Conto até três
Não sei o porquê de o fazer
Talvez para me relembrar outra vez
O porquê de ter ou de te perder!
Conto sem contar
As vezes que por ti não chorei por querer
E não te falei tudo o que queria falar
E tudo se foi, mesmo o que queria te dizer
Conto o meu sentir
Do que dói e o que magoa
Lembro do teu sorrir
É o que me refresca, é a tua coroa
Conto o que conto assim
Digo o que digo enfim
Foi o que foi a perder
Falo o que falo a sofrer
Assim continuarei
A te ter e a te perder
A sentir e a sofrer
É tudo o que achei
Que seja rápido o renascer
Que continuo a ter flores no meu jardim
Que a Primavera junto os pedaços de mim
Continuo o inventor, por isso não me vou esquecer!
Abraço-te