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19 novembro 2009

O Código Da Vinci

Hoje os leitores de ZH foram brindados com mais uma obra genial de seu chargista-maior, o inigualável Marco Aurélio. A charge abaixo é um arremedo de um detalhe do afresco “A Criação de Adão”, parte da a magnífica obra que Michelangelo produziu para o teto da Capela Sistina.


Analisando a charge, observamos uma mão escura (negra?) agradecendo uma mão azul e a assinatura “Marco Aurélio & Leonardo”. É uma charge para Dan Brown algum botar defeito! É uma verdadeira obra de criptografia! E com o envolvimento misterioso de Leonardo da Vinci. Será que o nosso intrépido e culto chargista sabe que, ao contrário do que registram todos os livros de história, a Capela Sistina teria sido pintada por da Vinci? Ou será uma homenagem (criptografada) ao cantor sertanejo irmão do finado Leandro?

E a mão negra agradecendo a mão azul? Será a mão de um colorado agradecendo a um gremista pelo fato de o Grêmio ter vencido o Palmeiras? Neste caso, a mão seria negra por causa do estereótipo de que o Inter é o time dos negros. Mas porque a mão que representa o Grêmio não é branca, já que o Grêmio seria o time dos brancos, por esse estereótipo? Será porque a mão azul tornaria a “piada” mais compreensível? Mas, nesse caso, não seria mais recomendável pintar a outra mão de vermelho, até para fugir do preconceituoso estereótipo mencionado anteriormente?

Ou será que não é nada disso? Será que a mão é mesmo de um negro, que está agradecendo a um sujeito de mão azul por algum favor? Será que o sujeito azul é o Doutor Manhattan? E o sujeito negro, quem seria? Qual foi o favor que o Doutor Manhattan fez ao negro? Seria um favor sexual? E o que da Vinci, Leandro & Leonardo têm a ver com tudo isso?

Mais um mistério da obra marcoaureliana. Chamem o Tom Hanks!

11 maio 2009

Lilliput é aqui!

Não vou citar nomes porque agora eles deram para processar blogueiros. Mas, hoje pela manhã ouvia uma rádio am, que, se não me engano, é de propriedade da família de um deputado do PMDB e ex-dirigente do inter. O programa era um daqueles em que uns três ou quatro tiozões discutem entre si para ver quem defende mais a Yeda, quem fala mal do Lula mais vezes, quem detesta mais o Chávez... O apresentador do programa tem nome de deus egípcio e já foi de outra rádio am local. É um daqueles formadores de opinião, que tem palpite sobre todos os assuntos, de física quântica à epidemiologia, sempre com uma convicção que somente os barbeiros e os motoristas de táxi possuem. A diferença é que estes profissionais prestam serviços relevantes, à despeito de suas opiniões...

Mas voltemos ao fato em si: o locutor, palpiteiro e deus egípcio lia as manchetes das principais revistas semanais. A capa da Carta Capital tinha como principal matéria "O Congresso de Lilliput", sobre o apequenamento moral do Congresso Nacional.

Provavelmente temendo pela precariedade cultural de seus ouvintes, o letrado jornalista resolveu traduzir a manchete, por demais sofisticada. Foi mais ou menos assim:

-Pra quem lembra do desenho do Gulliver, Lilliput era a terra em que o Gulliver chegou, onde viviam os pequeninos. Mas eles não eram realmente pequeninos, o Gulliver é que era um gigante!

Gulliver, para um dos nossos notáveis formadores de opinião que têm opinião sobre tudo, é apenas um desenho animado. E, ainda por cima, com o enredo invertido.

Sem querer, o radialista explicou, entre outras coisas, a matéria da Veja. Lilliput é aqui! No nosso diminuto Rio Grande do Sul, onde seus provincianos habitantes não se consideram minúsculos e mesquinhos. Quando muito, consideram os outros como sendo exóticos gigantes...