sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Teatro

A CIDADE

Sinopse:

"Diz-se que foi na Grécia Antiga que nasceu a Civilização Ocidental e que foi em Atenas, vários séculos antes de Cristo, que nasceu a Democracia. Nas comédias de Aristófanes, por sinal um conservador, no violento e insurrecto humor com que nelas retrata a vida daquela cidade ‘perfeita’, nestes textos escritos há 2.500 anos, fomos encontrar o material para a composição do guião deste espectáculo. É com as confusões e as dificuldades da vida numa sociedade que se quer democrática, a corrupção da sua política, o seu desejo de paz, as suas saudades do campo, a maneira como convive com os seus ‘poetas’, as peripécias sexuais e conjugais que se geram na coexistência do público e do privado, em suma, com a vida da polis, e através das mais que inevitáveis semelhanças com os contratempos dos nossos dias, que este espectáculo quer brincar. Uma grotesca metáfora de todas as Cidades, construída por um grande grupo de actores no palco do São Luiz, teatro da cidade de Lisboa."
Luis Miguel Cintra


Tradução: Maria de Fátima Sousa e Silva, Custódio Magueijo (Nuvens)
Adaptação e colagem de textos: Luis Miguel Cintra
Encenação: Luis Miguel Cintra
Cenário e Figurinos: Cristina Reis
Desenho de luz: Daniel Worm d’Assumpção
Música: Eurico Carrapatoso
Direcção musical: João Paulo Santos
Acompanhamento vocal: Luís Madureira
Assistente de encenação: Manuel Romano com Bruno Coelho
Assistentes para o cenário e figurinos: Linda Gomes Teixeira, Luís Miguel Santos
Director técnico: Jorge Esteves
Construção e montagem de cenário: João Paulo Araújo, Abel Fernando com Tomás Caldeira
Montagem de luz: Rui Seabra
Operação de luz: Rui Seabra
Guarda-roupa: Emília Lima
Costureiras: Maria Barradas, Maria do Sameiro Santos, Teresa Balbi
Apoio para a caracterização: Sano de Perpessac
Conservação do Guarda-roupa: Maria do Sameiro Santos
Contra-regra: Manuel Romano
Secretária da Companhia: Amália Barriga

Interpretação: Bruno Nogueira, Carolina Villaverde Rosado, Dinarte Branco, Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Gonçalo Waddington, José Manuel Mendes, Luísa Cruz, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Maria Rueff, Marina Albuquerque, Nuno Lopes, Ricardo Aibéo, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques, Teresa Madruga

Músicos: Miguel Silva trompete; Bruno Sousa clarinete; Pedro Florindo ou Pedro Sampaio tuba; Marco Fernandes ou José Carlos Almeida percussão(caixa, bombo e pratos)

Co-Produção SLTM ~ Teatro da Cornucópia

Fique para falar com os actores, dia 31 JAN, domingo, depois do espectáculo.

Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa 31 JAN Domingo às 16h00. Necessária marcação com 7 dias de antecedência: Tel. 213 257 650 / bilheteira@teatrosaoluiz.pt

Programas em Braille e ampliado. Necessário contactar o Teatro com 7 dias de antecedência: Tel. 213 257 640 / geral@teatrosaoluiz.pt

Aristófanes (Atenas, 450 a. C.? - 385? a. C.)
Comediógrafo grego. É considerado o mais brilhante autor de comédias da literatura grega.
São poucos os dados que existem da sua vida. Da sua obra depreende-se que é um homem de grande cultura literária e artística, que menospreza a ignorância e a rudeza. Intervém nas lutas e polémicas de Atenas a favor do partido aristocrático, serve-se do teatro como campo de batalha. Conservador nos seus gostos e na sua atitude política, Aristófanes transporta para o teatro as questões sociais, políticas, artísticas e religiosas da Atenas da sua época, critica com dureza e humor satírico as novidades que considera demagógicas e inoportunas. Dirige a sua enorme capacidade satírica contra os renovadores do pensamento, como Sócrates, e contra todos os inovadores do teatro, como Eurípides, que ataca pelas suas ideias democráticas. No decurso da guerra do Peloponeso, Esparta derrota Atenas. Esta situação favorece o partido aristocrático, que se instala no poder, mas a liberdade de expressão desaparece, o que modifica a atitude de Aristófanes como escritor dado que o impede que trate em cena temas políticos da actualidade. Este facto histórico determina a divisão das suas obras em dois grandes grupos: as escritas antes e depois do referido período. Goza da estima do público e ganha em diversas ocasiões o concurso anual de teatro, mas nem sempre as suas obras têm êxito. Chegam até aos nossos dias onze comédias inteiras, além de um milhar de fragmentos.
Da primeira época são "Acarnenses", na qual manifesta a sua atitude antibélica; "Cavaleiros", ataque contra o demagogo Cléon, que o Salsicheiro, demagogo mais hábil do que ele, e os cavaleiros da aristocracia derrotam; "Nuvens", sátira das novas filosofia e pedagogia, em que ataca Sócrates e os sofistas; "Vespas", sobre a paixão que os Atenienses mostram pelos processos judiciais; "Paz", obra antibelicista; "As Aves", em que descreve o fantástico reino dos pássaros, que dois atenienses dirigem e que, na forma como agem, conseguem suplantar os deuses; "Lisístrata", obra especialmente alegre, em que as mulheres de Atenas, dado que os seus maridos não acabam com a guerra, resolvem que, entretanto, não há qualquer actividade sexual; "Mulheres que Celebram as Tesmofórias", paródia das obras de Eurípides; e "Rãs", novo ataque contra Eurípides.

Da sua segunda época são "Assembleia das Mulheres" (em que Aristófanes satiriza um Estado imaginário administrado pelas mulheres, no qual tudo é de todos e as velhas têm prioridade para reclamar o amor dos jovens) e "Pluto", fábula mitológica em que esta divindade da riqueza, que na sua cegueira favorece os malvados, recupera a vista.

A sua linguagem, de extraordinária riqueza, é rica em jogos de palavras, incongruências jocosas e alusões directas. Serve-se sem temor da obscenidade e da escatologia.

Liberdade

Dados da Foto
Base do ombro: 150 metros
Braço direito: 340 metros
Parte mais larga do braço segurando a tocha: 12,5 metros
Polegar direito: 35 metros
Parte mais espessa do corpo: 9 metros
Comprimento da mão esquerda : 9, 3 metros 
Face: 18,6 metros
Nariz: 6, 5 metros
Parte mais larga da cabeça: 21,7 metros
Combinado tocha e chama : 980 metros
Número de homens na chama da tocha: 12.000
Número de homens na tocha: 2.800
Número de homens no braço direito: 1.200
Número de homens no corpo, cabeça e equilíbrio da figura: 2.000
Total de homens: 18.000

São 18.000 homens preparando-se para a guerra num acampamento de treinos em Camp Dodge, no Iowa.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Portugal

Portugal é o 21º país em qualidade de vida

Segundo a classificação da revista "international living" Portugal está entre os 21 países com melhor qualidade de vida.
Parece estranho, mas é verdade, a revista analisou 194 países no mundo e chegou à conclusão que Portugal é um dos melhores lugares do mundo para se viver.
A França assume o primeiro lugar do «Quality of Life Index». Logo depois vem a Austrália, a Suíça, a Alemanha e a Nova Zelândia, segundo o ranking revisto neste mês de Janeiro.
A análise tem em conta o custo de vida, a cultura e o lazer, as infra-estruturas sociais,  a saúde, a liberdade e a segurança.
Portugal é o 21º na lista e surge com 73 pontos, os mesmos que o Reino Unido, a República Checa, Andorra e a Lituânia.

Cafés de Lisboa


Leitaria A Camponeza
Rua dos Sapateiros,
Lisboa

Café centenário, desde o início do século XX que serve quem passa pela baixa lisboeta. É um dos poucos locais em Lisboa onde se podem encontrar as famosas queijadas de Sintra e os pastéis de Tentugal.
Foi também local de "poiso" do poeta Alexandre O'Neill, que segundo consta, pedia um copo de aguardente, apenas para o cheirar, e dos cantores Vitorino e Janita Salomé.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ballet

O lago dos cisnes


O ponto de vista clássico


Um outro ponto de vista

O Lago dos Cisnes (em russo: Лебединое Озеро, Lebedinoye Ozero) é um ballet dramático em quatro actos do compositor russo Tchaikovsky e com libreto de Vladimir Begitchev e Vasily Geltzer. A sua estreia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscovomno dia 20 de fevereiro de 1877, sendo um fracasso não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. O ballet foi encomendado pelo Teatro Bolshoi em 1876 e o compositor logo começou a escrevê-lo.
Acto I
No castelo realiza-se com toda a pompa o aniversário do príncipe Siegfried. A rainha oferece ao filho como presente um arco e flechas e pede-lhe que, no dia seguinte, escolha uma esposa entre as convidadas da festa. Quando os convidados saem do castelo, um grupo de cisnes brancos passa perto do local. Enfeitiçado pela beleza das aves, o príncipe decide caçá-las.
Acto II
O lago do bosque e as suas margens pertencem ao reino do mago Rothbart, que domina a princesa Odette e todo o seu séquito sob a forma de uma ave de rapina. Rothbart transformou Odette e as suas donzelas em cisnes, e só à noite lhes permite recuperarem a aparência humana. A princesa só poderá ser libertada por um homem que a ame apenas ela. Siegfried louco de paixão pela princesa dos cisnes, jura que será ele a quebrar o feitiço do mago.
Acto III
Na corte da Rainha aparece um nobre cavalheiro e sua filha. O principe julga reconhecer que a filha do nobre cavalheiro Odile é a sua amada Odette, mas na realidade por debaixo das figuras do nobre cavalheiro e a sua filha escondem-se o mago Rothbart e a feiticeira Odile. A dança com o cisne negro decide a sorte do principe e da sua amada Odette: enfeitiçado por Odile, Siegfried proclama que escolheu Odile como sua bela futura esposa, quebrando assim o juramento feito a Odette.
Acto IV
Os cisnes brancos tentam em vão consolar a sua princesa. Mas Odette destroçada pela decisão do príncipe, aceita a sua má sorte. Nesse momento surge o príncipe Siegfried que explica a donzela como o mago Rothbart e a feiticeira Odile o enganaram. Odette perdoa o príncipe e os dois renovam os votos de amor um pelo o outro. O mago Rothbart, impotente contra esse amor, decide vingar-se dos dois e então inunda as margens do lago, Odette e as suas donzelas logo se transformam em cisnes novamente e o príncipe Siegfried tomado pelo desespero se afoga nas profundas e turbulentas águas do lago dos cisnes. É a morte de amor.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (em russo: Пётр Ильи́ч Чайко́вский); (Kamsko-Wotkinski Sawod, actual Tchaikovsky, 7 de maio de 1840 - São Petersburgo, 6 de novembro de 1893) foi um compositor romântico russo.
Embora não faça parte do chamado Grupo dos Cinco (Mussorgsky, César Cui, Rimsky-Korsakov, Balakirev e Borodin) de compositores nacionalistas daquele país, a sua música tornou-se conhecida e admirada pelo seu carácter distintamente russo, bem como pelas suas ricas harmonias e vivas melodias. As suas obras, no entanto, foram muito mais ocidentalizadas do que aquelas dos seus compatriotas, uma vez que ele utilizava elementos internacionais ao lado de melodias populares nacionalistas russas. Tchaikovsky, assim como Mozart, é um dos poucos compositores aclamados que se sentia igualmente confortável escrevendo óperas, sinfonias, concertos e obras para piano.

Ópera

NABUCCO - Giuseppe Verdi

Va, pensiero é o tema mais conhecido da ópera Nabucco, composta por Giuseppe Verdi. A ópera conta a história de Nabucodonosor, rei da Babilônia.
Nabucco é uma ópera que trata da dominação dos hebreus por Nabucodonosor e isso se identificava com o sentimento do povo italiano, sob a repressão dos austríacos e franceses. O famoso coro Va pensiero su ali dorate (Vai, pensamento, em asas douradas) foi considerado um símbolo nacional pelos italianos e quase se tornou o Hino Nacional italiano.

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10 de outubro de 1813 — Milão, 27 de janeiro de 1901) foi um compositor de ópera do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, assim como Richard Wagner era na Alemanha.
Algumas das suas óperas são: Nabucco, Il corsaro, La forza del destino, Il trovatore, La traviata, Aida, Othelo, Falstaff,...

Acreditar

Na conta certa
por Nicolau Santos

Para não dizer que não falei de flores

Em nome do que construímos nos últimos 35 anos, temos de lutar para enfrentar esta crise e não nos deixarmos abater pelas adversidades.

Em nome do grande sucesso que foi termos conseguido reduzir a taxa de mortalidade infantil de 80 por mil, uma das piores do mundo, para 4 por mil, a terceira mais baixa da Europa e a quarta menor a nível mundial. E de aumentar a esperança de vida de 60 anos para os homens e 65 para as mulheres, para 74 e 80 anos, respectivamente. E de em apenas quatro anos termos construído o terceiro mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas, um acervo só ultrapassado pela Grã-Bretanha e Alemanha.
Em nome do que de muito bom inventámos, criámos ou desenvolvemos, como a Via Verde, o sistema de pagamentos bancários Multibanco, ou o cartão pré-pago para os telemóveis, uma inovação a nível mundial. Em nome de todas as empresas que são líderes mundiais: na tecnologia de transformadores de energia (Efacec), nas máquinas de corte por jacto de água (CEI - Companhia de Equipamentos Industriais), nos painéis derivados de madeira (Sonae Indústria), no papel de escritório de alta qualidade (Navigator, da Portucel), na construção de caiaques (M.A.R. Kayaks), no software de identificação (Number Five), no sector de cortiça e transformados (Corticeira Amorim), nas soluções biométricas (Master Guardian), na tecnologia para calçado (90 milhões de pessoas em todo o mundo calçam sapatos portugueses), no software para contact centres (Altitude Software), no aproveitamento da energia das ondas...
Mas outros sectores há onde empresas portuguesas se encontram entre as primeiras: na produção de feltros para chapéu (Fepsa), na bilha de gás mais premiada do mundo (Pluma, da Galp), na inovação no papel higiénico (Renova), nos textêis lar (26 milhões de americanos dormem em lençóis portugueses), nas embalagens plásticas (Logoplaste, líder europeu), na produção de energia eólica (EDP Renováveis), nos moldes de plástico, no lançamento do primeiro medicamento de raíz portuguesa, um anti-epiléptico (Bial), no desenvolvimento de integração para o Espaço Schengen (Critical Software)...
Em nome do enorme esforço que o país tem feito em Investigação e Desenvolvimento nos últimos anos - já investimos mais em I&D que  a Grécia e a Itália e estamos quase ao nível de Espanha e muito perto da Irlanda; em 2007, pela primeira vez, as empresas investiram mais que o Estado em I&D; há cinco investigadores por cada mil activos (média da UE: 5,5); estão a doutorar-se 1 500 portugueses por ano e cerca de 2 000 recebem bolsas de doutoramento.
Em nome da transformação que conseguimos em Portugal - de um país rural, pobre, atrasado, inculto, machista, fechado, num país plural, aberto, moderno, miscigenado, com grande diversidade étnica, religiosa e de costumes, onde se vive incomparavelmente melhor, onde as mulheres têm um papel já maioritário em muitas instâncias da vida do país, onde houve uma enorme democratização do ensino, a criação de um razoável sistema de segurança social e de cuidadados de saúde, além de uma espectacular melhoria das vias rodoviárias.
É em nome de tudo isso que não podemos baixar os braços. Temos de encontrar soluções inovadoras e solidárias para enfrentar o terrível tsunami que se abateu sobre a economia mundial e que também nos atinge de forma violenta - e deixar um legado de prosperidade e apego aos valores da liberdade e democracia aos nossos filhos e netos.
Ah, e porquê o título desta crónica? Quem conhece a música sabe do que falo.

in, revista MONTEPIO, Primavera de 2009

Concordo plenamente com o autor do artigo. Vamos acreditar mais em nós, nas nossas potencialidades -grandes ou pequenas-, pois não foi em vão que demos novos mundos ao Mundo.

Noudar

O Castelo de Noudar - fortaleza Medieval

Situada numa plataforma xistosa situada entre as ribeiras do Ardila e do Múrtega, a vila de Noudar é definida por um recinto amuralhado com aproximadamente 12 000 metros quadrados de área. Assente na coroa rochosa situada a 275 metros acima do nível do mar, quinhentos metros de perímetro delimitam este castelo com um perímetro de muralhas com quase sete metros de altura média.



Com uma ocupação humana desde, pelo menos, o Calcolítico Antigo, parece existirem duas justificações que marcam a longa continuidade de povoamento deste sítio arqueológico.
Uma primeira, ligada à exploração das potencialidades mineralíferas da região de gado, valorizada pela existência de duas linhas de água de importantes recursos, como são o Ardila e o Múrtega, que terminará à volta do século XI/XII, com a construção de uma estrutura militar islâmica.
Uma Segunda justificação, que terá a sua génese no reinado de D. Dinis em finais do século XIII, parece relacionada com a demarcação da fronteira entre Portugal e o seu reino vizinho.
É neste contexto histórico-arqueológico que Noudar se mantém habitada até meados do século XVIII, altura em que é definitivamente abandonada. Ali ficaram as estruturas arqueológicas de uma fortaleza militar que se vê votada ao esquecimento durante mais de uma centena de anos, só recebendo na década de oitenta as merecidas obras de restauro da sua muralha e do espaço infra-muralhas.
Desses vestígios, e para além dos cerca de 12 000 metros quadrados de área amuralhada, registe-se a imponência da Torre de Menagem do castelo, a igreja de Nossa Senhora do Desterro, também chamada de Entre-Ambas-As-Águas, algumas habitações do século XVIII e um conjunto importante de infra-estruturas de apoio às populações da vila: cisternas, poços, e fornos de pão.


Vista da Torre de Menagem e Capela de Nª Srª de Entre-as-Águas

Hoje, Noudar é o grande ex-líbris do município de Barrancos, semi-abandonado, de 168 quilómetros quadrados de azinheiras, aqui e ali pontilhada com imponentes "montes" resquício do sistema económico agrário que marcou a região até ao último quartel do século passado.

in, Estado de Barrancos (adaptado)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Novo fado


Gaivota
AMÁLIA HOJE
Letra: Alexandre O'Neill
 Música: Alain Oulman

Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de Lisboa
No desenho que fizesse
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa
Esmorece e cai no mar

Que perfeito coração,
no meu peito bateria
Meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração

Se um português marinheiro
Dos sete mares andarilho
Fosse, quem sabe, o primeiro
A contar-me o que inventasse
Se um olhar de novo brilho
Ao meu olhar se enlaçasse

Que perfeito coração,
no meu peito bateria
Meu amos na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração

Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro
Esse olhar que era só teu
Amor, que foste o primeiro

Que perfeito coração,
no meu peito bateria
Meu amos na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração

Perfeito!!!
A cultura portuguesa está viva.

FADO


Canoas do Tejo


Carlos do Carmo
Letra e música: Frederico de Brito


Canoa de vela erguida,
Que vens do Cais da Ribeira,
Gaivota, que andas perdida,
Sem encontrar companheira
O vento sopra nas fragas,
O Sol parece um morango,
E o Tejo baila com as vagas
A ensaiar um fandango

Canoa,
Conheces bem
Quando há norte pela proa,
Quantas voltas tem Lisboa,
E as muralhas que ela tem
Canoa,
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa,
Nunca mais voltas ao cais,
Nunca, nunca, nunca mais

Canoa de vela panda,
Que vens da boca da barra,
E trazes na aragem branda
Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela,
E se adormeceu, deixá-lo
Agora muita cautela,
Não vá o mar acordá-lo

[refrão]

A voz!!!

Bolero



Si nos dejan...
Tamara
Si nos dejan, nos vamos a querer toda la vida.
Si nos dejan, nos vamos a vivir a un mundo nuevo.

Yo creo, podemos ver un nuevo amanecer, de un nuevo día.
Yo pienso, que tu y yo podemos ser felices todavía.

Si nos dejan, buscamos un rincón cerca del cielo.
Si nos dejan, haremos de las nubes terciopelo.

Y ahí, juntitos los dos, cerquita de Dios, será lo que soñamos.
Si nos dejan, te llevo de la mano, corazón, y ahí nos vamos.

Yo creo, podemos ver un nuevo amanecer, de un nuevo día.
Yo pienso, que tu y yo podemos ser felices todavía.

Si nos dejan, buscamos un rincón cerca del cielo.
Si nos dejan, haremos de las nubes terciopelo.

Y ahí, juntitos los dos, cerquita de Dios, será lo que soñamos.
Si nos dejan, te llevo de la mano, corazón, y ahí nos vamos.
Si nos dejan, de todo lo demás nos olvidamos.

Si nos dejan...

Ai, que romântico! Romântico, mas não trôpego!!!

Ai meu Portugal!!!

Anedota inspirada na realidade?

Jesus Cristo, cansado do tédio do Paraíso, resolveu voltar à terra para fazer o bem. Procurou o melhor lugar para descer e optou pelo Hospital de S. Francisco Xavier, onde viu um médico a trabalhar há muitas horas e a morrer de cansaço.
Para não atrair as atenções, decidiu ir vestido de médico. Jesus Cristo entrou de bata, passando pela fila de pacientes no corredor, até atingir o gabinete do médico. Os pacientes viram e comentaram: - Olha, vai mudar o turno...
Jesus Cristo entrou na sala e disse ao médico que podia sair, dado que ele mesmo iria assegurar o serviço. E, decidido, gritou:
- O PRÓXIMO.
Entrou no gabinete um homem paraplégico que se deslocava numa cadeira de rodas.
Jesus Cristo levantou-se, olhou bem para o homem, e com a palma da mão direita sobre a sua cabeça disse:
- LEVANTA-TE E ANDA!
O homem levantou-se, andou e saiu do gabinete empurrando a cadeira de rodas. Quando chegou ao corredor, o próximo da fila perguntou:
- Que tal é o médico novo?
Ele respondeu:
- Igualzinho aos outros... nem exames, nem análises, nem medicamentos... Nada! Só querem é despachar...
 
E não é que somos assim!!!

Sevillanas II


El adiós
Amigos de Gines
I
Algo se muere en el alma
cuando un amigo se va
y va dejando una huella
que no se puede borrar

II
Un pañuelo de silencio
a la hora de partir
porque hay palabras que hieren
y no se deben decir

III
El barco se hace pequeño
cuando se aleja en el mar
y cuando se va perdiendo
que grande es la soledad

IV
Ese vacío que deja
el amigo que se va
es como un pozo sin fondo
que no se vuelve a llenar

ESTRIBILLO:
No te vayas todavia
no te vayas, por favor
no te vayas todavía
que hasta la guitarra mía
llora cuando dice adiós.

A minha juventude entre Barrancos e Encinasola!!!

Sevillanas I


Lloran los pinos del coto

Autor: A. Santiago / G. Hurtado


Intérpretes: Amigos de Gines; Los del Río; Los Marismeños

Lloran los pinos del Coto,
despidiendo a las carretas
Despidiendo a las carretas
Lloran los pinos del Coto
Despidiendo a las carretas
Que ya se van poco a poco
Por el camino de vuelta
Sólo se queda el Palacio
Sólo se queda el Palacio
Sola la Raya y el Quema
Los carriles con los surcos
Que dejaron las carretas
Todo se va terminando
Todo se va terminando
Como un sueño que se aleja
Pero la Blanca Paloma
En mi corazón se queda

Cansado pero contento,
en los ojos lo he notao
En los ojos lo he notao
Cansado pero contento
En los ojos lo he notao
Viene lleno de la gracia
La Virgen te ha derramao
Bendiciones de esperanza
Perdona a to el que te ofenda
Y ayuda al que necesite
Que seas siempre un hermano
Como en el Rocío fuiste
No te afanes en dinero
No te afanes en dinero
Confíate siempre a Ella
Ya verás como muy pronto
Se resuelven tus problemas

Hueles a jara y a marisma,
y traes la cara morena
Y traes la cara morena
Vienes con sueño y cansao
Con alegría y con pena
La Marisma y el Rocío
Te han marcao con sus huellas
No sé si has cambiao por dentro
No sé si has cambiao por dentro
Lo mismo que estás por fuera
Pero si el lunes la viste
Vendrás ya de otra manera
Madre mía del Rocío
Voy a portarme en la vida
Como tú quieres que sea
Que en el Rocío he aprendido
A ser un cristiano de veras

Bonito y triste el camino,
cuando se viene de vuelta
Cuando se viene de vuelta
Bonito y triste el camino
Cuando se viene de vuelta
Se cantan las sevillanas
Poquito a poco, muy lentas
Por caminos y carriles
Se escuchan las sevillanas
Por caminos y carriles
Se escuchan las sevillanas
Que traen las gentes de Gines
El eco de estos cantares
El eco de estos cantares
En la marisma se queda
Y a la Virgen se le pide
Salud pa otro año verla

Anos 60 / 70 - A feira / la feria (Barrancos / Encinasola)

Pasodoble



Pasodoble

Mi Huelva Tiene Una Ría

O. López González
Con el brillo de plata de la salina
El color de la luna, de madrugá,
Le fundieron su cara, de rosa fina
A la flor que conmigo, se va a casar
Y le he puesto a mi barca, las velas nuevas,
En los remos y cuerdas, seda y metal.
Porque quiero casarme sobre cubierta
Y mi novia es persona de calidad.

ESTRIBILLO:
Mi Huelva tiene una ría,
En ella un barco velero
En el barco la alegría, las alegrías
De la que quiero
Mi Huelva tiene una ría
Con playa de terciopelo
Donde la morena mía
Moja su mata de pelo.

El regalo de boda pa su persona
Tiene que ser de oro y plata, de lo mejor,
Y es pulsera y un broche y una corona,
Y un mantón de Manila, de seda y sol.
Porque quiero que venga sobre cubierta
Esa reina gitana de mi querer,
Porque to se merece, la rosa buena,
Que es hogar de la gracia, de esa mujer.

(ESTRIBILLO)

Mi Huelva tiene una ría
Con playa de terciopelo
Donde la morena mía
Moja su mata de pelo.

Isto também faz parte de mim, das minhas raízes!!!

POBREZA


"A pobreza em Portugal é uma vergonha"


Fernando Nobre, fundador e presidente da AMI, quebrou o politicamente correcto que marcou o debate de dois dias na 3º Congresso da Ordem dos Economistas sobre a Nova Ordem Económica.
Nobre fez um discurso inflamado, provocando uma plateia cheia de economistas, que também são actuais e ex-responsáveis políticos, gestores e empresários, conseguiu palmas da plateia e introduziu um sentimento de urgência e indignação que, até esse momento, esteve ausente do debate.
"É uma vergonha a pobreza que temos em Portugal". "Não me falem dos problemas de aumento do salário mínimo. Quem é que aqui nesta sala consegue viver com 450 euros?". "Não me venham com cirurgias plásticas para as mudanças que vão acontecer no mundo. Nós, os cidadãos não as vamos aceitar", foram algumas das frases que deixou aos economistas presente.
Nobre, que também é médico e professor, interveio num painel que abordou o papel das organizações não governamentais (ONG) na nova ordem económica mundial defendendo que além do seu papel no apoio à sociedade e de compensação por falhas dos governos, as ONG têm um papel essencial na denuncia de injustiças e desequilíbrios, e na pressão para que o mundo possa mudar. E foi isso mesmo que fez.
O presidente da AMI diz que "em Portugal é preciso redistribuir melhor a riqueza", que "há dezenas, senão centenas de milhares de jovens a sair de Portugal porque perderam a esperança". Inconformado, disse que "combater a pobreza é uma causa nacional", e salientou: "Não me venham com os 18% de taxa de pobreza, porque se somássemos os que recebem o rendimento social de inserção, os que recebem o complemento solidário para idosos, os que recebem o subsídio disto, e o subsídio daquilo, temos uma pobreza estrutural no nosso país acima dos 40%". "Não aceito esta vergonha no nosso país".
O nível de desemprego, as baixas reformas, a precariedade dos contratos de trabalho foram outras áreas que lamentou.
Os empresários também não foram poupados. "Quando vejo a CIP a defender que o salário mínimo não aumente não posso concordar. Que país queremos? Quantos de nós aqui conseguiriam viver com 450 euros por mês?", perguntou à audiência, deixando depois um repto aos empresários: "Peço aos empresários para serem inovadores, abram-se ao mundo, sejam empreendedores".
"É o momento de repensar que mundo queremos", e recorrendo à frieza com que os médicos olham para a vida afirmou: "eu sei como vou morrer, sei como todos aqui vão morrer. E não é nessa altura, não é quando começarem a sentir a urina quente a correr pelas coxas, que vale a pena repensar a nova ordem económica mundial. É agora". As futuras gerações não vão perdoar, diz.
Sobre o estado das economias, salientou que não é economista, mas avisou para os riscos que pendem sobre as economias e que os economistas presentes não abordaram: o risco de um crash obrigacionista, a falência de fundos de pensões pelo mundo, os milhões investidos em produtos derivados. "Não é razão para cedermos a paranóias, mas é preciso questionar se as economias capitalistas estarão à altura do desafio", disse, acrescentando: "É precisa prudência, bom senso e cuidados com os cantos da sereia".
E voltando aos seus conhecimentos médicos terminou dizendo: "Perante uma hérnia estrangulada, um médico só pode fazer uma coisa: operar imediatamente. Ora a hérnia já está estrangulada [na ordem económica mundial]: nós temos que operar, temos de mudar as regras, os instrumentos".
É preciso bom senso, acção, determinação política", disse, avisando: "Se não o fizermos, as próximas gerações acusar-nos-ão, com razão, de não assistência ao planeta em perigo".


Sábias e duras palavras. BRAVO!!!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Navio Escola SAGRES


NRP SAGRES

História:
O actual navio-escola Sagres foi construído nos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, em 1937, tendo, na altura, recebido o nome Albert Leo Schlageter e de 1937 a 1948 esteve ao serviço da armada alemã. De 1948 a 1962 com o nome de Guanabara esteve ao serviço da armada brasileira.
Ao abrigo da portaria nº18997, de 30 de Janeiro de 1962, o NRP "Sagres" foi aumentado ao efectivo dos navios da Marinha Portuguesa. Não obstante, só nove dias depois, a 8 de Fevereiro, é que a cerimónia oficial teve lugar no Rio de Janeiro, data em que o então Capitão-tenente Silva Horta assumiu o comando do navio, depois de haver sido o último Comandante da antiga Sagres. Com a aquisição da nova Sagres conseguiu-se aquele que era o principal objectivo, ou seja, dar continuidade à existência de um navio-escola veleiro na Marinha Portuguesa, para que pudesse ser assegurada a formação marinheira dos seus futuros oficiais, complementando-se assim as componentes técnica e académica ministradas na Escola Naval. O navio largou no dia 25 de Abril de 1962 para a sua primeira viagem com a bandeira portuguesa, tendo chegado a Lisboa a 23 de Junho, depois de ter feito escalas no Recife, Mindelo e Funchal. Desde 1962 o navio-escola Sagres tem efectuado anualmente viagens de instrução com cadetes da Escola Naval, à excepção de 1987 e 1991, anos em que, com vista à sua modernização, cumpriu prolongados períodos de fabricos. Além da missão relacionada com a instrução dos cadetes, o navio-escola Sagres é também regularmente utilizado na representação da Marinha e do país, funcionando como embaixada itinerante de Portugal. No âmbito das suas missões, o navio-escola Sagres cumpriu já duas viagens de circum-navegação, em 1978/79 e 1983/84, bem como outras viagens de duração superior a cinco meses, que o levaram a participar na regata Colombo (1992), integrar as comemorações dos 450 anos da chegada dos Portugueses ao Japão (1993) e ainda nas celebrações por ocasião dos 500 anos do achamento do Brasil (2000).
Guarnição:
Comandante e Oficiais 9
Sargentos 16
Praças 114
Total 139

Alojamentos:
Posto Tipo de Alojamento Total
Oficiais - Camarotes individuais e duplos 13
Aspirantes - Camarote duplo 1
Mestre do Navio - Camarote individual 1
Sargentos - Camarote colectivo 20
Praças - Cobertas com beliches 120
Cadetes - Cobertas com beliches Masculinos 51 / Femininos 12

Lisboa, 13 Jan.º [Lusa (adaptado)] - O Navio Escola Sagres inicia a 19 de Janeiro de 2010 a sua terceira viagem de circum-navegação, que deve durar cerca de onze meses (339 dias) e passar por 19 países  e 27 portos, tais como a China (Xangai, Macau), Timor-Leste e Brasil, disse à Lusa fonte da marinha portuguesa.
O navio vai largar de Lisboa com uma guarnição de 203 elementos, dos quais 63 são cadetes da Escola Naval que têm nesta viagem a sua formação em navegação, e é comandada pelo capitão-de-fragata Luís Pedro Pinto Proença Mendes. Segundo a mesma fonte, os objectivos da viagem são a formação dos alunos da Escola Naval e a promoção da imagem de Portugal no mundo.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Economia de mercado

Lição de economia

Numa pequena vila e estância balnear na costa sul de França chove e nada de especial acontece.
A crise sente-se. Toda a gente está carregada de dívidas e deve a toda a gente.
Subitamente, um rico turista russo chega ao foyer do pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 Euros sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se lhe não agradar.
O dono do hotel pega na nota de 100 Euros e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100 Euros, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar 100 Euros que lhe devia há algum tempo. Este, por sua vez, corre ao criador de gado que lhe vendera os leitões e este por sua vez corre a entregar os 100 Euros a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito. Esta recebe os 100 Euros e corre ao hotel a quem devia 100 Euros pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes.
Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos 100 Euros. Recebe o dinheiro e sai.
Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescentado. Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e estes elementos da pequena vila costeira encaram agora com optimismo o futuro.

Dá que pensar!!!

Bons conselhos!!!

  • Responda ao telefone do lado da orelha esquerda.
  • Evite beber mais do que um café por dia.
  • Não tome comprimidos com água gelada.  
  • Evite fazer refeições pesadas depois das 5 da tarde (17 horas). 
  • Reduza o consumo de comida com muita gordura. 
  • Beba mais água no período da manhã e menos à noite. 
  • Mantenha-se longe dos carregadores de telemóveis. 
  • Evite longos períodos de utilização de headphones ou de auriculares. 
  • Durma das 22 horas às 6h da manhã, pois é o melhor período para o fazer. 
  • Não se deite logo a seguir à toma de medicamentos. 
  • Evite responder às chamadas quando a bateria do telefone estiver muito fraca,  porque nesse período a irradiação é muito forte (mil vezes superior à habitual). 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Derrame cerebral


Um dado IMPORTANTE a ser considerado. Melhor saber que pecar pela ignorância, nunca se sabe quando vai servir a informação adquirida em tempos de tranquilidade...

Os Derrames Cerebrais - Agora existe um 4º indicador : A língua

Derrame: memorize as três primeiras letras...S.T.R.

Disse um neurologista que se levarem uma vítima de derrame dentro das primeiras três horas, ele pode reverter os efeitos do derrame -totalmente. Ele disse que o segredo é reconhecer o derrame, diagnosticá-lo e receber o tratamento médico correspondente, dentro das três horas seguintes, o que é difícil.

RECONHECIMENTO DE UM DERRAME

Muitas vezes, os sintomas de um derrame são difíceis de identificar. Infelizmente, nossa falta de atenção, torna-se desastrosa. A vítima do derrame pode sofrer severa consequência cerebral quando as pessoas que o presenciaram falham em reconocer os sintomas de um derrame.

Agora, os médicos dizem que uma testemunha qualquer pode reconhecer um derrame fazendo à vítima estas três simples preguntas:

S* (Smile) Peça-lhe que SORRIA.
T* (Talk) Peça-lhe que FALE ou APENAS DIGA UMA FRASE SIMPLES. (com coerência)
(ex : Hoje o dia está ensolarado)
R* (Rise your arms) Peça-lhe que levante AMBOS OS BRAÇOS.

Se ele ou ela têm algum problema em realizar QUALQUER destas tarefas, chame a emergência imediatamente e descreva-lhe os sintomas, ou vão rápido à clínica ou hospital.

Novo Sinal de derrame: "Ponha a língua fora".

Peça à pessoa que ponha a língua para fora.. Se a língua estiver torcida e sair por um lado ou por outro, é também sinal de derrame.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sálario mínimo

Compare o salário mínimo português com os da UE e dos EUA

VISÃO, Terça-feira, 5 de Janeiro de 2010

Portugal não está exactamente na cauda da Europa no que respeita ao Salário Mínimo Nacional. Mas fica bem longe dos países que nos estão geograficamente mais próximos.
Entre os Estados-membros e os candidatos à entrada na UE, os salários mínimos mais baixoa situam-se nos países de Leste, cabendo o recorde à Bulgária. Já na Europa Ocidental e do Sul, todos os nossos vizinhos têm "mínimos" bem mais altos do que o nosso, incluindo Espanha. Até o tradicional companheiro de Portugal nos últimos lugares das estatísticas europeias, a Grécia, dispõe de um valor mais alto. Para já não falar da Irlanda, outro antigo desfavorecido europeu, que tem agora um salário mínimo só ultrapassado pelo Luxemburgo.

Nota: Em Portugal, como nos outros países, os valores foram calculados sobre 14 meses (incluem férias e 13ª mês).

domingo, 10 de janeiro de 2010

Campo de ourique

Campo de Ourique, o meu bairro

Campo de Ourique é um bairro da cidade de Lisboa. Encontra-se no coração da cidade, entre as Amoreiras, a Estrela e os Prazeres. Trata-se de um bairro residencial, mas com uma vocação para o comércio muito forte e antiga.
Campo de Ourique é um bairro com vida própria, parece uma pequena cidade dentro da Grande Lisboa. É apontado frequentemente como o bairro de Lisboa com melhor qualidade de vida, diferenciando-se de outras zonas urbanas que dependem de hábitos associados a níveis culturais mais baixos, como a dependência excessiva de Centros Comerciais.
Os dias úteis e o fim de semana parecem não se distinguir entre si, pois o movimento pacato e paradoxalmente dinâmico das gentes atravessa o bairro todos os dias da semana com o mesmo ritmo. Algumas pessoas ainda se cumprimentam amavelmente como nas aldeias antigas.
Em Campo de Ourique fica situada a Igreja do Santo Condestável, monumento emblemático da zona da autoria de Vasco Regaleira, o arquitecto das "novas igrejas".



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A juventude, a idade adulta, o casamento, o trabalho (o estágio), a "Josefa", as mudanças, os colegas, os amigos,...

Lisboa

Lisboa, a minha cidade

Lisboa é a capital e a maior cidade de Portugal. A cidade, além de ser a capital do país, é também capital do Distrito de Lisboa, da Área Metropolitana de Lisboa, e é ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa. Eclesiasticamente, é sede da diocese e do Patriarcado de Lisboa. Lisboa possuía, em 2008 uma população de 489 563 habitantes e uma área metropolitana envolvente que ocupa cerca de 2 870 km², com cerca de 2,8 milhões de habitantes. A área metropolitana de Lisboa, é uma das que mais cresce na Europa, estando prevista que atinga os 4,5 milhões de habitantes em 2050. A cidade e a sua área metropolitana concentram 27% da população do país. A Região de Lisboa, que abrange do estuário do Tejo ao norte da Península de Setúbal, apresenta um PIB per capita superior à média da União Europeia, que faz desta a região a mais rica de Portugal. O concelho de Lisboa tem 83,84 km² de área, e apresenta uma densidade demográfica de 5 839 hab./km².


 O concelho subdivide-se em 53 freguesias, encontrando-se em estudo a formação de uma nova freguesia, que abrangeria a zona do Parque das Nações. Faz fronteira a norte com os municípios de Odivelas e Loures, a oeste com Oeiras, a noroeste com a Amadora e a sudeste com o estuário do Tejo. Por este estuário, Lisboa une-se aos concelhos da Margem Sul: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
 Os principais meios de deslocação na cidade são o Metropolitano de Lisboa e os autocarros da Carris. Porém, todos os dias entram em Lisboa cerca de meio milhão de carros, provenientes dos concelhos periféricos. Estes carros entram na cidade pela CRIL, pela CREL, a Ponte 25 de Abril, a Ponte Vasco da Gama e outros meios rodoviários importantes à capital.

Lisboa possui inúmeras atracções turísticas. Os seus bairros típicos atraem visitantes pelas suas características peculiares. A baixa pombalina, Belém, Chiado ou Bairro Alto, são zonas onde afluem milhares de turistas e visitantes anualmente. Duas agências europeias têm sede em Lisboa: o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência e a Agência Europeia de Segurança Marítima, ambas com projectos de novas sedes à beira rio. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa encontra-se igualmente sediada em Lisboa.

Para a década de 2010, Lisboa prepara-se para receber inumeros investimentos, incluindo a construção de um novo aeroporto, uma nova ponte, uma expansão em 30 Km do metropolitano, a construção de um mega-hospital (ou hospital central), a criação de duas linhas de TGV que unirão a capital a Madrid, Porto, Vigo e restante Europa, a restauração da parte principal da cidade (entre a Rotunda do Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço), a construção de dois parques temáticos, a criação em grande escala de ciclovias, assim como a modernização e renovação de várias infra-estruturas.

No campo do desporto, Lisboa pondera candidatar-se aos Jogos Olímpicos de Verão 2020.





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A juventude, o mundo do trabalho, o cinema, o teatro, o 25 de Abril, os comícios, as manifestações,...

Agualva - Cacém

Agualva - Cacém, a minha outra terra

Agualva-Cacém é uma cidade portuguesa do concelho de Sintra, com cerca de 81 845 habitantes. É composta pelas freguesias de Agualva, Cacém, Mira Sintra e São Marcos, resultantes do desmembramento da antiga freguesia de Agualva-Cacém.
A cidade de Agualva-Cacém é uma de duas cidades no município de Sintra (sendo a outra Queluz). É ainda a quarta maior cidade da área metropolitana de Lisboa, (após Lisboa, Amadora, Almada e Setúbal) e a décima maior cidade de Portugal (depois de Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Amadora, Braga, Coimbra, Almada, Funchal e Setúbal).
Possuidora de problemas e desafios de carácter urbanísticos e ambiental que lhe colocaram o crescimento desordenado da área urbana e o pouco cuidado que este crescimento teve com o património ambiental local, são exemplos, a Ribeira das Jardas e a lagoa dos "quatro caminhos". Para além desta situação ainda se coloca o desafio na defesa do património histórico desta cidade, por exemplo o parque arqueológico do Alto do Colaride, o Palácio da Quinta da Fidalga e a Quinta da Bela-Vista (onde viveu durante muito tempo Ribeiro de Carvalho - ilustre figura da 1ª. República) problemas que começam agora a ser resolvidos pelo programa Polis (Programa de requalificação das cidades europeias).
Agualva-Cacém possui como principal sustento económico a indústria, isto se verifica pela existência de dois parques industriais de grande dimensão na cidade.
Agualva-Cacém é a cidade do concelho de Sintra que maior número de serviços disponibiliza.












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A adolescência, a escola, os amigos, o grupo de teatro, a JOC, os amigos do seminário, o mundo do trabalho, a tropa, o "salto",...

Almada

Almada, breve passagem

Almada é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e subregião da Península de Setúbal, sendo a sexta cidade mais populosa de Portugal, com cerca de 101 500 habitantes.
Almada é sede de um pequeno mas densamente povoado município com 70,2 km² de área e 166 103 habitantes (2008),[2] subdividido em 11 freguesias. Algumas das freguesias que fazem parte da cidade de Almada são o Feijó, Cacilhas, Cova da Piedade, Almada, Laranjeiro e Pragal, que constituem uma área urbana de 13,74 km². O município é limitado a leste pelo município do Seixal e a sul por Sesimbra, e possui uma longa costa a oeste para o Oceano Atlântico, e a norte e nordeste abre-se para o Estuário do Tejo, frente aos municípios de Lisboa e Oeiras. O rio Tejo, o maior da Península Ibérica desagua entre Almada e Oeiras.

O concelho recebeu foral de Dom Sancho I em 1190. Almada foi elevada à categoria de cidade em 1973. Outra localidade do município de Almada com estatuto de cidade é a Costa da Caparica, esta elevada a cidade em 2004.

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O contacto com a urbe, o exame de admissão (o estigma do "barranquenho"),...


Barrancos

Barrancos, a minha terra


Com uma área de 168 Km2 e uma população de 2000 habitantes concentrada na vila que lhe dá nome, o concelho de Barrancos está situado no Distrito de Beja.
As suas fronteiras são delimitadas a Sul e Oeste pelo Município de Moura; a Norte pelo Município de Mourão e pela província espanhola da Estremadura; a Este pela província espanhola da Andaluzia.

A vila de Barrancos, única localidade do Município dista 21 Kms de Santo Aleixo da Restauração (Moura), a povoação portuguesa mais próxima, Amaraleja e Safara, estão a aproximadamente 26 Kms, Moura a 50 Kms e a sede de distrito, Beja, a cerca de 110 Kms. Lisboa, a capital fica a cerca de 250 Kms.
Atravessando a fronteira, a povoação Espanhola mais próxima, Encinasola, está a 9 Kms. Oliva de la Frontera a 29 Kms, Fregenal de la Sierra a 32 e Zafra a 72, são algumas das localidades espanholas cuja relação com a população de Barrancos é mais intensa.









Historicamente, o território de que hoje faz parte o concelho de Barrancos foi ocupado por diferentes civilizações, desde o calcolítico, sendo ocupado depois pelos romanos, visigodos e posteriormente conquistado aos Mouros em 1167, por Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador.
Após processo de conquista, D. Sancho I ordena o seu repovoamento em 1200. Por essa época, a sede de concelho situava-se na Vila de Noudar (dentro da fortaleza do Castelo do mesmo nome).
Em 1295 é concedido foral por D. Dinis à Vila de Noudar, altura em que seria definitivamente incorporada no Reino de Portugal.
A Vila de Noudar, permanece estável durante cerca de 500 anos após a concessão de foral, no entanto, em 1825 inicia-se um lento processo de despovoamento devido à perda da sua importância estratégica e militar o que permitiria a transição da sede de município para a actual vila de Barrancos, assistindo-se ao desaparecimento gradual da sua população.
Barrancos, resulta então, de uma transferência de população e poder municipal da antiga Vila Noudar, tendo cumprido recentemente um século de Restauração do Município de Barrancos em 1998, fruto de uma Reforma Administrativa onde foi incorporado no concelho de Moura de 1896 a 1898.
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A infância, a ruralidade, o campo, a ribeira, as férias grandes (os bailes, as touradas, os namoricos), a fronteira, Encinasola,...