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segunda-feira, 30 de junho de 2008

QUANDO UMA ROSA MORRE



Quando uma rosa morre
Outra cresce em seu lugar
Para onde o rio corre
Não é sempre o mesmo mar

Quando uma rosa morre
Outra lua se anuncia
Não é sempre a mesma luz
Nem o mesmo fim do dia

O sentido é um desvio
A verdade um acidente
Não é sempre o mesmo rio
Não é sempre a dor que sente

(para sempre só o acaso
De te encontrar sempre em mim)

Rádio Macau
"Oito" (2008)

sábado, 22 de março de 2008

CANTIGA DE AMOR


Preferias que cantasse noutro tom
Que te pintasse o mundo de outra cor
Que te pusesse aos pés um mundo bom
Que te jurasse amor, o eterno amor

Querias que roubasse ao sete estrelo
A luz que te iluminasse o olhar
Embalar-te nas ondas com desvelo
Levar-te até à lua para dançar

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres

Talvez até pudesse dar-te mais
Que tudo o que tu possas desejar
Não te debruces tanto que ainda cais
Não sei se me estás a acompanhar

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres

Podia, se quisesses, explicar-te
Sem pressa, tranquila, devagar
E pondo, claro está, modéstia à parte
Uma ou duas coisas, se calhar

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres

Rádio Macau