Estou de de volta!
Desde já peço desculpa a todos os leitores pela minha ausência, a mesma foi originária por motivos de ordem profissional.
Neste momento, e quando muito se fala de sumaríssimos e suspensões incompreensíveis, o meu ponto de vista sobre o tema, é semelhante ao ponto de vista que tive, e tenho sobre tema da arbitragem, ou seja, deixem trabalhar e avaliar quem é competente para tal. Não vale a pena criar-se um clima hostil à volta do assunto para tentar amenizar os “erros anteriormente explanados” (jogadores, treinadores, staff técnico e túneis).
Punição exemplar para os infractores.
No que respeita a arbitragem, concordo com a posição do supremo Joseph Blatter.
Defendo a profissionalização dos árbitros, e não a introdução de meios tecnológicos para ajudar a decidir, o erro é inerente ao homem, e, ao adoptar ao futebol meios tecnológicos para auxiliar as decisões de arbitragem, acho que vai desvirtuar tudo aquilo que é o fenómeno.
Se tal acontecer, podemos também criar robots para jogar, ou então passamos a “jogar em rede”, ou como diz o mister Jorge Jesus, “.. Só na playstation…”
Não tenho mentalidade retrógrada, mas neste assunto, esta é a minha opinião.
Falando agora do que realmente interessa, futebol, de realçar que, o SC Braga hoje foi eliminado nas grandes penalidades no seu estádio, perante o bem organizado Rio Ave de Carlos Brito.
Devo desde já referir (indo contra a minha previsão, onde escrevi anteriormente que o SC braga só se mantinha líder até à 10ª jornada) que o SC Braga está mais forte desde o início da época, quer individual quer colectivamente, ou seja, apresenta uma organização defensiva esplêndida, sendo a defesa menos batida, fruto do grande trabalho do staff técnico (o seu a seu dono), mas também da qualidade existente entre sectores.
Reforçou-se com bons jogadores que poderão e irão acrescentar qualidade e competitividade ao plantel, Renteria, Luís Aguiar, Olberdam...
Com o passar das jornadas, a ansiedade aumenta, e a pressão também, são factores directamente proporcionais, e que, irão mostrar quem de facto tem estofo para o título.
Não descuro o SC Braga (que está anos luz à frente do Boavista campeão de Pacheco, ainda bem, sinal da evolução do fenómeno) desta corrida, mas também não acho que seja o candidato mais sério ao ceptro.
Quanto ao Sporting CP, penso que deverá preocupar-se em assegurar a melhor prestação possível a curto prazo, quer na taça da liga, quer no campeonato.
A equipa de Carvalhal mostra paupérrima qualidade de jogo, extrema fragilidade defensiva, a coesão e articulação intersectorial e sectorial é débil, a equipa não se define convenientemente a quando do momento da perda de bola (as diferentes linhas de sustentação defensiva da equipa em processo ofensivo são muito “permeáveis”).
Não querendo com isto, retirar mérito ao FC Porto pela vitória por 5-2 no Dragão.
O FC Porto fez, talvez,e por mérito próprio a melhor exibição este ano, mas também há algum demérito adversário.
A nível da casa azul e branca saliento esta franca ascensão (Nacional e Sporting) na qualidade de jogo e resultados, atribuindo o facto devido ao FC Porto já possuir jogadores (e suas características) para executar os processos ofensivos delineados, que outrora tardavam em implementar se, ou seja, Belluschi (Meireles) já têm uma muleta, e que muleta, Rúben Micael que explana (que excelente velocidade de execução, que era o que faltava no sector intermédio na transição ofensiva Azul) os processos do Prof. Jesualdo na perfeição, onde na frente há dois valores em lapidação, Varela e Falcão.
Em suma, a transição ofensiva portista está mais letal, aproximando-se mais dos índices de aproveitamento da era de um tal comandante, com as devidas divergências.
No que toca ao SL Benfica, soma-se e segue-se.
Na recepção esta noite à U.D. Leiria, em antecipação da 20ª jornada, o Benfica venceu, isolando-se neste momento, à condição, na liderança da tabela classificativa da Liga Sagres.
A equipa de Jorge Jesus, continua a demonstrar capacidade de luta, táctica e acima de tudo consistência exibicional.
O técnico “elvense” Litos Vidigal, que até ao momento tem conduzido a equipa do lis a bom porto, apresentou uma equipa com um sistema base em 4 -5 – 1, tentando restringir a ocupação de espaços encarnada e procurando superioridade numérica no sector intermédio.
Como o futebol é feito de dinâmicas, organizações, variações e circulações tácticas etc…nisso o Benfica mostrou estar bem mais “desenvolvido” e trabalhado, acabando por vencer o encontro por 3-0 , sendo os autores, Cardozo, Saviola e Rúben Amorim, sendo este último golo já feito com o guarda redes Djuricic em dificuldades físicas.
P.S: Colega Blogger e amigo António Pista, qual foi o resultado que disse antes de saíres de casa rumo à catedral?
Próximo Post, sairá quanto antes, e abordará a selecção de Dunga.
Carrega Benfica !