quarta-feira, 25 de novembro de 2009
"I WANT TECHNO!"
Nesse primeiro vídeo, uma amostra do seu talento.
E nesse, da sua personalidade marcante...
Sou fã desse cara.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
BUGS – ELI, LAMA SABACHTHANI - EP
Natal. A capital do Rio Grande do Norte. A esquina do Brasil. Belas praias e natureza exuberante. O melhor e mais barato rodizio de camarão que um ser humano pode degustar. Um povo caloroso e acolhedor. Mas a capital potiguar é muito mais do que essa imagem pra turista ver. Saindo da orla e adentrando nos becos e ruas de paralelepípedo da cidade você vai encontrar com certeza muito, mas muito rock! E não é apenas do (quente!) Bar do Sol ou de festivais como o Do Sol e o MADA que eu estou falando aqui, na verdade, tem muito mais coisas rolando por lá!
Dentro de todo esse agito, com certeza um dos destaques da cena potiguar é a banda Bugs.
O Bugs surgiu como um power trio em 2002. De lá pra cá, lançou dois EP’s ( Je Suis un Révolutionnaire de 2002 e Exilio de 2006) e um full lenght homônimo em 2003. Depois de circular pelos mais importantes festivais do país, alterar a formação e até fazer um upgrade de power trio para quarteto, o Bugs que agora é Paolo, Denilton, Augusto e Dimetrius (lado [R]) lança seu terceiro EP, o abusado Eli, Lama Sabachthani.
E não foi só peso que a segunda guitarra trouxe para o Bugs. O som da banda deu uma guinada e às referências, que outrora eram The Who e MC5, somaram-se AC/DC e Fu Manchu resultando em fúria e psicodelia em doses cavalares, mas sem perder a poesia.
Os caras acertaram a mão e Eli, Lama Sabachthani é um disco desafiador. Simplesmente não tem como ficar indiferente ao ataque sonoro do Bugs. A vezes são socos no fígado, outras, viagens lisérgicas derretedoras, isso quando eles não decidem fazer tudo de uma só vez. O baixo e bateria entrosadões, parecendo uma “Hell’s Kitchen” sempre te hipnotizando como uma maldição, as guitarras ácidas, barulhentas e ainda assim com lindas harmonias sempre te corroendo e um vocal tão original, rasgado e visceral quantos as letras. Parece uma droga. Parece um livro do Burroughs que quanto mais parece te incomodar, mais viciado você fica. É um prazer sado-masoquista! E quer saber? É ótimo!!!
“Ela vestiu-se de chamas”, “Morfina” e os oito longos e barulhentos minutos de “Quarto dos fundos” traduzem bem o que eu estou escrevendo aqui.
Então, atreva-se a se desafiar! Baixe o disco do Bugs por conta e risco no site dos caras, e mantenha sempre um balde por perto, porque o Bugs VAI te deixar em estado LIQUIDO!
glub!
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
RAP PAULISTANO EM FOTOS
Está rolando em São Caetano do Sul (SP) a expo "Rap Paulistano: Novas Vozes Velhas Verdades", do fotógrafo Nabor Jr. A mostra traz fotos de diversos representantes do rap feito na capital paulista, como KL Jay, Emicida, Rappin Hood, Kamau, Mano Brown, dentre muitos outros. A exposição acontece na Estação Jovem (rua serafim constantino, s/n, centro) e fica até o dia 30 de novembro.
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domingo, 22 de novembro de 2009
IGUAL, MAS DIFERENTE!
Não!!!
Você não errou de página!!! Esse aqui é sim o bom e (nem tão) velho Zinismo!
E apesar da balada de ontem, isso aqui também não é, por incrível que pareça, efeito do abuso do álcool e/ou outras substâncias que, por ventura, judiaram do seu cérebro!!!
O que você está vendo é o novo Lay Out do Zinismo! Ou pelo menos o começo dele!!!
Eu fiquei brincando essa madrugada de editar o html do template do Blogger aqui e ali e nem mesmo meus comparsas zínicos viram o resultado, então talvez apareça uma ediçãozinha ou outra mas pouca coisa!
O novo lay out tem o foco todo no texto do post o que facilita pra todos nós!
Então é isso! Espero que gostem e podem deixar seus pitacos nos comentários também, afinal, são vocês que mandam!!!
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
SHOW DE REUNIÃO DO I.M.L.
Um pouco de história
[foto: IML no JuntaTribo]
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009
MIKE PATTON, VOCALISTA DE VANGUARDA?
Recapitulando: Não existia internet e as informações eram escassas, passadas de boca em boca, por revistas (nem sempre confiáveis), pela própria MTV e às vezes por fanzines (muitas vezes confiáveis).
O pé atrás se deve ao fato de que na época o som que começava a bombar na rádio era o tal do funk metal representado pelos californianos do Red Hot Chilli Peppers que lançavam seu quarto disco que enfim caia nas graças do grande público. Já o Faith no More era uma incognita, pouca gente sabia de onde eles surgiram, seria mais uma farsa arquitetada pela midia? Uma banda oportunista (quem se lembra do Ugly Kid Joe)? Na verdade parece-me que na época o então VJ da MTV Gastão Moreira fez um esforço pessoal para fazer com que o público tivesse acesso ao Faith no More e como percebemos ele teve grande êxito nesse feito.
Julgamentos à parte, neste saudoso tempo ninguém conseguiu ficar indiferente ao disco The Real Thing. Enquanto alguns torciam o nariz à mega exposição involuntária da banda e não prestavam a merecida atenção (eu por exemplo) o Faith no More caia nas graças da maioria.
Mas nada como um disco após o outro, e os discos que seguiram The Real Thing mostraram que a banda “era de verdade” e que tinha muito a mostrar. Assim o Faith no More delineou e mostrou muitos caminhos que poderiam ser seguidos (e foram como por exemplo por algumas bandas de New metal) pelo Rock no final dos anos noventa e também nos chamados anos 00 (ok, não eram mais uma banda de funk metal).
E hoje, dezoito anos depois (com razoável distanciamento) do boom de The Real Thing conseguimos avaliar um pouco da importância do Faith no More e da emblemática figura que dá nome a esta semana temática: Mike Patton. Na minha opinião, uma das coisas mais interessantes em tudo isso é analisar o modo como ele conduziu sua carreira enquanto cantor por suas diversas bandas e projetos.
A impressão que se dá, é que o Faith no More, apesar de ser sem dúvida extremamente inovador em termos musicais, apresentou apenas uma pequena parte do potencial do vocalista Patton (lembremos que uma banda tem vários membros e que sempre há de se chegar a consensos para que ela possa continuar a existir).
Já quando observamos os projetos de Mike Patton (Fantomas, Mr. Bungle etc) percebemos a manifestação de uma verve de “pesquisador” ou “explorador vocálico”, que pode ser desenvolvida praticamente sem limites. Nesses trabalhos mais autorais, Mr. Patton se aventurou por diversos lados em que se sentiu a vontade (ou não), explorando ritmos, limites, estilos, tempos e estética. Tudo isso se encaixa na perfeita definição do que conhecemos como Vanguarda.
Um exemplo desta exploração (ou busca) enquanto vocalista pode ser vista neste video, quando Patton participou do disco da cantora Bjork Medulla (gravado só com timbres vocálicos) em 2004
Por estas Mike Patton, como poucos, traz sentido a afirmação de que a voz “é um instrumento musical”.
Acompanhando a tendência estabelecida nessa semana zinista também colocarei um vídeo de um projeto de Patton que gosto, o Lovage.
O Lovage lançou um único disco em 2001 (Music To Make Love To Your Old Lady By) e segue a linha do que se convencionou classificar como Trip Hop. Nesse projeto Patton conta com alguns parceiros, como a também vocalista Jennifer Charles (da banda Elysian Fields), e o produtor Dan Nakamura e o DJ Kid Koala. O álbum (como você pode imaginar através do título) é um passeio divertido por diversas facetas do ato sexual: encontros em trens, sadomasoquismo, traição e outros tipos de fantasia, o melhor é que o som é muito estiloso.
E depois de todas estas informações desta semana, só nos resta aguardar:
-E qual será a próxima de Mr. Patton?
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009
FAITH NO MORE NA ESTANTE DE LIVROS
Faith No More: The Real Story por Steffan Chirazi, Penguim – Reino Unido.
Este livro tem 15 anos desde que saiu do forno e, como é de se imaginar, conta a história dessa banda até o ano em voga. Cita todas as formações, apresenta entrevistas, discografia e mais uma penca de fotos e outras "picuinhas".
Se tu é fã do Fié No Morris há algum tempo, apenas terá o trabalho de confirmar algumas histórias e confusões que ecoaram ao longo dos anos desde a fundação. E por sua vez, galerinha da nova escola pode se informar sobre certos “causos” que não encontra-se na Grande Rede.
Como sou fã de livros “musicados” recomendo até o osso, mas não vou deixar nada mastigado. Procure mais infos na Internet e, se possível, torne sua estante de livros mais “funk metal”.
Luz,
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
NENHUM GLAMOUR NO FAITH NO MORE
Nenhum Glamour. O Clube Atlético Aramaçan receberia em seu palco nada mais, nada menos do que o Faith No More (FNM), banda que estava em evidência na época, tanto pelo estilo caracterizado pelas misturas de funk com rock pesado e adjacentes (tão desgastadas hoje sob o rótulo de "Funk Metal" e tão cativantes naquele início de anos 90) quanto pela sua exposição na mídia, sobretudo na MTV, Rede Globo e revistas especializadas além, sem dúvida, de ter um extraterrestre como vocalista.
Já tinham dado o ar da graça no Rock in Rio(isto explica o certo foco da Globo) em 1991 e acabaram voltando no mesmo ano para pequena tour do excelente "The Real Thing", disco que consagrou a banda, primeiro album com os vocais extrasensoriais de Mike Patton e produzido por Matt Wallace (Andy Wallace veio bem depois). Entre os locais para as apresentações incendiarias estava o tal clube atlético. O dia escolhido foi 22 de setembro e o show contou com quase todos os sons do álbum em questão, alguns resquícios dos álbuns anteriores e uma música nova apontando para o futuro que estava sendo plantado. E agora... Música nova, disse Mike, em português arrastado, com aquela dificuldade típica dos gringos... Claro que isto aconteceu passadas seis ou sete músicas, mais precisamente logo após terem agraciado o público com "Falling to Pieces"...a música nova entraria no álbum "Angel Dust" com o título de "RV".
Antes de o FNM entrar no palco, o público que estava no Aramaçan havia repudiado a banda de abertura, muito mais pelo fato de ter um ex-Menudo como vocalista do que pela falta de qualidade sonora, se bem que ninguém ali estava para ver aquilo, muitos deram as costas para o...Como era o nome da bandinha mesmo? Sim, sim...Maggie’s Dream do vocalista Robbie Rosa.
O Show do FNM inicia com "From Out of Nowhere" e logo Mike Patton dá as caras com um figurino certamente inspirado pelos trombadinhas da época, com toquinha indefinida na cabeça, camisa vermelha amarrotada e bermudão surrado, porém, isto somava inexplicavelmente bem com sua presença de palco, havia uma sintonia perfeita entre sonoridade, voz e performance e o som pesado da banda não atingia o lado agressivo do público, atingia sim uma memória ávida por dança, por alegria, aventura...A bateria tribal, marcante e forte somava concretamente com o contrabaixo quase irritante que martelava e atacava...O peso definitivo vinha com a guitarra de sonoridade grave, porém ardida,cavernosa, agressiva, metálica e a parte mágica vinha com o timbre hipnótico dos teclados desembocando na euforia, atitude, peripécia e versatilidade vocal de Mike Patton.
Como se fosse hoje, vejo um Aramaçan tomado por um ar de coisa verdadeiramente interessante acontecendo...FNM seguiu com louvor um setlist de quinze músicas e mais três definidas para o Bis. Em Epic, primeira e eficiente música de trabalho do disco "The Real Thing", quando o piano fica em evidência perto dos compassos finais, Mike escolhe uma garota do público, arrisca uns passos de dança com ela e a presenteia com um rápido beijo sob aplusos e gracejos dos fãs. Vale lembrar que, das músicas dos discos anteriores, uma pelo menos era conhecida por um seleto grupo..."We Care A Lot" ...as outras passaram sem atrapalhar...
Já no bis, "War Pigs", excelente cover do Black Sabbath, foi a música final...
...Não havia Glamour...não era preciso.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
UMA CASA, FESTAS, VÍDEO DO MR. BUNGLE E GENERAL PATTON NO ATAQUE!
Eu não vou saber precisar o ano que isso tudo rolou. Foram tantas as festas na “Playstereo” que não tem como querer que meus pobres neurônios responsáveis por datas tivessem sobrevivido a tanta esbórnia!
A tal Playstereo era uma casa ali no bairro da Saúde em São Paulo (e também uma loja na Galeria do Rock, mas isso é outra história!). Na casa moravam oficialmente Rafael Crespo (Planet Hemp/Polara/Spicy Records), Fábio “Parteum” Luiz (Styllos!, mzuri sana, + uma marca com o Fabio Cristiano e o Roger Mancha que eu não lembro o nome!) e ainda Marcelo Fusco (Againe/Objeto Amarelo/Trezeta Distro) e depois sua esposa Cris, mas sempre tinha uns agregados como o Charlie Lorenzi desde Buenos Aires (Killer Dolls) e David Sinclair from Califórnia (Gardener). Além de goma oficial dos caras, a casa também servia de conglomerado empresarial e sediava o escritório dos selos Spicy, sHort e Playstereo, escritório da distro Trezeta, escritório da marca do Fábio, estúdio, e claro, pico para memoráveis festas!!!
Nessas festas, sempre que o grau etílico da galera chegava no ponto ápice tudo se resumia a assistir dois vídeos: o “Rock and Roll Circus” do Rolling Stones e um show do Mr. Bungle, a outra banda do general Patton tema dessa semana temática espontânea, que era algo surreal pra gente na época! É claro que a gente assistia uns 300 vídeos antes, mas sempre acabava nesses dois, e meio que nessa ordem porque o show do Mr. Bungle era TENSO!
O Mr. Bungle pra quem não conheceu era uma banda experimental que ia do jazz ao death metal em segundos e com uma classe inigualável! Agora, junte músicos excelentes e insanos, macacões, máscaras digamos, mezzo terror, mezzo sado-maso (o show é de 92 portanto o Slipknot devia estar na platéia e olha lá!!!) e coloque o General Patton com sua voz “eu-faço-o-que-eu-quiser-com-a-garganta” e sua fúria e loucura: o resultado é bombástico!
O show começa e conforme os climas das músicas vão ficando mais obtusos, mais a tensão entre Patton e seus fieis seguidores aumenta, a coisa vai esquentando e o que era o auge para os expectadores dos vídeos na festas da Playstereo acontecia: as vias de fato! Patton sobe nos PA’s. Um fã tenta subir e Patton o empurra. Um fã dá uma sapatada (?) em Patton, outro tenta subir e leva uns tapinhas. Os fãs começam então a tentar puxar Patton pra baixo, ele olha, e não tem dúvidas do que fazer!
O Viegas achou o vídeo semana passada, então, divirtam-se como a gente se divertia na Playstereo!
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sábado, 14 de novembro de 2009
ANONYMOUS OU A TRILHA SONORA DE UM FILME DE BANG-BANG ÀS AVESSAS
Por Marcelo Viegas
Eu posso mentir ou falar a verdade. Mentindo, eu posso dizer que Anonymous é simplesmente o novo disco do Tomahawk. Mas se eu preferir a verdade, então eu teria que dizer que se trata da trilha sonora de um filme indígena imaginário. Indígena, pois o “cara pálida” nele é vilão. Imaginário, pois esse filme não existe. Ou melhor, existe apenas nas cabeças de Mike Patton, Duane Denison e John Stanier.
Tomahawk é um dos inúmeros projetos/bandas de Mr Mike Patton, aquele mesmo que - à frente do Faith No More - botou o Guns n´ Roses no bolso naquele histórico show do Rock in Rio 91.
E antes que me perguntem, eu prefiro a verdade.
O veredicto, portanto, é: Anonymous é a trilha de um bang-bang às avessas. A perspectiva nele é a perspectiva das vítimas. Mas sem vitimização. Com orgulho, bravura, cabeça erguida...
1. war song
2. mescal rite 1 (sugestivo, né Ideia?)
3. ghost dance
No começo (do disco e da história) há a preparação para a batalha. Os rituais, cânticos e batidas que buscam a elevação do espírito e o condicionamento físico/psicológico para o derramamento de sangue.
4. red fox
5. cradle song
6. antelope ceremony
De repente parece que estamos ouvindo a trilha caótica/cibernética de um desenho do Pica Pau ambientado no faroeste. Mike Patton não solta a voz, e nem os freios da banda: tudo a seu tempo... Dá angústia esperar pela “explosão” que pode ou não acontecer. Mike Patton não quer exibição gratuita. Ele já teve isso. Todos sabemos do que ele é capaz. Hoje sua voz está a serviço de algo maior: da música, do disco, da história, do filme.
7. song of victory
8. omaha dance
9. sun dance
Cabeças rolam. Escalpe. “Sangue branco”, sangue impuro. Patton dá dinâmica a batalha com seu vocal insano... Os guerreiros retornam a aldeia. Haverá uma noite de celebração. Espíritos brincam no céu, crianças brincam em volta da fogueira.
Mike solta a voz. Parece new metal o refrão, mas aí eu lembro que foi ele que inventou essa porra no Angel Dust. Ele pode. Deixa o menino brincar...
Num determinado momento aparece uma dúvida: os brancos invadiram a aldeia para revidar ou é apenas uma celebração exagerada, com mescal em demasia?
Paira a dúvida.
10. Mescal Rite 2
11. Totem
12. Crow Dance
Mais um dia amanhece. O cheiro do mato, o barulho da água do rio. A sensação de que a vida é boa e continua. Sempre continua... Outras batalhas virão, outras doenças virão, outras vitórias virão, outras derrotas virão, outros filhos virão. Sempre há vida. Porque sempre há amanhã.
Tem algo oriental no ar, como num filme do Tarantino, que mistura as referências e confunde o expectador.
E mais mescal. Um segundo ritual. Preparação para outra batalha? Mike capricha nos graves de sua voz. O mantra ressoa e parece anunciar algo... para o bem ou para o mal.
Mas tudo fica claro: são os cânticos pelos mortos. As tristezas que sucedem mesmo após a mais gloriosa das vitórias. O ritmo acelera e de repente você se pega batendo os pés e dançando em círculos... Como os nossos ancestrais...
13. long, long weary day
O disco chega ao fim. O filme chega ao fim. Um dedilhado triste e solitário destoa do resto do disco... é a única canção que não faz referência ao universo nativo estadunidense.
Créditos sobem.
Silêncio.
Final.
Obs. Mike Patton conseguiu surpreender mais uma vez. Filho da puta!
*essa resenha é dedicada ao amigo Fábio A, discípulo da seita Ipecac e difusor de idéias subversivas em geral.
[Texto originalmente publicado no fotolog /o_livro em 29/05/07]
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009
SEMANA TEMÁTICA ESPONTÂNEA: MIKE PATTON
Inspirados pelo post anterior, da antológica entrevista com Mike Patton em 1991, decidimos fazer um processo inverso dessa vez: ao invés de estabelecer um tema previamente, foi o tema que se autoestabeleceu. Agora cabe a cada um de nós fazer sua parte para contribuir com a sensacional SEMANA TEMÁTICA ESPONTÂNEA: MIKE PATTON.
É desnecessário, nessa altura do campeonato, listar os feitos do artista que o credenciam a tal reverência. Ele merece, e ponto final.
Esperamos que tenha gostado da entrevista e que aproveite um pouco das nossas opiniões, histórias, fatos, mentiras e boatos sobre o General Patton.
Bom apetite.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009
ENTREVISTA HISTÓRICA
parte 1 - "oi, sou rosane collor"
parte 2 - "I wanna know"
parte 3 - "like an asshole"
Aproveitando o momento Mike Patton, esse aqui também é muito engraçado. Mas se você gosta de Wolfmother, melhor não assistir...
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
ENTREVISTA DANIEL MELIM e EXPOSIÇÃO DE ARTE URBANA NO MASP
Aproveitando o tema adianto que no dia 20 de novembro começará uma exposição no MASP com seis artistas urbanos organizada pela galeria Choque Cultural: Titi Freak, Zezão, Carlos Dias (ASA), Daniel Melim, Ramom e Stephan Doitschinoff (CALMA).
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
NOVA GERAÇÃO DO SKA BRASIL
No final dos anos 90 podia-se ler em conceituadas revistas e em outras tantas publicações, várias matérias elogiando e ao mesmo tempo elegendo o ska como o ritmo do verão brasileiro daquela época.
A gravadora Paradoxxx havia mapeado diversas bandas do estilo resultando na compilação Ska Brasil (Skarnaval) levando as bandas participantes a mostrarem seu trabalho por diversas cidades do país numa verdadeira Skaravana de música e diversão...sem contar que algumas faixas desta “third wave” brasileira chegaram a emplacar nas rádios...(leia matéria de 07/01/98 da revista veja)...
Sem dúvida, nem tal compilação, nem tantas outras empreitadas a favor do ska e suas vertentes ao longo destes anos todos o tornaram um ritmo popular em nossa terra...E não vale falar que todo mundo conhece a música “Ska” dos Paralamas, pois a massa chama isto de pop rock, não há consciência do que se trata na realidade.
Hoje, praticamente na reta final de 2009, o mundo virtual nos revela um movimento quase espontâneo acontecendo em torno deste ritmo no nosso país.
Seria o novo Ska Brasileiro?
Haverá o reconhecimento merecido?
Romperá barreiras?
Estará preso aos erros do passado?
Ao invés de responder estas questões como numa tese de boteco, que tal dar uma conferida no que há de mais interessante nesta, digamos, apenas digamos por hora...
...NOVA GERAÇÃO DO SKA BRASIL
Peixoto & Maxado
Peixoto e Maxado Teaser from Felipe Machado on Vimeo.
http://www.myspace.com/peixoto.maxado
São Paulo Ska Jazz
OBMJ – Skabrazooka
http://www.myspace.com/obmjska
Roto Roots
Extra Stout
Brasilites
E que não seja apenas...
O Som do Verão...
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