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terça-feira, 15 de maio de 2012

Exercício de Cidadania na Praça das Flores


Um grupo de cidadãos decidiram protestar de forma original contra a implantação de mais um lugar de estacionamento à custa do espaço público. Como o fizeram? Cobriram o futuro lugar de estacionamento com relva fresca na madrugada do Sábado passado!
desta forma apelam à sociedade para usar o espaço e manifestam-se contra os planos de o susbtituir para ocupação por mais um carro estacionado. Link para a página desta notável acção de cidadania: www.facebook.com/pracadaspessoas


"O espaço pedonal da Praça das Flores (em Lisboa) está prestes a perder 18m2, transformados num lugar de estacionamento. O que antes era espaço usufruido por todos passará a estar ocupado por um carro, que lá poderá estar estacionado durante algumas horas ou mesmo dias.


Retira-se espaço público de todos para benefício de muito poucos.

Antes do novo lugar de estacionamento ser aberto aos carros, alguns cidadãos cobriram-no simbolicamente com um manto de relva - para ser usufruido por todos os cidadãos.

Queremos com esta acção causar reacção entre os moradores, entre todos os que usufruem da praça, e entre os decisores locais.
Queremos tornar mais óbvio o enorme valor que a comunidade perde quando parte do espaço público pedonal é transformado em estacionamento.

Enquanto o lugar de estacionamento não é aberto aos carros, apelamos a todos: passem pela Praça das Flores e usufruam do espaço relvado enquanto ele ainda existe. 
Para beber um refresco, para um piquenique, para ler, para descansar.

Será a nossa forma de mostrar aos decisores que aquele espaço poderia ter um uso muito melhor que um carro estacionado."

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Praga das Palmeiras no jardim do British Council de Lisboa

Assunto: Palmeira infectada no jardim do British Council (Rua Luís Fernandes, 1-3)

O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa, está muito preocupado com o rápido alastramento da praga das palmeiras no centro de Lisboa.

A Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) vem alertar para o facto de um exemplar de "Palmeira das Canárias" no jardim do British Council mostrar sinais claros de estar infectada.

A LAJB apela ao British Council para que se tomem medidas preventivas e de tratamento urgentes para evitar o alastramemnto desta praga às dezenas de palmeiras que existem nas imediações do vosso jardim - e o sério risco de alastramento para o Jardim Botânico.

O Jardim Botânico produziu um folheto sobre esta questão (http://www.mnhn.ul.pt/pls/portal/docs/1/332082.PDF) que sugere diversas medidas que visam o controle e erradicação desta parga, e que devem ser tomadas com carácter de urgência em todas as plantas e áreas afectadas.

O insecto causador é o Rhynchophorus ferrugineus, vernáculo Escaravelho-das-palmeiras, um escaravelho do grupo dos curculionídeos (gorgulhos), originário da Ásia oriental e Polinésia, tendo-se expandindo para outras regiões ocidentais, Norte de África e mais recentemente também para o sul da Europa. É um insecto de grandes dimensões em adulto, 2-5cm, e também na forma larvar. Foi sinalizado no Algarve na segunda metade da década de 2000 onde já provocou avultadas perdas e prejuízos em espaços públicos e privados. Em 2010 foi sinalizado na parte norte da cidade de Lisboa. Actualmente está a devastar palmeiras nos concelhos de Cascais, Oeiras, Moita, Seixal, Palmela e Setúbal.

A Direcção da LAJB

Nota: carta enviada hoje ao British Council de Lisboa

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

«Obras no jardim começaram sem pareceres»

In Público, 1/2/2010

Obras no jardim começaram sem pareceres. Árvores abatidas substituídas por espécies ilegais

Meia centena de árvores desapareceu no jardim do Príncipe Real. Assim, de repente, em apenas três dias de Novembro. Sabe-se depois que a obra começou sem aprovação escrita do IGESPAR e da Autoridade Florestal Nacional. O projecto prevê o abate de mais 13 árvores e a plantação de uma espécie proibida. Os moradores estão cansados. Ontem, o grupo Amigos do Príncipe Real reuniu mais de 60 pessoas para uma visita. Todas repetiam a intriga palaciana e um nome: José Sá Fernandes, vereador dos Espaços Verdes da CML.

No meio da pequena multidão, está Rui Pedro Lérias. Um céu de chumbo carrega a paisagem. O botânico começa a falar e estamos de repente ao século XVII: um milionário excêntrico quer construir um palácio, vai à falência e o espaço torna-se a lixeira do Bairro Alto. A terra treme em 1755 e instala-se ali um aquartelamento militar. Começa então o projecto da Tesouraria Central do Reino, mas, à falta de dinheiro, opta-se por uma basílica (há até uma missa da Patriarcal). Um incêndio destrói tudo. Só a construção do enorme reservatório de água - de que o lago é só o respiradouro - desfaz a maldição.

Em 1869 começa a nascer o jardim. Chegam espécies de todo o mundo. "O cedro do Buçaco mente duas vezes: é um cipreste e vem do México", ironiza o botânico sobre o nome de uma das árvores classificadas. "Estiveram todas em perigo quando uma máquina gigantesca, um monstro de várias toneladas, arrancou o pavimento", conta. Uma palmeira foi transplantada e morreu. O local foi logo calcetado. Nenhum vestígio. "São árvores muito grandes, ficam fracas dos joelhos, têm artrites, acabam por morrer e precisam de ser substituídas." Mas a espécie que o projecto prevê está proibida. "Que árvores classificadas teremos daqui a 50 anos?", questiona o botânico.

Os moradores dizem que "o jardim está transparente". "Está a transformar-se num terreiro, como o miradouro de S. Pedro de Alcântara." Rui Pedro explica que "as novas árvores vão precisar de pelo menos 20 anos para cumprir a função de protecção que as anteriores tinham". "Esta obra podia estar embargada", lembra Tiago Taron. "Podíamos ter interposto uma providência cautelar. Não o fizemos porque recebemos garantias do vereador José Sá Fernandes - nenhuma foi cumprida."

Rui Cordeiro, deputado do PSD na Assembleia Municipal, diz que o partido está do lado dos moradores. "Não vale a pena parar a obra quando as árvores já estão cortadas." Mas os preceitos legais terão de ser cumpridos e o desejo dos moradores de manter as restantes 13 árvores tem de ser respeitado. Caso contrário, ameaçam embargar a obra.

O grupo cresceu, são já mais de 60 pessoas. "Que podemos fazer?", perguntam. "Podem juntar-se ao Facebook, onde já somos 4519 membros", informa Taron. São também sugeridas queixas no IGESPAR, na autoridade florestal ou na Câmara. Garcia Pereira, ex-candidato presidencial, dá mais ideias. Uma folha circula, para recolher nomes e endereços de email que permitam combinar novas formas de luta. Todos assinam. É Lisboa a ganhar raízes numa folha de papel.

sábado, 24 de outubro de 2009

As Árvores e a Cidade: Príncipe Real

Outono em Lisboa! Ramo florido de Chorisia debruçado sobre o lago do Jardim França Borges no Príncipe Real. Hoje, ao final da manhã, enquanto decorria o Mercado de Agricultura Biológica.
Segundo informação da CML, no dia 8 de Novembro começam as obras de reabilitação deste jardim. A LAJB espera que a intervenção se paute pelo respeito do perfil oitocentista deste histórico jardim, contemporâneo do Jardim Botânico. Gostariamos de ver a reposição das colunas de iluminação que ali existiram desde o início do jardim até à década de 80 do séc. XX altura em que foram abatidas para dar lugar aos actuais candeeiros de incongruente design pos-moderno. Mas congratulamo-nos, desde já, pelo restauro do "Quiosque de Refrescos" e pela retirada do posto de abastecimento de combustiveis que durante décadas esteve instalado na parte nascente do jardim.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O nosso Bairro: Mercado de Agricultura Biológica


O nosso Bairro teve a sorte de ser escolhido para o primeiro Mercado de Agricultura Biológica no centro de Lisboa. E é mesmo ao lado do Jardim Botânico!

Descubra o sabor genuíno dos alimentos produzidos de forma natural sem recurso a pesticidas nem fertilizantes químicos. Comer bio é optar pela qualidade nutricional dos produtos e pela protecção do ambiente. A agricultura biológica utiliza práticas de conservação e melhoria da fertilidade do solo e da preservação da biodiversidade, bem como o respeito pelos ciclos naturais. Oferece os produtos tal como a Natureza os previu: sem artifícios!

Faça as suas compras no Mercado de Agricultura Biológica, todos os sábados de manhã, na Praça do Príncipe Real, vizinha do nosso Jardim Botânico. Apoie os agriculturores que optaram pelo modo biológico. Faça uma alimentação saudável, escolha comer bio!

sábado, 1 de novembro de 2008

Faltam 100 árvores de alinhamento na envolvente urbana do Jardim Botânico

A Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB), na sequência do projecto municipal de substituir todos os cepos da cidade por novas árvores, escreveu no dia 31 de Outubro uma carta ao Vereador José Sá Fernandes a informar dos arruamentos na envolvente do Jardim Botânico onde faltam árvores.

Segundo um inventário, realizado durante o verão por sócios da LAJB, na envolvente urbana do Jardim Botânico faltam 100 árvores de alinhamento - entre cepos, árvores mortas, caldeiras vazias e tapadas (foi entregue a listagem dos locais de cada freguesia).

A LAJB aguarda ansiosamente pela resolução deste problema que tem privado Lisboa de uma importante fonte de qualidade de vida.

FOTO: um dos vários cepos na Rua Braamcamp