Foto: Divulgação / Internet
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Uma casa onde todos os aparelhos, luzes e portas se liguem ou se abrem através de um simples comando de voz, ou que seja capaz de memorizar os hábitos dos seus moradores, que consiga se manter limpa, reduzir o consumo de energia e ser monitorada e comandada à distância ao toque de botões ou mesmo pelo celular, já é realidade. A automação residencial, como é conhecida, é o controle integrado de sistemas de iluminação, ar condicionado, irrigação, persianas, home-theater, segurança eletrônica, som ambiente entre outros, por meio de um sistema inteligente e centralizado. Quando estão automatizados e integrados, todos os equipamentos passam a funcionar em conjunto. As possibilidades são infinitas. Domótica, VoIP, cabeamento estruturado, acesso biométrico, HDTV, rede Wi-fi, HVAC, Multi-room são apenas alguns termos que já começam a se incorporar no vocabulário da construção e da arquitetura. O ideal é pensar a automação ainda projeto arquitetônico, mas é possível adequá-la à edificação já construída, através de um processo de Retrofit, que nada mais é do que a modernização ou adaptação tecnológica das instalações. A infraestrutura de uma casa inteligente é composta basicamente por uma central de automação e uma central de distribuição de cabeamento. A primeira controla à distância todos os equipamentos ligados à instalação elétrica, como iluminação, alarmes, áudio, vídeo e eletrodomésticos. A segunda possibilita o tráfego de dados, voz e imagem em cada ambiente. Cada local da casa pode ter programação independente definindo-se cenários onde várias tarefas serão realizadas simultaneamente. Pela manhã o morador pode definir que o rádio ligue, as cortinas abram, ligue o chuveiro na temperatura quente e começe a passar o café, por exemplo. Um rodapé inteligente que suga a poeira assim que ela é varrida contra ele, é mais uma opção. Outro sistema utiliza tomadas e bocais distribuídos estrategicamente pela casa para levar a sujeira através de tubos até uma central localizada em qualquer parte externa da casa. O piso aquecido por toda a casa é um prazer extra, eliminando áreas frias. Não são mais necessários radiadores, pois o ecologicamente correto sistema de aquecimento solar pode ser usado para garantir a funcionalidade. Até mesmo as louças sanitárias ganham novas funções. Os vasos sanitários japoneses são equipados com assentos aquecidos, sensor de descarga e bidê de controle remoto. A automação residencial ainda está distante da grande maioria da população brasileira, já que uma residência totalmente automatizada, dependendo do nível de tecnologia empregada, pode ultrapassar o valor de R$ 100 mil. Entretanto, é possível implantar a novidade por módulos, podendo-se adquirir, por exemplo, um sistema de automação de iluminação que atenda um ou dois ambientes, por valores a partir de R$ 3 mil.