Sob os olhos
desfilam
sucessão de superficialidades
comuns
pela repetição
Algumas se perpetuam
Pedras se encaixam
adaptadas pela proximidade
solidificada
do limo
Inadequadas
ao sabor das intempéries
vagueiam uma ou outra
de imperceptível limo
incrustado
nas fissuras
Novembro,
03 de 2013
Fotografia, Marlene Edir Severino
o que é comum aos olhos quando se é cego para os súbitos?
ResponderExcluirbeijos, Marlene!
Já vi um cego chorar lágrimas vivas
ResponderExcluirPedras?
ResponderExcluirGosto delas
Quando elas
Cumprem seu papel.
Quero também cumprir o meu...
abraço
Poemas de para além do quintal: belo!
ResponderExcluirbeijos, Marlene
o poema e o absoluto: só as pedras soltas, as que não encaixam nas demais abrem caminhos além do plural... por que tudo tem de ser puzzle e solução?
ResponderExcluirbeijinho, marlene!