No universo nada é desperdiçado. Tudo tem uma função, ainda que sejamos demasiado pequenos/inconscientes/imaturos para a entender.
Isto não faz com que as coisas se tornem melhores. Saber que tudo tem uma função. Mas ajuda-me, por vezes, saber que eu não tenho de saber porque é que determinada coisa surge, saber somente que existe uma lição/um desafio que me fará crescer com ela.
Por vezes, atraímos as coisas a nós, seja pela forma como pensamos, por aquilo que dizemos, pelos padrões que criámos na nossa vida, pelas "mentiras" em que acreditamos. Outras vezes, o universo dá-nos aquilo que precisamos, mais do que aquilo que queremos. Se ambas as coisas são a mesma, não posso afirmá-lo convictamente. Suspeito, de uma forma muito pouco coerente, que sim.
Eu gosto de pessoas. Nasci com esta ânsia de ver luz nos outros. E vejo-a. Na maioria das vezes. Aplico a minha crença aos seres vivos. Não acredito que o universo desperdice energia. E nós temos tanta para usar...
A questão é a quantidade que utilizamos para fugir às coisas, nomeadamente à dor. Detestamos sentir dor. Procuramos o prazer, aquilo que nos faz bem. Mas continuamos a atrair o contrário, queixando-nos desmesuradamente da vida, dos outros, dos desafios. Vendo o pior no mundo e nas pessoas que nos rodeiam. Sentindo-nos sempre inferiores àquilo que realmente somos. Atraindo, por isso, o sofrimento. A prolongação de uma dor que está presente, mas à qual fugimos e por isso nunca chegamos a atravessar.
Não podemos fugir à dor. Faz parte da vida, de nós, da alegria, tal como a noite faz parte do dia, como a morte faz parte da vida, como o fim só surge quando há um início. Não podemos fugir à dor. Mas podemos afastar o sofrimento. Atravessando a dor, ficando lá, ouvindo-a profundamente e entregando ao universo essa energia. Pensando melhor, fazendo melhor, acreditando melhor, vendo melhor, falando melhor, amando melhor.
Podemos usar a nossa energia para gerar luz. Tudo o que precisamos de fazer é SER luz.
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Aceitação
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Aceita.
Aceita quem nem sempre estarás ao nível das tuas expectativas exageradas.
Que por mais que sejas, por mais que faças, nem todos os dias sentirás o sol no rosto.
Aceita que, ainda que tenhas percorrido muitas milhas, uma queda parecerá um retrocesso sempre maior. E não é.
E que os teus ponteiros "não sintonizados" nem sempre funcionarão como queres.
Aceita.
Que a tua imperfeição faz parte da tua aprendizagem. Que os teus medos, as tuas fúrias, a tua insegurança, acompanhar-te-ão até se tornarem teus amigos. E só depois começarão a surpreender-te menos. Aceita-os.
Aceita-te assim... feliz, triste, zangada/o, iluminada/o, sombria/o. Aceita que és sempre, mas sempre maior do que isso.
E que a tua humanidade é perfeita.
A melhor altura para trabalhares a aceitação é quando não te sentes digno/o desse amor maior.
Porque é exactamente essa a aprendizagem.
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quarta-feira, 2 de junho de 2010
Tempo de...
Há quem se queixe de não ter tempo para nada - e quem se gabe de ter tempo para tudo e ainda sobrar.
Mas o Tempo não é algo que se tenha. Vive-se.
Flui à nossa volta se estivermos parados, sob a nossa quilha se decidirmos navegar ao seu sabor.
Quem já se tenha apercebido desta verdade - de que não somos donos do Tempo - sabe que ele é universal, abrange tudo embora de formas diferentes.
É assim que há um tempo para cada coisa, para cada lugar. Podemos é - nós, os ainda não esclarecidos - não saber o quando ou o onde.
Ser um não esclarecido não é um defeito: é uma condição remediável, a da ignorância em relação a certas questões. E, tal como a ignorância em geral, pode ser colmatada com vontade própria e muitas vezes com ajuda dos outros.
Atarefada com tantas coisas que dizia não ter tempo, fui como o Coelho Branco da Alice, correndo de um lado para o outro sem chegar de facto a lado nenhum, sempre pronta a mais uma luta.
Nas minhas voltas cruzei-me com pessoas que me acompanharam os passos. Duas delas encontraram-se comigo numa encruzilhada. Deram-me as mãos.
Nessa hora abençoada pelo Universo, percebi que esta encruzilhada marca um ponto do Tempo; para cada uma de nós, membros da Tribo, terá um significado diferente.
As minhas irmãs, amigas, companheiras, ajudaram-me a perceber o meu: para mim, chegou a hora de crescer, de dar em vez de receber, de caminhar na direcção da Luz.
Quem quer vir caminhar connosco?
Mas o Tempo não é algo que se tenha. Vive-se.
Flui à nossa volta se estivermos parados, sob a nossa quilha se decidirmos navegar ao seu sabor.
Quem já se tenha apercebido desta verdade - de que não somos donos do Tempo - sabe que ele é universal, abrange tudo embora de formas diferentes.
É assim que há um tempo para cada coisa, para cada lugar. Podemos é - nós, os ainda não esclarecidos - não saber o quando ou o onde.
Ser um não esclarecido não é um defeito: é uma condição remediável, a da ignorância em relação a certas questões. E, tal como a ignorância em geral, pode ser colmatada com vontade própria e muitas vezes com ajuda dos outros.
Atarefada com tantas coisas que dizia não ter tempo, fui como o Coelho Branco da Alice, correndo de um lado para o outro sem chegar de facto a lado nenhum, sempre pronta a mais uma luta.
Nas minhas voltas cruzei-me com pessoas que me acompanharam os passos. Duas delas encontraram-se comigo numa encruzilhada. Deram-me as mãos.
Nessa hora abençoada pelo Universo, percebi que esta encruzilhada marca um ponto do Tempo; para cada uma de nós, membros da Tribo, terá um significado diferente.
As minhas irmãs, amigas, companheiras, ajudaram-me a perceber o meu: para mim, chegou a hora de crescer, de dar em vez de receber, de caminhar na direcção da Luz.
Quem quer vir caminhar connosco?
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