento que comecei a conhecer sobre os mistérios de reinos imaginários perdidos do passado e do futuro.
O que é extraordinário em Lovecraft, em "The shadow out of time" é a sensação de uma história alternativa da terra, diferente do que estudamos, dos trilobites se tornando anfíbios e répteis até os primitivos mamíferos que me recordam a quarta série, mas o selvagem zigue-zague de espécies pré-humanas e raças alienígenas vivendo em nosso planeta bilhões de anos antes do nosso tempo, seres que não deixaram o menor traço ou fóssil mas em quem eu desejava de todo coração acreditar.
É a última palavra em fantasia arqueológica, pois o protagonista de Lovecraft nos leva direto às ruínas de uma cidade que, na sua história, ao menos, permanece conservada na remota Austrália. É aqui que o caminho escolhido por Lovecraft faz o horror emergir da ciência.
Para o narrador, assim como qualquer arqueólogo que eu já conheci, é bastante assustador aproximar-se deste estranho mundo. Ele é visitado nos sonhos por visões que agora ele passa a viver no mundo real, "idéias e imagens de um terror absoluto surgem para mim, e obscurecem meus sentidos"; ele parece achar que conhece aquela cidade em ruínas, pois a viu em seus sonhos. Sua sanidade se esvai. Ele luta contra ondas de pavor que o cercam de forma inimaginável, de uma maneira que se pode esperar apenas de um conto escrito por Lovecraft.
Eu também ficaria por demais assustado se eu me encontrasse raptado telepaticamente e atirado em uma civilização de 150 mil anos atrás, como o protagonista. Porém, uma vez de volta, perceberia que eu consegui sobreviver a tudo. Eu me lembraria de tudo pelo encantamento, não por causa do monstruoso, apavorante, terror lovecraftiano; se eu tropeçasse nos arquivos dessa civilização perdida.
Mas se "The shadow Out of Time" é exagerada, ela é gloriosamente exagerada, até quando tenta nos assustar. Ela cria uma sensação, pelo menos enquanto se lê, que a História não começou nas cavernas conforme a nossa ciência conta, mas que o mundo já existia num passado incalculável quando o homem evoluiu e a povoou diversas vezes, junto a outras raças inteligentes, muito antes do primeiro mamífero sequer ter aparecido.
Isto é que é maravilhoso na Ficção Científica.
Eu convoco você a procurá-la para ler. Nela, Lovecraft nos faz testemunhas de uma escavação do nosso passado há cento e cinqüenta milhões de anos atrás, a maior de todas as descobertas arqueológicas, talvez a maior de todos os tempos. A tumba de Tutancâmon foi feita apenas há uma fração de segundos atrás, se comparada.
Eu me sinto de volta a quando tinha 12 anos, novamente relendo hoje esta estonteante história, e penso que poderia ter sido verdade.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Shadow Twin - Gardner Dozois, George RR Martin e Daniel Abraham
"Shadow Twin" is a finely crafted science-fiction novel that was started in the mid-1970s by Gardner Dozois. A few years later, Dozois passed the unfinished manuscript on to George R.R. Martin to complete -- but while both writers agreed the story had promise, neither could work up the initiative to finish it. Over the next 20-some years, the story languished in a creative limbo between them; both worked on it now and again, but neither could or would finish it. Then, in 2002, young turk Daniel Abraham got his mitts on it and finally polished the thing off. Ramon wakes up in a mysterious tank surrounded by aliens that have a quest for him. He must find the other human that escaped from them. Since he is human, he would know how the other man will behave. Ramon is leashed like a police tracking dog, and sent out with an alien to supervise his mission. The tension of the chase, the harsh wilderness, and being a captive himself culminate into an unforgettable ending where Ramon discovers an unbelievable truth.
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El Eternauta y otros cuentos de ciencia ficción - Hector G. Oesterheld
—¿Usted sabe algo de lo que pasa? — dije no bien me recobré. Es que ríe pronto volvía a recordarlo tocio: la nevada de la muerte, la invasión de los Ellos, la enorme desolación tendida como un invisible pero abominable sudario sobre todo Buenos Aires, los combates contra los Gurbos, mi desesperado reencuentro con Martita y con Elena, la carrera hacia el interior,los hombres-robots persiguiéndonos... Recordé a Favalli, a los demás amigos, todos ya convertidos en hombres robot...
Es curioso, pero en aquel momento no recordé para nada mi entrada a la cosmonave de los Ellos ni el encuentro con el Mano, allá en su planeta...
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Modern Classics of Science Fiction - Gardner Dozois
This new collection from the editor of The Year's Best Science Fiction and Isaac Asimov's Science Fiction Magazine generally lives up to its billing. Deliberately avoiding oft-anthologized stories, Dozois serves up a wide variety of SF from 1955 to 1989, offered here chronologically and ranging from the disturbing settings characteristic of Damon Knight, Richard McKenna and Ursula K. Le Guin, to touching character studies from Samuel R. Delaney, Roger Zelazny and Connie Willis, to the complex futures of James Tiptree Jr., Pat Cadigan and William Gibson. A highlight is Jack Vance's brilliant tale of alien anthropology, "The Moon Moth." The collection's weak link is Keith Roberts's "The Lady Margaret," which moves too slowly toward an uninteresting climax. Readers might enjoy Bruce Sterling's "Dori Bangs," but only if they're familiar with rock critic Lester Bangs and with cartoonist Dori Seda. Dozois's introductions tend toward hyperbole (many contributors are labeled "giants" or "masters"). Also included are tales by L. Sprague de Camp, Cordwainer Smith, Theodore Sturgeon, R. A. Lafferty, Gene Wolfe, Joanna Russ and eight others.
Contents
Preface
The Country of the Kind Damon Knight
Aristotle and the Gun L. Sprague de Camp
The Other Celia Theodore Sturgeon
Casey Agonistes Richard McKenna
Mother Hitton’s Littul Kittons Cordwainer Smith
The Moon Moth Jack Vance
The Golden Horn Edgar Pangborn
The Lady Margaret Keith Roberts
This Moment of the Storm Roger Zelazny
Narrow Valley R. A. Lqfferty
Driftglass Samuel R. Delany
The Worm That Flies Brian W. Aldiss
The Fifth Head of Cerberus Gene Wolfe
Nobody’s Home Joanna Russ
Her Smoke Rose Up Forever James Tiptree, Jr
The Barrow Ursula K. Le Guin
Particle Theory Edward Bryant
The Ugly Chickens Howard Waldrop
Going Under Jack Dann
Salvador Lucius Shepard
Pretty Boy Crossover Pat Cadigan
The Pure Product John Kessel
The Winter Market William Gibson
Chance Connie Willis
The Edge of the World Michael Swanwick
Dori Bangs Bruce Sterling
Afterword
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El Eternauta, el Regreso - Libro III
El Eternauta, El Regreso nos oferece um presente paralelo, é o ano de 2003 e Buenos Aires foi reconstruida após a invasão dos alienígenas e do ataque nuclear efetuado em resposta. Tudo parece igual ao que conhecemos, pelo menos no aspecto externo.
Buenos Aires foi reconstruída graças à tecnologia dos 'Manos'. Os sobreviventes regressaram à suas vidas normais e os homens-robôs foram libertados do controle mental.
Os Manos ocupam um lugar de destaque na sociedade, como benfeitores e orientadores de toda uma nova geração.
Humanos e alienígenas convivem em harmonia e a invasão parece agora ter sido um mal-entendido, uma má experiência do primeiro contato com civilizações de outros mundos.
Martita, uma orfã adotada e criada pelos bondosos Manos, descobrirá que seu pai está vivo e que se encontra perdido no espaço-tempo, por ter se oposto à invasão, por ter defendido sua família e seu mundo...
Os subterrâneos de Buenos Aires guardam uma história que precisa ser contada.
El Eternauta, el Regreso - Desenhos de Francisco Solano López, escrito por Pablo Maiztegui
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
The New Space Opera - Gardner Dozois & Jonayhan Strahan
The new space opera shares with the old the interstellar sweep of events and exotic locales, but Dozois and Strahan's all-original anthology shows how the genre's purveyors have updated it, with rigorous science, well-drawn characters and excellent writing. Many of the 18 stories play with the scope that characterizes classic space opera. In Greg Egan's Glory, creatures embody themselves as aliens to perform archeological research, only to get caught up in a struggle between two worlds. Robert Reed's Hatch, limited in locale to the hull of a giant ship, proves that the scope of the struggle for life is always epic. Stephen Baxter's Remembrance walks a line between the personal and the global as resisters against Earth's conquerors remember one man's struggle against the alien invaders. Kage Baker's humorous Maelstrom, in which an acting troupe on frontier Mars puts on a Poe story for the miners there, tells a personal story in an epic setting. The new space opera teaches us that despite the bizarre turns humanity may take to conquer these outré settings, a recognizable core of humanity remains.
INTRODUCTION
SAVING TIAMAAT-Gwyneth Jones
VERTHANDI’S RING-Ian McDonald
HATCH-Robert Reed
WINNING PEACE-Paul J. McAuley
GLORY-Greg Egan
MAELSTROM-Kage Baker
BLESSED BY AN ANGEL-Peter F. Hamilton
WHO’S AFRAID OF WOLF 359?-Ken Macleod
THE VALLEY OF THE GARDENS-Tony Daniel
DIVIDING THE SUSTAIN-James Patrick Kelly
MINLA’S FLOWERS-Alastair Reynolds
SPLINTERS OF GLASS-Mary Rosenblum
REMEMBRANCE-Stephen Baxter
THE EMPEROR AND THE MAULA-Robert Silverberg
THE WORM TURNS-Gregory Benford
SEND THEM FLOWERS-Walter Jon Williams
ART OF WAR-Nancy Kress
MUSE OF FIRE-Dan Simmons
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El Eternauta, el Regreso - Libro II
El Eternauta, El Regreso nos oferece um presente paralelo, é o ano de 2003 e Buenos Aires foi reconstruida após a invasão dos alienígenas e do ataque nuclear efetuado em resposta. Tudo parece igual ao que conhecemos, pelo menos no aspecto externo.
Buenos Aires foi reconstruída graças à tecnologia dos 'Manos'. Os sobreviventes regressaram à suas vidas normais e os homens-robôs foram libertados do controle mental.
Os Manos ocupam um lugar de destaque na sociedade, como benfeitores e orientadores de toda uma nova geração.
Humanos e alienígenas convivem em harmonia e a invasão parece agora ter sido um mal-entendido, uma má experiência do primeiro contato com civilizações de outros mundos.
Martita, uma orfã adotada e criada pelos bondosos Manos, descobrirá que seu pai está vivo e que se encontra perdido no espaço-tempo, por ter se oposto à invasão, por ter defendido sua família e seu mundo...
Os subterrâneos de Buenos Aires guardam uma história que precisa ser contada.
El Eternauta, el Regreso - Desenhos de Francisco Solano López, escrito por Pablo Maiztegui
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
A Knight of ghosts and shadows - Gardner Dozois
An old man is haunted by strange ghostly beings whom he believes to be time travelers watching him. He was previously the leader of a movement that warned against man's rapid technological advances. But now he finds that today something special must be about to happen, something that could impact the rest of human existence, and he seems to be at the crux of it. A sweeping view of a radically different future, this story touches on so many ideas it's hard to describe. Time travel, cybernetics, AI, robotics, genetic engineering, space travel, it's all here in a grand vision. Nebula Award(R) Nominee.
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El Eternauta, el Regreso - Libro I
o
El Eternauta, El Regreso nos oferece um presente paralelo, é o ano de 2003 e Buenos Aires foi reconstruida após a invasão dos alienígenas e do ataque nuclear efetuado em resposta. Tudo parece igual ao que conhecemos, pelo menos no aspecto externo.
Buenos Aires foi reconstruída graças à tecnologia dos 'Manos'. Os sobreviventes regressaram à suas vidas normais e os homens-robôs foram libertados do controle mental.
Os Manos ocupam um lugar de destaque na sociedade, como benfeitores e orientadores de toda uma nova geração.
Humanos e alienígenas convivem em harmonia e a invasão parece agora ter sido um mal-entendido, uma má experiência do primeiro contato com civilizações de outros mundos.
Martita uma orfã adotada e criada pelos bondosos Manos, descobrirá que seu pai está vivo e que se encontra perdido no espaço-tempo, por ter se oposto à invasão, por ter defendido sua família e seu mundo...
Os subterrâneos de Buenos Aires guardam uma história que precisa ser contada.
El Eternauta, el Regreso - Desenhos de Francisco Solano López, escrito por Pablo Maiztegui
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
The year's best science-fiction - Gardner Dozois
The year's best science-fiction 10th annual edition
Summation: 1992
Griffin’s Egg – Michael Swanwick
Even the Queen – Connie Willis
The Round-Eyed Barbarians – L. Sprague de Camp
Dust – Greg Egan
Two Guys From The Future – Terry Bisson
The Mountain To Mohammed – Nancy Kress
The Coming Of Vertumnus – Ian Watson
A Long Night’s Vigil At The Temple – Robert Silverberg
The Hammer Of God – Arthur C. Clarke
Grownups – Ian R. MacLeod
Graves – Joe Haldeman
The Glowing Cloud – Steven Utley
Gravity’s Angel – Tom Maddox
Protection – Maureen F. McHugh
The Last Cardinal Bird In Tennessee – Neal Barrett, Jr.
Birth Day – Robert Reed
Naming Names – Pat Cadigan
The Elvis National Theater Of Okinawa – Jonathan Lethem And Lukas Jaeger
The Territory – Bradley Denton
The Best And The Rest Of James Joyce – Ian McDonald
Naming The Flowers – Kate Wilhelm
Snodgrass – Ian R. MacLeod
By The Mirror Of My Youth – Kathe Koja
Outnumbering The Dead – Frederik Pohl
Honorable Mentions
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The year's best science-fiction 20th annual edition
Introduction
Breathmoss -Ian R. MacLeod
The Most Famous Little Girl in the World -Nancy Kress
The Passenger -Paul McAuley
The Political Officer -Charles Coleman Finlay
Lambing Season -Molly Gloss
Coelacanths -Robert Reed
Presence -Maureen F. McHugh
Halo -Charles Stross
In Paradise -Bruce Sterling
The Old Cosmonaut and the Construction Worker Dream of Mars -Ian McDonald
Stories for Men -John Kessel
To Become a Warrior -Chris Beckett
The Clear Blue Seas of Luna -Gregory Benford
V.A.O. -Geoff Ryman
Winters are Hard -Steven Popkes
At the Money -Richard Wadholm
Agent Provocateur -Alexander Irvine
Singleton -Greg Egan
Slow Life -Michael Swanwick
A Flock of Birds -James Van Pelt
The Potter of Bones -Eleanor Arnason
The Whisper of Disks -John Meaney
The Hotel at Harlan’s Landing -Kage Baker
The Millennium Party -Walter Jon Williams
Turquoise Days -Alastair Reynolds
Honorable Mentions: 2002
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El Eternauta
El Eternauta talvez seja a melhor série de quadrinhos de Ficção Científica sul-americana já feita. Escrita pelo Héctor Germán Oesterheld (assassinado durante o regime militar) e originalmente desenhada por Francisco Solano López, foi primeiramente publicada na revista argentina Hora Cero Semanal, entre 1957 e 1959.
Uma estranha nevasca fosforescente cai sobre Buenos Aires, matando a população em pouco tempo. Juan Salvo, sua esposa, sua filha e amigos (Favalli e Lucas), conseguem sobreviver aos flocos assassinos. Graças a trajes protetores, conseguem deixar o abrigo e obter suprimentos vitais para a sobrevivência do grupo.
Logo eles descobrem a verdadeira natureza daquele estranho fenômeno.
Alienígenas invadiram a Terra e a neve alienígena é parte do plano de invasão.
Juan e seu grupo se juntam à resistência armada para lutar contra os invasores e no caminho para a capital, lutam contra insetos gigantescos (cascarudos), uma espécie humanóide com dezenas de dedos em cada mão (manos), bestas gigantes (gurbos), e contra outros humanos que foram escravizados e que agora obedecem as ordens dos invasores através de implantes cerebrais.
Os invasores que são chamados de 'Ellos' (Eles), pouco aparecem. Seriam uma raça de conquistadores que invadem mundos em busca de recursos e para usar seus habitantes como escravos e soldados. Assim, cascarudos, manos e gurbos nada mais são do que outras espécies igualmente escravizadas, de mundos dominados.
Depois de algumas poucas vitórias, o grupo é emboscado. Juan, sua esposa e filha conseguem escapar usando uma das naves alienígenas, mas acidentalmente acionam um dispositivo temporal. Como resultado os três são atirados em dimensões de tempo distintas, conhecidas como 'continums'.
Juan Salvo então inicia sua jornada pelo tempo, na tentativa de mudar a história.
El eternauta [ Download ]
Site Continum4 dedicado a El Eternauta.
Investigadores de la historieta
domingo, 25 de janeiro de 2009
Cory Doctorow
Cory Doctorow (17 de Julho de 1971) nasceu em Ontário, Canadá. Jornalista, blogueiro, consultor, escritor de Ficção Científica, cresceu em um ambiente familiar fortemente influenciado por ideías socialistas. Desde muito cedo participou de movimentos pelo desarmamento nuclear e pelo Greenpeace, além de participar de comissões para promoção da justiça social e educação de ativistas. Estudou em escolas não-ortodoxas e passou por quatro faculdades sem se formar.
Cory Doctorow é referência mundial quando o assunto são direitos autorais. Seus trabalhos normalmente tratam de compartilhamento de arquivos pela internet, utopias socialistas e proteção da individualidade.
Em 1999 Doctorow fundou uma empresa (Opencola) voltada para a criação e discussão de software livre e dirigiu a regional do Canadá dos Escritores de Ficção Cientifica e Fantasia (SFFW).
Doctorow trabalhou como coordenador londrino da Eletronic Frontier Foundation, antes de se mudar em 2006, para Los Angeles. Foi professor-palestrante sobre direitos de publicação digital na University of Southern California e recentemente mudou-se para Londres novamente.
Seu primeiro livro, 'Down and out in the Magic Kingdom' foi publicado em 2003, também foi o primeiro de seus livros lançado sob uma licença da Creative Commons. Esta licença permite aos leitores distribuir a edição eletrônica livremente, desde que não seja comercializada ou utilizada para outros trabalhos que não sejam aprovados pelo autor.
Cory ganhou o Prêmio John W.Campbell como Melhor Novo Escritor de 2000, o Prêmio Locus de melhor livro de 2003 ('Down and out in the Magic Kingdom'), o Sunburst de 2004, de Melhor Livro de Ficção Científica Canadense ('A Place So Foreign'). O conto '0wnz0red' foi indicado ao Prêmio Nebula de 2003.
Doctorow lançou em 2008, 'Little Brother', sob licença da Creative Commons.
Fonte Wikipedia
Site CRAPHOUND de Cory Doctorow
Coleção Cory Doctorow [ Download ]
(A place so foreign, Andas Game, Down and out in the Magic Kingdom, Eastern Standard tribe, Home again, home again, Overclocked - I robot, Liberation Spectrum, Little Brother, Printcrime, Return to pleasure island, Scroogled, Shadown of the mothaship, Someone comes to town-someone leaves town, The superman and bugout, Welcome to hard times, Craphound, When Sysadmins ruled the earth, The complete idiot's guide to publish Science fiction)
The Chronicles Of Narnia (7 livros) - C.S. Lewis
THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
PRINCE CASPIAN
THE VOYAGE OF THE DAWN TREADER
THE SILVER CHAIR
THE HORSE AND HIS BOY
THE MAGICIAN'S NEPHEW
The LAST BATTLE
The Chronicles Of Narnia (7 livros) - C.S. Lewis [ Download ]
sábado, 24 de janeiro de 2009
Star Wars Republic Commando Hard Contact - A Clone Wars Novel - Karen Traviss
Okay, this is how it happened.
It’s pitch black below and we’re fast-roping into the crevasse,too fast: I can feel the impact in my back teeth when I land. I’m first down and I flood the chamber with my helmet spot-lamp.
There’s a triple-sealed blast door between us and the Geonosians and I haven’t got time to calculate the charge needed to blow it. A lot, then.P for plenty, like I was taught. Stick the thermal tape around the edges and push in the detonator. Easier said than done: the alloy door’s covered with crud.
Delta Squad’s CO gets on the helmet comlink. “You having a party down there, Theta?”
“Can’t rush an artist. . .”
“You want to tell that to the spider droids?”
“Patience, Delta.”Come on, come on. Stick to the metal, will you? “Nearly there.”
“Alot of spider droids. . .”
“I hear you, Delta.”
“In your own time. No pressure. None at all. . .”
“Clear!”
We flatten ourselves against the cavern walls. It’s all white light and painful noise and flying dust for a fraction of a second. When we can see again, the doors are blown inward, ripped apart, billowing smoke.
"Delta Squads—clear to enter.Take take take.”
“I thought you’d never ask.” Delta Squad hits the ground and they’re straight in, firing, while we stand back and cover their six. It’s a warren of tunnels down here. If we’re not careful, something could jump us from any direction.
My helmet’s supposed to protect against high decibels, but war is noisy.Really noisy. I can’t hear my helmet comlink through theomph-omph-omph of the Geonosians’ sonic rounds and our own blasterfire. I can hear anti-armor going off, too.Fierfek, I can feel it through my boots.
Movement catches my eye up ahead, and then it’s gone. I’m looking up through the DC-17’s scope, checking that it was just my imagination, and Taler gestures toward another of the five tunnels facing us.
“Darman, take that E-Web and hold this position.” He beckons Vin and Jay and they move almost back-to-back toward the mouth of the tunnel, checking to all sides.
And then I look up, overhead.
There’s more Geonosians around than we thought. Alot more. I take down two above me and then more come out of the tunnel to the left so I open fire with the repeating blaster, nice and early, because if I let them get too close the blast will fry me as well.
Even so, it’s knocking me back like a trip-hammer.
“Taler, Darman here, over.” I can’t see him. I can’t see any of them, but I can hear rapid fire. “Taler, Darman here, you receiving me, over?”
Not so much silence as an absence of a familiar voice. Then a few fragmented, crackling shouts of “. . . down! Man down here!”
Who? Who’s down? “Taler? Vin? Jay? You receiving, over?”
I’ve lost contact with my squad. It’s the last time I see them.
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A coisa dos direitos autorais. - Cory Doctorow
A licença da Creative Commons que utilizo no meu livro ‘Little Brother’, provavelmente serve como dica de que eu tenho uma visão um pouco não-ortodoxa sobre direitos autorais.
Aqui vai o que eu penso a respeito disso, em poucas palavras: Com apenas um pouco se chega longe, mais do que isso é exagero.
Gosto do fato de que os direitos autorais me permitem vender os direitos para meus editores e para a indústria de cinema e por ai vai. É algo bom, pois eles não podem simplesmente pegar minhas coisas sem permissão e ficarem ricos com isso sem me dar uma parte disso. Tenho plenas condições, quando me sento para negociar com estas companhias. Possuo um bom agente e uma década de experiência com leis de direito autorais e licenciamento (inclusive no cargo de delegado da WIPO, uma agência da UN que trata sobre ameaça aos direitos autorais mundiais).
Além do mais, mesmo se eu vender cinqüenta ou cem edições diferentes de 'Little Brother' (o que seria estar no topo, um milionésimo de toda ficção vendida) ainda assim teria uma centena de negociações que eu precisaria gerenciar.
Odeio o fato de que os fãs que querem fazer aquilo que os leitores sempre fizeram, tenham que jogar pelas mesmas leis que todos aqueles poderosos agentes e advogados.
É uma coisa estúpida dizer que uma classe escolar tenha que falar com um advogado de uma empresa global gigantesca, para encenar uma peça sobre um livro meu. É ridículo dizer que pessoas que querem emprestar uma copia eletrônica do meu livro para um amigo, precisem de uma licença para isso.
Emprestar livros é algo mais antigo do que qualquer editor no planeta, e é uma coisa bacana!
Recentemente vi Neil Gaiman responder em uma palestra, de como ele se sentia a respeito da pirataria de seus livros. Ele disse: ‘Levante a mão se você descobriu seu escritor favorito de graça, por que alguém te emprestou uma cópia ou ganhou de alguém? Agora levante a mão se você descobriu seu escritor predileto numa prateleira de livraria e teve que pagar por isso’.
A audiência preponderante disse ter descoberto seus autores prediletos de graça, por ter ganho um livro ou recebido emprestado. Quando se trata dos meus escritores preferidos não há limite. Comprarei sempre cada livro que eles publicarem, apenas para tê-los. (As vezes compro mais do que um, apenas para poder presentear amigos que eu penso que precisam ler aquele livro!) Pago para vê-los vivos. Compro camisetas com a capa dos livros impressas.
Neil (Gaiman) continuou dizendo que é parte de uma tribo de leitores, uma pequena minoria de pessoas pelo mundo que tem prazer em ler, comprando livros porque amam livros. Uma coisa que ele sabe sobre as pessoas que baixam seus livros na Internet sem permissão, é que são leitores, pessoas que amam os livros.
Aqueles que estudam os hábitos de pessoas que compram música, descobriram algo curioso. Os maiores piratas são também aqueles que mais gastam. Se você pirateia música a noite toda, existe a chance de que você também seja uma dessas poucas pessoas que vão a uma loja de discos (lembra-se delas?) durante o dia. Você provavelmente vai a shows no fim de semana, e provavelmente acompanha música. Se você é membro de uma tribo de viciados em música, você faz coisas que tem a ver com a música, desde cantar no chuveiro, à pagar por uma cópia em vinil de um raro disco pirata vindo do leste europeu, de uma das suas bandas favoritas de death-metal.
A mesma coisa acontece com os livros. Trabalhei em livrarias, sebos e bibliotecas. Já acessei sites piratas de ebooks (‘bookwarez’?) on-line. Sou um viciado em livros, e vou em feiras de livros por diversão. E sabe o que mais? São as mesmas pessoas em todos estes lugares: Pessoas que amam os livros e que fazem tudo que se pode fazer com um livro. Eu compro edições malucas, edições horríveis chinesas dos meus livros prediletos, por que são malucas e horríveis e ficam muitos bem entre as outras oito ou nove edições que eu paguei, destes mesmos livros. Procuro por livros na biblioteca, no Google, quando preciso de uma citação, carrego uma dezena deles no meu celular e centenas no meu laptop e tenho (hoje) mais de 10.000 livros guardados em um armazém em Londres, Los Angeles e Toronto.
Se eu pudesse emprestar todos os meus livros físicos, sem abrir mão da posse deles, eu o faria.
O fato de eu poder fazer isso com uma cópia digital não é um erro. É uma característica e uma das melhores.
Fico embaraçado ao ver todos estes escritores e músicos e artistas expressando pesar pelo fato de que a arte possui esta incômoda característica, esta capacidade de ser compartilhada. É como assistir donos de restaurante chorando por causa da nova máquina de comida grátis e que irá alimentar um mundo de gente faminta, e por que ela os forçará a reconsiderar seus modelos de negócios. Sim, irá requerer muito deles, mas não vamos perder de vista o que mais interessa: Comida grátis !!
Acesso universal ao conhecimento da humanidade está em nossas mãos pela primeira vez na história do mundo. Isso não é algo ruim.
No caso de não ser o bastante para você, aqui está o que considero a minha grande jogada, o porquê dar ebooks faz sentido hoje.
Dar ebooks me proporciona uma satisfação artística, moral e comercial.
A questão comercial é aquela que mais freqüentemente vem à tona: como dar seus livros de graça e ainda assim ganhar dinheiro?
Para mim, e para a maioria dos escritores, o grande problema não é a pirataria, mas o anonimato. (Agradeço a Tim O’Reilly por este precioso aforismo).
Todas as pessoas que deixam de comprar um livro hoje, na maioria, não o compraram por nunca terem ouvido falar que ele existe, não por que ganharam uma cópia de graça. Os mega-hiper-mais-vendidos livros de Ficção Científica(FC) vendem meio milhão de cópias - em um mundo em que um evento como a San Diego Comic Con sozinho recebe 175 mil pessoas, dá para imaginar que a maioria das pessoas que gostam de FC (e junto a isso coisas como quadrinhos, games, Linux e por ai vai) na verdade não compram livros.
Meu interesse maior é trazer maiores audiências para dentro deste círculo, mais do que garantir que cada um compre um ingresso para entrar.
Ebooks são verbos, não substantivos. Você os copia, é da natureza deles. E muitas das cópias tem um destino, uma pessoa para a qual ele foi planejado, uma transferência manual de uma pessoa para outra, guardando uma recomendação íntima entre duas pessoas que confiam uma na outra o suficiente para trocar bits. Este é o tipo de coisa com que os autores (deveriam) sonham.
Fazendo meus livros disponíveis para serem passados a frente, torno mais fácil para as pessoas que gostam deles, ajudar a outras pessoas a também gostarem deles.
E tem mais, eu não vejo ebooks substituindo os livros de papel para a maioria das pessoas. E não por que a tela do monitor não seja boa o bastante; se você for como eu, você já deve passar horas em frente a uma, lendo textos. Mas por mais que você goste desta ‘literatura de computador’, menos provavelmente você irá ler longos textos na tela, por que as pessoas que gostam de ficar na frente da tela, fazem muitas outras coisas. Nós estamos no Messenger, escrevendo e-mail, e usamos os navegadores de um milhão de maneiras diferentes. Temos os games rodando e infinitas possibilidades de músicas para ouvir. Quanto mais coisas você faz com seu computador, menos você se dedica a elas, pois a cada seis ou sete minutos começa algo diferente.
Isso faz com que o computador seja um meio extremamente ineficaz para longas leituras, a não ser que você possua a auto-disciplina de um monge.
A boa notícia (para os escritores) é que isso significa que os ebooks acabam sendo um incentivo a comprar o livro impresso (que é, afinal de contas, mais barato, fácil de ter e de usar) do que o seu substituto.
Você provavelmente vai ler o bastante do livro na tela para perceber que precisa o ler no papel.
Então ebooks vendem livros. Todo escritor que eu ouvi que distribuiu ebooks para promover
seus livros, voltou a fazê-lo de novo. Este é o lado comercial de dar ebooks de graça.
Agora o lado artístico. Estamos no século vinte e um. Copiar coisas nunca mais será mais difícil do que já é hoje (se isso acontecer será por que a civilização chegou ao seu fim e neste ponto, este será o menor dos problemas) Discos rígidos não serão mais enormes, caros ou com pequena capacidade. As redes não serão mais lentas e difíceis de acessar. Se você estiver fazendo arte sem levar em consideração de que ela será copiada, então realmente você não estará fazendo arte para o século vinte e um. Existe algo sedutor sobre fazer um trabalho que você não quer que seja copiado, da mesma maneira que é legal ir até uma vila dos pioneiros e ver como o ferreiro colocava ferraduras em um cavalo, em sua forja tradicional. Mas dificilmente, vai achar que isso possa ser contemporâneo. Sou um escritor de ficção cientifica. É o meu trabalho escrever sobre o futuro ou ao menos sobre o presente. Arte que não se supõe ser copiada é coisa do passado.
Finalmente, vamos ver pelo lado moral. Copiar é natural. É como nós aprendemos (copiando nossos pais e as pessoas ao nosso redor). A primeira história que escrevi, quando tinha seis anos, era uma versão excitante de Guerra nas Estrelas (Star Wars), que eu acabara de ver no cinema. Agora que a Internet (a mais eficiente máquina copiadora do mundo) se tornou presente em toda parte, nosso instinto de copiar só aparecerá mais e mais. Não há como impedir meus leitores de copiar meus livros e se eu o fizesse, seria um hipócrita. Quando eu tinha 17 eu gravava fitas, xerocava livros, tudo que eu podia. Se a Internet existisse na época, eu estaria usando-a para copiar o tanto quanto eu pudesse.
Não há como parar com isso, e as pessoas que tentarem terminar com isso estarão fazendo um mal maior do que a pirataria jamais o fará. A ridícula guerra sagrada da indústria contra aqueles que compartilham arquivos (mais de 20 mil fãs de música processados e contando) exemplifica o absurdo da coisa toda.
Se a escolha está entre permitir a cópia ou partir bufando contra tudo e contra todos, eu escolho a primeira.
Trecho retirado do livro 'Little Brother'.
O programa de 12 passos de Godzilla - Joe R.Lansdale
Godzilla em seu caminho para o trabalho na fundição, vê um prédio grande que parece ser feito de cobre brilhante e negro, refletindo o sol. Ele vê sua própria imagem refletida e pensa nos velhos tempos, pensa em como seria pisoteá-lo todo, queimá-lo, arrebentar aquelas janelas com seu bafo de fogo e então dançar entre as ruínas e a fumaça.
Um dia de cada vez, disse para si mesmo. Um dia de cada vez.
Forçou-se a olhar para o prédio e então foi para a fundição.
Colocou seu capacete. Soprou seu fogo dentro do barril de partes de carros usados, transformando-os em metal derretido. O metal escorreu pelas calhas para dentro de novos moldes de novas partes de carros. Portas, tetos, etc.
Godzilla sentiu que parte da tensão se dissipava.
Depois do trabalho, Godzilla evitou o centro da cidade. Parar de soprar as chamas após o trabalho era difícil. Foi ao Centro Recreacional Grande Monstro. Gorgo está lá, bebendo água com óleo, como sempre. Gorgo está falando sobre os velhos tempos. É sempre assim. Os velhos tempos.
Eles vão para os fundos e queimam alguns destroços colocados lá diariamente para uso do Centro. Kong também está lá, bêbado. Está brincando com algumas bonecas Barbie. Ele sempre faz isso. Finalmente as guarda no bolso do casaco, pega seu andador e balança-se até Godzilla e Gorgo.
Gorgo diz: ‘Desde aquela queda, ele não faz mais porra nenhuma. E qual é o lance dele com aquelas bonecas de plástico? Será que ele não sabe que existem mulheres de verdade no mundo?’
Godzilla pensa ver lágrimas nos olhos de Gorgo, que saudoso observa Kong caminhar com dificuldade. Godzilla reduz algumas sucatas em cinzas, mas para não é o bastante, poderia soprar fogo o dia inteiro e mesmo assim não chegaria ao máximo de sua compulsão.
Não era sequer tão satisfatório quanto a fundição.
Foi para a casa.
Naquela noite exibiram um filme de monstros na televisão. O de sempre. Grandes monstros espalhando destruição, uma cidade após a outra. Esmagando pedestres debaixo de seus pés.
Godzilla examinou a sola de seu pé direito, a cicatriz continuava lá, cicatriz de achatar carros. Lembrava-se da sensação das pessoas serem espremidas entre os dedos. Pensou sobre tudo isso e mudou de canal. Assistiu 20 minutos de ‘Mister Ed’, desligou a televisão e masturbou-se com a lembrança de cidades queimando e carne esmagada.
Depois, tarde da noite, acordou banhado em suor. Foi até o banheiro e rápidamente fez algumas figuras humanas, bem toscas, a partir das barras de sabão. Esmagou então o sabão entre os dedos, de olhos fechados, tentando se lembrar da sensação.
Sábado Godzilla foi até a praia. Um monstro bêbado que parecia uma grande tartaruga, voou na sua direção e o acertou em cheio. Xingou-o, procurando briga.
Godzilla lembrou do nome da tartaruga. Gamera.
Gamera sempre fora um problema. Ninguém gostava de Gamera. Era um verdadeiro pé no saco!
Godzilla cerrou os dentes e segurou as chamas. Deu as costas para ele e voltou-se para a praia. Murmurava um mantra secreto, dado a ele por seu orientador.
A tartaruga gigante continuou a persegui-lo, xingando-o.
Godzilla guardou seus apetrechos de praia e foi para casa. Nas suas costas, ouvia a tartaruga ainda xingando, ainda pressionando-o. Tudo que podia fazer era não fazer nada com aquela idiota miserável. Tudo que podia fazer. Sabia que a tartaruga estaria nas manchetes amanhã.
Ela acabaria destruindo alguma coisa.
Godzilla pensou que talvez devesse tentar conversar com ela, apresentá-la ao programa dos doze passos. Era o que supostamente devia fazer. Ajudar aos outros. Talvez a tartaruga conseguisse se tranqüilizar. Mas você só pode ajudar aqueles que se ajudam. Godzilla percebeu que não poderia salvar todos os monstros do mundo. Precisavam tomar suas decisões sozinhos.
Fez uma anotação mental de que deveria andar com folhetos dos 12 passos com ele, a partir de agora.
Mais tarde ligou para seu orientador e contou sobre seu dia miserável. Que queria voltar a queimar edifícios e brigar com a grande tartaruga.
Reptilicus disse que era assim mesmo. Que ele teria dias como aquele.
Uma vez um monstro sempre um monstro. Mas que ele era um monstro recuperado. Levava a vida um dia de cada vez. Era o único jeito de ser feliz. Você não podia queimar e matar e mastigar humanos e suas criações, sem pagar o preço da culpa, sem ser alvo da artilharia.
Godzilla agradeceu Reptilicus e relaxou.
Sentiu-se melhor por algum tempo, mas por dentro ele pensava o quanto de culpa ele guardava em seu coração.
Pensou que talvez fosse a artilharia e os disparos de foguetes o que ele realmente detestava, não a culpa.
Aconteceu de uma hora para outra. Voltava do trabalho quando viu uma pequena casa de cachorro, com um cachorro junto da entrada. Ninguém por perto. O cachorro parecia velho, estava preso por uma corrente. Um cachorro qualquer, vagabundo. A tigela de água vazia.
O cachorro vivia uma vida miserável. Preso. Entediado. Sem água.
Godzilla saltou sobre a casinha e esmagou o cachorro. Queimou o que restou do cachorro e da casinha. Pulou sobre os restos carbonizados. Cinzas negras e cachorro queimado entre seus dedos o lembraram dos velhos tempos.
Rápido deixou o local, ninguém o vira. Sentiu-se mal. Ligou para Reptilicus e ouviu da secretária eletrônica:
‘Não estou em casa agora, por favor deixe sua mensagem e eu ligarei de volta’.
A máquina bipou. Godzilla disse: ‘Socorro'.
A casa de cachorro ficou em sua cabeça por todo o dia seguinte. Enquanto trabalhava, pensava em como o cachorro queimara, como a casinha se partira em pedaços. Pensou na dança que fez sobre as cinzas.
Aquele dia se arrastou como uma eternidade. Pensou que após o trabalho, talvez pudesse achar outra casa de cachorro, outro cachorro.
No caminho de casa, manteve-se atento, mas nada de casas de cachorro ou mesmo cachorros.
Em casa, uma luz piscava em sua secretária eletrônica. Uma mensagem de Reptilicus, que dizia: ‘Me ligue.’
Godzilla ligou e disse: ‘Reptilicus! Perdoe-me! Eu pequei.’
A conversa com Reptilicus não ajudara muito. Godzilla reduziu a pedacinhos todos os folhetos do programa dos doze passos. Limpou o traseiro com alguns e os atirou pela janela. Os que restaram, colocou na pia e queimou. Queimou a mesa de café e uma cadeira e quando se deu conta do que tinha feito, sentiu-se pior. Sabia que a proprietária iria esperar que ele repusesse os móveis. Ligou o radio e chorou na cama ao ouvir uma estação de antigos sucessos.
Dormiu enquanto “Martha and the Vandellas” cantavam "Heat Wave" (Onda de calor).
Godzilla sonhava que o Deus escamoso tinha surgido para ele, cuspindo fogo. Disse que tinha vergonha de Godzilla. Disse que esperava mais dele. Godzilla acordou, afogando-se em seu suor. Estava só. Sentiu-se culpado. Tinha vaga lembrança de ter acordado e saído por ai, pela cidade,queimando e destruindo. Estava cansado, mas não se lembrava de tudo que havia feito. Talvez lesse a respeito nos jornais sobre isso. Cheirava a madeira carbonizada e plástico derretido. Havia uma coisa gosmenta entre seus dedos e algo lhe dizia que não era sabão.
Queria se matar. Foi buscar sua arma, mas estava bêbado demais para encontrá-la. Caiu ao chão. Sonhou com o demônio desta vez. Parecia-se com o Deus, exceto por ter uma só sobrancelha que se esticava sobre ambos os olhos. O demônio disse que tinha vindo atrás dele.
Godzilla lutou e rugiu. Sonhou que trocava socos com o demônio e que seu fogo não fazia efeito nele. Acordou tarde no dia seguinte. Lembrava-se do sonho. Não dava para trabalhar daquele jeito e dormiu o resto do dia. De noite leu sobre ele nos jornais. Realmente fizera alguns estragos, queimando parte da cidade. Havia uma foto bem clara dele, arrancando a cabeça de uma mulher.
Recebeu uma ligação de seu gerente naquela noite. Disse que Godzilla estava demitido.
No dia seguinte apareceram os humanos. vestiam ternos pretos e sapatos polidos e mostraram credenciais. Estavam armados também.
Um deles disse: ‘Você é um problema. Nosso governo quer mandá-lo de volta ao Japão.’
‘Eles me odeiam por lá. Eu acabei com Tóquio!’ disse Godzilla.
‘Você também não tem se dado bem por aqui. Por sorte você queimou uma parte menos privilegiada da cidade, ou você estaria ferrado. Isso dito, temos uma proposta de trabalho para você.’
‘Qual?’
‘Você coça nossas costas e nós coçamos as suas.’
Então o homem contou o que tinha em mente.
Godzilla mal dormiu naquela noite. Levantou-se e brincou de esmagar seu pequeno toca-discos. Dançou pela sala como se estivesse se divertindo, mas não estava.. Foi ao Centro Recreacional Grande Monstro.
Encontrou Kong num banco, despindo uma de suas Barbies, e tocando entre as pernas, a vagina que desenhara com caneta azul. Agora ele desenhava pêlos pubianos nela.
Godzilla achava que talvez Kong pudesse fazer o trabalho por ele.
Por Deus, você não quer acabar como Kong. Completamente fora deste mundo.
Por outro lado, se ele tivesse algumas bonecas para queimar, serviria para acalmá-lo.
Não. Depois de experimentar a coisa de verdade, para que serviria uma Barbie? Era como cerveja sem álcool. Como aqueles escombros nos fundos. Cerveja sem álcool. A fundição. O programa de doze passos. Tudo cerveja sem álcool.
Godzilla ligou para os desgraçados do governo.
‘Certo! Eu farei.’
‘Ótimo. Achávamos que toparia. Olhe em sua caixa de correio. O mapa e as instruções estão lá dentro.’
Godzilla saiu de casa e foi conferir. Havia um envelope pardo com instruções dentro. Dizia:
‘Queime todos os pontos que estão no mapa. Quando terminar com estes, encontrará outros. Apenas tenha certeza de que ninguém irá escapar. Até o último homem, mulher e criança.’
Godzilla abriu o mapa. Haviam vários pontos marcados de vermelho. Sob as marcações ele podia ler: ‘Cidade dos Crioulos’, ‘Vila dos Amarelos’, ‘Enclave do lixo branco’, ‘Bairro das piranhas’. ‘Monte de Democratas’.
Godzilla entendeu o que poderia fazer. Poderia ser espontâneo. Queimar sem culpa. Esmagar sem culpa. E não somente isso, eles haviam lhe mandado um cheque.
Ele fora contratado por sua cidade adotiva para limpar a sujeira, ou era como eles viam.
Godzilla parou perto do primeiro lugar da lista: ‘Cidade dos crioulos’
Viu crianças brincando nas ruas. Cães. Pessoas olhando para ele, imaginando o que ele fazia ali.
Godzilla derrepente sentiu algo dentro de si. Sabia que estava sendo usado. Virou-se e saiu dali. Foi em direção a área da cidade onde ficavam os prédios do governo.
Começou pela mansão do governador.
Estava fora de controle. A artilharia caiu encima dele, mas de nada serviu.
Estava enlouquecido. Como nos velhos tempos.
Reptilicus apareceu com um megafone, tentando acalmar Godzilla, mas ele não o ouvia. Queimava o topo do prédio da prefeitura, descendo e queimando e mais, até o chão.
Kong apareceu e o saudou. Kong então atirou longe o andador e passou a destruir tudo ao redor e depois subiu no prédio do governo. Balas zuniam à volta do macaco gigante.
Godzilla ficou olhando Kong alcançar o topo, segurando-se com uma das mãos enquanto balançava uma boneca Barbie com a outra. Kong então colocou a Barbie entre os dentes e do bolso tirou um Ken despido. Kong havia feito um tipo de pênis em Ken e gritava ‘É isso ai! É isso ai! Eu sou de Antes e Depois de Cristo, seus filhosdaputa!’
Jatos apareceram e lançaram um ataque contra Kong, que levou um míssil bem entre os dentes.
Barbie, dentes e pedaços de cérebro encheram o céu cinzento. Kong caiu.
Gorgo saiu do meio da multidão e debruçado sobre o macaco, chorando, pegou-o nos braços.
A mão de Kong lentamente se abriu, revelando Ken e seu ‘pinto’ quebrado.
A tartaruga voadora apareceu e Kong arrancou o topo do prédio e bateu em Gamera com ele.
Até os policiais e o exército aplaudiram.
Godzilla bateu, bateu e bateu na tartaruga, espalhando pedaços de carne de tartaruga por toda parte, igual a quando se sobreaquece um poodle em um forno de microondas.
Alguns pedestres recolheram nacos da carne e levaram para casa para assar, por que havia um boato que dizia que tinha gosto de galinha.
Godzilla levou três foguetes no peito, cambaleou e tombou. Os tanques o cercaram.
Godzilla abriu sua boca sangrenta e riu. Pensou, se a coisa não se resolver aqui, terei que acabar com os negros, com os amarelos, o lixo branco e os homossexuais.
Pro inferno com o programa dos doze passos. Pro inferno com a humanidade.
Então Godzilla morreu e fez a maior nojeira na rua.
Os militares saíram de perto, pisando na ponta dos pés e segurando seus narizes.
Mais tarde Gorgo reclamaria o corpo de Kong.
Reptilicus, entrevistado pelos repórteres da tevê, declarou:
‘Zilla quase conseguiu, caramba! Quase! Se ele tivesse conseguido completar o programa, ele ficaria ok. Mas a pressão da sociedade foi demais pra ele. Você não pode culpá-lo pelo que a sociedade fez com ele.’
No caminho de casa, Reptilicus lembrou dos prédios em chamas. Dos disparos das armas. Igualzinho aos velhos tempo, quando ele, Zilla, Kong e a idiota da tartaruga eram jovens.
Reptilicus pensou em Kong, balançando o boneco Ken, com Barbie entre os dentes.
Lembrou de Godzilla morrendo de rir.
Um monte de velhos sentimentos afloraram em Reptilicus. Era duro lutar contra isso.
Encontrou um local remoto e uma casa às escuras e urinou pela janela esquecida aberta, então foi para casa.
Joe R.Landscape, 'Godzilla's twelve step program', 1994.
Originalmente publicada na coleção ‘Writer of the Purple Rage’.
Battlestar Galactica - Jeffrey A. Carver
The Cylons were created by Man. Created to make life easier on the Twelve Colonies.
They began as simple robots—toys for the amusement of the wealthy and the young—but it was not long before they became useful, and then indispensable, workers. As their sophistication grew, the Cylons were used for the dif cult and dangerous work that humans preferred to avoid: mining, heavy industry, deep space construction.
And nally, perhaps inevitably, they were used for war. Not against enemies from without, but by human against human, as the Twelve Colonies found reason to wage war against one another.
The Cylons were the greatest soldiers in the history of warfare. They were smart, fast, and deadly. Successive models had become increasingly independent, capable of making decisions without human orders. And they were utterly without conscience.
Killing, to the Cylons, was simply one of the functions for which they had been superbly designed.
In hindsight, perhaps it should not have been a surprise that the day would come when the Cylons decided to kill their masters. And when that day came, the horror of war was unleashed upon all twelve of the Colonies of Man. For ten long and bloody years, humanity fought—not just for freedom, but for survival.
The Twelve Colonies, facing a common, implacable foe, at last came together and joined as one. Many fought, and many died, in the effort to destroy the mechanized race that humanity itself had conceived and brought into being.
There would be no victory. But through valiant fighting, and with the mobilization of every available resource throughout the human sphere, the Cylons were gradually driven from the immediate part of space oc- cupied by humanity. In the end, an armistice was declared. Humanity would live in peace, while the Cylons left to and another world to call their own.
Live and let live was the philosophy...
if “live” was a term that could be applied to the existence of the robots. No one knew the location of the Cylon world. But to maintain the peace, a remote space station was built in the dark emptiness between the stars, to be a place where Cylon and human would meet and maintain diplomatic relations.
Once a year, every year, the Colonials sent an oficcer for the scheduled meeting. After the rest year, the Cylons sent no one. No one had seen or heard from the Cylons in over forty years.
That was about to change.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
The Yiddish Policemen's Union - Michael Chabon
Uma história alternativa vencedora do Hugo e do Nebula Awards, de um autor já laureado com o Pulitzer e que será transportada para o cinema pelos irmãos Coen.
A história... Israel não aconteceu.
Para lidar com o problema do pós-Holocausto, os EUA cedem um pedaço do Alaska para onde os judeus poderem migrar. Em 2005, no entanto, 60 anos após a cessão, as terras estão para voltar à posse do governo norte-americano. A língua que se fala nas ruas é o iídiche, não o hebraico. Está todo mundo meio desesperado para conseguir um visto para algum lugar do planeta – é preciso se mudar. E, em meio a esta confusão, acontece o assassinato de um homem desconhecido que, naturalmente, tem tudo a ver com tudo. Esse é o cenário em que um policial tem que desvendar o crime, que inclui um menino gênio de xadrez que pode ser o messias!
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fonte Pedro Doria Leituras
Writing popular fiction - Dean R. Koontz
A NOTE TO THE READER
This book can be valuable to the new writer. It provides insights into category fiction, offers suggestions not to be found elsewhere, and ought to save you time and rejection slips on the way to a sound, professional writing career. I will be pleased to hear from anyone who, having read the book, feels he's gained from it. However, spare me letters that say:
—"You forgot to mention theme!" I didn't forget. I neglected it on purpose. The theme, the "meaning" of a story, is not something you can sit down and plan out ahead of time. Or, anyhow, it shouldn't be. Theme should grow from your characters and your plot, naturally, almost subconsciously. If you sit down to deliver a Great Message to the reader, above all else, then you are an essayist, not a novelist.
—"Some of these writers whose books you recommend are not really that terribly good." I know. For the most part, I've tried to point you to the best people in each field. But, occasionally, a mediocre writer achieves such stunning success that he must be mentioned in the discussion of his genre. If, out of the hundreds of books I recommend, I steer you to a couple of bums, please realize that you can learn something from those bums, if only the taste of a large part of that genre's readership.
-"You list seven science fiction plot types, but I have found an eighth!" Okay. But it may be the only one of its kind; and with enough thought and enough familiarity with the field-Western, suspense, science fiction or whatever—you probably will find it fits into my list just fine.
—"You don't show us how to make writing easy!" I know I don't. It's hard work, and it's frustrating, and it's lonely. I'm writing this to inform you, not deceive you. So set to work, and good luck!
CONTENTS
1 Hammer, Nails, and Wood
2 Science Fiction and Fantasy
3 Suspense
4 Mysteries
5 Gothic- Romance
6 Westerns
7 Erotica
8 The Most Important Chapter in This Book
CHAPTER TWO - Science Fiction and Fantasy
Rayguns, helpless maidens stranded on alien planets, bug-eyed monsters, invasions of the Earth by wicked creatures, arch-fiends bent on the destruction of the race, super heroes—if you believe this is what science fiction is about, you either stopped reading it circa 1930, or have formed your opinion from motion pictures and television programs.
The science fiction stories of the 1930's and 1940's were often ludicrous, but they have long ago given way to the same sophistication of theme, background, characters, and style found in other genres.
The film medium has rarely done justice to the field—notable exceptions being 2001: A Space Odyssey, A Clockwork Orange, Village of the Damned, and THX-1138. Before trying to write science fiction, read it (a truism applicable to each category of fiction, because each has its special requirements). When you read the work of Poul Anderson, John Brunner, Arthur Clarke, Harlan Ellison, Robert Heinlein, Barry Malzberg, Samuel R. Delany, Theodore Sturgeon, Robert Silverberg, and Roger Zelazny, you'll discover that the rayguns have been packed in mothballs; the helpless maidens have taken to women's liberation; the heroes, once flawless, are now quite human.
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Postado por Capacitor Fantástico às 06:00
Tag: Fantástico, Ficção Científica, Horror, livros, Mistério/Policial
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Steampunk Musha - Victoriental adventures (RPG)
The Tale of Yu
ALL THESE THINGS TOOK PLACE IN A TIME BEFORE TIME WAS MEASURED, BEFORE THE GODS KNEW THEIR OWN NAMES.
THE GREAT CELESTIAL DRAGONS, WHOSE NAMES MAN MAY NOT SPEAK, EXISTED IN A PLACE THAT HAD NO FORM, A PLACE SO SHAPELESS THAT NO THOUGHTS COULD CONTAIN IT, AND NOT EVEN THE DRAGONS CONSIDERED ITS EXISTENCE. ITISSAID THEY WENT ON FOR UNCOUNTABLE MOMENTS IN THEIR WAY, KNOWING THE THINGS THAT THE DRAGONS KNOW, DOING THINGS THAT THE DRAGONS DO.
PERHAPS EONS PASSED, BUT THE TRUTH OF THIS IS LOST TO MEN. WHAT IS KNOWN IS THIS: THE GREAT CELESTIAL DRAGONS DECIDED THAT THE FORMLESS PLACE SHOULD HAVE SOME FORM, THAT ITS LIFELESSNESS SHOULD BE FILLED WITH BREATH. SO THEY BREATHED IN THE SHAPELESS PLACE AND BREATHED OUT THE ONE CALLED YU.
Steampunk Mucha (RPG) [ Download ]
O Parque dos Dinossauros - Michael Crichton
John Hammond está prestes a ver concretizado o sonho de sua vida: inaugurar um sofisticado (e lucrativo) parque turístico em que o ambiente foi construído para se parecer com a Terra de milhões de anos atrás e cujos animais são... dinossauros! Confinados em Islã Nublar, uma pequena ilha da Costa Rica, os quase trezentos espécimes produzidos com a mais revolucionária tecnologia da engenharia genética parecem sob o controle absoluto dos supercomputadores e dos cérebros geniais que os criaram.
Contudo, um detalhe foi esquecido.
Desaparecidos da face do planeta antes que o homem viesse a habitá-lo, os dinossauros podem apresentar reações inesperadas aos seres humanos. Ante a iminência de uma catástrofe de dimensões notáveis entra em cena o paleontólogo Alan Grant, a quem sobra a colossal tarefa de enfrentar monstros enlouquecidos. Com suspense de tirar o fôlego e um final imprevisível, O Parque dos Dinossauros é uma obra de literatura e ficção científica que também incursiona magistralmente no campo das novas teorias matemáticas e dos assombrosos feitos da informática, propondo uma reflexão cuidadosa sobre o uso que se pode fazer da ciência.
O Parque dos Dinossauros - Michael Crichton [ Download ]
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Autumn (5 livros) - David Moody
By offering the first AUTUMN novel as a free download, David Moody created an Internet phenomenon. More than half a million downloads later, and with a movie adaptation ready for release in 2009, the five book series is set to be republished by Thomas Dunne Books.
A German language edition of the series is available from Otherworldverlag of Austria.
A bastard hybrid of Day of the Triffids and Night of the Living Dead, the AUTUMN books chronicle the struggle of a small group of survivors coming to terms with a world torn apart by a deadly disease. More than 99% of the population of the planet are killed in less than 24 hours. Days after the initial outbreak, the dead begin to rise. At first slow, blind, dumb and lumbering, over time the bodies gradually regain their most basic senses and abilities... sight, hearing, basic motor skills... Trapped by the restraints of their rapidly decomposing shells, the bodies gravitate towards the survivors - the only remaining attraction in the silent, lifeless world. Unable to understand what is happening to them or to communicate, the dead become increasingly violent and aggressive. The survivors are outnumbered more than 100,000 to 1.
Without ever using the 'Z' word, the AUTUMN books offer a new perspective on the traditional zombie story. There's no flesh eating, no fast-moving corpses, no gore for gore's sake. Combining the atmosphere and tone of George Romero's classic living dead films with the attitude and awareness of 28 Days (and Weeks) later, these bleak novels are filled with relentless cold, dark fear.
The original AUTUMN trilogy (AUTUMN, AUTUMN: THE CITY and AUTUMN: PURIFICATION) follows the plight of a group of survivors as they fight to make sense of the chaos of the dead world and find shelter from the increasing numbers of corpses which relentlessly pursue them. A companion book (AUTUMN: THE HUMAN CONDITION) delves into the back-stories of many of the characters from the previous novels (where were you when the world ended?!) and also includes a number of additional novellas and short stories telling the stories of, amongst others, an office worker who carries on with the day-to day and refuses to accept that the rest of the world is dead, an 8 year old boy who tries to survive alone without his parents, a man who refuses to give up his home no matter what the cost, a local politician who is terrified he's going to have to take charge of what's left of his town...
The fifth book in the series - AUTUMN: DISINTEGRATION - is an as yet unpublished story of two separate groups who have both managed to survive by adopting very different tactics. Although not directly linked to the other books, the events of AUTUMN: PURIFICATION indirectly affect the actions of the survivors in DISINTEGRATION.
Autumn (5 livros) - David Moody [ Download ]
Autumn site
Crepúsculo - Stephenie Meyer
PREFÁCIO
Eu nunca pensei muito sobre como eu iria morrer - achei que eu tinha motivos suficientes nos últimos meses - mas mesmo que eu não tivesse, eu não iria imaginar assim. Eu encarei sem respirar através do longo aposento, dentro dos olhos escuros do caçador, e ele olhou agradavelmente de volta pra mim. Com certeza essa foi uma boa forma de morrer, no lugar de outra pessoa, outra pessoa que eu amava. Nobre, até. Que deve ser levado em conta pra alguma coisa. Eu sabia que se eu nunca fosse para Forks, eu não estaria encarando a morte agora.
Mas, aterrorizada como eu estava, eu não podia lamentar a decisão.
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Perigo, Perigo...
Bob May, o homem na 'roupa' do robô de 'Perdidos no Espaço', morreu no fim de semana passado, aos 69 anos.
Bob May era um ator veterano e dublê. Trabalhava desde criança em números de comédia em circos e espetáculos populares, e foi o próprio Irwin Allen, o criador da série, quem o contratou para 'encarnar' o protetor de metal da família Robinson (1965).
Allen contava que para pegar o emprego, o candidato tinha que simplesmente conseguir entrar dentro daquela 'roupa'. A voz do robô original era feita pelo também ator Dick Tufeld.
Na foto de 1995, alguns membros da tripulação original.
Da esquerda para direita, ao fundo, Bob May, Bill Mumy, Mark Goddard e Jonathan Harris.
Na frente, a partir da esquerda, June Lockart, Martha Kriste, e Angela Cartwright.
The Empty House And Other Ghost Stories - Algernon Blackwood
Conteúdo:
THE EMPTY HOUSE
A HAUNTED ISLAND
A CASE OF EAVESDROPPING
KEEPING HIS PROMISE
WITH INTENT TO STEAL
THE WOOD OF THE DEAD
SMITH: AN EPISODE IN A LODGING-HOUSE
A SUSPICIOUS GIFT
THE STRANGE ADVENTURES OF A PRIVATE SECRETARY IN NEW YORK
SKELETON LAKE: AN EPISODE IN CAMP
John Silence
The Lost Valley
The Listener
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Fahrenheit 451 - Ray Bradbury
QUEIMAR ERA UM PRAZER!
Era um prazer muito especial ver as coisas arderem, vê-las calcinar-se e mudar.
Punho de cobre na mão, armado desse imenso piton que cuspia o veneno da sua gasolina sobre o mundo, sentia o sangue bater-lhe nas têmporas, e as suas mãos tornavam-se as mãos de uma espécie de maestro prodigioso dirigindo todas as sinfonias do fogo e do incêndio, ao ritmo das quais se desmoronavam os farrapos e as ruínas carbonizadas da história.
Avançou entre um fulgor de pirilampos.
Teria gostado acima de tudo, segundo a velha tradição, de mergulhar no braseiro uma alcachofra presa na ponta de um pau, enquanto os livros, com um bater de asas, morriam no umbral da casa e no jardim. Enquanto os livros se estorciam entre nuvens de fagulhas e partiam, calcinados, com o vento.
Montag sorriu, com o áspero sorriso de todos os homens chamuscados e repelidos pelas chamas.
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