É nesta estrada que chamamos vida
que aprendemos a viveré nesta estrada perdida
que o passado, o presente e o futuro se vão conhecer
o passado preenchido por ti
o presente marcado pela tua ausência
e o futuro pela tua presença
É quando o sol se põe que vejo a lua
nítida pela sua grandeza, tão nua
contemplo as estrelas perdidas pelo espaço
e o futuro pela tua presença
É quando o sol se põe que vejo a lua
nítida pela sua grandeza, tão nua
contemplo as estrelas perdidas pelo espaço
não me atrevo a conta-las
sem ti não sei o que faço
continuo a contempla-las
Admito...
o teu prazer, de me sentir, de viver
o teu sonho, de me ter, de conhecer
o teu carinho, de me acariciar, de beijar
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A.ds
6 de Fevereiro de 2009 17:09
sem ti não sei o que faço
continuo a contempla-las
Admito...
o teu prazer, de me sentir, de viver
o teu sonho, de me ter, de conhecer
o teu carinho, de me acariciar, de beijar
o teu amor, de me abraçar, de amar...

Admito…
O nosso percurso de vida nesta estrada, cruzou-se numa simbiose de vivência, de aprender que tinha-mos algo em comum.
Admito…
Que aprendemos a conhecer-nos, a partilhar o presente construindo um futuro, preenchido pela saudade de quando te ausentavas, mas que eu sabia que voltavas.
Admito…
Que a tua ausência, porque a vida tem que ser construída em qualquer local, sobretudo quando menos é favorável para sentirmos o peso da dor de não te ter, todos os dias, sobretudo à noite quando contemplo as estrelas e não tenho companhia para me ajudar a contá-las.
Admito…
Que tudo tendo um princípio e um fim, eu não estava preparado para a tua ida, embora pensasse que um dia fosse acontecer, eu pensava que era um sonho.
Admito …
Que agora fogem-me as palavras, que no refúgio da minha solidão procuro nestas teclas alguém que preencha o espaço vazio, que só tu sabes ocupar.
Admito…
Que quando te quero esquecer, procuro na imensidão do espaço da noite, o que tu não me podes dar, e que descarto, sabendo que estás presente na minha memória.
Admito…
Que tenho muitas saudades do teu olhar, dos teus beijos doces e molhados, do teu cheiro, que ainda sinto quando me deito na cama e me preparo para dormir.
Admito…
Que não vou te esquecer, por isso mergulho nas palavras para passar o meu tempo.
Admito…
Que ninguém vai conseguir dar-me o que tu me deste, porque vou ter sempre em lembrança, comparar o que não pode ser comparável.
Admito…
Que um dia tudo isto acabe e que encontre finalmente a minha paz.
Admito...
Mas não sei se sou capaz, o futuro está incerto meu amor…
6 de Fevereiro de 2009 17:09
JustMe
Nota de autor
Tal como prometi respondo ao comentário, como reconhecimento a um "querido amigo"... A.ds
Abraço-te
Abraço-te