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Viajar pelas páginas de nossos livros, por vários gêneros, escritores anônimos e ilustradores e também os ilustres escritores: romances, aventuras, comédias, mistérios, épicos, auto-ajuda, poéticos, didáticos... toda leitura faz o ser humano conhecer, abranger, crescer...

Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


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sábado, 20 de dezembro de 2014

A Arte das Capas #15

                                                                        



A capa de livro é a identidade visual de uma obra literária. Uma nobre embalagem, que desperta os sentidos, desejos, sonhos e emoções, e tem muita história para contar...
A Arte das Capas é a coluna em que mostramos  livros e suas capas.
Bacana pra que vocês conheçam novos livros e novas capas também, já que temos  certeza que muita gente, assim como nós, adora capas de livros!
 Nesse mês de dezembro, não poderia ser diferente, nós trazemos um livro com a temática natalina,  encantador e altamente  recomendado, O Presente de Cecelia Ahern.

                                                                       



 Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre dois lugares para ir, tem sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com os planos do dia seguinte, e, quando está em casa, com a esposa e os filhos, sua mente está, invariavelmente, em outro lugar. Numa manhã de inverno, Lou encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha. Os dois começam a conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe; informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de sapatos pretos... Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo, Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego. Mas logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria saber... Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das provações. Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ela. No momento certo.

                                    
                                                                          


                                                                      

 O Presente, título brasileiro de The Gift foi publicado originalmente em 2010 pela escritora irlandesa Cecelia Ahern, mais conhecida por seu livro best-seller P.S. Eu Te Amo (2004).
O Presente nos apresenta duas histórias bem peculiares. A primeira em tempo real: A história do Garoto do Peru, que no Natal, simplesmente joga um peru pela janela da casa de seu pai e acaba parando na delegacia onde os policiais Raphie e Jéssica se encontram. Raphie nos apresenta a segunda história: a de um homem ambicioso e rico chamado Lou. Essa história contada pelo policial serve para fazer refletir o Garoto do Peru e o leitor que vai acompanhando a narrativa.

                                                                       


                                                                            
 "As pessoas, como as casa, guardam seus segredos. Às vezes, os segredos as habitam; outras vezes, são elas que habitam seus segredos. Elas os envolvem fortemente com os braços para protegê-los, prendem a verdade na língua. Mas, após algum tempo, a verdade prevalece e se ergue acima de tudo. Ela se torce e se retorce dentro das pessoas, cresce até que a língua, inchada, não seja mais capaz de segurá-la; então chega o momento em que a pessoa precisa cuspir as palavras, arremessar a verdade com força pelos ares e deixá-las se espatifar no mundo. A verdade e o tempo sempre trabalham juntos." (p.13)

Lou simplesmente negligencia tudo e todos por causa do seu trabalho, ele quer subir na vida a qualquer custo. Quando a empresa na qual trabalha passa por uma reformulação,  Lou, obviamente, quer esta promoção. Ele  é um exemplo magnífico de profissional, mas infelizmente não é um bom pai, marido, irmão e filho, deixando sua família sempre  em segundo plano.
Nesse ínterim, Lou conhece o misterioso mendigo Gabe que lhe dá um presente, simbólico, porque o verdadeiro presente só conseguimos conhecer no final da leitura.

A simples e misteriosa história contada pelo policial Raphie consegue comover tanto o rebelde Garoto do Peru (que pode ser qualquer um de nós leitores) como a si mesmo. Raphie percebe que embora não seja ambicioso como Lou, tem perdido tempo com coisas que não valem tanto a pena assim.
O final da história, embora fiquemos torcendo para que seja feliz, é coerente e realista.

“As pessoas contam histórias, e aqueles que as ouvem devem decidir se acreditam nelas ou não.”

 “... quando é preciso ter um pouco de fé em alguma coisa, todo mundo fica louco (...). Se milagres tivessem equações químicas, todos acreditariam neles. É decepcionante.”

Fora a escrita inusitada e envolvente, lidamos com uma trama surpreendente.
Existem muitos fatos desconhecidos, inúmeras incógnitas, e ainda pormenores que trabalham com a fé do leitor e sua crença naquilo que não somos capazes de compreender.
Todos nós temos um pouco de Lou e com esse livro, com esse presente, talvez possamos descobrir pelo que vale a pena lutar.
Poucas vezes um título justificou tão bem uma história. Como um belo presente  a obra encanta e emociona. Desde o início da leitura fica claro que o objetivo da trama é presentear, tanto seus personagens quanto seus leitores, com lições de vida.
É possível escolher o que é  prioridade; o tempo é nosso maior presente; VC pode  ser despedido do seu casamento, namoro ou relacionamento familiar; VC ainda pode viver verdadeiramente a vida, basta querer; VC sabe o que quer de verdade, sabe quais são os verdadeiros valores da vida, basta escutar seu coração.
Com fatos reais do cotidiano apressado e estressante de nossa atual sociedade, Cecelia Ahern aborda com maestria os verdadeiros valores da vida, nos fazendo refletir sobre prioridades, rotina, ambição, tempo, e principalmente fé.  
 O Presente é um livro reflexivo que deveria ser lido sempre – como um lembrete – e em especial nos finais de ano, já que o enredo de passa no Natal, uma época exemplar para reflexões e recomeços.

                                                                    


   
E aí leitores,  nós queremos saber, qual dessas lindas capas VCS acham a mais estilosa ?????
Contem para nòs!


Abraços Literários e até a próxima.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A Arte das Capas #5



O Livro do Amanhã de Cecelia Ahern

Nascida no luxo, Tamara Goodwin, de 16 anos, nunca precisou olhar para o amanhã, até que a morte abrupta de seu pai deixa à ela e à sua mãe uma montanha de dívidas  obrigando-as a se mudarem para a casa de seus tios, em um vilarejo no interior. Solitária e entediada, a única diversão de Tamara é uma biblioteca itinerante. E ali, ela encontra um misterioso livro. Tamara vê inscrições com sua própria letra e datadas para o dia seguinte. Quando tudo acontece exatamente como o livro previa, ela percebe que pode ter encontrado a solução para seus problemas. No entanto, descobre que é melhor não virar algumas páginas e que, apesar de muito tentar, não pode mudar o destino.

Como Seria Se Soubéssemos o Que o Amanhã Nos Reserva? Nós o Consertaríamos? Será Que Conseguiríamos?

A resenha de hoje é de mais um livro de Cecelia Ahen O livro do amanhã.
Cecelia Ahern é uma autora interessantíssima que passeia livremente por  gêneros diferentes entre si como o dramático P.S.Eu Te Amo (que já foi tema da nossa Caneca Literária de junho, mês dos namorados) e pela comédia como em A vez da minha vida. Dessa vez a autora nos presenteia com um bom romance.
Aqui a sinopse já nos dá uma boa base do que acontece no desenrolar da narrativa.
Tamara Goodwin é uma adolescente rica que sempre teve tudo que quis.
Até que com a morte repentina de seu pai, tudo desmorona.  Tamara perde o mundinho de regalias que sempre teve e cai de para-quedas na vida real.
Após perderem tudo ela e sua mãe são acolhidas pelos seus tios Rosaleen e Arthur que moram em uma casinha simples no meio do nada. Tamara se sente sozinha, triste e entediada vivendo em um mundo totalmente diferente do seu.
Até que chega na cidade uma biblioteca itinerante, com um bibliotecário charmoso chamado Marcus e ai as coisas começam a ficar interessantes.
Na biblioteca um livro diferente chama atenção de Tamara pois além de não ter titulo nem autor ele está trancado.E é nesse livro que está toda a magia do livro.
Um livro dentro de um livro!
O livro do amanhã é narrado em primeira pessoa, do ponto de vista da protagonista.
Tâmara é uma protagonista que no início não causa identificação com a maioria dos leitores, mas no decorrer da trama seu personagem amadurece e com seu crescimento a identificação se torna mais acessível.
O final apesar de clichê é emocionante.
Um livro que, se lido descompromissadamente e sem grandes expectativas, dá conta do recado de entreter.
Essa é o livro da nossa coluna Arte das Capas do mês de janeiro.
O que abre o post é o que eu tenho. O livro veio em uma caixinha "furtacor" com marcador de páginas  e um caderninho de anotações.
Mas eu achei a capa rosa toda enfeitada com arabescos  e a capa roxinha toda salpicada de estrelinhas mais bonitas ...

                                                                            


                                                                               



E qual capa VCS preferem ?????
Não deixem de comentar.


Abraços Literários e até a próxima.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Caneca Literária #2: P.S. Eu Te Amo-

                                                                                   
                                                                           

 P.S. I Love You
Autora: Cecelia Ahren


 O livro começa falando sobre o doloroso luto de Holly e a forma com a qual ela se entregou a ele. Ficando dentro de casa sem se importar com sua aparência,  com sua família e amigos.
Então as coisas coeçam a mudar quando ela recebe uma ligação de sua mãe,  para saber se  está bem e  lhe conta sobre um misterioso envelope endereçado a ela.
Ao pegar o envelope, Holly encontra  cartas deixadas pelo marido falecido que ele chama de “A lista”, que ela deve seguir e que a ajudarão a encarar o luto durante os seus primeiros meses sem ele.
Holly acaba vendo nessas cartas uma chance de ter Gerry um pouco mais perto, ou mesmo sentir como ele não se foi. E são essas cartas que são o ponto de partida tanto para o livro, quanto para o filme inspirado no livro.
O livro é narrado na terceira pessoa, e mesmo a leitura sendo um tanto densa, ela flui bem, além de ser super tranquila e muito engraçada.
O foco da narrativa fica praticamente o tempo inteiro sobre Holly, o que não permite ao leitor ter uma visão maior de outros personagens e de suas histórias. E é isso que torna a leitura tão maravilhosa. Você acaba acompanhando o dia a dia de Holly, seus altos e baixos que são comuns e a transformam num personagem batante real.
Acompanhar o processo de aceitação e superação do luto de Holly com certeza é uma das coisas mais emocionantes de P.S. Eu te Amo. Por muitos momentos eu me sentia arrepiada e me via em lágrimas enquanto lia o bom trabalho que a autora fez em fornecer toda uma visão dramática e verdadeira do sofrimento da protagonista.
P.S. Eu te Amo é um livro que fala muito mais do que morte e luto, ele é um livro que fala sobre vida. E rimos com os amigos e  a família de Holly. Eles são a parte cômica  e  fazem relaxar e rir numa narrativa que  a primeira vista parece depressiva, mas que está bem longe de ser na verdade.
O livro ganhou uma adaptação para as telonas.



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P.S. I Love You é um dos filmes românticos mais poéticos e delicados das últimas décadas. Inspirado no livro de mesmo nome, de autoria da escritora irlandesa Cecelia Ahern, ele percorre sutilmente e sem pieguices a trajetória de uma garota perdida, profissionalmente indefinida, quase despojada de seus antigos sonhos e ideais, com medo de ser abandonada pelo homem que ama como ocorreu com sua mãe, e subitamente arrebatada de seu amor não pela vida, mas sim pela morte.
Completamente desamparada e despreparada para viver esta realidade inevitável e sem retorno possível, Holly Kennedy, interpretada pela atriz Hilary Swank, a princípio se entrega ao total isolamento, a uma vida mergulhada apenas em lembranças e sonhos, povoados pela imagem de Gerry, vivido pelo ator Gerard Butler.
Ao contrário do que se pode imaginar, eles não formavam o casal perfeito, no estilo Romeu e Julieta. Passado o encantamento do amor à primeira vista que conduziu o irlandês Gerry rapidamente aos braços da esposa Holly, aparecem as diferenças e as dificuldades, mas apesar da força destruidora  que invade este relacionamento, o amor persiste e resiste, mesmo em contato com a dura realidade.
Não são os amigos, nem a família, que tiram Holly do estado de torpor emocional em que ela se encontra, e sim este vínculo afetivo que a une a Gerry, mais forte que tudo, a ponto de vencer a própria morte. No dia em que ela completa 30 anos de idade, algum tempo depois de ficar viúva, ela recebe um inesperado presente, uma mensagem gravada em cassete por seu ex-marido, a qual anuncia as futuras cartas que ele lhe enviará.
Holly realmente passa a receber as enigmáticas mensagens, que surgem de forma inesperada e misteriosa em sua caixa de correio. Todas são assinadas por Gerry com um P.S. que sempre se repete: “Eu te amo”.
Aos poucos estas cartas vão reconduzindo Holly de volta à vida. Mais que isso, vão guiando seus caminhos, como um fio de Ariadne, de volta aos antigos sonhos, definindo, aos poucos, sua jornada existencial.
Embora sua mãe, Patrícia, interpretada pela excelente Kathy Bates, discorde completamente da idéia de Gerry, pois acredita que estas mensagens a mantém cativa de seu passado, Holly segue adiante, confortada pela constante presença de Gerry, obcecada em não cair nos braços de mais nenhum outro homem, nem mesmo do rude, mas charmoso Daniel, ótima interpretação do ator e cantor Harry Connick Jr.
Suas melhores amigas, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), são companheiras constantes nesta jornada, embarcando também nas idéias do antigo companheiro, mas em alguns momentos se preocupam com a sanidade mental de Holly. Afinal, estas cartas realmente ajudam Holly ou a mantém em uma ilusória teia de sonhos?
Embalada por uma trilha sonora contagiante e a direção segura de Richard LaGravenese, pela interpretação contida e genial de Kathy Bates, a atuação acima da média de Hilary Swank e o desempenho divertido de Gerard Butler, P. S. Eu te amo emociona sem recorrer a um sentimentalismo artificial.



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