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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
terça-feira, 12 de abril de 2016
Visita Guiada: Estufa Fria - 16 de Abril - 10:00
Visita Guiada à Estufa Fria de Lisboa para associados da LAJB
Dia 16 de Abril - sábado - às 10:00
Número máximo de participantes: 20
Inscrição obrigatória para: amigosdobotanico@gmail.com
Ponto de Encontro: Entrada principal da Estufa Fria
Localização: Parque Eduardo VII
Organização: Liga dos Amigos do Jardim Botânico de Lisboa e CML
A Estufa Fria de Lisboa é um dos mais importantes espaços verdes existentes na cidade. Autêntico museu vivo, constitui um dos ex libris de Lisboa, sendo um dos locais mais visitados por alunos e turistas. Inicialmente pensada como um abrigo para plantas, a Estufa Fria de Lisboa é um dos espaços verdes mais aprazíveis da capital, onde se pode desfrutar de agradáveis momentos por entre lagos, cascatas, regatos, obras de estatuária, e centenas de espécies de plantas diferentes oriundas de todo o mundo, que transmitem aos seus visitantes uma paz de espírito de excelência. Gerida pela Câmara Municipal de Lisboa, é constituída por três áreas: Estufa Fria, Estufa Quente e Estufa Doce.
http://estufafria.cm-lisboa.pt/
Foto: Estúdio Mário Novais, c.1952 - Arquivo Fotográfico Municipal
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domingo, 22 de maio de 2011
ESTUFA FRIA DE LISBOA REABRIU!
A Estufa Fria de Lisboa reabriu no dia 29 de Março. Foi assim devolvido à cidade um espaço verde único, que nos oferece três ambientes diferentes - a Estufa Fria, a Estufa Quente e a Estufa Doce -, convidando-nos a verdadeiras viagens por terras longínquas, de onde cada uma das espécies é originária.
Perante o risco detectado de colapso da estrutura, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu intervir, mobilizando recursos significativos e uma equipa multidisciplinar de reconhecidos especialistas. Foram substituídos os pilares de sustentação da cobertura e restaurado o ripado de madeira, elemento decisivo para a criação das condições micro climáticas da Estufa Fria de Lisboa. Paralelamente, foi reconhecida uma oportunidade para revitalizar este espaço, criando condições para uma relação renovada com o público, que se pretende mais próxima, acessível, diferenciada e mediada, dando origem a uma nova Missão para a Estufa Fria de Lisboa.
Convidamos todos a revisitar a Estufa Fria de Lisboa e a acompanhar as transformações que farão deste equipamento um espaço de lazer, de interesse turístico e um recurso educativo privilegiado, na cidade de Lisboa, com vista à adopção de comportamentos promotores da conservação da biodiversidade, numa estratégia de sustentabilidade. in http://www.cm-lisboa.pt/
Foto: ESTUFA FRIA, 1944,Ferreira da Cunha
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
Risco de colapso obriga ao encerramento da Estufa Fria
«Estrutura metálica da cobertura atingiu níveis de degradação perigosos, dizem especialistas. A sua substituição irá custar mais de um milhão de euros, e não haverá concurso público
A Estufa Fria vai estar fechada pelo menos nove meses, devido ao risco de colapso da sua estrutura metálica de cobertura. O espaço verde foi mandado encerrar pela Câmara Municipal de Lisboa no passado dia 29, depois de uma vistoria da empresa do reputado especialista em estruturas João Appleton. O relatório dos engenheiros que visitaram o local diz que, na parte da estufa fria do recinto - onde existe ainda uma estufa quente e outra doce, com plantas tropicais e equatoriais -, a degradação da estrutura que abriga as espécies vegetais ao longo de 8100 metros quadrados atingiu níveis perigosos. Há colunas e capitéis corroídos e vigas curvadas de forma pouco recomendável. Toda a estrutura vai ter de ser substituída, com o máximo de cuidado possível para não danificar as plantas.
A situação da estufa doce, que tem uma área de 3000m2, é semelhante, embora menos grave: em alguns locais, poderá ser possível o reaproveitamento parcial da estrutura. Só a estufa quente é recuperável, apesar de também ali terem sido encontradas algumas anomalias.
A empreitada e o respectivo projecto, que poderão custar mais de um milhão de euros, não serão alvo de concurso público. A Câmara de Lisboa vai socorrer-se da disposição legal que permite a adjudicação directa em casos de emergência. O director municipal do Ambiente Urbano, Ângelo Mesquita, explica que a singularidade e a delicadeza da obra também aconselham este tipo de procedimento: ao contrário da maioria das empreitadas, em que o preço e o prazo são habitualmente os principais factores de ponderação na adjudicação, aqui o que conta é, acima de tudo, o currículo da empresa que fará a proeza de substituir a estrutura antiga por uma nova.
Ponto turístico"Temos de garantir o mínimo de risco para os elementos vegetais, embora alguns exemplares de maiores dimensões possam vir a sofrer danos", diz o mesmo responsável. Os prejuízos para o turismo da cidade também justificam a pressa, refere. Mas o anúncio afixado à porta da Estufa Fria não dá qualquer pista sobre o que se está a passar: apenas diz que o local se encontra encerrado "por motivos técnicos", não estando prevista qualquer "data para a sua reabertura". Ângelo Mesquita diz que já informou quer os guias turísticos quer a Associação de Turismo de Lisboa de que não vale a pena rumarem a esta parte do Parque Eduardo VII. O director municipal do Ambiente Urbano vai agora contactar três empresas que considera capazes de levar a empreitada por diante para saber se alguma delas está em condições de fazer o trabalho e tem disponibilidade para tal. "O ajuste directo será depois auditado pelo Tribunal de Contas", frisa. O projecto será feito pela empresa de João Appleton, a A2P. A obra deverá começar daqui a três meses."
A estrutura encontra-se em risco de colapso há cerca de dez anos", conta o vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes. "Felizmente, não aconteceu nada até agora." O autarca já tinha planos para reabilitar o recinto. Mas a intervenção prevista era de menor monta e só deveria ocorrer em 2010. Dela faz parte a abertura de um centro de interpretação e de uma cafetaria entre a estufa e o jardim infantil do Parque Eduardo VII, ali ao lado, bem como a abertura de um ponto de venda de publicações e eventualmente de sementes à entrada do recinto. Sá Fernandes quer que a nova estrutura da estufa tenha acoplados painéis solares que forneçam energia eléctrica a todo o Parque Eduardo VII. Serão as verbas do jogo do Casino de Lisboa a que o município tem direito por lei a pagar esta intervenção, bem como várias outras previstas pela cidade fora. "Como nunca sofreu obras, a Estufa Fria encontra-se num estado lastimoso", lamenta José Sá Fernandes.
Segundo informações prestadas pela câmara, a Estufa Fria recebe uma média anual de 60 mil visitantes. Uma das suas espécies mais curiosas é um cacto que só dá flor uma vez por século - e que já floriu no ano passado, conta Sá Fernandes.» In Público 6/5/2009
FOTO: Estufa Fria em meados do séc. XX pelo fotógrafo Ferreira da Cunha (1901-1970). Arquivo Municipal.
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