Óleo
O termo óleo (hebraico: שֶׁמֶן, shemen significando "graxa", hebraico: יִצְהָ֔ר, yishār significando "óleo de oliva", "brilhante"; grego: ἔλαιον, elaion, "óleo", "óleo de oliva") refere-se a uma classe de substâncias que, por convenção, devem ser apresentadas como um líquido viscoso em condições ambientais de temperatura e pressão ao nível do mar. Os óleos são geralmente untuosos, escorregadios e combustíveis à temperatura ambiente e solúveis em vários dissolventes orgânicos tais como álcoois ou éteres, mas não em água. O óleo é também uma substância neutra e não polar. Os óleos podem ser animais, vegetais ou de origem petroquímica, e podem ser voláteis ou não voláteis. Óleos são utilizados em uma grande variedade de produtos, especialmente lubrificantes e combustíveis.
Aplicações
Uso bíblico
Antigo Testamento
O óleo de oliva, usado como pomada, era uma importante característica do antigo tratamento médico como se vê em Isaías 1:6 . Um tesouro de óleo estava entre os bens armazenados pelos reis judeus (2Reis 20:13 ).[1] O óleo era um indicativo de alegria e felicidade (Isaías 61:3 ).
Novo Testamento
Uso no Cristianismo
Culinária
Os óleos podem ser utilizados como alimentos ou para preparar comida. Fritar é um método comum para a preparação de alimentos e é utilizado tanto em casa como na indústria. Após utilização prolongada, o óleo ou gordura de fritura tem alterado substancialmente as suas propriedades químicas e físicas. Óleos de cozinha são derivados a partir de gordura animal ou óleos vegetais. Exemplos de gordura animal são manteiga, gordura de porco (chamada banha) e óleos marinhos como óleos de baleia e de arenque, entre outros. Os óleos vegetais podem ser extraídos a partir dos frutos da oliveira e várias espécies de palmeiras de óleo. Eles também podem ser obtidos a partir de sementes. Alguns óleos de sementes tem sido de grande importância na produção industrial em larga escala de óleos comestíveis.[2] Óleos vegetais mais comuns são os óleos de oliva, de milho, de palma e de girassol, entre outros. O óleo de canola é obtido a partir de um melhoramento genético da colza com muito menos ácido erúcico.
Lubrificação
Os óleos são usados como lubrificantes. Os óleos minerais são mais comumente usados como lubrificantes para máquinas que óleos biológicos. A viscosidade é uma característica importante de óleos de motor. A viscosidade de um óleo simples é a sua resistência a fluxo. Ele aumenta quando a temperatura diminui. Por exemplo, um óleo SAE 40 é apropriado para um motor de automóvel na temporada de verão. No entanto, seria muito viscoso no inverno. Um óleo designado como SAE 10W/40 é uma mistura de óleo que se comporta como um óleo SAE 40 no verão e como um óleo SAE 10 no inverno.[3]
Combustível
Transferência de calor
Cosméticos
Desde os tempos antigos o óleo tem sido usado em cosméticos. O óleo era usado pelos judeus para ungir o corpo após o banho para uma aparência suave e graciosa.[1]
Funeral
Gregos e Romanos costumavam ungir os corpos de seus mortos provavelmente como um anti-séptico.[1]
Iluminação
Óleo era usado em lâmpadas com pavios de algodão (Mateus 25:1-9 ). No Judaísmo, o óleo de oliva era usado como combustível na Menorá do Templo, para a lâmpada do Shabat e como escolha preferida de óleo combustível para as luzes acendidas na festa do Chanuká.[4]
Pintura
Notícias
- Algas ao petróleo bruto: um processo natural estimado em milhões anos leva alguns minutos no Laboratório Com o uso de calor e pressão biotecnólogos estão convertendo uma pasta de algas molhadas em óleo, um processo provavelmente semelhante à forma como o óleo formou rapidamente durante o dilúvio mundial. Science Daily, 18 de dezembro de 2013.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Unger, Merrill F. In: Harrison, R. K.. The New Unger´s Bible Dictionary. Chicago: Moody Press, 1988. p. 936-939. ISBN 0-8024-9037-9
- ↑ Belitz, H. D; Grosch, W,; Schieberle, P John M. Food Chemistry. 4ª ed. Berlin Heidelberg: Springer, 2009. p. 647. ISBN 978-3-540-69933-0
- ↑ General Chemistry. 9ª ed. Boston: Houghton Mifflin Company, 2009. p. 436. ISBN 978-0-618-85748-7
- ↑ Unterman, Alan. Dicionário Judaico de Lendas e Tradições. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992. 196 p. p. 161. ISBN 85-7110-243-0
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