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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Fúria em Alto Mar


                                                                            


Sinopse- Um general rapta o presidente da Rússia. Para efetuar o resgate, um comandante de submarinos contará com a força de operações especiais da marinha dos Estados Unidos.

Filmes de ação militar são tão comuns que poderiam constituir um gênero à parte, no entanto são mais frequentes as guerras em campos de batalhas.
Assim sendo o exército tem um destaque maior do que a aeronáutica ou a marinha. E estes tem maior destaque os que se situam acima das águas do que os no fundo do mar.
É no universo submarino que se desenvolve a maior parte da trama de Fúria em Alto Mar, techno-thriller de ação militar repleto de nomes conhecidos que se inspira em Caçada ao Outubro Vermelho.
                                                                               


Desenvolvido no já conhecido jogo político entre Estados Unidos e Rússia (que há de se convir em tempos estranhos como os que vivemos talvez não seja tão datado) Fúria em Alto Mar tem como principais oponentes um general norte-americano (Gary Oldman) e o presidente russo (Alexander Diachenko). Entre eles, nas profundezas do oceano, está o Caçador de Assassinos (título original do filme), submarino que tem no comando um oficial acostumado a subversão (Gerard Butler).
                                                                          


É decisão dele, mesmo contrariando os conselhos dos auxiliares imediatos, a operação que resgata a tripulação de um submarino russo, liderado pelo capitão Andropov (o sensacional Michael Nyqvist).
Logo a inteligência norte-americana decifra que a ameaça russa é interna e há um golpe em curso. Como de praxe em situações assim, sob a ótica norte-americana, caberá aos soldados norte-americanos salvarem o próprio país e o mundo inteiro :p
Se um grupo de elite segue por terra com a missão de resgatar o líder russo aprisionado, quem irá resgatá-los será os que estão submersos. E a única maneira de chegar até o ponto de encontro é seguindo as orientações de quem conhece como ninguém o terreno: Andropov, o oficial russo.
Aqui não há muitas nuances a serem exploradas durante o desenrolar da trama. De um lado temos os russos com militares tomando o poder em nome de uma suposta ameaça que se assemelha a uma teoria conspiratória lunática. Do outro lado Oldman e o rapper Common (investindo cada vez mais em sua carreira como ator) em reações extremadas.
A ação em si termina por ser verificada tanto por essa milícia na superfície (liderados por Toby Stephens), como pelas manobras arriscadas do submarino com Butler no comando.

Em suma, Fúria em Alto Mar não tem ondas gigantescas nem naufrágios, há uma “Batalha Naval” em andamento com variantes de elenco estelar, tensão suficiente para manter a atenção com boas cenas de ação. A cena do campo minado é de gelar os ossos.
Techno-thriller que prende a atenção do início ao fim.

Abraços Literários e até a próxima.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Caneca Literária #2: P.S. Eu Te Amo-

                                                                                   
                                                                           

 P.S. I Love You
Autora: Cecelia Ahren


 O livro começa falando sobre o doloroso luto de Holly e a forma com a qual ela se entregou a ele. Ficando dentro de casa sem se importar com sua aparência,  com sua família e amigos.
Então as coisas coeçam a mudar quando ela recebe uma ligação de sua mãe,  para saber se  está bem e  lhe conta sobre um misterioso envelope endereçado a ela.
Ao pegar o envelope, Holly encontra  cartas deixadas pelo marido falecido que ele chama de “A lista”, que ela deve seguir e que a ajudarão a encarar o luto durante os seus primeiros meses sem ele.
Holly acaba vendo nessas cartas uma chance de ter Gerry um pouco mais perto, ou mesmo sentir como ele não se foi. E são essas cartas que são o ponto de partida tanto para o livro, quanto para o filme inspirado no livro.
O livro é narrado na terceira pessoa, e mesmo a leitura sendo um tanto densa, ela flui bem, além de ser super tranquila e muito engraçada.
O foco da narrativa fica praticamente o tempo inteiro sobre Holly, o que não permite ao leitor ter uma visão maior de outros personagens e de suas histórias. E é isso que torna a leitura tão maravilhosa. Você acaba acompanhando o dia a dia de Holly, seus altos e baixos que são comuns e a transformam num personagem batante real.
Acompanhar o processo de aceitação e superação do luto de Holly com certeza é uma das coisas mais emocionantes de P.S. Eu te Amo. Por muitos momentos eu me sentia arrepiada e me via em lágrimas enquanto lia o bom trabalho que a autora fez em fornecer toda uma visão dramática e verdadeira do sofrimento da protagonista.
P.S. Eu te Amo é um livro que fala muito mais do que morte e luto, ele é um livro que fala sobre vida. E rimos com os amigos e  a família de Holly. Eles são a parte cômica  e  fazem relaxar e rir numa narrativa que  a primeira vista parece depressiva, mas que está bem longe de ser na verdade.
O livro ganhou uma adaptação para as telonas.



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P.S. I Love You é um dos filmes românticos mais poéticos e delicados das últimas décadas. Inspirado no livro de mesmo nome, de autoria da escritora irlandesa Cecelia Ahern, ele percorre sutilmente e sem pieguices a trajetória de uma garota perdida, profissionalmente indefinida, quase despojada de seus antigos sonhos e ideais, com medo de ser abandonada pelo homem que ama como ocorreu com sua mãe, e subitamente arrebatada de seu amor não pela vida, mas sim pela morte.
Completamente desamparada e despreparada para viver esta realidade inevitável e sem retorno possível, Holly Kennedy, interpretada pela atriz Hilary Swank, a princípio se entrega ao total isolamento, a uma vida mergulhada apenas em lembranças e sonhos, povoados pela imagem de Gerry, vivido pelo ator Gerard Butler.
Ao contrário do que se pode imaginar, eles não formavam o casal perfeito, no estilo Romeu e Julieta. Passado o encantamento do amor à primeira vista que conduziu o irlandês Gerry rapidamente aos braços da esposa Holly, aparecem as diferenças e as dificuldades, mas apesar da força destruidora  que invade este relacionamento, o amor persiste e resiste, mesmo em contato com a dura realidade.
Não são os amigos, nem a família, que tiram Holly do estado de torpor emocional em que ela se encontra, e sim este vínculo afetivo que a une a Gerry, mais forte que tudo, a ponto de vencer a própria morte. No dia em que ela completa 30 anos de idade, algum tempo depois de ficar viúva, ela recebe um inesperado presente, uma mensagem gravada em cassete por seu ex-marido, a qual anuncia as futuras cartas que ele lhe enviará.
Holly realmente passa a receber as enigmáticas mensagens, que surgem de forma inesperada e misteriosa em sua caixa de correio. Todas são assinadas por Gerry com um P.S. que sempre se repete: “Eu te amo”.
Aos poucos estas cartas vão reconduzindo Holly de volta à vida. Mais que isso, vão guiando seus caminhos, como um fio de Ariadne, de volta aos antigos sonhos, definindo, aos poucos, sua jornada existencial.
Embora sua mãe, Patrícia, interpretada pela excelente Kathy Bates, discorde completamente da idéia de Gerry, pois acredita que estas mensagens a mantém cativa de seu passado, Holly segue adiante, confortada pela constante presença de Gerry, obcecada em não cair nos braços de mais nenhum outro homem, nem mesmo do rude, mas charmoso Daniel, ótima interpretação do ator e cantor Harry Connick Jr.
Suas melhores amigas, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), são companheiras constantes nesta jornada, embarcando também nas idéias do antigo companheiro, mas em alguns momentos se preocupam com a sanidade mental de Holly. Afinal, estas cartas realmente ajudam Holly ou a mantém em uma ilusória teia de sonhos?
Embalada por uma trilha sonora contagiante e a direção segura de Richard LaGravenese, pela interpretação contida e genial de Kathy Bates, a atuação acima da média de Hilary Swank e o desempenho divertido de Gerard Butler, P. S. Eu te amo emociona sem recorrer a um sentimentalismo artificial.



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