domingo, 3 de abril de 2011
A opinião pública, entre o velho e o novo
de novas modalidades de formação democrática da opinião pública
Atribuem à internet – sua velocidade, seu caráter interativo, sua “irresponsabilidade” (“Qualquer um pode escrever...”, tipo Cansei) – a decadência da imprensa escrita. Claro que isso tem parte da verdade. Quem lê no dia seguinte o que já tinha ido na internet no dia anterior – às vezes lê nos jornais 2 dias depois de ter lido na internet -, tem uma sensação de tempo perdido, de notícia requentada, de um mundo superado pela rapidez virtual.
Além de que a internet, nas suas distintas modalidades, supera um dos problemas que permitiu o monopólio privado de algumas famílias, que pretendiam ser donas da formação da opinião pública, porque o investimento necessário para publicar um jornal ou uma revista é muito grande, enquanto que na internet é bastante pequeno ou quase nenhum.
Vejam o texto completo no BLOG DO EMIR-CARTA MAIOR
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Acusado de torturar Dilma sofre ação do MPF
São Paulo – Quatro militares acusados de envolvimento em desaparecimentos e torturas sofrem, a partir desta quinta-feira (4), ação que pede a responsabilização pelos atos. O Ministério Público Federal em São Paulo quer a declaração de responsabilidade civil dos ex-integrantes da Operação Bandeirante (Oban), órgão de repressão da ditadura militar (1964-85).
Como, por enquanto, não há possibilidade de implicação penal, a ideia é que os possíveis réus sejam condenados a pagar indenização à sociedade, percam as aposentadorias e ajudem a União a cobrir os gastos de indenizações a vítimas.
Os procuradores apontam o envolvimento dos militares reformados das Forças Armadas
Homero Cesar Machado, Innocencio Fabricio de Mattos Beltrão e Maurício
Lopes Lima e do capitão reformado da Polícia Militar de São Paulo, João Thomaz, em 15 casos.
Vejam mais detalhes em REDE BRASIL ATUAL
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
CENSURA EU, FOLHA!!!
— É chocante a hipocrisia da Folha. Se isso não é censura e um atentado inaceitável à liberdade de expressão, juro que não sabemos o que é. Chega a ser cômico: o mesmo jornal que faz dezenas de editoriais acusando o governo de censura e bradando indignado por ‘liberdade de expressão’ comete esse ato violento de censura — afirmava o site, no seu último comunicado. Que também teve de sair do ar, neste final de semana, porque ate o domínio falhadesaopaulo.com.br acabou congelado no Registro.br por conta da decisão judicial.
A Folha não teve a menor vergonha de apelar para a censura. A advogada do jornal, Taís Gasparian, alegou que a intenção não era censurar o site, mas impedir o uso indevido da marca Folha de S. Paulo. Para o Portal Imprensa, a advogada deu a entender que ainda foi boazinha, pois podia ter pedido multa diária de R$ 100 mil.
Taís Gasparian é a mesma advogada que defendeu o direito da Folha de S. Paulo de publicar fotos do Raí pelado no vestiário do São Paulo ou o direito do colunista José Simao de afirmar que Juliana Paes tinha a bunda grande e não era casta. Na época em que o Macaco Simão foi vítima de censura judicial por conta destas "afirmações polêmicas", Dona Taís disse na própria Folha que a decisão do juiz tratava
"o humor como ilícito e, no fim das
contas, é a mesma coisa que censura".
Vejam mais em FALHADESÃOPAULO-Um Jornal a serviço do BraZil
sábado, 12 de dezembro de 2009
O ovo da serpente
Emiliano José
Começou a campanha. Ao menos para uma parte da mídia. Ao menos para a Folha de S. Paulo. A Folha volta à militância. Ao rés do chão. Melhor, ao jornalismo de esgoto. Ao mais baixo nível. E eu não sou o primeiro a falar em jornalismo de esgoto. A um jornalismo podre, fétido.
Não compensa discutir o que ela divulgou sobre o presidente da República. Por que essa raiva? Por que esse ódio contra Lula? Será que poderíamos denominar simplesmente de ódio de classe? Será que o grupo Folhas nunca admitirá o presidente operário? O presidente operário que deu certo, contra todos os prognósticos dos senhores da Casa Grande?
O grupo Folhas torceu desesperadamente pela vitória do adversário. Em todas as disputas em que Lula se envolveu. Perdeu nas duas últimas. Perdeu feio. E houve choro. Ranger de dentes. A Casa Grande nunca se conforma. Todo mundo lembra a reunião do conselho editorial da Folha em que houve murros na mesa ali por volta de agosto de 2006, Lula lá em cima nas pesquisas. No que nós erramos? Era a pergunta do partido político – é, do partido político Folha de S. Paulo, que se perguntava por que, depois de tanta campanha, Lula continuava crescendo.
Vejam o texto completo no PORTAL DO PT
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Os Frias defendem a democracia contra as crianças brasileiras
O filho, desde então, é democraticamente reeleito pelo Comitê Editorial para dirigir a empresa do seu pai. Escreve democraticamente os editoriais do jornal para expressar a opinião da empresa, sem consulta aos jornalistas – que ele mesmo escolhe e demite para democraticamente trabalhar na empresa.
(...)
Na semana passada a empresa democrática prestou mais um serviço à democracia brasileira, ao desmascarar o governo federal, que pretende – de forma demagógica, populista, com recursos públicos – cometer mais um crime contra a democracia: doar gratuitamente uniformes escolares para 50 milhões de crianças. Não importa o fato, mas que, alem de gastar recursos dos impostos que a empresa não paga ao governo, fazê-lo em ano eleitoral (dois dos quatro anos do mandato são eleitorais, o que deveria fazer com que um governo democrático se abstivesse desses atos populistas pelo menos durante a metade do seu mandato, cumprindo com os mandatos democráticos do Estado minimo).
Vejam mais no Blog do Emir
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Aconteceu em 10 de agosto - 1974 - Dia do frei Tito
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( Na foto, Frei Tito no exílio)
Vejam no Vermelho
sábado, 8 de agosto de 2009
Anistia: exposição e debate sobre a Oban em São Paulo
Vejam o informe completo no Portal da Fundação Perseu Abramo
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Repórter da Folha tinha acesso a ações do Dops
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Por André Cintra
Ramos fazia plantão no Dops, à espera de notícias sobre captura de militantes da luta armada. Tinha acesso ao transporte de presos políticos — invariavelmente em peruas do Grupo Folha, que serviam como fachada para diligências da Oban (Operação Bandeirantes). Mesmo se apresentando aos presos como jornalista, estimulava-os “a abrir a boca para os torturadores”.
“Ele era o setorista da Folha dentro do Dops — aliás, o único setorista aceito — e me disse que sabia o que podia acontecer comigo. Então ele chegou até mim e disse: ‘Acho melhor você falar’”, lembra o jornalista e escritor Rui Veiga, ex-militante da ALN (Ação Libertadora Nacional). “Ele praticamente iniciou o meu processo de tortura”, agrega o ex-preso político, em depoimento exclusivo ao Vermelho.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
DITABRANDA - O RETORNO: "Só faltou a folha dizer: ela é comunista e come criancinha!"
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(...)
Vejam o texto completo na Patria Latina
terça-feira, 7 de abril de 2009
Quem é democrata no Brasil?
Acontece que o jornal tem que desempenhar seu papel de release da campanha do governador de São Paulo à presidência – em que o editor chefe participa do QG da campanha, os editores, colunistas e jornalistas fazem seu papel, alguns fingindo que criticam o governo pela esquerda, outros assumidos como direitistas. A empresa dos Frias está nervosa, FHC está nervoso, o candidato está nervoso, Tasso e o resto da elite tucana estão nervosos.
Vejam o texto completo do professor Emir Sader na Agencia Carta Maior
Entrevistado acusa fraude em matéria da 'Folha' sobre Dilma
A Folha de S.Paulo preparou uma “armadilha” para a Dilma usando uma entrevista que concedi a uma das suas repórteres da sucursal de Brasília.
Por Antonio Roberto Espinosa*
Vejam o texto da carta do Espinosa no Vermelho
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
O NEGACIONISMO POLÍTICO DA FOLHA DE SP
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Reescrever a história, apagar todos os traços de crimes cometidos para deixar uma imagem positiva e favorável à posteridade, sempre foi o desejo dos ditadores. Donde a necessidade de se preservar a memória da população do nosso planeta, para que não se esqueça dos crimes hediondos cometidos. A memória viva é a garantia da não repetição das atrocidades do passado e a possiblidade de se impedir a tempo qualquer tentativa semelhante.
Vejam o texto completo no Direto da Redação
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Artigos contra as viúvas da ditadura na Folha de São Paulo
Certa feita, quando o coronel Erasmo Dias — personagem que integrou a estrutura repressiva da ditadura militar — era vereador na cidade de São Paulo, ouvi ele dizer sobre o aborto, em resposta à uma citação de Jean-Paul Sartre por um aparteante, que não lia bobagens, só coisas sérias.
E citou a Folha de S. Paulo como exemplo de publicação que tratava bem o assunto — o jornal sempre lembrava que a então prefeita Marta Suplicy (PT) foi deputada federal de 1995 a 1998 quando levantou a bandeira dos direitos da mulher e dos homossexuais, defendeu a legalização do aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
A ligação de Erasmo Dias com a Folha de S. Paulo é antiga.
Quando ele era secretário da Segurança Publica do Estado de São Paulo, almoçava regularmente com o empresário Carlos Caldeira Filho, sócio de Octávio Frias no grupo que editava a Folha de S. Paulo e a Folha da Tarde.
Eles eram tão ligados ao regime que deram origem a uma anedota segundo a qual a Folha da Tarde, uma espécie de porta-voz oficiosa dos torturadores, tinha alta “tiragem” — uma grande quantidade de “tiras” trabalhava em sua redação.
(Texto completo no Patria Latina conforme linque no titulo)
Fundamentos da "ditabranda" da FSP (Força Serra Presidente)
De onde a FSP tirou a categoria “ditabranda”? De que, ela, assim como para toda a imprensa brasileira, com a única exceção da Última Hora – que por isso foi fechada pela ditadura -, pregou a ditadura, apoiou o golpe militar e a derrubada de um governo eleito democraticamente pelo povo brasileiro. Esconderam a repressão posta em prática imediatamente pela ditadura – seqüestros,desaparições, torturas, fuzilamentos, fechamento dos sindicatos, cassação de parlamentares e juristas, censura à imprensa. A foto de Gregório Bezerra sendo arrastado por um jipe militar pelas ruas do Recife, não foi publicada por nenhum órgão da imprensa, por exemplo. Acolheram as versões mentirosas da ditadura sobre o assassinato de militantes da resistência à ditadura. Resistência democrática feita contra a ditadura e contra a imprensa a serviço dela.
Vejam o texto completo Patria Latina