Graninha extra!

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Projeção...velha conhecida.

É um fato conhecido: você não se apaixona por alguém; você não se apaixona pela pessoa real, você se apaixona pela pessoa de sua imaginação. E enquanto vocês não vivem juntos, e você vê o outro da sua sacada, ou você o encontra na praia por alguns minutos, ou você segura suas mãos no cinema, você começa a sentir: “Somos feitos um para o outro” .


Mas ninguém é feito um para o outro. Você vai projetando mais e mais imaginação sobre o outro, inconscientemente. Você cria um certa aura em torno dele e ele cria uma certa aura em torno de você. Tudo parece ser lindo, porque vocês fazem tudo parecer lindo, sonhando, evitando a realidade. E ambos ficam sonhando, tentando de todas as formas possíveis não perturbar a imaginação do outro.

Assim, a mulher se comporta do jeito que o homem quer que ela se comporte; o homem se comporta do jeito que a mulher quer que ele se comporte. Mas isso só pode durar alguns meses no máximo.

Uma vez que vocês se casem e tenham que viver juntos vinte e quatro horas por dia, torna-se uma carga pesada continuar fingindo alguma coisa que você não é.

Por quanto tempo você pode continuar representando? Mais cedo ou mais tarde torna-se um peso e você começa a se vingar. Você começa a destruir toda a imaginação que o homem criou em torno de você, porque você não quer ficar aprisionada nela; você quer se livrar daquilo e ser você mesma.

E a mesma é a situação com o homem: ele quer se livrar e ser ele mesmo. E esse é o conflito entre todos os amantes, em todas as relações.

A realidade é: somos sozinhos, somos estranhos e será muito melhor se aceitarmos a verdade básica de que somos estranhos. Podemos saber o nome um do outro, podemos ter visto o rosto um do outro muitas vezes – isso não importa. Nossos seres estão tão escondidos e tão lá no fundo, que não há como eu poder tocar o ser de alguém, ou possa ver o ser de alguém – e é aí que reside toda a estranheza. Mas não acho que isso seja uma catástrofe; pelo contrário sinto isso como uma benção. Se não fôssemos estranhos seríamos robôs. Nossa estranheza nos dá individualidade, singularidade.

O segredo é ser sempre você, doa a quem doer. E se doer, é porque você está representando. Aliás, segredo? É bastante óbvio...mas somos estranhos. É natural, aceitemos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Silêncio.

A gente ás vezes erra a previsão, falha a intuição.


E com tantos sentimentos, tantas emoções... eu poderia sentir uma afeição, um carinho, uma paixão, um tesão, até mesmo uma simples atração. Mas sinto justo isso, esse algo sem razão nem por que.

Eu poderia muito bem esquecer, ignorar, como de costume. Sei que os motivos são mais que convincentes para isso, e teu silêncio grita tão alto que chega a incomodar– mas não me convence.

Eu poderia te garantir o quanto te faria bem meus carinhos, o quão intenso e interessante seriam nossos dias, mesmo que poucos – nunca se sabe – mas é isso: não se troca o certo pelo duvidoso, e eu também prefiro ficar em silêncio. Ele grita! Você consegue perceber?

Ainda que você me dissesse um ”TALVEZ” esperançoso, ou um “NÃO” definitivo, ainda assim, eu não me aquietaria. Sabe porquê?

Não procuro respostas. Não me interessam comparações.

Eu procuro a verdade. Eu procuro a intensidade. Tudo o que eu encontrei em você naquele breve e único momento – ou só eu estava lá?

Você estava lá?

Voltaria lá?

Ficaria lá?

O silêncio diz tudo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Histórias da vida.

Tive uma bisavó, Josefina, que era, na verdade, mãe de criação de minha avó. A “Dinda”, como eu a chamava, nunca havia tido filhos. Morava com o marido e com minha avó em uma fazenda.
Quando minha avó se casou, o marido de Dinda faleceu. Deu-se então que Dinda foi morar com meu avô e minha avó. Me lembro que ela era muito dedicada com os serviços domésticos, lavava tudo, cozinhava muito bem e não deixava que ninguém a ajudasse. Era uma boa pessoa, apesar de educar com certa frieza minha avó – o que rendeu e ainda rendem várias histórias de palmadas e situações constrangedoras que minha avó conta.

O tempo foi passando e Dinda foi envelhecendo. Até que chegou ao ponto de não nos reconhecer mais, de não andar e nem comer sozinha. Toda vez em que eu e minha família visitávamos meus avós, a primeira coisa que eu fazia era passar no quarto da Dinda e dizer: “Oi Dindinha”, ao que ela respondia “Hein?” e eu repetia o cumprimento, falava meu nome e pedia a benção. Ás vezes ela me reconhecia, ás vezes não, mas sempre dava a benção.



Incrivelmente, talvez por esse costume meu, antes de falecer, minha avó me disse que ela falara muito em meu nome, perguntara muito de mim. Mas como ela estava com a cabeça um pouco atrapalhada, ela falava como se eu ainda fosse um bebê. Minha avó então comprou-lhe uma boneca. Ela cuidava e ninava essa boneca como se fosse eu.


Lembro de uma vez em que a peguei fazendo carinho na boneca. Perguntei : “Dinda, quem é esse bebê que a senhora tanto faz carinho?”, e ela respondeu: “É a Vanessinha, olha que lindinha...ela não sabe, mas é um anjo. Um anjinho que veio para trazer muita alegria pras pessoas” – e tascou um beijo na testa da boneca.

Eu sorri, agradecida, passei a mão nos cachinhos brancos dela e saí do quarto.
Hoje parei pra pensar nela e me lembrei desta e de outras coisas, e talvez pelo fato de ela ter dito o que disse, inconscientemente eu esteja sempre procurando uma forma de fazer as pessoas sorrirem, sempre!
Até hoje, quando vou visitar meus avós, passo no quarto da Dinda e digo: “Oi Dindinha!"


“Obrigada! Quero que a senhora saiba que eu estou fazendo o possível para cumprir o meu papel.”

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Enchendo linguiça

Estamos em julho. E, bem, não tenho nenhum texto pra postar.


Vou encher lingüiça então, falando um pouco da minha vida durante esses tempos. Não que seja algo de interessante, mas é melhor do que ficar sem postar. Ou não.

Estou solteira. Novamente um namoro relâmpago – pago um preço salgado pela impulsividade – e novamente um garoto feito de bobo, conforme o que o garoto mesmo me disse.
Disse-me também que fui egoísta, por querer terminar o namoro sem o conhecimento(?) dele. E que minha atitude foi covarde, porque eu não deixei-lhe escolha - Eu coloquei um ponto final e fim.
Sem saber muito o que dizer, disse que fui sincera, o tempo todo – inclusive estava sendo naquele momento. E que, se ser sincera implica em ser egoísta e covarde, pois então eu era mesmo egoísta e covarde. E pedi desculpas.

Longe de querer ser sínica, por favor, vos pergunto: para terminar um namoro, ambas as partes precisam concordar com isso? Preciso pedir permissão pra terminar, ou avisar com antecedência e cumprir aviso prévio?

Entre outras coisas, também pensei no respeito. Acima de tudo, respeito muito as minhas vontades. Não gosto de fazer nada sem vontade – e não faço.
Respeito também a vontade dos outros, e aí sim, abro várias exceções – quando tenho vontade!

Frescura? Arrogância? Egoísmo?

Não é bem por aí. O buraco é bem mais embaixo.
E quando eu descobrir o quão baixo fica esse buraco e o quê fazer com ele, eu venho aqui contar para vocês.

Boa quarta!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Liberdade condicional

Não quero Liberdade condicional

Mandar relatórios detalhados de idas e vindas

Pessoas e coisas

Interesses , intenções.

Ligações perdidas

Não atendidas,

Porquê Porquês?

Me dê você motivos,

Não condições

Pra eu gostar de você.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ensinando a viver

Hoje vi, no MSN, uma frase que me fez pensar. A frase era:

“Quem não se prende a pessoas e desejos jamais terá seu coração despedaçado. Mas será que irá viver?”

Dizem que precisamos sempre ir fundo, se entregar de corpo e alma a um desejo, uma pessoa, um objetivo, pois só assim poderemos dizer que vivemos inteiramente, intensamente. Que só poderemos ser plenamente felizes se agirmos desta forma, por mais que “despedacem o coração da gente” – isso é VIVER.


Outros dizem que precisamos ir com calma, pensar, analisar prós e contras antes de se deixar guiar pelo desejo, pelos sentimentos, para não se machucar no meio do caminho e não se arrepender. Jamais ter, conforme a frase de MSN, seu coração despedaçado. Cautela – isso é VIVER.
Todo mundo sabe ensinar a viver, e todo mundo tem o péssimo hábito de querer estar certo sempre. Mas quem VIVE?

Não acho que exista e, na verdade, não admito que me digam que exista uma fórmula para viver. Não vejo problema em ter o coração despedaçado, várias e várias vezes- você está VIVO e, portanto, SUSCEPTIVEL a isso.

Também não vejo problema em ser cauteloso, uma vez que você não queira mais ter que juntar seus pedaços de novo e de novo– você criou um limite para sua vida, e isso é bom! A vida é sua e você põe os limites que desejar. Do jeito que você preferir. Do jeito que você se sentir bem.

Dizer se vale a pena ou não seguir esta ou aquela fórmula já não cabe a mim. Cada um sabe sua maneira de viver.

Quero deixar aqui hoje, uma dica:

Aprenda a viver. Á sua maneira.
Deixe que cada uma viva da forma que quiser. Se a pessoa é feliz ou não, cabe a ela decidir se muda ou não os hábitos. Julgar e criticar jamais - quem somos nós? Quem sou eu? Quem é você?

Á parte disso, VIVA A VIDA!

segunda-feira, 29 de março de 2010

A flecha

Não mirei, mas atingi em cheio. Coube a mim, portanto, retirar a flecha fincada no alvo.

Não soube ao certo como fazê-lo, se com cuidado ou sem cerimônias. Apenas observei por uns instantes. O olhar era aflito, como que tendo pressa e ao mesmo tempo querendo esperar.

Fiz o necessário para que fosse um processo tranqüilo. Por sorte, apenas a ponta da flecha estava alojada, de modo que não precisei de muito esforço, porém tive que tomar cuidado para que ela não rompesse, ou danificasse ainda mais o alvo – outras pessoas ainda hão de utilizá-lo, e preciso de minha flecha intacta.

Pude perceber que o estrago parecia menor enquanto ela estava alojada, mas ainda assim era um estrago. Agora, ao menos, poderá ser reparado.

- Você vai escrever sobre isso? – perguntou-me, certo de uma resposta afirmativa.

Eu deveria. Mas porque devo, não me interessa escrever.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Tudo que vai...

Eu sempre o quis para algum momento oportuno de minha vida. Mas você me fez surpresa, me pegou desprevenida – ora, já começara tão cedo com as travessuras?

Talvez perdesse algumas boas oportunidades dali em diante, mas logo pensei que nenhuma oportunidade seria mais importante do que esta que acabara de me acontecer.

O pedaço de papel já úmido em minhas mãos anunciava uma nova etapa. Olhava através dele e via um filme, dois, três, vários, como se pudesse prever toda a sua vida, ano após ano, fase á fase. E em todas as cenas, você sorria. Em todas as cenas que eu fantasiava você sempre me sorria, me abraçava e me beijava. O protagonista da minha história já não era eu.

Tudo o que pude fazer foi sorrir, como se finalmente te reconhecesse, te aceitasse e me perdesse, afinal.
Chorei também, entenda – era medo.
Aquele medo gostoso do que é novo, do que há para ser descoberto.

Fiz demasiados planos. Estava disposta a mudar tudo, completamente, tudo para seu total bem estar. Pense que meu orgulho ferrenho jamais me deixaria fazer isto por ninguém. Foi aí que me dei conta que tudo começara a fazer sentido. Nada mais me importava, nem minha própria vida – exceto se fosse em detrimento da tua.

Eu não sabia quem você era ou seria. Mas você seria meu e eu, seria sua. Ensinaria-te todas as coisas deste mundo cão, mostrar-te-ia os caminhos mais seguros...




 

Eu abri todas as portas de minha casa, eu abri meus braços. E tentava imaginar o que teria feito de errado.
Talvez você estivesse arrependido. Talvez não fosse a hora. Talvez nada do tudo que oferecera a ti fosse suficiente. Isto, nunca saberei.

Vazio? Não senti e não sinto.

Vazio eu sentia antes de tudo isso! Tive a oportunidade de viver tantas experiências, e sentir tantas coisas que jamais imaginaria ser capaz. Como, então, sentir vazio?
Você me completou, me somou. Tornou-me uma pessoa muito melhor.
Mesmo que por pouco tempo juntos, aprendi muito e sei que estará comigo sempre.
Sabe, eu nunca gostei de perder...
Mas mesmo perdendo, você me fez ganhar e muito!

Aonde quer que esteja,
Muito Obrigada!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Woman in Chains

Olá.
Hoje, dia 8 de Março, é dia internacional da Mulher.
Infelizmente, não consegui encontrar um tempo para escrever o que eu realmente gostaria de postar aqui, em homenagem, porém, segue um vídeoclip de uma música que explica um pouco do que eu gostaria de expressar neste dia, á todas as mulheres do mundo.

PARABÉNS PARA TODAS NÓS!

Espero que gostem.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Coração

Peço desculpas, eu só te faço sofrer.
E tudo que eu mais queria era poder te fazer feliz!
Eu sinto muito, não sou o que você espera de mim, nem o que eu espero de mim!

Eu não sou nada, apenas uma criança perdida na escuridão.
Na escuridão de meus próprios pensamentos.
Escuridão que me assusta.

Queria ajuda, queria sair daqui, queria fugir.
Você sabe, já estou há muito tempo aqui.
Tanto que tenho medo de sair.
Tenho medo que você entre!
E você sempre bate
Na porta.

A culpa não é sua, não é minha, também.
Você escolheu o peito errado.
Mas você quer ficar comigo, quer me ter ao seu lado, mesmo que seja por um único instante.
Você me sufoca, é irritante
E você sempre bate
De frente.

Peço desculpas por todas as vezes que te fiz chorar.
Erro bastante, não sou tão especial quanto você e as vezes acho que não o mereço por não o tratar como deveria.
Já desisti de você várias vezes, porquê você não desiste de mim?
Sempre que te deixo, você volta
Mesmo eu sendo essa pessoa complicada.
E você sempre bate
Na mesma tecla:

“Amo muito você, e és muito importante para mim.”

Só espero não acabar esta minha sorte,
Sorte por ainda ter você em minha vida.
Apesar de muita gente pensar que você já me deixou,
Eu que sempre deixo você
E você sempre bate...

Seja forte!
Ainda vou te mandar embora muitas vezes.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Companhia

Não saberia dizer o que fazer para ser uma companhia verdadeira. Eu, de corpo presente, não estou aqui. Não nasci para completar ninguém. Cresci só fazendo aumentar minha incompletude. Tem gente que sabe, desde criancinha, o que vai ser quando crescer. Tem gente que tem sonhos inabaláveis. Tem gente que até se julga feliz...
Há mulheres que se julgam completas com marido e filhos. A verdade é que eu nunca quis saber de carregar marido nas costas nem filhos agarrados às pernas.
Tenho o ventre seco.
Carregado de desejo, mas oco.
Um ventre feito para contrações sexuais, e não para gerar e guardar vida. Pena o sexo ser ocioso e momentâneo. O amor nos ilude por um certo tempo... Mas este vazio eu não quero preencher. Sou plena em minha incompletude, aprendi a me aceitar assim e não espero compreensão, nem a minha própria.
Admiro os que se completam. Os que seguem o ciclo da vida sem muitas dúvidas. Os que crêem em Deus. Os que crêem na humanidade, enfim, admiro os que crêem. E me solidarizo com os que duvidam. Os que duvidam, como eu, também não me parecem boas companhias. Os que duvidam, como eu, também se calam, se reservam. Os que duvidam apostam alto, perdem tudo. Ou ganham e duvidam, jogam tudo fora. Os que duvidam têm olhares desconfiados, têm olheiras, têm insônias, têm angústias, são instáveis, são péssimas companhias, são terríveis influências. Os que duvidam são infelizes e padecem de uma melancolia quase que doce, necessária.
Eu gostaria de ser companhia para as pessoas que amo, de me sentir preenchida pelo amor que me dedicam. Mas o amor tem suas regras e eu tenho horror a ser aprisionada.
Então eu vôo para longe.
Vôo com essa sensação de cair.
Esse estranho abismo sob os pés no chão.
E sequer posso me dizer má companhia, porque não chego a ser companhia de verdade para ninguém. Os livros me fazem companhia, os filmes me fazem companhia, até peças de teatro me fazem companhia, mas pessoas de corpo presente, não. Pessoas de corpo presente são abruptas e imprevisíveis. Pessoas me assustam e fazem-me recolher em mim. Talvez seja por isso que eu goste tanto de arte. A arte é uma mediação entre as pessoas e eu. Entre o escritor e eu, há o livro. Entre o ator e eu, o personagem. Entre o cineasta e eu, há imagens projetadas na tela. Entre o músico e eu, há a letra e há a melodia. Entre o artista e eu, há a arte. E é ela que sempre me acompanha, de fato.
Entre eu e você, há este texto, há esta tela. Mas te asseguro que aqui eu sou inteira como nunca me verá em lugar algum. Aqui não tenho medo de beirar o ridículo com essa minha mania de escrever baboseira pra caralho só pra exorcizar meus demônios quando me pego melancólica.

 Aqui, e somente aqui, eu posso ser uma companhia (boa ou má, mas verdadeira) para você que me lê.
Escrever é dar um drible na solidão, mesmo que o passe saia errado.


Acho que é isso.
Não há mais o que eu possa fazer para ser uma companhia verdadeira.
Eu, de corpo ausente, estou aqui.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Amor incondicional? Sem condições...

Duvido de quem diz que ama incondicionalmente. Penso que a pessoa se confunde: ela GOSTA incondicionalmente.
Quando você gosta incondicionalmente, não espera necessariamente que o outro goste de você também. Se gostar, beleza, se não gostar, beleza também.
Quando você AMA, você quer e MUITO que a pessoa em questão te ame também.
Pseudo-evolucionistas pregam que não devemos esperar nada das pessoas, devemos simplesmente amar incondicionalmente.
É bonito dizer que amamos incondicionalmente, sem querer nada em troca. Dá a impressão que somos “humildes”, “evoluídos espiritualmente”. Mas já parou pra pensar que isso não faz sentido?
Quem você conhece que, ao prestar vestibular, não espera passar?
Quem você conhece que, ao conseguir um bom emprego, não espera ser reconhecido?
Quem não espera evoluir, progredir, seguir sempre em frente, em todos os rumos da vida, para seu PRÓPRIO bem?
Quem ama sem esperar ser amado?
Isso não é estranho?
Sejamos francos, ninguém ama incondicionalmente. Somos naturalmente egoístas.
Ser egoista é colocar seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona.
Ser humilde e evoluído espiritualmente poderia ser, talvez, tomar consciência disso e aceitar como natural, porque É natural ser egoísta, apesar de ser algo mal visto pela sociedade.
Amar incondicionalmente NÃO é natural. É muito bonito, mas é puro delírio, uma fantasia deveras maluca.
É mais uma das inúmeras peças que a nossa mente prega na gente, baseada no que nos ensinam, no meio em que a gente vive. Amar incondicionalmente é visto como um ato "BOM".
O amor próprio também é "BOM".
Porque ser egoísta é ruim, se é natural e tem ligação direta com o amor próprio?

O que seria a evolução afinal? Ser natural, reconhecer e aceitar certas “falhas”, ou refletir sobre o assunto e tentar ser “bom” perante a sociedade ou á você mesmo?
O que seria BOM, de fato, pra você, e pra mim, e pra sociedade, e o escambau?
E mais, como não ser hipócrita com tanta informação diferente mudando a todo momento o conceito de bom e mau, certo e errado?

RESPEITO: A BASE DE TUDO.

Ah! Que loucura ser humano!
Que delícia!