Albinoni- Adagio in G Mino
A Maior das questões que mais suscita ansiedade nos seres humanos é: como livrar-se da tristeza? Este sentimento é, talvez, o mais prontamente rejeitado quando surge no interior de alguém.Entretanto, ele é parte indissociável da vida, tanto quanto a alegria. Aceitar esta verdade reduz, em grande parte, o mal estar que experimentamos quando somos tomados pela tristeza.Aceitar não significa querer cultivá-la para sempre, nem considerá-la agradável, mas sim reconhecê-la como uma demonstração importante de sensibilidade, qualidade imprescindível à condição humana.Quanto mais tentamos negar a tristeza ou rejeitar este sentimento, querendo que ele desapareça o mais rápido possível, mais difícil será nos libertamos, pois tudo o que é negado ou reprimido tende a se tornar ainda mais forte e predominante em nós.Devemos aceitar com tranqüilidade que, em algumas circunstâncias, é impossível e antinatural não sentir tristeza. Porém, não podemos perder de vista, nem mesmo nestes momentos, que a felicidade deve sempre ser a meta principal da vida, por pior que seja a situação que estejamos enfrentando.Ter em mente que aquela situação é uma realidade momentânea, e não será definitiva, nem a única condição possível para o resto de nossas vidas, ajuda-nos a ter forças para construir uma nova disposição interior, ou algo que perpetue por séculos afio.Nascido na cidade alemã de Nuremberg, e, batizado em 1 de setembro de 1653 na mesma localidade, Johann Pachelbel cresceu numa região culturalmente ativa na época. Desde cedo, demonstrou talento e, incentivado pelo pai, iniciou os estudos com o músico Heinrich Schwemmer e, posteriormente, com o organista Georg Caspar Wecker. A excelente habilidade musical o levou, aos 15 anos, para a Universidade de Altdorf. Por lá, foi organista em Lorenzkirche, abandonando o cargo menos de um ano depois, por falta de dinheiro.
Alguém para compor algo assim, tão harmonioso, deslumbrante, que choca o interior., resolve as emoções mais profundas do ser, não do ser humano, mas do ser interior.
Essa é uma das Obras que perdura por quatro séculos, tocadas até hoje em casamaentos e temas de filmes consagrados.