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sábado, setembro 05, 2009

Descobertos dois anticorpos que neutralizam HIV

Investigadores dão mais um passo para desenvolvimento de vacina contra a AIDS

Um artigo publicado no dia 03/Set/2009 no site da revista Science apresenta dois anticorpos que conseguem neutralizar o vírus da AIDS. Esta importante descoberta poderá conduzir à tão esperada vacina contra esta doença que afeta mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo.

Esta é a primeira vez que o vírus HIV revela vulnerabilidade. Os anticorpos que a provocam chamam-se PG9 e PG16 e são os primeiros do género identificados em mais de uma década. São também os primeiros a serem isolados em doadores de países em vias de desenvolvimento, onde ocorrem a maior parte dos casos.

Os anticorpos foram descobertos em amostras de sangues de 1800 doadores infectados de sete países a sul do Sahara, da Tailândia, Austrália, Reino Unido e estados Unidos da América.

As amostras foram analisadas por laboratórios da IAVI (International AIDS Vaccine Initiative) e pelo Instituto Scripps, em Nova Iorque. Os cientistas desenvolveram um novo teste por ensaio de microneutralização que abriu novas vias para o estudo.

Segundo as investigações, os anticorpos PG9 e PG16 atacam a parte do HIV que infecta as células e que contém as glicoproteínas, para neutralizar um ataque imunológico. A ação dos dois anticorpos centra-se em regiões do vírus que não se modificaram, o que explica a sua ampla capacidade de neutralização.

Estes anticorpos são os mais potentes descobertos até à data pois atacam um ponto novo, potencialmente mais acessível, do HIV, o que facilita o desenvolvimento de uma vacina.


Fonte
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=34644&op=all

segunda-feira, novembro 10, 2008

Uma mutação e a possível cura para a AIDS

Um transplante de medula óssea no tratamento de leucemia torna as células resistentes ao vírus

O surpreendente caso de um paciente que sofreu um transplante de medula óssea no tratamento de leucemia está renovando as esperanças e criando novas estratégias em matéria de terapia génica e poderia, algum dia, curar a AIDS.

O paciente, americano de 42 anos que vive em Berlim, ainda está se recuperando de sua terapia contra leucemia, mas ele parece ter vencido sua batalha contra a AIDS. Os médicos não foram capazes de detectar o vírus em seu sangue por mais de 600 dias, mesmo tendo cessado toda sua medicação convencional contra a AIDS. Normalmente quando o paciente pára de tomar a medicação, o vírus re-aparece no corpo dentro de semanas, ou dias.

A descoberta parece ser do Dr. Gero Hütter, um hematologista que não é um especialista em AIDS, que substituiu as células da medula óssea do paciente pelas células de um doador que tem uma mutação genética natural, e torna suas células imunes ao vírus HIV, o vírus que causa a AIDS.

O desenvolvimento sugere um potencial terapêutico que vem como a busca de uma cura. Atualmente conhecidos como anti-retrovirais, os medicamentos impedem o vírus de replicar, mas deve ser tomados todos os dias por toda vida e são caros para os países pobres onde a doença corre desenfreada. No ano passado, a AIDS matou dois milhões de pessoas, mais 2,7 milhões contraíram o vírus.

Fonte
http://online.wsj.com/article/SB122602394113507555.html