Mostrando postagens com marcador Chef Adriano Vasconcelos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Chef Adriano Vasconcelos. Mostrar todas as postagens

28.11.10

Cozinha Artesanal Senza Parole IX: Sfiha - Lahm bi'ajīn - Chef Adriano Vasconcelos

Sfiha - Lahm bi'ajīn
Rendimento: 20 – 30 unidades
Ingredientes
500 g de farinha de trigo
300 ml de água
20 g de fermento biológico fresco
10 g de sal
30 g de açúcar
50 g de manteiga
500 g de capa de filé
1 cebola
1 tomate
1 limão
10 g de sal
50 g de tahine ou coalhada
Pimenta do reino ou pimenta árabe ou zatar
Azeite
Fubá
Massa
Diluir o fermento na água. Misturar a farinha com o açúcar e o sal. Juntar a mistura seca à líquida e depois que a farinha estiver úmida, misturar a manteiga e sovar.
Cobrir a massa e deixar descansar até a fermentação (aprox. 30 min).
(Se for usar o fermento seco no lugar do fresco, aquele deve ter 1/3 do peso deste e deve ser misturado à farinha no lugar de ser dissolvido na água. Neste caso é o sal que vai ser diluido na água. Então há uma troca, sal na água e fermento na farinha, isso é pro sal não matar o fermento).
Recheio
Moer a carne duas vezes
Juntar à carne moída a cebola picada, o tomate sem pele, pimenta árabe, sal e tahine
Tornar a moer todos os ingredientes com a carne.
Para as fechadas:
Dividir a massa que esteve descansando em 20 bolas uniformes.
Abrir as bolas com um rolo até ficarem finas em forma de disco.
Colocar o recheio e fechar em triângulo.
Colocar em uma assadeira sem untar (untar com azeite e fubá somente as sfihas)
Levar ao forno até dourar.
Para as abertas:
Dividir a massa que esteve descansando em 20 bolas uniformes.
Com os dedos fazer uma cavidade formando discos uniformes e espessura regular com as beiradas mais grossas que o centro.
Colocar o recheio, e espalhar com os dedos até a borda.
Colocar em uma assadeira untada com azeite e fubá e levar ao forno até dourar as bordas.
A receita de sfiha foi apresentada pelo chef Adriano Vasconcelos no III Salão Internacional do Artesanato para o projeto Cozinha Artesanal Senza Parole.

28.10.10

Descobrindo os sabores do Brasil: Madalena

Ingredientes:
Purê:
1kg de batatas
100g de manteiga
100g de leite
raspas de noz moscada
pimenta do reino branca moída opcional
sal
Recheio:
250g de carne picada ou moída
400g de tomates sem sementes picadinhos
1 cebola picada
2 alho picado
sal
pimenta do reino opcional
cebolinha picada
pimentão opcional picado
azeite
Preparo:
Cozinhe as batatas até ficarem bem macias e depois passe por um moedor. Misture leite fervido, manteiga, sal, pimenta e noz moscada e leve ao fogo e mexa com um fuet até que o purê esteja bem espesso e airado.
Numa frigideira aqueça o azeite e frite a cebola, o alho, a carne picada (cubinhos menores que 5mm). Adicione os tomates picados, o pimentão, a pimenta, o sal e ao desligar o fogo, a cebolinha.
Numa travessa pequena de cerâmica ou refratária, cubra o fundo com uma camada de metade do purê, uma camada do guisado de carne e finalmente cubra tudo com a outra metade do purê.
Leve ao forno para gratinar e sirva quente.
Conheci esta delicia no Restaurante Universitário da Universidade Federal do Paraná quando fazia, na década de noventa, o curso de História. Saudades.
Bom apetite!

26.10.10

Bate-papo sobre a cozinha provençal na Aliança Francesa

Hoje à noite estarei na Aliança Francesa conversando com os alunos sobre a cozinha da região da Provença. Vamos preparar uma deliciosa torta provençal e conversaremos também sobre a ratatouille, e os costumes e a cultura da região. Tudo regado a deliciosos vinhos provençais, naturalmente. O convite do Monsieur Le Directeur Jean Bourdin é mais uma iniciativa que busca incluir no ensino de francês o componente cultural. O curso de hoje faz parte de uma série de eventos promovidos pelo novo diretor da Aliança Francesa de Brasília que demonstram a qualidade e a preocupação com a formação completa dos alunos da instituição que este ano completa 49 anos da presença da amizade entre Brasil e França em Brasília.

12.10.10

Sazón Latina: Secretos de la Salsa Criolla

Ingredientes:
Morrón rojo - 1
Ají verde - 1
Cebolla - 1
Tomates - 2
Aceite - 1 taza
Vinagre - 1/2 taza
Hojas de perejil - 1/2 taza
Sal
Pimienta
La salsa criolla tiene sus secretos. Entre las muchas variantes, se destaca por sus sabores y colores la siguiente. Picar muy pequeño el morrón, el ají verde, la cebolla y los tomates. Haga uso de todo su esmero y paciencia. Mezcle los vegetales con el aceite, el vinagre e incorpore la sal y la pimienta. ¡Una buena salsa criolla ya no es un secreto!
fonte: Cocina Argentina Clásica y Moderna. Buenos Aires: Emecé Editores, 2007.

10.10.10

Heranças de Portugal: Arroz Doce

   "Podemos comer arroz doce nos quatro cantos do mundo, mas não há recanto em Portugal onde não se faça este doce, tão típico quanto diferente, dependendo de quem o prepara.
   Desde o século VI a.C. que há registos de arroz cozido em leite com açúcar. A chegada da cana-de-açúcar da Índia ao Médio Oriente, onde já se cultivava o arroz, marca a origem desta especialidade que perdurou até aos nossos dias.
   É possível imaginar que, muito antes, estes alimentos coexistiam na Índia e que, inclusivamente na Ásia, substituído o leite de origem animal pelo leite de coco, este doce era saboreado desde os tempos mais remotos.
   Posteriormente, a fama do arroz doce espalhou-se rapidamente por toda a Europa e a cor dourada que o melaço lhe conferia passou ao branco característico, já no século XIII, quando se começou a utilizar açúcar refinado. O século XVIII marca o momento do baptismo desta sobremesa, que revela todo o seu encanto em todos os livros de receitas europeus.
   Durante os últimos vinte e seis séculos, o arroz cozido em leite com açúcar conservou praticamente intacta a sua essência original.
   A sobremesa de arroz doce em Portugal reflecte esse desejo de manter vivas as doces tradições ancestrais. Servi-lo no final do almoço de domingo, ou em qualquer acontecimento digno de celebração, significa venerar um costume antigo e honrar os dias festivos.
   As inúmeras referências revelam esta aliança do arroz doce e determinadas datas do calendário.
   Sirva de exemplo o Natal que, nas aldeias e cidades portuguesas, é muito acarinhado nas suas tradições, convertendo a gastronomia no eixo central sobre o qual gira a celebração. Deste modo, e antes de se ir à popular Missa do Galo, não falta o prato de arroz doce e os doces conventuais que são com frequência servidos após um vistoso bacalhau cozido.
   Outro momento em que o arroz doce aparece é em muitas bodas portuguesas. Trata-se não só da sobremesa principal da ocasião, como é típico a família dos noivos oferecer arroz doce aos seus convidados uns dias antes da cerimónia. Actualmente, subsiste o mito de que a quantidade de arroz doce com que se recebe os convidados é proporcional ao grau de parentesco.
   Desde o aroma que lhe é oferecido pela canela, passando pelo toque subtil que a casca de limão lhe dá, e terminando na porosidade que o ovo lhe confere, o arroz doce português admite, na sua preparação, pequenas variantes que permitem personalizá-lo e torná-lo único em cada mesa".
fonte: Dias Festivos e Arroz Doce (http://www.saludaes.pt/Articulos/ver/dias_festivos_e_arroz_doce) Acesso em 10/10/10.
Arroz Doce
Ingredientes:
200g de arroz branco comum (jamais parboilizado);
1l de leite;
50g de manteiga;
300g de açúcar;
50 ml de Amaretto;
10 cravos;
5g de canela em pó
50 ml de água.
Preparo:
Cozinhe o arroz com o leite e a manteiga;
Quando estiver bem cozido, adicione água se necessário e deixe pegar fervura de modo a ficar bem caldaloso;
Com o açucar prepare um caramelo vermelho e derrame lentamente sobre a calda de arroz cozido;
Numa panela à parte ferva os cravos e a canela em pouca água e, com uma peneira fina, coe sobre o arroz doce;
Adicione o Amaretto, misture bem e desligue o fogo assim que estiver cremoso mas ainda com calda;
Esfrie tampado na geladeira e sirva polvilhado com canela em pó e enfeitado com cravos.

8.10.10

Ça c'est Paris - 4: Les douze escargots

Talvez o mais francês dos pratos franceses, Les douze escargots são presença certa nos restaurants, bistros e brasseries de Paris. Como o próprio nome diz são 12 caracóis preparados cozidos com alho e gratinados dentro das cascas sobre uma massa de manteiga, alho e salsinha que derretida faz a alegria dos descendentes de Asterix. Depois de deliciar-se com os escargots, vai-se à melhor parte, mergulhar os pedacinhos de baguette na quente e derretida manteiga de salsa e alho.
Uma delícia!

7.10.10

Ça c'est Paris - 3: Ervas de Provence - Herbes de Provence

As ervas de Provença foram regulamentadas pelo decreto publicado no diário oficial francês de 13 de novembro de 2003. A AIHP, associação interprofissional que agrupa as empresas de produção, de transformação e de distribuição de plantas aromáticas criou, com o Label Rouge herbes de Provence, a primeira receita para a mistura ervas de Provença, de qualidade superior e precisamente definida na composição: 26% de orégano, 26% de segurelha, 26% de alecrim, 19% de tomilho e 3% de manjericão.
O Provença é uma região à sudeste da França banhada pelo mar mediterrâneo.


5.10.10

Programa Supersábado da Rádio Gaúcha

À convite da Radio Gaúcha participei de gravação para o programa Supersábado que vai ao ar todos as manhãs de sábado. Para ouvir a dica sobre como preparar um bom risotto, clique no linque abaixo.

1.10.10

Ça c'est Paris - 2: A verdadeira baguete francesa

A bengala, ou baguette de pain, ou ainda baguette de tradition é o pão nacional francês. Come-se dele em todas as partes. Custa por volta de 1€ e não tem absolutamente nada a ver com o pão baguete que se come no Brasil e muito menos com o "pão francês" que de francês não tem nada. A baguette de pain tem suas peculiaridades de fabricação, entre elas a massa prévia chamada poolish que precisa fermentar por 12 horas antes de integrar a massa de pão. Segue a receita da Baguette de Tradition regulamentada por lei e que é a bandeira nacional da boulangerie francesa. Oportunidade também para estudar um pouco de francês.
Cette baguette de pain peut être surnommée baguette de tradition française car elle est réalisée selon la technique de fabrication de pain dite sur poolish, qui a fait la renommée de la baguette française et qui fut introduite en France par les boulangers de Marie-Antoinette originaire d’Autriche. La poolish est un mélange à part égale de farine et d’eau et comportant un peu de levure qu’on laisse fermenter 12 h environ. La technique de fabrication sur poolish apporte de l’arôme au pain et de la force à la pâte.
Ingrédients
 Poolish
    * 170 g de farine T65
    * 170 g d'eau
    * 2 g de levure de boulanger
Pâte à baguette
     * 330 g de farine T65
    * 180 g d'eau à 30 °C
    * 12 g de sel
    * 4 g de levure de boulanger
Préparation 
Poolish
    1. Préparez la poolish 10 à 12 h avant de réaliser la pâte à pain :
   2. Diluez la levure de boulanger dans l’eau
   3. A l’aide d’une cuillère en bois, mélangez l’eau à la farine afin d’obtenir un mélange homogène
   4. Recouvrez la poolish d’un film étirable (en laissant tout de même à l’air la possibilité de passer) et laissez reposer la poolish 10 à 12h (il convient d’utiliser idéalement la poolish lorsqu’elle atteint son maximum et que l’on voit le dessus s’affaisser à nouveau)
La pâte à baguette
   1. Diluez la levure dans l’eau tiède
   2. Mélangez l’ensemble des ingrédients ainsi que la poolish afin d’obtenir une pâte homogène
   3. Pétrir la pâte à la main durant 15 min (ou sinon au robot) en étirant la pâte et en la rabattant
   4. Laissez reposer la pâte à pain durant 1h à 1h30 dans un récipient recouvert d’un torchon humide
   5. Rabattre la pâte pour chasser l’air et divisez-là en 3 patons de poids égal
   6. Boulez les pâtons, couvrez-les et laissez-les reposer durant 15 min
   7. Façonner chaque pâton en baguette en repliant la pâte sur elle-même puis en roulant la pâte pour l’étirer
   8. Disposez les baguettes sur un linge fariné et laissez reposer 1h30 à couvert
   9. Placez dans le four un récipient rempli d’eau chaude et préchauffez-le à 250°C ; la vapeur d’eau est nécessaire durant la cuisson du pain pour obtenir une croute colorée et croustillante
  10. Placez les baguettes sur la plaque de cuisson farinée et incisez-les avec une lame de rasoir
  11. Enfournez les baguettes à 250°C durant 3 min puis baissez le four à 240 °C durant 30 à 35 min
  12. La baguette est cuite lorsqu’elle est colorée et qu’elle sonne creux lorsqu’on tapote sous le pain.
  13. Laissez refroidir les baguettes sur une grille avant de déguster
Dégustez la baguette française dans la journée ou encore le lendemain en pain grillé !

24.9.10

Ça c'est Paris - 1

Restaurant, bistro, café, brasserie. Não importa como se chamam, mas estão em todas as partes. Há sempre meia dúzia pelo menos em qualquer quadra de Paris. Os pequenos restaurantes franceses estão por todos os lados e diferentemente do que se pensa, são très bon marchés
É isso mesmo, a variação é de 10 a 20 euros dependento de quão perto se está das grandes atrações turísticas e o preço inclui entrada, prato principal, sobremesa e carrafe d'eau. Em alguns bistros o verre de vin está incluso nesta formule como on dit en français. O cafezinho custa 2 euros. Se o caso não for de almoço, pode se optar pela formule de lanches que podem incluir um sanduiche de meia baguete com os ingredientes à escolha mais boisson (refri ou suco) por 4 a 5 euros ou ainda outra formule bastante comum, 1 sanduiche (panini) de baguete, 1 boisson e 1 crêpe por 5 a 6 euros. Come-se tanto quanto num almoço de bistro. E funcionam o dia todo, da manhã a meia-noite na maioria das casas, e algumas mais badaladas funcionam até as 2 da manhã ou mais.
O mais importante... é sempre delicioso. Os franceses não conseguem fazer comida ruim. Ela pode ser chère ou até super bon marché mas sempre será saborosa.
Quanto à famosa grosseria dos franceses, é mentira! São tão educados quanto fomos com eles. Nenhum parisiense resiste a um Bonjour messieur, ou Bonjour madame, excuse-moi, e outras fórmulas de boa educação igualmente válidas mas muitas vezes esquecidas por brasileiros que minoria, pensam que estão acima da boa educação por portarem euros ou cartes de crédit.
Os parisienses são educados e gentis e estão dispostos a prestarem informações de endereço ou outra que se necessite. Inclusive em inglês. Chegam a ser chatos. Já se dirigem aos turistas em ingles independentemente da origem o que mais uma vez demonstra sua boa disposição para bem atender e comunicar.
Da próxima vez que vier a Paris, caminhe à esmo e delicie-se dos milhares de restaurantes e da comida francesa e internacional que oferecem. Ça véritablement c'est inoubliable!

1.9.10

Vento Sul: Pierogi - Vareniki


Pierogi
Massa:
1 kg de farinha de trigo
10 ovos
10g de sal
Trigo para polvilhar
Recheio:
1kg de chucrute
1kg de batatas cozidas amassadas
Sal, pimenta, mostarda
Molho:
4 Cebola brunoise
2 barra de manteiga clarificada

Preparo:
Massa: misturar os ingredientes da massa, sovar, reservar por 20 minutos em filme plástico, abrir, cortar rodas de 10 cm.
Recheio: Misturar o chucrute com a batata amassada e temperar.
Molho: dourar a cebola na manteiga
Rechear a massa, cozinhar em água fervente com sal e óleo (10 l de água, 100g de sal e óleo).

25.8.10

Vento Sul: Tortelli Mantovani di Zucca

 Na última Expotchê, o atelier de artes culinárias Senza Parole organizou o espaço gastronômico do evento. O projeto, chamado Vento Sul, contou com a presença de 12 renomados chefs de Brasília e do Brasil que em encontros duas vezes por dia ao longo de 10 dias, apresentaram suas criações e retomaram antigos e tradicionais pratos que homenagearam a região Sul do Brasil, destacando a importância dos ingredientes, sua origem e preservação e das técnicas e ritos tradicionais e sua proteção.
Tive a alegria de dirigir este evento e também de estar à frente de alguns dos encontros de bate-papo com sabor. As receitas elaboradas durante a última Expotchê serão agora publicadas na nossa revista eletrônica todos os dias! Acompanhe a revista e avise a seus amigos e amigas divulgando nosso trabalho de proteção da culinária tradicional. Um grande abraço!
Tortelli Mantovani di zucca

Ingredientes:
Recheio:
1,5 kg de abóbora japonesa com a casca
100 g de biscoitos amaretti moídos
150 g de mostarda de cremona
20 g de suco da mostarda de cremona
1 casca ralada de limão
Queijo parmesão ralado
Manteiga pomada
Gotas de limão
Sal e pimenta
Massa:
400 g de farinha de trigo
4 ovos
1 pitada de sal
Trigo para polvilhar
(rendimento de 4 a 6 porções)
Preparo:
Recheio:
Preparar no dia anterior. Corte a abóbora em pedaços com a casca. Retire os filamentos e as sementes. Leve os pedaços de abóbora ao forno pré-aquecido a 180°C até que fiquem macios. Retire-os do forno descartando a casca. Passe a polpa por uma peneira e coloque-a numa tigela. Junte os biscoitos, as frutas da mostarda de cremona bem picadas, o suco da mostarda, quatro colheres de queijo ralado, o suco e a casca do limão, sal e pimenta. Misture todos esses ingredientes e reserve tampados em lugar fresco. Se antes de usar o recheio estiver mole, misture um pouco mais de biscoitos moídos.
Massa:
Penere a farinha e o sal, faça um vão no meio e coloque os ovos, misture com os dedos os ovos de modo que a farinha agregue-se aos poucos. Trabalhe a massa até ficar lisa e homogênea. Faça uma bola e envolva-a em filme plástico e deixe descansar por 20 minutos na geladeira. Abra a massa em folhas de 1 a 2 mm de espessura. Coloque as folhas em superfície enfarinhada.
 Finalização:
Com uma colher de chá, distribua o recheio sobre as folhas de massa em intervalos com cerca de 4 cm. Dobre cada folha sobre o recheio e feche bem as estremidades pressionando com os dedos. Com um cortador de massa corte na forma de quadrados. Cozinhe os tortelli em abundante água fervente (500ml para 100g de massa) com sal (10g por litro). Retire delicadamente com uma aranha.
Numa tigela, coloque os tortelli em camadas intercalando-os com a manteiga e o queijo ralado. Cubra a tigela com um pano de prato e mantenha-a no calor sobre uma panela com água quente por 5 minutos. Retire a tigela do calor e sirva imediatamente.

18.7.10

Sazón Latina - Bolivia

Salteñas
Massa:
1 kg de farinha de trigo
200 g de banha de porco
250 ml de água
100 g de açúcar
15 g de sal
1/2 colher de urucum (em sementes)
1 ovo (pincelar)
Recheio:
750 g de carne de boi picadinha
250 kg de cebola picada
1/2 xícara de ervilhas
250 kg de batata pelada e cortada em cubinhos
1/4 xícara de óleo
2 colheres de salsinha picada
Sal
1 colherinha de cominho moído
1/2 colher de orégano
2 colheres de páprica
1 colherinha de pimenta do reino moída
1/2 colher de açúcar
1/2 colher de vinagre
1 e 1/2 xícaras de água ou caldo de carne
21 gramas de gelatina sem sabor
30 azeitonas pretas sem caroço picadas
4 ovos cozidos picados
uvas passas sem semente

Misture os ingredientes da massa, sove bem e divida em bolas de 55 a 60g. Abra as bolas em discos de pastel e reserve. Numa panela refogue todos os ingredientes do recheio, adicione a gelatina sem sabor dissolvida em água quente, misture bem e reserve em geladeira de um dia para o outro. Recheie as massas de pastel e feche fazendo o repulgue (ver vídeo nas postagens mais antigas do blog). Pincele com gema de ovo, asse por 20 minutos em forno a 300°C.

Pique Macho
800 g de carne de boi cortada em cubos
4 salsicha em rodelas
Meia colher de pimenta preta
½ xícara de azeite de oliva
¼ xícara de shoyu
½ xícara de vinho tinto seco
1 colher de maisena

Salsa Criolla
2 cebolas roxas
2 tomates
3 pimentões (amarelo, verde e vermelho)
4 pimentas jalapeño ou locoto

Batatas fritas
1 kg de batatas inglesas palito

Pique os ingredientes da Salsa Criolla em cubos e reserve. Frite as batatas e reserve. Sele as carnes em azeite, adicione as salsichas e sele, adicione shoyo para temperar, adicione vinho e misture. Dissolva a maisena em um pouquinho de vinho e adicione até que o molho da carne espesse. Tempere com pimenta do reino.
Montagem: Num ninho de batatas fritas, coloque as carnes com molho e cubra com a salsa criolla.

Plato Paceño
4 milhos verdes (no sabugo)
600 gramas de favas frescas
4 batatas inglesas
400 gramas de queijo fresco
200 ml de molho llajwa (receita abaixo)
Farinha de trigo para empanar

Molho llajwa
Ingredientes
6 tomates sem pele e sem sementes
1 ramo de salsinha
Meia pimenta ají amarillo desidratada
Sal a gosto
Quirquiña a gosto

Cozinhe as favas frescas e as batatas por 25 minutos. Empane fatias de queijo e frite em óleo. Cozinhe o milho verde em água com açúcar e anis. Para o molho llajwa, bata os ingredientes no liquidificador. Monte o prato com milho cozido, favas e batatas cozidas e com a casca, o queijo frito e molho llajwa.


Locro de las hijas de María y Santa Filomena
Fubá – 1 xícara
feijões brancos – ½ xícara
peito de boi – 1kg
lingüiça – 250g
bacon – 125g
charque – 125g
óleo – 1 colher
cebola – 1 colher
coloral – 1 colherinha
abóbora – 1/2

Cozinhe os feijões brancos com água na pressão. Cozinhe o peito de boi e o charque na pressão. Junte estes aos demais ingredientes numa panela e cozinhe até engrossar.


Leche Asada
12 ovos
2 xícaras de açúcar granulado
4 xícaras de leite

Misture os ingredientes, derrame numa forma untada e leve ao forno 180°C até gratinar.

13.7.10

El Pique Macho - Charlas Con Sazón Latina - Bolivia

O Pique Macho é provalvelmente o mais importante prato da Bolívia. Uma interessante mistura de culturas indígenas, européias e asiaticas num prato consumido especialmente nos bares de Cochabamba e La Paz. Uma delícia apimentada com as cores da Bolívia.
Ingredientes:
azeite de oliva;
1/2 kg de carne macia em cubos;
1/4 kg de salsichas fatiadas;
3 pimentões amarelo, verde, vermelho em retângulos;
3 tomates em meias luas;
1 cebola roxa em meias luas;
3 pimentas locoto (rocoto) ou ají amarillo, ou jalapeño ou dedo de moça sem sementes e fatiadas;
shoyu;
vinho;
pimenta do reino;
batatas fritas;
maisena.
Numa frigideira aqueça o azeite,
sele a carne,
adicione e sele as salsichas,
adicione um pouco de vinho,
tempere com um fio de shoyu,
adicione um fio de maisena disolvida em vinho para engrossar um pouco o molho e misture,
tempere com um pouco de pimenta do reino,
e está pronto!
Agora vamos à montagem. Num prato distribua as batatas fritas. Sobre as batatas disponha as carnes com o molho. Misture os vegetais formando a "salsa criolla" e cubra a carne.
Agora sirva-se de uma cerveja bem gelada e desta maravilha boliviana!

29.6.10

Sazón Latina - Bolivia - Com Gosto de América


No próximo dia 14 de julho, acontece o primeiro encontro do projeto Com Gosto de América. Trata-se de iniciativa parceira entre a Casa de Cultura da América Latina, as embaixadas e o atelier de artes culinárias Senza Parole. O evento inicia durante as Semanas Latinas, projeto que acontece todos os anos promovido pela CAL.
Neste primeiro curso, conversaremos sobre a história e a comida da Bolívia. Antropologia, música, política, serão alguns dos ingredientes que comporão este encontro de defesa da cozinha e dos ingredientes latino-americanos.
As inscrições são gratuitas e abertas a toda a comunidade.
Vamos todos e todas participar e divulgar este evento que é de todos nós.

Vamos juntos preparar:
Salteñas
Plato Paceño
Salsa Criolla
Llajwa
Pique Macho
Locro de las hijas de Maria y Santa Filomena
Leche Asada

14 de julho
9h
Laboratório de nutrição - UnB

Inscrições gratuitas

cursoscal@unb.br

17.6.10

Para Aprender e Gostar



Brasilidade é um programa da TV Câmara dirigido por Fernando Bola. Com abrangência nacional e internacional, o programa procura resgatar raízes culturais de nossa brasilidade. Neste episódio, Moqueca, o Chef Adriano Vasconcelos explica as orígens do prato que é a bandeira nacional culinária do Brasil. O vídeo pode ser copiado e divulgado desde que seja citada a fonte que é a TV Câmara.

Doces abraços!

23.5.10

Para aprender e gostar!

ÚLTIMAS VAGAS!

O curso Sabores do Mediterrâneo está ofertando suas últimas vagas para a turma do dia 27 de maio na Escola de Gastronomia de Brasília.
Durante o cursos, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre a cozinha do Mediterrâneo e alguns de seus mais belos pratos. Esta oportunidade de aprendizagem também oferece a degustação e o contato com seus sabores, cores e texturas.
Trata-se de uma viagem gastronômica que busca homenagear a cozinha de regiões como a Córsega, Sicília, Cataluña, Marrocos, Egito, Grécia, Israel e Turquia.
Para participar basta fazer sua inscrição pelo telefone ou por e-mail e no dia 27 contribuir com um quilo de alimento não perecível.

Serviço:
Investimento: R$ 80,00 e 1kg de alimento não perecível
Data: 27 de maioDas 20 h às 23h
Local: Escola de Gastronomia de Brasilia, 201 Sul.
Inscrições: (61) 9675-8092
cursos@chefadriano.com.br
http://paixaofogaoearte.blogspot.com

11.5.10

Chef Adriano participa do 2º UCB Fest Gourmet

 
Ao lado das chefs Ana Toscano e Tamara Rolim, o Chef Adriano Vasconcelos participou do talk-show "Bate-papo com Sabor" promovido pelos alunos do segundo semestre do curso de Gastronomia da Universidade Católica de Brasília na segunda edição do festival gastronômico UCB Fest Gourmet.
Diante de uma platéia de alunos de Gastronomia, Nutrição e Comunicação Social o Chef falou sobre sua trajetória e sobre a culinária, a Gastronomia e o empreendedorismo na capital federal.
"A Universidade Católica está duplamente de parabéns por incentivar os alunos à promoção de eventos desta qualidade ao mesmo tempo em que valoriza e divulga a Gastronomia de Brasília", ressaltou o Chef.

9.5.10

Brigadeiro, brigadeiro, brigadeiro; é bonito, é faceiro e é solteiro

Hoje vou procurar responder a um e-mail do Mardem de Brasília que escreveu:
"Olá, procurei no site a receita do brigadeiro, mas não encontrei. O brigadeiro é uma das poucas coisas que consigo fazer na cozinha. Sei que é simples, mas apesar da simplicidade do doce, nem todos o fazem bem feito. Gostaria de ter dicas de como fazê-lo bem feito ou de como incrementá-lo. Também poderiam nos desvendar o mistério de como fazer o leite condensado. Por fim, notei que um dos objetivos do site é o resgate das raízes culturais e a proteção do patrimônio cultural. Sendo assim, seria bem interessante e oportuno contar a história do brigadeiro. Sei que ele já foi utilizado como instrumento de campanha eleitoral na década de 40 e que o seu nome é oriundo do então candidato à Presidência da República, o brigadeiro Eduardo Gomes. Ao que parece, tanto o nome como a receita são brasileiros típicos. Mardem Filho"

O brigadeiro do ar
Eduardo Gomes, fluminense, foi aviador, militar e político de direita.
Patrono da Força Aérea Brasileira e ministro da Aeronáutica por duas vezes, nos governos conservadores de Café Filho e Castelo Branco. Participou da insurreição dos 18 do Forte em 22 e da insurreição Paulista de 24. Foi preso quando se dirigia para integrar a Coluna Prestes. Participou das ações que viriam a derrubar Washington Luís, após o fracasso eleitoral da Aliança Liberal. Em 1935, lutou contra a Intentona Comunista. Tornou-se brigadeiro em 41. Candidatou-se às eleições presidenciais de 45 formando a reacionária UDN. Durante o período eleitoral, algumas senhoras da alta sociedade carioca distribuiam doces para apoiar sua campanha que passaram a ser conhecidos em todo Brasil pelo nome de sua patente, brigadeiros. As moças casadoiras recebiam o candidato cantando: "Brigadeiro, brigadeiro, brigadeiro; é bonito, é faceiro e é solteiro". Derrotado por Dutra, foi novamente candidato à presidência em 50 sendo derrotado por Getúlio. Em 1964, participou do golpe militar que depôs o presidente Jango e atrasou o Brasil por vinte anos. Felizmente ficou o doce, preferência nacional.

Os brigadeiros
1 copo de leite condensado;
3 colheres de chocolate em pó;
1 colher de manteiga;
chocolate granulado.

Misture com colher de pau os três primeiros ingredientes numa panela em fogo brando até desgrudar do fundo. Esfrie, passe manteiga nas mãos, enrole bolinhas e passe no chocolate granulado, sirva em forminhas de papel. Para incrementar o doce, coloque no começo da mistura uma colher de sopa rasa de café solúvel, fica uma delícia!

O leite condensado
(lata de 1937 a 1946)
3 partes de açúcar cristal
3 partes de leite em pó
1 parte de água quente

Bater por cinco minutos no liquidificador, deixar na geladeira por 24 horas antes de usar.

Até a próxima!
Chef Adriano Vasconcelos