Me
destaco pela franqueza, o que na verdade me causa problemas por esta ser usada
de modo precipitado. Em mim, primeiro virá a ação, depois a reflexão.
Impulsiva?
Claro.
Porém,
quase sempre concluo que agi corretamente. Talvez não coerentemente, mas meus
motivos vão muito além da coerência.
Não
tenho paciência nenhuma, não nasci para ensinar, tenho pressa em aprender, em
seguir em frente, tanto que acabo atropelando algumas etapas ou pessoas e
levando uns bons tombos também, dos quais me recupero rapidamente.
Ás
pessoas atropeladas, minhas sinceras desculpas. Para quem quiser quitar o
atropelamento, sugiro que pare de se martirizar e tente me alcançar. E para
quem conseguir, tiro meu chapéu.
Ás
etapas perdidas, nada posso fazer senão deixa-las pra lá.
Sou
prática, quero simplificar os problemas, e nunca complicá-los. Eu sinceramente
me assusto com a forma com que as pessoas complicam coisas tão simples.
É
certo que cada um tem seu tempo, mas o tempo é aqui e agora, perder tempo me
deixa angustiada, e ver pessoas perdendo tempo, mais ainda.
Podem
me chamar de chata, de fato devo ser, mas sou aquela que vai sempre te motivar
á fazer aquele curso de inglês, aquela viagem ao exterior, aquele penteado
exótico ou seja lá o que for. Faça! Movimente-se! Viva! Mas se não gostou do
curso, da viagem ou do penteado, não culpe minha pessoa. Cada um é responsável
pelos seus atos. Você sempre vai fazer o que você estiver afim, independente de
opiniões. Ou, pelo menos é assim que deveria ser.
Sou
extremamente independente, o que por vezes me torna rude e egoísta aos olhos
alheios. Só me preocupo em dar satisfações a alguém quando esse alguém significa
alguma coisa para mim, ou vejo que significo alguma coisa para a pessoa, do
contrário, limito-me a ignorar e esquecer. Aliás, odeio dar e “tirar”
satisfações, e também não fico criando minhocas na minha mente.
Sou
incapaz de imaginar que alguém não me queira bem ou que não me aprecie. Metida?
Claro que não! Sou legal pra caramba! Hahaha.
Minha
coragem vai até a ousadia e o gosto por aventuras, e pode levar-me a ganhos ou
perdas incomensuráveis. Mas como diz Lulu Santos, “do que eu ganho ou o que eu perco,
ninguém precisa saber”.
Vivo
no presente e só me interesso pelo futuro quando o mesmo puder se converter em realidade. Sou
descrente quanto às possíveis vibrações de auxílio pela oração, pois minha
oração é a ação. Muito blábláblá me estressa e eu preciso de resultados!
Gosta
de mim? Não me deixe, em hipótese alguma, esperando. Seja pontual. Isso é
questão de educação e respeito, e a parte sobre perder tempo que eu já
mencionei, não foi á toa.
Se
estou com você, estou totalmente com você. Parceria mesmo, amizade eterna.
Apoiarei suas idéias e defenderei seus objetivos, mas não hesitarei em dar
puxões de orelha quando for necessário, e por favor, puxe minha orelha de vez
em quando também. DE VEZ EM QUANDO apenas, ou vou pensar que você não passa de
um cara pé no saco pra caralho. E contra pé no saquismo, já estou vacinada.
A
mesma lei do ”tempo perdido”, serve para “enquanto eu falo, você escuta, e
vice-versa”. Como fui muito bem educada, aprendi que cada pessoa fala de uma
vez, e para que o diálogo chegue a um consenso, é preciso prestar atenção e
compreender o outro. Não me interrompa e não mude o foco, que eu farei o mesmo.
Gosto de começos, meios e fins muito bem entendidos e assinados no cartório com
firma reconhecida por ambas as partes. E quando eu disse “e vice-e-versa”, eu
quis dizer que eu faço mesmo muito esforço para ouvir, apesar de que, no final,
quase sempre tenho razão.
Por
fim, isso tudo não passa de um desabafo. O que me irrita mesmo é falta de amor.
Principalmente o próprio.
Coitadinho
é a puta que te pariu!
UM
BEIJO, BRASIL :*
(Existe um texto parecido com esse, do qual tirei inspiração. Infelizmente é de autor desconhecido. Quem souber, por favor avise-me, para que eu possa dar os devidos créditos)