Mostrar mensagens com a etiqueta Mediterrâneo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mediterrâneo. Mostrar todas as mensagens

sábado, 28 de setembro de 2013

domingo, 6 de novembro de 2011

Novo Jardim Botânico em Singapura: Gardens by the Bay

Enquanto a Câmara Municipal de Lisboa produz um Plano de Pormenor que na verdade mais não é que um plano de urbanização para a construção de cerca de 30 mil m2 de edifícios em plena zona de protecção do Jardim Botânico, a cidade-estado de Singapura decidiu construir um segundo Jardim Botânico em pleno centro da cidade. Este novo espaço verde terá 54 hectares (o nosso Jardim Botânico tem 4,5 hectares) incluirá um notável complexo de estufas monumentais destinadas à exibição de plantas de clima mediterrânico (lá estarão as nossas oliveiras, alfarrobeiras, cerejeiras, etc.). Se houvesse visão de futuro em Lisboa, o Parque Mayer, propriedade municipal, seria naturalmente destinado à expansão do Jardim Botânico da capital. E o mesmo destino deveria ser dado a muitos dos logradouros abandonados na zona de preotecção do Jardim Botânico. Aliás, esta ideia já está pensada e estudada desde a década de 60 do séc. XX - até saiu um Decreto-lei com a planta da futura expansão do jardim para o Parque Mayer.


The total size of Gardens by the Bay is 101 hectares or 177 football fields. Bay South is 54 hectares, Bay East is 32 hectares and the Bay Central is 15 hectares.

In January 2006, an international master plan design competition for the Gardens was launched. Some 70 teams comprising 170 firms, from over 24 countries, including 35 from Singapore, participated in the competition.

An 11-member Jury comprising local and international experts shortlisted eight teams and two winners were announced in September 2006; namely Grant Associates for Bay South and Gustafson Porter for Bay East, both from the UK. Bay Central will be developed later. A public exhibition of the master plan concepts and models of the winning teams was held from 6 - 23

September 2006. Some 10,000 people visited the exhibition and over 700 gave feedback directly via feedback forms, face-to-face interviews, online feedback and focus groups surveys.
An overwhelming majority (85%) of those surveyed liked the features in the master plans and over 97% said they would visit the gardens.

The site for the Gardens (Bay South and Bay East) was hoarded up in June 2007. The first phase of the Gardens is expected to complete by end 2011.

The 54-hectare (approximately 72 soccer fields) garden in Marina South will be a colourful and vibrant heart of our Garden City featuring floral displays and tropical blooms and foliage. Its recreational amenities include an outdoor concert and events arena, and a flower fairground that will be home to the Singapore Garden Festival. The unique feature of this garden will be a cool conservatory complex which will allow visitors to enjoy flowers from around the world in a cool environment.

Key Features

Conservatory Complex

Two conservatories (a cool dry and a cool moist) covering more than 2 hectares (about 3 soccer fields) will showcase Mediterranean, Tropical Montane and temperate annual plants and flowering species. They will also provide a flexible flower themed venue for events and exhibitions.

Heritage Gardens:

This is a collection of gardens that reflects the history and culture of Singapore's 3 main ethnic groups, as well as the city-state's colonial heritage.

- The Malay Garden tells the story of life in a traditional "kampong" (village).
- The Indian Garden's layout echoes a traditional illustrated flower motif.
- The Chinese Garden reflects the role of gardens in Chinese culture as places of inspiration for writers, poets and artists, through seclusion and tranquility.
- The Colonial Garden tells the story of plants as "Engines of Empire" - lucrative crops, spices and plants that formed important trade routes between the East and the West.

The World of Plants:

The second collection of gardens are based on the theme "plants and planet" and showcase the biodiversity of plant life on our planet.

Foto: Estufas em fase final de construção (Setembro de 2011)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Encontrada planta dada como extinta em Portugal

Doutora Ireneia Melo solicitou a transmitição da seguinte mensa­gem:

Foi encontrada uma planta, Cyperus distachyos, espécie mediterrânea dada como extinta para Portugal e que voltou a ser observada no sul do país, confor­me o artigo


A exsiccata de testemunho foi depositada no nosso Herbário LISU.

A Cristina Taulegne Gomes, colaboradora do Banco de Sementes, é uma das autoras do artigo.

Nota: Boas notícias o facto de se ter observado esta planta em novas localidades portuguesas setenta anos após a última colheita!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Le Jardin des Plantes: Le jardin écologique

Le jardin écologique

Enclave de nature préservée au sein du Jardin des Plantes, le jardin écologique accueille la faune et de la flore d’Île-de-France. Toute la diversité écologique du Bassin parisien est représentée dans ses quatre milieux forestiers et ses sept milieux ouverts.

Un jardin "sauvage"

Créé en 1932 à l’initiative de Pierre Allorge, professeur au Muséum et titulaire de la chaire de cryptogamie (étude des plantes sans fleurs, dont les organes reproducteurs sont peu visibles), et Camille Guinet, ingénieur horticole au Jardin des Plantes, le jardin écologique est un enclos dévolu à la présentation des milieux naturels en Île-de-France. Dans cette région peuplée dès la Préhistoire, l’Homme a joué un rôle considérable dans la formation des paysages et des associations végéta

les. On peut considérer aujourd’hui que tous les ensembles écologiques en Île-de-France ont été marqués par sa main. Le jardin écologique présente la biodiversité de cette nature domestiquée à travers des milieux très variés. Il abrite une faune importante, sédentaire ou de passage, qui trouve ici un lieu privilégié pour se nourrir et se reproduire. C'est pour préserver sa tranquillité que l’intervention des jardiniers dans ce sanctuaire écologique est la plus légère possible. Fragile, l'endroit n'est accessible qu’en visite guidée, afin de le préserver.

Toute la diversité écologique de l’Île-de-France au cœur de Paris

Ouvert au public jusqu'en 1960, le jardin écologique fut fermé et livré à lui-même jusqu'en 1982, date à partir de laquelle se sont succédés inventaires et projets de rénovation, jusqu'à sa réouverture en 2004. Une parenthèse qui a permis à de nombreux insectes, mollusques, petits mammifères et oiseaux de prendre leurs aises. Aujourd'hui, le jardin compte quatre milieux forestiers : une chênaie-frênaie sur sols calcaires, une chênaie-charmaie sur sols frais et riches, une chênaie-châtaigneraie sur sols acides et une ormaie sur sols nitratés et frais. La partie non forestière est constituée d’un champ cultivé en céréales selon des pratiques douces qui permettent la floraison du cortège des plantes messicoles : coquelicot, bleuet, nielle des blés, chrysanthème des moissons… Afin de créer ce jardin unique, il a fallu modifier les sols et replacer des espèces selon leur regroupement préférentiel, sans en supprimer. Les plantes en effet ne poussent pas au hasard : elle se rassemblent en fonction de leurs exigences écologiques, pour former des regroupements végétaux. Un travail de rénovation conséquent, chaque réaménagement devant, en plus, se faire de façon à déranger le moins possible la faune !

NOTA: O Jardim Ecológico foi criado em 1932 e aberto ao público desde 1960.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Em Floração: PITTOSPORUM TOBIRA

Família: Pittosporaceae
Nome Científico: Pittosporum Tobira (Thunb.) Aiton fil.
Distribuição: Ásia. Largamente cultivada como ornamental no Sul da Europa. Naturalizada nos Açores e partes da região Mediterrânea.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

EM FLORAÇÃO: Nerium oleander


Nome científico: Nerium oleander
Família: Apocynaceae
Nome vulgar: Leandro, Cevadilha, Espirradeira

É um arbusto de folha persistente, e muito venenoso, com flores abundantes cor-de-rosa, brancas ou vermelhas. O fruto é uma vagem. Na Região do Mediterrâneo cresce como planta espontânea, principalmente, em lugares húmidos, em leitos de rios e cursos de água. É cultivado, por toda a parte, como arbusto ornamental e até como árvore de alinhamento, podendo, neste caso, atingir 8 m de altura. Prefere solos permeáveis e situações soalheiras mas depois de estabilizado suporta falta de água e poluição do ar. Sendo uma planta tóxica, deve-se evitar a proximidade com animais, crianças e pessoas alérgicas.

Encontra-se representado em pinturas murais do periodo Romano, nomeadamente em Pompeia.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

AS ÁRVORES E OS LIVROS: Orlando Ribeiro

«O Mediterrâneo, (...) é o país da pedra. A juventude tectónica, o vigor da erosão por ela desencadeado, a concentração das chuvas que favorece o descarnar das rochas, o longo passado agrário e pastoril que degradou os arvoredos, fazem-na aparecer por toda a parte, quer como um pano de fundo montanhoso, quer como um elemento do solo que as culturas e a vegetação, esparsa e aberta, não chegam a ocultar. A civilização mediterrânea é assim uma civilização da pedra, consequência da intimidade do homem com este elemento, que ora elimina nas terras de cultura ora utiliza na maior parte das suas obras materiais, daí o carácter construído da paisagem mediterrânea, tanto nas formas de povoamento como na organização do campo.» in Mediterrâneo, Ambiente e Tradição

Orlando Ribeiro (1911-1997)

FOTO: Mosteiro de São Vicente de Fora e antiga cerca, Lisboa.