Mostrar mensagens com a etiqueta Livros que leio. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Livros que leio. Mostrar todas as mensagens

9.4.18

O Homem de Giz


Na última visita a Portugal, comprei o livro 'O Homem de Giz", pela atenção que me chamou a capa e a sinopse. O Jack mal o viu comentou apenas que não bastava ler sempre livros onde morria alguém como agora comprava um que tinha um enforcado logo na capa. O livro prometia e eu comecei a lê-lo avidamente mas as primeiras páginas não me agarraram assim tanto e depois os meses de Fevereiro e Março passaram a correr. Com a estadia da Mini-Tété no hospital (é uma fofa, ofereceu-me 3 dias e 2 noites num quarto individual com casa-de-banho privativa e pequeno-almoço incluído, mas já estamos em casa e está tudo bem), decidi que era um bom livro para levar para ajudar a passar as horas de sono da pequenina.
O livro é um trhiller e eu sou o tipo de pessoa que adora ver a série "Mentes Criminosas" mas que não o pode fazer à noite numa sala às escuras sob risco de não me conseguir levantar depois do sofá de tanto medo com que fico. Ora sendo eu assim, já devia saber que ler um livro destes à noite, num quarto às escuras, com um pequeno canto apenas iluminado pela luz da casa-de-banho (para que eu conseguisse ler alguma coisa sem incomodar a Mini-Tété), a ouvir passos de pessoas que iam passando nos corredores do hospital com luzes apagadas não era uma grande ideia. Numa das noites, mandei mensagem ao Jack à 1h da manhã a perguntar se estava acordado porque estava cheia de medo e precisava de distracção. Já em casa, acabei de ler o livro ao lado dele na sala porque me estava a fazer confusão estar a lê-lo numa divisão à parte. Sim, eu sou este tipo de pessoa medricas. Para ler estes livros tem de ser de dia, não haja dúvida.

O livro conta-nos a história de um grupo de crianças marcadas por uma série de acontecimentos, como acidentes e mortes que os perseguem ainda em adultos, e é contada em dois registos, em 1986 e nos dias de hoje. Gostei imenso da história, acho que prende bastante, acho que há as reviravoltas necessárias para não se adivinhar o final, acho que passamos o livro todo em suspenso (e medo, no meu caso) mas não gostei da escrita. Aliás, gostei tão pouco da escrita que acabei o livro e pensei "não o recomendo". Mas a história é boa e só por isso acho que talvez valha a pena comprarem o livro, se este tipo de enredos vos agradar.

4.11.16

Mais um!

Os meus pais trouxeram-me o último livro da Lesley Pearse, "Confia em mim". É um livro grande, com 751 páginas, e que comecei a ler num domingo. Eu sou o tipo de pessoa que lê relativamente rápido e, embora neste momento, o tempo seja coisa que não abunde tento ir tirando 5 minutos aqui e ali para ler, ou meia-hora ao final do dia para fazer algo que goste como, por exemplo, ler. É uma das minhas paixões e custa-me não ler tanto agora como lia, mas o motivo é bom e tem de ser. No domingo seguinte cheguei ao pé do Jack com o livro na mão, ainda chocada com a história. Perguntei-lhe:
- Alguma vez ouviste falar na migração de orfãos ingleses para a Austrália em pleno século 20?
- Huuum, acho que não.
- Eu também não me lembro de ouvir falar disto, mas ao que parece aconteceu e não foi coisa boa.
- É disso que fala o livro?
- Sim, é uma história baseada em factos reais. No fim, tem uma posfácio escrito por um editor real a relatar este acontecimento. Posso ler-to?
- Espera...como assim, no fim?
- É um posfácio, está no fim. A história é um romance, mas este relato é verdadeiro.
- Mas como assim, no fim? Estás a dizer-me que já acabaste de ler esse tijolo?
- ....

Estou convencida que ele acha que eu saltei umas quantas páginas e que li metade do livro na diagonal. O livro fala então da migração de milhares de crianças inglesas orfãs para a Austrália, com a promessa de uma vida melhor, num país de sol, praias, fruta e cangurus. No entanto o que as esperava eram orfanatos onde as condições eram ainda piores que nos orfanatos ingleses, e onde foram humilhadas, sexualmente abusadas, tornadas escravas, passando fome, frio e calor, sem uma réstia de humanidade, amor ou carinho. Ainda hoje vivem sobreviventes desta época, seres humanos destruídos, incapazes de lidar com o que lhes aconteceu. Por um lado tenho vontade de procurar mais informação sobre esta época da história que me passou completamente ao lado, mas por outro a revolta que senti em certos momentos do livro faz-me perder a vontade de ler ainda mais atrocidades praticadas. Só o facto de saber que aquilo que as personagens viveram aconteceu de facto a milhares de crianças provoca um nó no estômago. Mais um livro fantástico desta autora.


22.5.16

Li e não gostei


Não gostei do novo livro do Jodi Picoult. Sei que o livro não é mau mas há um conjunto de razões que me levaram a ler o livro com algum desapego e a sentir no fim uma grande desilusão. Em primeiro, a história roda à volta da decisão de desligar das máquinas alguém em estado vegetativo, havendo quem queira e havendo quem não o queira fazer, e neste ponto a Jodi Picoult não desilude uma vez que todos os seus livros têm sempre um tema polémico como base. Mas não gostei que tenham colocado na história um tão grande destaque aos lobos, principalmente porque o último livro lançado em Portugal tinha em grande destaque os elefantes, e isto fez-me ler todo este livro a pensar qual será o animal em destaque no próximo livro. Eu não leio os livros da Jodi Picoult para aprender sobre o comportamento animal e por isso facilmente dispensava esta parte. Em segundo, esperava um grande final, uma grande revelação, até porque o livro assim o vai prometendo, o desvendar de um segredo e depois o segredo é fraquinho e o fim também. Gosto de fechar um livro com saudades das personagens, com vontade de saber como continuará a ser a vida delas, com o sentimento de que acabei de ler uma grande história e não a sentir que não valeu a pena. Acho que há outros livros bem melhores da Jodi Picoult e este não o recomendarei de certeza.

25.2.16

De Amor e Sangue


Que eu gosto da Lesley Pearse já não é segredo nenhum e mais uma vez ela não me desapontou. "De Amor e Sangue" é o último livro dela lançado em Portugal e eu regalei-me a lê-lo. Até acho que o li devagarinho para saborear a história. Todos os livros desta autora têm um ponto em comum: a protagonista passa sempre por uma série de provações e quando achamos que mais nada lhe pode acontecer, lá está ela a ter mais um azar na vida. É como se eu vos contasse que a heroína ao atravessar a estrada, cai e parte uma perna. Quando se tenta levantar, é atropelada por um carro desgovernado. É chamada uma ambulância mas esta avaria no caminho, por isso é chamada uma segunda ambulância que finalmente transporta a rapariga para o hospital, mas no caminho sofre um acidente e a rapariga é projectada. Uns simpáticos cavalheiros levam-na para o hospital mas enquanto ela é observada, há uma troca de fichas médicas e ela sofre uma operação desnecessária. Já no quarto, apercebe-se do cheiro a fumo e de repente há fogo no hospital. Vêm os bombeiros, que a salvam por uma janela mas que a deixam cair...e assim continuaria. As personagens principais de Lesley Pearse vão sobrevivendo a tudo e mais alguma coisa, e mesmo quando vêm uma luzinha ao fundo do túnel, algum mal estará para acontecer. Uma pessoa quase sofre com elas. Mas as histórias são muito bem contadas e não há dúvida que prendem. 

8.1.16

Um dos melhores dela, arriscaria eu a dizer.


O último livro que li foi da Jodi Picoult, "A Contadora de histórias". Que sou fã desta autora já não é segredo e também é verdade que os últimos já não andavam a encantar-me tanto como os primeiros, talvez por já conhecer a sua escrita e esta já não me surpreender. Os meus pais trouxeram-me este livro quando vieram visitar a Mini-Tété e eu ataquei-o logo que foi possível, curiosa até por saber se agora que sou mãe passaria a deixar de gostar de a ler (há uns anos emprestei livros desta autora à minha mãe e à minha madrinha que mos devolveram dizendo que não eram capazes de os ler e que eu só conseguia porque ainda não tinha filhos. É verdade que as histórias da Jodi Picoult se concentram muito em crianças e sofrimento pelo que compreendi o ponto de vista delas).

E tenho-vos a dizer que achei este livro excepcional. Grande parte do livro gira à volta dos campos de concentração, dos judeus, dos alemães e tem passagens que me faziam engolir em seco e comentar com o Jack que eram autênticos murros no estômago. Embora seja uma história fictícia, a verdade é que não é difícil imaginar que os acontecimentos ali relatados facilmente terão mesmo acontecido e dói saber que houve mesmo pessoas que passaram por tal sofrimento. Talvez seja isso que torna este livro mais duro que todos os outros: o facto de estar relacionado com algo que verdadeiramente existiu na história da humanidade. Obviamente as passagens com crianças mexeram um pouco com as minhas hormonas de recém-mamã e houve alturas em que acabava de ler umas páginas e olhava para a Mini-Tété com vontade de apertar bem contra mim e nunca mais a largar. Custou-me acabar o livro e largar as personagens, mas foi sem dúvida um livro que me prendeu muito e que me consolou esta vontade de ficar agarrada a uma boa história.

31.8.15

Mais um :)


Acabei ontem o livro "Objectos Cortantes" da Gillian Flynn. Andei com ele entre a mesinha de cabeceira e o sofá da sala durante uns dias sem nunca o começar por ter lido que, dos três desta autora, este era o mais pesado. E como já tinha achado que o segundo livro dela era assim para o pesadote, andava um bocadinho reticente em começar este sem saber o que ia encontrar.

Ora bem, em termos de história não achei grande coisa. Aliás, ia a meio do livro quando dei por mim a pensar "Mas afinal de contas o que é que aconteceu de importante desde o início do livro?". Nada. Parece que estamos a ler um livro em que a história não se desenvolve e eu lembro-me de ter esta mesma sensação com o primeiro livro desta autora. E à semelhança do que acontece nesse livro, este acaba por ter a maior parte da acção e da história na última parte. Ainda assim este é efectivamente mais pesado, não apenas por ter uma linguagem muito sexual como por muitas vezes esta estar associada a miúdas de 13 anos, para além da crueldade dos crimes. 
Conhecem aquele tipo de pessoas que parece dizer um palavrão em cada frase apenas pelo gosto em "chocar" quem ouve, notando-se até muitas vezes que aquilo não sai de forma natural? Foi o que senti com este livro: que a autora usa e abusa de termos sexuais como se quisesse um livro cru mas que a mim me soou bastante forçado e não acho que fosse essencial à história (já um bocadinho de acção durante a primeira metade do livro teria sido bem-vinda).

14.8.15

Mais um

Ontem acabei de ler "A rapariga no comboio". O meu pai tinha-o achado pesado e enquanto eu o lia, íamos trocando impressões. Não o achei um mau livro, não cheguei a meio do livro já a adivinhar o final como pelos vistos aconteceu a muita gente, não o achei confuso como outros o acharam. Mas também não achei que prendesse como já me prenderam outros livros, aliás, dei por mim a certa altura a forçar-me a ler  porque parecia que a história não avançava e eu estava a perder o interesse. Dei por mim a pensar que o problema de toda a gente falar de um livro é que ficamos com as expectativas em alta e estas depois raramente são alcançadas. O livro não é mau mas perguntem-me se troco alguma das minhas outras autoras de thrillers por esta Paula Hawkins e eu digo-vos imediatamente que não. 

20.7.15

Gostei!

Ontem a tarde foi passada no sofá a ler e assim acabei a metade que me faltava do último livro da Camilla Lackberg. Gostei, gostei muito, muito, muito, como gostei já dos outros 9 livros dela. Sinceramente, para mim faz todo o sentido começar a ler o primeiro e ir avançando na sequência certa, mesmo que as histórias seja independentes e seja possível comprar o último livro e entendê-lo sem problemas. Mas como as personagens principais são as mesmas é diferente ler o décimo livro já conhecendo a personalidade que cada um foi revelando ao longo do tempo. O "O Olhar dos Inocentes" é mais uma história de crime e não fica nada atrás dos outros. A Camilla Lackberg tem uma maneira de apresentar as novas personagens que às vezes me confunde um pouco pois apresenta-as em cenas isoladas a meio da história com as personagens já conhecidas. Por exemplo, durante 20 páginas somos capazes de ler sobre as personagens de sempre e de repente é relatada uma simples conversa de café entre duas personagens que nunca apareceram. Já dei por mim a rever rapidamente as primeiras páginas para tentar perceber de onde surgem aquelas personagens mas a verdade é que só mais à frente a apresentação é feita como deve ser e ficamos a saber quem elas são. Mas não estraga a história e não é difícil apanhar o fio à meada. E assim fico ansiosa pelo próximo.

9.6.15

Mais um despachado


Depois de ler "O último minuto" de Sandra Brown, tinha de atacar "Tempo de Partir" de Jodi Picoult, já que eram as duas autoras que eu tinha trazido por as conhecer e não deixar escapar um livro que seja. Tenho de admitir que este livro não me fascinou à primeira e que andei a engonhar durante os primeiros dias, lendo poucas páginas de cada vez. Não acho que seja a história que não seja interessante, mas sim a maneira como é contada. Vai saltitando de personagem em personagem, com a visão de cada uma, e fala muito (demasiado?) de elefantes. Para quem gosta do mundo animal, como eu, não deixa de haver um certo interesse e curiosidade em ir lendo sobre isso, mas numa história que se quer dramática e policial, acho que se abusou um bocadinho. Ainda assim, a história vai prendendo quanto mais não seja porque a certa altura achei que estava a deslindar a maneira como acabaria e queria ver se tinha razão (e tinha). Por isso, ontem não descansei enquanto não acabei o livro, o que me fez estar acordada na cama até às 4h00 da manhã com a luz a ficar cada vez mais fraca (o meu candeeiro da mesinha de cabeceira trabalha com bateria recarregável com luz solar). Mas não gostei do final. Compreendo-o e acho que até é interessante para a história, mas eu não gosto deste tipo de finais e não abro excepção para este. E continuo a achar que há livros da Jodi Picoult mais interessantes do que os últimos que tenho lido dela. :)

1.6.15

Livro lido e aprovado


Uma semaninha depois já li o primeiro livro do grupo que trouxe de Portugal. Andei ali indecisa entre qual escolher para começar e optei pelo "O último minuto" de Sandra Brown. O início prendeu-me muito mas ia mais ou menos a meio e dei por mim a pensar que embora a autora já me tivesse surpreendido na primeira metade do livro não me parecia que tal voltasse a acontecer até ao final pela forma como a história se estava a desenrolar. Não gosto desta sensação porque geralmente acontece quando já estamos a ficar muito habituados à escrita de um determinado autor e começamos a não nos deixar surpreender com um livro, o que não deixa de ser triste pois o bom de ler um bom livro é exactamente sermos surpreendidos. Estava enganada e, como já é hábito, Sandra Brown conseguiu acrescentar algo novo e inesperado à história. Gostei muito embora ache que não é o meu preferido dela. :) Ontem comecei a atacar o novo da Jodi Picoult enquanto o meu pai me dava a notícia que brevemente sairá mais um da Camila Lackberg (eu queeeeero). E também fiquei curiosa ao ler a sinopse de "A Rapariga no comboio" de Paula Hawkins. Enfim, nem me atrevo a dizer ao Jack que já estou de olho em mais dois livros. Era capaz de pedir o divórcio alegando gasto de fundos em excesso e ocupação de espaço em obras literárias. 

25.1.15

Leituras de Janeiro

Li o último da Lesley Pearse, "És o Meu Destino". Gostei muito, muito, muito. O anterior dela tinha-me sabido a pouco, mas este voltou a valer a pena. Para quem leu os livros "Sonhos Proibidos" e "A Promessa" com a protagonista Belle, este é a continuação mas agora com a filha de Belle como personagem principal.




E li também o "Nunca desistas de viver" da vocalisra dos Silence4, Sofia Lisboa. É o seu ponto de vista sobre tudo o que viveu, tudo o que passou, tudo o que perdeu e como encarou a leucemia. 

27.11.14

Leituras

Ando com alguma preguiça em falar de leituras mas de hoje não passa. Em Outubro quando fui a Portugal por ocasião do meu aniversário trouxe comigo dois livros: "A Ilha dos Espíritos" de Camila Lackberg, e "A Família Sogliano" de Sveva Casati Modignani. Estava doida por ler o da Camila, a continuação dos livros anteriores e ainda por cima o último tinha acabado em grande suspense por isso enquanto não soubesse o que tinha acontecido não descansava. Gostei bastante, percebi cedo o que se passava com uma das personagens mas noutras coisas tive de esperar até ao fim para as entender. Não decepcionou a minha Camilinha, não senhor. Aguardo o próximo!
Quanto à Família Sogliano, a escrita não engana ninguém e a Sveva mantém o seu registo. Não sendo um mau livro, acho que prefiro outros dela. Este deixou-me um pouco com a sensação de haver bem uma história, não haver nada por que ansiar, uma resposta por obter. Mas serve bem para o propósito para que compro os livros dela: serem uma pausa entre livros mais pesados. :)


4.9.14

As Três Vidas


Li "As Três Vidas" de João Tordo em cinco dias, não porque estivesse a adorar a história mas sim porque esta pouco me prendia e eu não queria arriscar a abandonar o livro pela terceira vez. Alguém me disse uma vez que ao ler um livro de João Tordo, tinha ficado com a sensação de não haver propriamente uma história. Neste que li não senti assim tanto isso, embora admita que bem espremido, acho que não se tira dali grande coisa porque, e foi este o meu grande problema com esta leitura, as páginas enchem-se de palavras para nada dizer. Faz-me lembrar alguém que conheço e que para pedir um lápis emprestado discorre durante largos minutos sem ninguém perceber qual o objectivo a que se pretende chegar. Achei o livro maçador neste ponto e não me custa admitir que houve páginas que li meio na diagonal, farta já daquele paleio todo sem que a história avançasse dois segundos que fosse. Mas sendo justa, tenho também a dizer que dei por mim curiosa em relação a um ou outro ponto e que isso ajudou bastante na leitura pois queria saber a explicação para certas circunstâncias. Não fiquei fã deste autor e não me parece que me vá atrever noutro livro dele nos próximos tempos.

4.2.14

A Confissão da Parteira


Já não falo aqui de livros há algum tempo, mas deste quero falar: gostei muito, muito, ao ponto de andar com ele na carteira para aproveitar todos os minutos para ler mais umas páginas. O fim é assim daquele género que eu não aprecio muito: descobre-se tudo nas últimas páginas, uma pessoa fica radiante e depois o livro acaba. Gosto mais quando as coisas são desvendadas ao longo do último terço ou quarto do livro para poder apreciar a descoberta.

"A Confissão da Parteira" de Diane Chamberlain faz parte daqueles livros com um mistério que queremos ver a todo o custo desvendado e que nos prende até à última folha para sabermos o que se passou. Não gosto da publicidade feita atrás do livro: "Os fãs de Jodi Picoult vão adorar a escrita de Diane Chamberlain". Eu, fã acérrima de Joudi Picoult, teria achado esta frase um engodo e muito provavelmente não compraria o livro. Tudo o que é comparação com outros autores com o objectivo de vender livros é geralmente comparação mal feita e apenas o uso de um nome conhecido para dar mais importância ao autor pouco conhecido. Neste caso, é verdade que gostei muito do livro, mas ainda assim a escrita e as histórias da Joudi Picoult são diferentes e na minha opinião, melhores. De qualquer forma, ignorando esta frase publicitária, o livro prende e eu gostei muito de o ler. :)

29.4.13

Letal, Sandra Brown


Mais um livro lido desta senhora. E gostei. Manteve o mesmo registo dos outros livros, prendeu-me do início ao fim e fiquei a ler algumas noites até às tantas. Gosto de comprar um livro e as expectativas serem pelo menos alcançadas. :) E a verdade é que Sandra Brown tem jeito para criar suspense e surpreender-nos. :)


20.4.13

Em Parte Incerta, Gillian Flynn


Ok, lembram-se disto? Pois que mais valia ter estado calada. Depois de ter escrito o post voltei a pegar no livro, disposta a dar-lhe mais uma oportunidade (afinal de contas só ouvi falar bem dele E, principalmente, tenho poucos livros portugueses por cá por isso não me posso pôr com esquisitices) e lidas uma páginas a história ganha novos contornos que me fizeram ficar agarradíssima ao livro até hoje. Basicamente, para mim, as primeiras 150 páginas não valem grande coisa (pelo menos não me conquistaram), mas depois disso a história prende-nos, o que para um livro com 511 páginas não é assim tão mau.

Se me tivessem perguntado há uns dias atrás se recomendava este livro, diria um grande "não". Hoje, digo-o: aconselho. Sabendo agora como é o livro no seu todo, aconselho mesmo a sua leitura porque a história é realmente muito boa. :) E se um livro me faz mudar de opinião desta maneira, é porque não pode ser assim tão mau, certo? :)

28.3.13

A Melodia do Amor, Lesley Pearse


Levei este livro para ler em Portugal e acabei-o no dia em que cá cheguei. Mais um livro típico de Lesley Pearse onde as personagens sofrem tudo o que têm a sofrer: se estão tristes, apaixonam-se, morre o namorado; descobrem que estão grávidas, abortam; se chegam a ter as crianças, estas morrem ou perdem-se e nunca mais são encontradas; se são sem-abrigo e encontram finalmente uma casa, esta há-de arder; morrem-lhes os pais, os irmãos, os tios, os enteados, toda a gente; se andam de autocarro têm um acidente; se andam de barco, este afunda; são violadas, raptadas, feridas; passam fome; enfim, todos os livros são uma desgraça completa que te obriga a torcer pelas personagens para que cheguem vivinhas da silva ao final. Este livro não é excepção e a meio da livro Lesley Pearse faz-me o favor de matar uma das minhas personagens favoritas. Zanguei-me e pensei em pousar o livro uns tempos, mas tinha um avião para apanhar e eu gosto de ler nos aviões. 
Para quem gosta do estilo desta autora, este livro não vai desiludir. Houve ali um outro capítulo em que achei que as coisas não se estavam a desenvolver ao ritmo certo mas de resto é um livro que nos prende e nos faz querer continuar a ler só para saber o que vai acontecer. :)

16.3.13

Lido e aprovado


Este era o livro que eu comecei a ler há uns dias e cuja palavras das primeiras páginas reconheci imediatamente. Como ao ler a sinopse do livro, a história não me dizia nada, decidi continuar a ler e perceber se já o tinha lido ou não. Não, não tinha (ou então ando com uma má memória terrível). Provavelmente li as primeiras páginas, a história agradou-me e eu coloquei no caixote para depois ler aqui em França, ou então alguém me emprestou um livro e tendo de o devolver antes de vir para França, larguei o que tinha começado. Não sei, já não me lembro e não interessa. :)
O que interessa é que foi mais um livro da Lesley Pearse que me deixou completamente agarrada. A história começa com Susan a entrar numa clínica e a matar duas pessoas, deixando-se ser apanhada e presa. A advogada (Beth) chamada para a defender é uma amiga da infância. A infância das duas é marcada por esta amizade e a vida de cada uma seguiu rumos bem diferentes. Agora Beth vai ter de descobrir o que levou Susan a matar duas pessoas, ao mesmo tempo têm as duas de lidar com os fantasmas da infância de ambas e o que as levou a afastarem-se. A história prende mesmo e eu dei por mim ontem, à espera de visitas para jantar, sentada no sofá a ler o mais depressa possível porque queria acabar o livro antes que chegassem (e não consegui. Chegaram e eu vi-me obrigada a largar o livro a umas míseras 3 folhas que o acabar. E só eu sei o que me custou). Sou fã dos livros da Lesley Pearse, adoro as histórias que ela cria, as personagens dela passam por tudo e mais alguma coisa, acho que nunca vi um livro onde a personagem tivesse uma vida plena e feliz, e realmente são histórias que prendem porque queremos saber o que vai acontecer a seguir. Mais um que aconselho. Ainda assim para quem quer começar, aconselho-vos o "Nunca me esqueças".

8.3.13

Promessas desfeitas

Quando compro um livro tenho sempre várias razões para o fazer: ou conheço o autor de outras leituras, ou foi-me recomendado, ou gosto da capa e da sinopse do livro. Se a escrita e o estilo da sinopse não me agrada é já meio caminho andado para não trazer o livro para casa. Chateiam-me assim os livros em que sinopse conta logo um ponto importante da história como por exemplo: "João e Matilde conhecem, têm um namoro conturbado e casam, blá, blá, blá" e depois tenho de gramar com metade do livro sobre o namoro do João e da Matilde. Se eu não soubesse que eles se iriam casar, a história prender-me-ia porque eu quereria saber qual o resultado daquele namoro. Sabendo eu, já de antemão, que eles vão casar, as discussões e quebras no namoro não são interessantes, porque no fundo sei já que aquilo tudo vai ser superado.

E digo-vos isto porquê? Porque, sendo eu fã dos livros da Penny Vincenzi, este último, "Promessas desfeitas", deixou-me assim um pouco de pé atrás. A sinopse do livro conta-nos que Eliza e Matt apaixonam-se, casam, separam-se e entram em batalha pela filha que entretanto tiveram. Ora a primeira metade do livro (ou até três quartos do livro) contam-nos a história de Eliza e Matt, o casamento, as discussões, as tentativas de o salvar. E tudo isto se torna aborrecido porque nós já sabemos que eles se vão separar. Não há qualquer surpresa na história, qualquer "quero saber o que lhes acontece". Já as últimas páginas do livro prenderam-me imenso, sem conseguir dormir enquanto não as acabasse de ler, pois são finalmente as cenas em tribunal, a luta pela custódia, sobre cujo resultado eu não tinha qualquer pista e aí sim estava ansiosa por saber.
Sou sincera, a quem queira ler os livros de Penny Vincenzi, aconselho vivamente o "O Jogo do Acaso", o primeiro que li e que adorei, e o "Escândalo". Já o último que tinha lido dela, "Uma mulher diferente" não me tinha agradado por aí além, mas aí tinha sido o final da história que não me tinha convencido.




2.2.13

Jodi Picoult


Não gosto quando os autores mudam o seu registo de escrita. Se compro livros de um determinado autor porque gosto dos policiais que ele escreve então não acho grande piada se compro um novo livro dele e descubro depois que é um romance. Já referi aqui (ou no blog que tinha antes deste) o meu gosto pelos dramas escritos pela Jodi Picoult. Não gostei de todos os eles, até porque fui aprendendo a escrita dela, e nos últimos já se tornava difícil ela surpreender-me como acontecia nos primeiros. Mas ainda assim, eu gostava das histórias, dos dramas, das reviravoltas que ela fazia. Comprei o último livro dela antes do Verão passado e guardei-o bem guardadinho na caixa de livros que traria para França. Comecei há pouco mais de uma semana a lê-lo e acabei ontem. Confesso que a primeira metade do livro me decepcionou porque percebi que não seria um daqueles dramas a que eu estava habituada. Depois estranhei o tipo de escrita. Ontem, quando o acabei, pousei o livro e tentei analisá-lo friamente e deixando de parte as ideias que eu tenho da autora. E a verdade é que o livro nem é mau. Basicamente temos a mesma história contada pela perspectiva de 5 pessoas diferentes, o que torna o livro interessante embora às vezes um pouco repetitivo. A ordem da história é que não é linear e temos logo nas primeiras páginas uma das personagens a contar o seu ponto de vista do que se passa no fim do livro. E é esquisito, porque não conhecemos as personagens que entram naquela cena, não sabemos o que se passou para terem chegado àquele ponto e basicamente não percebemos nada do início do livro. Quando cheguei ao fim do livro voltei ao início para ler aquela parte porque agora sim ia percebê-la. Como disse, agora que o acabei, não o acho um mau livro, a história não é muito dramática (pelo menos eu não acho. Bem, tenho de ser justa, não é um romance cor-de-rosa, tem um pouco de drama mas nada de mais), a maneira como está escrita estranha-se a princípio e depois entranha-se, mas fica desde já aqui escrito que prefiro o outro registo mais dramático dela e que a aconselhar, aconselharei um dos outros livros dela antes deste.