Gato fedorento legendado: stinky cat!

Gosto tanto disto que lá descobri como pôr legendas, se conhecerem algum "bife" já podem partilhar.

Lembro-me disto, sim senhor

Uma das conversas recorrentes entre os meus amigos /conhecidos madeirenses é sobre a RTP Madeira de "antigamente", ou seja, de quando não havia cabo e só havia a RTP Madeira. Não era tudo mau, vi muitos filmes clássicos durante a tarde e havia muitos desenhos animados; foi graças a esses filmes que comecei a aprender inglês (com sotaque americano para mal dos meus professores britânicos) e não há mal nenhum em ver bonecos. O problema era a chamada "produção regional"(muito brinquei eu lá fora):

Agradecimentos ao blog Funchal 32º 38' N 16º 58' W e aos Gato Fedorento.

Somos o primeiro... a não perceber

Após alguns meses voltei a espreitar a emissão em directo da RTP. Antes de mais devo esclarecer que deixei de ir ao site devido a dificuldades técnicas (era lento e a imagem parava enquanto ficava a ouvir a emissão...) e à sorte que me é característica (por duas vezes apanhei missa, depois um discurso daquele que não é meu presidente).

Comecei a sentir-me muito emigrante quando para cada conversa com amigos em Lisboa ou no Funchal eram precisas explicações começadas pela frase "foi depois de ires embora", então decidi dar uma segunda oportunidade ao site.

Dois segundos após o início da emissão apanhei a canção dos 50 da RTP. Até pensei que era a típica aglomeração de "famosos" (não conheço toda a gente) para a época natalícia. Tudo bem, afinal de contas eu nem sabia dos 50 anos... Agora está a dar um programa em que quase todos os entrevistados não têm todos os dentes. Chama-se A liga dos últimos, acho eu. (parabéns à direcção do programa pela escolha da música para o tema, conquistam-me sempre com o Kusturica e o Gato preto, Gato branco.) Até agora descobri que o "avô do namorado da sobrinha da Presidente do Beira Vouga" gosta de cerveja mas ainda não descobri se isto é uma piada dos Gato Fedorento ou se os reformados chegaram ao poder. Alguém esclarece?

Stinky cat's kick ass woman

(Repararam na agente infiltrada presentemente conhecida por primeira-dama?)

Nem era preciso intervenção por parte dos Gato neste segmento, se bem que as pausas ajudaram-me a recuperar o fôlego.

Tentei por várias vezes colocar neste post algumas imagens do filme mas vi-me reduzida a isto:

(Se alguém me souber explicar como ponho as imagens do filme, este e outros posts ficaram muito mais animados, ou seja, agradeço desde já.)

Quero aqui fazer um apelo pelo regresso ao quotidiano das expressões (e passo a citar):

• "bandido"
• "toma!"
• "ai!"

Ocorre-me também "patife", "malandro", "maroto", "vilão"... Vou esforçar-me por utilizar mais vezes estas expressões e quem sabe tornar este blog mais interessante e nostálgico ao mesmo tempo.

Ninguém pensou em contratar a senhora-polícia para um programa de televisão? (Nada de tirar a laca do cabelo ou os estofos da blusa, hein? Não se muda nada.) A senhora podia continuar a ensinar auto-defesa, como se defender de uma arma branca, de spray pimenta, de ninjas, de psicopatas (eu bem que preciso de aprender essa), como atacar o homem da gabardine do parque, enfim, uma série de coisas.

Mas a minha ideia era um programa de acção revivalista. Obviamente ainda tenho de pensar nos detalhes mas um misto de combatente do crime durante o dia e combatente do crime durante a noite... Lembram-se da série Batman & Robin dos anos 60? Entre outras citações tinham:

Batman: I'm just going to hang around the bar. I don't want to look conspicuous.

Robin: Holy bill of rights, Batman!

Batman: [to Mr. Freeze] Naturally you didn't know I was wearing my special Super B long thermal underwear.

Robin: Holy haberdashery, Batman!

Chief O'Hara: When it comes to the human brain, we're not equipped.

Assim a senhora-polícia, (faz falta um nome de super-heroína, eu sei), usaria expressões como "ai, bandido! Toma!!", "ai, seu patife!", quem sabe o provérbio"quem vai à guerra dá e leva!"e o clássico: "bate em campaínhas" e combateria o crime com vestimenta dos anos 80. Não sei se estou a explicar bem mas isto na minha mente perversa funciona às mil maravilhas.