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sábado, 2 de junho de 2012

o cidadão coloquial, cap. II





mais uma vez o cidadão exemplar dá-lhe conta de como foi mais um grandioso encontro no Museu da Cidade de Almada. desta vez tratou-se, como anunciado, do magnífico colóquio "à conversa com Paula Rosa", com a presença da artista, que nos contou e encantou com o seu enorme talento, trabalho, técnicas, métodos, influências e sorrisos. 
um muito bem haja para ela e para todos os presentes (sem esquecer o Luís cidadão, exemplar organizador e mestre de cerimónias destas e de outras andanças).

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Á conversa com Paula Rosa



Visitantes, espreitadores e leitores deste blogue temos uma proposta para esta 6ª feira, 1 de junho.
Na outra vertente da atividade do projeto organizámos uma conversa sobre o trabalho da Paula Rosa, que esteve exposto n'a parede. A ideia surgiu em torno da utilização das tecnologias digitais no tratamento e transfiguração de imagens, para construção de outras diferentes. Na reformulação das práticas artísticas com a incorporação destas novas ferramentas. Depois, conversando, o tema ampliou-se. Observando com mais atenção os processos e pressupostos das imagens, começou a surgir outra abordagem mais vasta. Se pensarmos bem, aquele tipo de manipulação foi sendo praticado ao longo do séc XX, mas não deste modo. O que, consequentemente, leva a repensar os conceitos das áreas de atuação artística, as ideias que fazemos delas e as relações estabelecidas, nomeadamente entre a fotografia e as artes plásticas.

Não vamos fazer o colóquio aqui, mas o trabalho serve de mote para discutirmos várias coisas que nos possam ser pertinentes, como público e como construtores de imagens. A Paula fará uma apresentação do seu método e perspetiva de trabalho, que é um bom complemento e servirá de suporte às palavras.

Por isso estamos convidando toda a gente para este colóquio no dia
1 de junho, 6ª feira, às 21h, no Museu da Cidade de Almada, ali na Cova da Piedade, perto da paragem do metro.

Aqui vos apresentamos uma imagem, que já publicáramos, da Paula Rosa. Existem mais, lá para trás, neste blogue.

sábado, 21 de janeiro de 2012

o cidadão coloquial


O cidadão Paulo a discursar brilhantemente no grandioso colóquio sobre a revista/movimento "Camerawork" num momento de grande imput e elevada erudição.


A variada assistência compenetrada na palestra, esmagada pela coerência e rigor informativo.


No fim de tão esgotante discurso, a água que dessedenta o orador triunfante, cuja fragilidade o obriga a apoiar-se na cadeira.
Num sorriso largo do dever cumprido.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

cidadão exemplar apresenta:


Caríssimos cidadãos! 
(posso falar assim porque estamos todos unidos pela força centrípeta da crise e pela obrigação forçada de reparar os danos que alguém fez aparecer ao gerir, com muita alegria e imenso descaramento, as nossas contribuições fiscais).

Vamos concretizar mais um colóquio do nosso projeto de marcar encontros para discutirmos mais de perto assuntos que achamos interessantes, através dos quais poderemos encontrar outros temas de reflexão, que possam enriquecer o trabalho de cada um e afiar o olhar para o que os outros vão fazendo.

Propomos uma conversa sobre a revista/movimento "Camerawork" liderada pelo fotógrafo Alfred Stieglitz de 1903 a 1917. Estava-se no tempo de desenvolvimento da Arte Nova e a preocupação era encarar a fotografia como constituindo uma área de atuação artística de pleno direito, em confronto com os que (fotógrafos inclusive) a consideravam apenas como um mero procedimento técnico. Para Stieglitz, por exemplo, a variação de cinzentos numa foto adquiria uma vibração cromática idêntica à da cor na pintura. Estamos no início da fotografia moderna, afirmando-se através da exploração dos artefactos e procedimentos técnicos dum meio especifico, mas com capacidades de construir imagens intencionais e com capacidade simbólica e estética. Não era já o tempo em que um procedimento técnico procurava imitar as práticas da pintura na construção de imagens "artísticas", através das poses de modelos em composições imitando as telas, da tintagem e tal e tal.

As armas de Stieglitz: uma revista com grafia cuidada e moderna, a qualidade exemplar das reproduções das imagens, uma galeria para divulgar os trabalhos e a ligação a artistas de outras áreas, como complemento e contraponto.

É isto que vamos debater no dia 20 de janeiro, 6ª feira, às 21h, na sala do R/C do Museu da Cidade em Almada.

O moderador é o cidadão Paulo Nunes, que tem uma máquina fotográfica e gosta do tema o suficiente para o ter estudado.