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GNR vai continuar a apoiar formação da polícia timorense - Xanana Gusmão

>> 20121031

 

Díli, 30 out (Lusa) - O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, disse hoje à agência Lusa que a Guarda Nacional Republicana vai continuar a apoiar a formação da polícia timorense.

A cooperação vai continuar "em consequência de um acordo que fiz com o ministro da Administração Interna", Miguel Macedo, afirmou Xanana Gusmão.

O primeiro-ministro timorense falava no final da última cerimónia de imposição da Medalha da Solidariedade de Timor-Leste e da Medalha da UNMIT (Missão Integrada da ONU em Timor-Leste) aos militares da GNR destacados naquele país, no âmbito da missão de manutenção da paz da ONU.

"Assinei o acordo para que em termos bilaterais nós prossigamos com a assistência da GNR na formação dos nossos polícias", disse Xanana Gusmão.

O primeiro-ministro esclareceu também que agora vai começar a ser preparada a forma de cooperação, nomeadamente o número de elementos da GNR necessários para as várias áreas, ainda não definidas, em que Timor-Leste vai precisar de apoio.

"Isto foi pensado porque já estávamos a planear a saída da ONU", acrescentou o primeiro-ministro timorense.

As autoridades timorenses anunciaram em setembro que, após o final do mandato da UNMIT, a 31 de dezembro, não querem "nem missões políticas, nem de paz".

"Gostaríamos de estabelecer com as Nações Unidas umas relações inovadoras de cooperação", afirmou na altura o primeiro-ministro timorense.

Os 140 elementos da GNR destacados em Timor-Leste no âmbito da UNMIT regressam a Portugal a 12 de novembro e cessam a atividade operacional quarta-feira, quando a ONU certificar a Polícia Nacional do país (PNTL) como força de segurança.


MSE // HB

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CERIMÓNIAS OFICIAIS DO FIM DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DAS ISF E DA UNPOL em TIMOR-LESTE

http://db2.stb.s-msn.com/i/D1/4289E371D9F497F0F926A68C13FF_h299_w430_m2_q80_ckodmcVLR.jpg

ALOCUÇÃO
DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO
KAY RALA XANANA GUSMÃO

POR OCASIÃO DAS CERIMÓNIAS OFICIAIS DO FIM DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DAS ISF E DA UNPOL
31 de Outubro de 2012
Palácio do Governo
Díli

Exmo. Senhor Presidente da República,
Exmo. Senhor Presidente do Parlamento Nacional,
Exmo. Senhor Presidente do Tribunal de Recurso,
Exma. Senhora Procuradora-Geral da República,
Exmo. Senhor Representante Especial Interino do Secretário-Geral da ONU,
Exmo. Senhor Comandante da UNPOL,
Exmo. Senhor Comandante das ISF,
Exmos. Senhores Membros do Parlamento Nacional,
Exmos. Senhores Membros do Governo,
Exmo. Senhor Chefe do Estado-Maior General das F-FDTL,
Exmo. Senhor Comandante-Geral da PNTL,
Exmos. Senhores Representantes do Corpo Diplomático acreditado em Díli,
Distintos Convidados,

A construção de um Estado, particularmente quando iniciada após um conflito, como consequência de uma longa luta pela libertação, é um processo que não poderia obviamente estar isento de erros, já que também, em nenhuma parte do mundo, se pode exigir que processos assim se concluam em curto espaço de tempo.

Assim, esta primeira década de soberania não nos trouxe apenas alegrias, porque fomos confrontados com dificuldades próprias de quem dá os primeiros passos na tarefa de condução dos destinos de uma jovem Nação.

Todos sabíamos que um dos mais exigentes desafios seria, por um lado, o de transformar uma força de guerrilha numas Forças Armadas modernas e profissionais, e, por outro, o de estabelecer de raiz uma Polícia capaz de, por si só, garantir a segurança interna e a tranquilidade das populações.

A modos de uma retrospecção necessária, temos de reconhecer que houve falhas fundamentais, nomeadamente ao nível da formação básica dos polícias que então ingressaram na PNTL. Este facto contribuiu, em grande escala, para que esta instituição crescesse com grandes deficiências, tendo-se provado incapaz de assegurar a ordem pública, quando, em 2006, mais se lhe estava a ser exigido, tornando-se quase inoperacional.

As próprias F-FDTL, por problemas que se geraram no seu seio, viram sair das suas fileiras quase um terço do seu efectivo, envolvendo-se, posteriormente, muitos deles em acções de desafio à autoridade do Estado, criando-se assim uma situação de grave conflito, principalmente em Dili e que se estendeu a todo o País.

Reconhecendo a incapacidade momentânea de, por meios próprios, restabelecermos a ordem pública, e estando em causa a sobrevivência do Estado de direito democrático e independente, vimo-nos, naquele ano, na contingência de recorrer ao auxílio externo, decisão partilhada pelos órgãos de Soberania.

Foram extremamente valiosas a solidariedade e prontidão de quatro países amigos, a Austrália, a Nova Zelândia, a Malásia e Portugal, que não hesitaram em enviar, para cá, as suas forças militares e de segurança, as quais, progressivamente, foram ajudando no retorno à normalidade.

Entretanto o Conselho de Segurança das Nações Unidas também respondeu ao nosso apelo e prontificou-se pelo envio de uma missão detentora da responsabilidade executiva pela segurança interna do País, passando a UNPOL a assumir essa tarefa.

Durante estes últimos seis anos, o Estado timorense não pôde exercer a sua competência exclusiva pela segurança das pessoas e dos seus bens. Contudo, deve-se reconhecer que foi necessário assim, para se permitir a correcção dos erros do passado, particularmente no que toca a uma formação mais adequada a diversas unidades da PNTL, principalmente às vocacionadas para lidarem com situações de criminalidade mais complexas.

Ao mesmo tempo, e num trabalho conjunto com a UNPOL, fez-se uma profunda remodelação na PNTL, permitindo-se clarificar situações e proceder a saneamentos necessários, melhorando assim gradualmente a imagem da Instituição.

Foi, com persistência e determinação, que se conseguiu resolver as situações provocadas pela crise, que ameaçavam a estabilidade e o bem-estar das populações, nomeadamente a questão dos peticionários e o problema dos deslocados.

Em 2008, na sequência dos atentados perpetrados contra titulares de órgãos de soberania, a Operação Halibur foi a oportunidade para se evidenciar a aptidão dos militares e polícias em trabalharem em estreita coordenação e cooperação, sempre que são orientados a atingir um objectivo comum. Desde que aquela acção conjunta obteve um sucesso significativo, em termos de paz, estabilidade e segurança no país, não havia maior razão para que as Forças de Defesa e de Segurança não se esforçassem a assumir, com maior consciência, as suas respectivas missões.

Foi-se dando início, nos diversos distritos do País, ao processo gradual de transferência das operações policiais para a responsabilidade da PNTL, culminando, em 27 de Março de 2011, com a entrega do Comando-Geral.

Fomos observando, com satisfação, que, progressivamente e com firmeza, as Forças de Defesa e Segurança foram provando estarem já capacitadas para garantirem a segurança interna e a defesa das populações, embora tenhamos continuado a contar com o apoio generoso das ISF e da UNPOL.

Tendo as F-FDTL e a PNTL provado estarem aptas a cumprir, com profissionalismo e competência, as obrigações que constitucionalmente lhes estão atribuídas, a situação de apoio externo não poderia, obviamente, perdurar no tempo. Assim, com o envolvimento de todos, acordámos que, no final deste ano, as Nações Unidas cessariam definitivamente a sua missão em Timor-Leste e as ISF retirariam as suas tropas de solo timorense.

O dia de hoje constitui, assim, um marco capital para a História, recente mas gloriosa, da nossa Pátria. É um motivo de júbilo e de orgulho para todos os timorenses, não porque os polícias e militares que generosamente se prontificaram em vir para nos ajudarem, vão deixar Timor-Leste. É, antes, um motivo de regozijo porque, com essa mesma ajuda, conseguimos corrigir os nossos erros e melhorar as nossas capacidades técnicas e profissionais.

Precisamente por isso nos juntamos, aqui e agora, nesta cerimónia que visa, sobretudo, reconhecer o papel meritório que a UNPOL e as ISF desempenharam em Timor-Leste, em prol de uma sociedade mais segura e mais justa. A condecoração com a Ordem de Timor-Leste, que as duas instituições acabaram de receber, representa o nosso genuíno agradecimento a todos quantos, ao longo destes últimos seis anos, serviram a UNPOL e as ISF, servindo também, dessa forma, Timor-Leste e o seu Povo.

Aos Comandantes da UNPOL e das ISF o meu muito obrigado, em meu nome e no do Governo que chefio, e muitos parabéns por todo o trabalho a que aqui se dedicaram. Às Nações Unidas, na pessoa do Representante Especial do seu Secretário-Geral, e aos Governos da Austrália e da Nova Zelândia, uma palavra de reconhecimento por terem permitido ser possível a assistência que agora termina.

Sabemos que novos desafios nos esperam. Reconstruídas as forças de segurança, urge agora direccionarmos todo o esforço para a formação dos seus membros, garantindo-se, assim, que o passado recente nunca mais se repita e que a Polícia esteja sempre à altura das suas responsabilidades.

A cooperação futura com forças policiais de países amigos, com cujo modelo de polícia a PNTL se identifica, será executada no âmbito bilateral, assim como sucede com relação à cooperação militar.

A todos os polícias e militares internacionais, as maiores felicidades no futuro que vos espera, em cada um dos vossos países, e bom regresso a casa.

Muito obrigado.


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Timor-Leste solidifica a estabilidade com reformas institucionais ao nível da PNTL

>> 20100329


COMUNICADO DE IMPRENSA

Secretário de Estado do Conselho de Ministros e



Porta-voz Oficial do Governo de Timor-Leste



Ágio Pereira



29 de Março de 2010



Díli, Timor-Leste



Uma das contribuições mais profundas para a solidificação da estabilidade em Timor-Leste teve lugar com o anúncio por parte do Governo de como a Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) concluiu reformas rigorosas, abrangentes e essenciais para a profissionalização do sector da segurança da nação.



Dois órgãos independentes, o Secretariado para a Promoção da PNTL liderado pela Dra. Isabel Ferreira e a Comissão para a Promoção da PNTL, um painel internacional com representantes de Portugal, da Austrália, de Singapura, da Nova Zelândia e de Timor-Leste, liderada pela Irmã Guilhermina Marçal, concluíram o primeiro sistema meritocrático para teste, avaliação, análise e promoção de agentes de polícia segundo o sistema de classificações recém-estabelecido, mandatado pelo Decreto-Lei N.º 16/2009, de 18 de Março.



Este Decreto-Lei estabeleceu um regime de carreira com doze escalões para a PNTL, assente na melhor prática internacional, com papéis e responsabilidades bem definidos por posto.

O teste do regime de Promoção foi feito através de um processo com três fases, o qualcomeçou com um exame escrito de conhecimentos gerais sobre policiamento e direitos humanos com 100 questões, administrado por observadores independentes.



Os inspectores, subinspectores e agentes com experiência de comando que obtiveram resultados iguais ou superiores a 50% no exame de conhecimentos gerais, avançaram para o exame psicológico. O processo foi concluído com uma entrevista de uma hora com a Comissão para a Promoção da PNTL.



Cerca de 2.500 agentes da PNTL receberam promoções e assumiram novos postos com base nos resultados dos testes. Com a conclusão do processo o Governo aprovou as resoluções recomendadas pelo Secretariado para a Promoção da PNTL e pela Comissão para a Promoção da PNTL, incluindo:



1. Aprovação das Promoções para o Período Transitório da Polícia Nacional de Timor-Leste: certificando a data das promoções e garantindo a resolução de casos pendentes de acordo com o artigo 38.º do Decreto-Lei N.º 16/2009, de 18 de Março.



2. Criação de uma Comissão para apoiar o Processo de Promoções na PNTL: estabelecendo uma Comissão para prestar apoio na implementação das promoções, na resolução de promoções atrasadas, na resolução de casos de elementos da PNTL aos quais não foram atribuídas posições e na recolha e análise de informações relativas a recomendações essenciais para o Governo sobre aspectos vitais da implementação da reforma.



3. Revisão do artigo 11.º do Decreto-Lei N.º 16/2009, de 18 de Março – Regime de Promoções da PNTL: estabelecendo um processo de revisão para uma segunda fase de promoções destinadas a elementos que tenham tido um desempenho corajoso ou que tenham demonstrado capacidades de liderança excepcionais, tais como veteranos, oficiais superiores e oficiais que tenham participado em vários cursos de formação mas que não tenham sido considerados para promoção.



Os sistemas estabelecidos pelo Secretariado para a Promoção da PNTL e pela Comissão para a Promoção da PNTL garantiram que o processo foi totalmente independente, transparente e isento de qualquer interferência externa ou política.



O Secretário de Estado Ágio Pereira referiu que “Esta reforma essencial ao sector da segurança é uma das iniciativas mais vitais do Governo de Xanana Gusmão; um passo gigantesco para garantir que a nossa Nação continua a ser uma nação pacífica, salvaguardada por uma força de segurança profissional com um sentido partilhado de responsabilidade cívica. O sector pode agora concentrar-se firmemente nos aspectos de capacitação e modernização, de forma a ir de encontro às necessidades do nosso Povo, da nossa jovem democracia e do nosso Estado em desenvolvimento.’



‘Gostaríamos de dar os parabéns ao Secretariado para a Promoção da PNTL, à Comissão para a Promoção da PNTL, aos homens e mulheres da PNTL e a todos aqueles que contribuíram para este processo, pelo sentido de dever que demonstraram. Esta reforma profunda é um testemunho vivo de que juntos podemos conseguir mudanças duradouras.”

FIM



Para mais informações é favor contactar:

Ágio Pereira +670 723 0011

Correio electrónico: agiopereira@cdm.gov.tl
Ou govtlmedia@gmail.com

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Reunião do Conselho de Ministros de 24 de Março de 2010

>> 20100327


Secretaria de Estado do Conselho de Ministros

Díli, Palácio do Governo,
24 de Março de 2010

 
IV GOVERNO CONSTITUCIONAL

SECRETARIA DE ESTADO DO CONSELHO DE MINISTROS
......................................................................................................................

COMUNICADO DE IMPRENSA


O Conselho de Ministros reuniu-se esta Quarta-feira, dia 24 de Março de 2010, na Sala de Reuniões do Conselho de Ministros, no Palácio do Governo, em Díli, e aprovou:



1. Resolução do Governo sobre a Aprovação das Promoções do período transitório na Polícia Nacional de Timor-Leste



As promoções para os postos criados na carreira da PNTL aplicam-se aos Inspectores, Sub-Inspectores, Agentes Sénior e Agentes, e abrangem dois mil setecentos e noventa e um elementos da PNTL.

Estes elementos, durante o período transitório, foram sujeitos a uma revisão do seu passado disciplinar e criminal, teste de conhecimentos profissionais, avaliação psicotécnica e entrevista.

A Comissão de Promoções (composta por seis membros, dois da comunidade timorense e quatro Oficiais Superiores da Polícia da Austrália, Portugal, Nova Zelândia e Singapura) teve a tarefa de entrevistar e propor os postos para cada membro da PNTL que lhe foi presente.

No final deste processo foram propostas listas para cada um dos novos postos, de acordo com as vagas previstas, dando lugar às duas mil setecentas e noventa e uma promoções, que são agora efectivadas.

 
2. Criação da Comissão de Acompanhamento do Processo de Promoções da Polícia Nacional de Timor-Leste

O trabalho desenvolvido pelo Secretariado de Apoio da Comissão de Promoções, que levou às promoções na PNTL, mostrou a necessidade de ser criada a Comissão de Acompanhamento do Processo de Promoções da PNTL.

Esta Comissão, aprovada por Resolução do Governo no Conselho de Ministros, tem como funções específicas: apoiar na implementação das promoções hoje aprovadas pelo Conselho de Ministros, apoiar na resolução das promoções demoradas, apoiar na resolução dos casos dos membros da PNTL a quem não foram atribuídos postos, apoiar a entrada em funcionamento da Comissão de Promoções, informar o Governo do andamento do processo de implementação das promoções, recolher e analisar informação sobre as diversas áreas da PNTL e propor soluções ao Governo e ajudar na sua implementação.


3. Decreto-Lei que Altera o Regime de Promoções a PNTL

O Regime de promoções existente na PNTL consagra as seguintes modalidades: antiguidade, escolha, nomeação e a título excepcional. Para esta última modalidade – Promoção a título excepcional – está previsto o acesso ao posto superior, independentemente da existência de vaga, nos casos em que se verifique qualificação como deficiente da PNTL, quando a legislação especial o preveja, e por reabilitação, em consequência de procedência de recurso em processo criminal ou disciplinar. A estas duas modalidades é acrescentada, com este diploma, uma terceira: por actos de bravura verificados no desempenho de funções.

Recorde-se que a promoção a título excepcional pode ter lugar a título póstumo.

4. Resolução que aprova a Política Nacional de Comunicação Social

A Política Nacional para a Comunicação Social representa o conjunto de acções a praticar pelo IV Governo Constitucional nesta matéria, bem como o conjunto de princípios que nortearão a sua actuação.

De um modo geral, a Política Nacional para a Comunicação Social obedece a seis grandes objectivos: a efectivação ao direito à informação, compreendendo a liberdade de informar e de ser informado; a dinamização duma comunicação social livre, independente e pluralista; a defesa da identidade e cultura de Timor-Leste pelos meios de comunicação social; a valorização dos jornalistas, apostando na respectiva formação e estágio profissional, a par da implementação dos seus direitos e deveres; a reestruturação da Rádio e da Televisão de Timor-Leste, de modo a prestar um serviço público de qualidade e referência; o apoio, em especial, às rádios comunitárias, pela sua proximidade às populações mais isoladas, garantindo a respectiva sustentabilidade.

Como resultado final, pretende-se fomentar um conjunto de órgãos de comunicação social que primem pela isenção e independência, capazes de obter e disseminar informação em todos os distritos do País, por meio de profissionais qualificados e eticamente responsáveis o que permitirá a defesa da identidadem e cultura nacionais, aproximando as respectivas populações, bem como o desenvolvimento duma cultura de transparência e responsabilização.

5. Proposta de Lei que Aprova o Código do Trabalho.

A Proposta de Lei que Aprova o Código do Trabalho, apresentada no Conselho de Ministros, reflecte a vontade dos empregadores e trabalhadores de Timor-Leste, dos quais recebeu inúmeras contribuições para a sua elaboração.

A aprovação e adopção deste documento representa um grande avanço para o País na actualização e modernização do sistema jurídico do trabalho, promovendo, assim, a defesa e garantia dos direitos dos empregadores e trabalhadores e contribuindo para a manutenção da paz social em todo o Território Nacional.

Recorde-se que a história do Direito de Trabalho em Timor-Leste começou a ser escrita no dia 1 de Maio de 2002 com a adopção do Regulamento da UNTAET. Cerca de duas semanas depois, a 20 de Maio de 2002, a Constituição da República, aprovada pela Assembleia Constituinte de Timor-Leste, entrou em vigor, tendo alguns artigos do Código Laboral passado a carecer de legitimidade constitucional por estarem em desacordo com o previsto pela Carta Magna de Timor-Leste.

Em 2005 teve início o processo de desenvolvimento deste projecto de Novo Código do Trabalho para Timor-Leste através de uma composição Tripartida – envolvendo o órgão do Governo responsável pela área do Trabalho, os representantes dos empregadores e dos sindicatos – que teve como base os compromissos assumidos pelo País quando se tornou membro da Organização Internacional do Trabalho (OIT) bem como se baseia nos princípios previstos na Convenção 144 da OIT, adoptada pela Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra.

6. Resolução que Aprova o Acordo Especial de Investimento com a ENSUL MECI

Este Acordo Especial de Investimento para a construção de um complexo imobiliário em Colmera, pela empresa ENSUL MECI, tem em conta a importância que este projecto irá ter no estímulo, arranque e promoção de actividades económicas na capital e paralelamente, no desenvolvimento económico do país.

Esta Resolução considera, igualmente, a necessidade de atrair para o país, investidores estrangeiros que possam auxiliar no seu desenvolvimento, contribuindo significativamente para o progresso económico, nomeadamente através da realização de infra-estruturas, empreendimentos urbanos e acessos. Com este investimento, serão, ainda, criados postos de trabalho e oferta de novos serviços que podem servir de modelo e fomentar a evolução e modernização das empresas nacionais.

O Conselho de Ministros analisou, ainda:

1. Apresentação do estudo sobre “Gender Responsive Budgeting”

Timor-Leste juntou-se a mais de 90 países no mundo que iniciaram o trabalho de implementar a perspectiva de género no Orçamento Geral do Estado (OGE). Este é um compromisso nacional constante no “Kompromiso de Dili”.

Desde a tomada de posse do IV Governo Constitucional, em 2007, foram atingidos vários objectivos nesta área, como a formação de directores de planeamento, pontos focais de género, assim como de membros do parlamento; a integração da perspectiva da igualdade de género em várias Prioridades Nacionais; discussão sobre os recursos necessários para a implementação da lei sobre violência doméstica, entre outros.

A Secretaria de Estado da Promoção da Igualdade, como órgão do governo responsável por garantir a implementação de políticas que promovam os direitos das mulheres e a igualdade de género desenvolveu programas e políticas, prevendo o respectivo financiamento, que serão incluídos nos Planos Anuais de Acção dos respectivos Ministérios.

2. Apresentação do Manual de Auditoria Interna do Ministério do Turismo Comércio e Indústria

O Manual de Auditoria Interna do MTCI contém as explicações e procedimentos do sistema de controlo interno. Este sistema surge da necessidade de garantir que as actividades realizadas nas instâncias do ministério possam alcançar os seus objectivos, proteger os bens do Estado e reforçar o cumprimento das leis vigentes, e visa igualmente a optimização dos recursos existentes, o combate à corrupção e a boa organização da Administração Pública.

A realização das actividades em cada departamento do ministério a partir do planeamento, implementação e controlo até à responsabilização dessas actividades, devem ser realizadas de forma ordenada, e orientadas com eficiência e eficácia, segundo as orientações contidas neste manual.


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Medalha Solidariedade de Timor-Leste para 8º Contingente da GNR

>> 20100224




PRESIDÊNCIA DA RDTL

COMUNICADO DE IMPRENSA



Díli, 24 Fev/2010 – O Presidente da República, Dr. José Ramos-Horta, agraciou hoje com a Medalha Solidariedade de Timor-Leste 140 efectivos dos três pelotões do 8/o contingente da GNR, que ainda receberam a Medalha das Nações Unidas numa cerimónia realizada no Quartel de Caicoli, Díli.

O Chefe de Estado começou por dar as boas-vindas ao Comandante-Geral da GNR, Tenente-General Nelson dos Santos: “A sua atenção para com o meu país é um sinal do apoio que o Governo Português e os portugueses dedicam a Timor-Leste e é testemunho da profunda amizade que une os nossos países”, afirmou.

Um agradecimento especial foi para os militares do Sub-Aagrupamento Bravo: “Têm revelado uma cultura de profissionalismo, de competência, de empenhamento e de dedicação, que são os valores da corporação”, disse.

Outra palavra de reconhecimento foi para os Oficiais da GNT: “Em cooperação bilateral, têm contribuído para conceptualizar o Sistema de Ensino da PNTL e apoiado o Comandante-Geral da PNTL no exercício das suas funções”, acrescentou.

O Prémio Nobel da Paz foi claro: “A Segurança é um valor essencial numa sociedade democrática e é um pilar da confiança nas instituições e na capacidade do Estado para proteger os cidadãos, os seus direitos, liberdades e garantias fundamentais”.

“A GNR - precisou - constitui o modelo policial de referência para a nossa polícia como uma estrutura hierarquizada assente na disciplina consentida, na prontidão ininterrupta para o serviço, no respeito mútuo entre militares, num exigente grau de formação contínua, na subordinação à tutela civil e na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos”.

O Presidente da República lançou um pedido: “Apelamos a Portugal, e em particular à GNR, a continuidade da sua colaboração na área da Formação da PNTL por a considerarmos tão necessária e proveitosa”.

E concluiu: “Aos militares da GNR que hoje são condecorados deixo uma palavra de apreço pelo empenho, dedicação e profissionalismo com que exercem a vossa missão. Estou absolutamente convicto de que serão bem sucedidos nas novas missões que vos forem confiadas”.

O discurso do Chefe de Estado foi precedido por intervenções do Comissário da UNPOL, Luís Carrilho, do Tenente-General Nelson dos Santos e do Vice-Representante do Secretário-Geral das Nações Unidas, Finn Reske-Nielsen.

O 8/o contingente da GNR, agraciado quando se completou um semestre de missão, está integrado na Missão das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT).

Participaram na cerimónia designadamente o Vice-Presidente do Parlamento, Vicente Guterres, a Procuradora-Geral da República, Dra. Ana Pessoa, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Major-General Taur Matan Ruak, o Comandate-Geral da PNTL, Dr. Longuinhos Monteiro, e corpo diplomático, com relevo para o Embaixador de Portugal, Dr. Luís Manuel Barreira de Sousa, e para o seu colega da União Europeia, Juan Carlos Rey.


CPR/JHM


Disponível para consulta em www.presidencia.tl

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Timor-Leste: Polícia Nacional lança "mega-operação" de "caça aos ninjas"

>> 20100125



Díli, 25 Jan (Lusa) - A Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) anunciou hoje o lançamento de uma "mega-operação" na zona sul do país, para pôr cobro a alegados ataques às populações por grupos de "ninjas".


24-01-2010 21:48

Posto de polícia atacado em vaga de crimes no sul

Díli, - O posto de polícia de Zumalai, distrito de Suai (sul), foi atacado no sábado à noite por um grupo indeterminado de "ninjas", disse hoje à Lusa fonte policial timorense.


De acordo com a mesma fonte, a acção dos "ninjas" (designação popular para indivíduos que actuam vestidos de escuro e de rosto tapado, associados às artes marciais) insere-se numa onda de crimes que se tem verificado nos últimos dias no sul do país.

A esse grupo é atribuída a violação e morte de três mulheres, duas em Maliana e outra em Suai, e o ataque e saque de várias aldeias, nos últimos dias.


Contactado pela Lusa, o comandante geral da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), Longuinhos Monteiro, referiu que a segurança da zona em questão ainda pertence à polícia das Nações Unidas (UNPOL), mas que, face à situação de alarme social, a PNTL prepara uma acção de grande envergadura.


O comandante da PNTL lamentou a exiguidade de meios da UNPOL no terreno, que se tem mostrado desajustada para suster a onda de assaltos e ataques às populações, que dura há cerca de 10 dias.


Longuinhos Monteiro admitiu que o grupo, ou grupos, que estão a provocar os distúrbios, possam estar relacionados com incidentes ocorridos recentemente do lado indonésio da ilha e atribuídos a ex-milícias timorenses.

"Estamos a falar de uma zona muito perto da fronteira com a Indonésia e é possível que tenham fugido para o lado de cá, perseguidos pelas autoridades indonésias, depois de terem provocado lá desacatos", disse.


O comandante geral da PNTL garantiu que a polícia timorense colocará os meios necessários na região, para devolver a segurança e tranquilidade às populações.


Contactada pela Lusa, fonte da UNPOL disse ter recebido denúncias de actividades de alegadas ex-milícias mas que as averiguações feitas não permitiram confirmar os incidentes.
Fontes: Daqui e dali

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Reunião do Conselho de Ministros de 6 de Janeiro de 2010

>> 20100108


IV GOVERNO CONSTITUCIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DO CONSELHO DE MINISTROS


COMUNICADO DE IMPRENSA

Reunião do Conselho de Ministros de 6 de Janeiro de 2010



O Conselho de Ministros reuniu-se esta Quarta-feira, dia 6 de Janeiro de 2010, na Sala de Reuniões do Conselho de Ministros, no Palácio do Governo, em Dili, e aprovou:

1. Resolução sobre a abertura de concurso público para a integração no Regime Geral de Carreiras da Administração Pública de Trabalhadores Contratados a Termo Certo que exercem funções como Professores no Sistema de Educação e Ensino Pré-Escolar, Básico e Secundário de Timor-Leste.


Desde a Independência que houve a necessidade de absorver trabalhadores para tarefas de ensino, mesmo que transitoriamente, ao mesmo tempo que se desenvolvia o planeamento do sistema educativo e o Ordenamento Jurídico Timorense. Muitos desses trabalhadores, contratados a termo certo há alguns anos pela Administração Pública Timorense para tarefas de ensino, têm hoje legítimas expectativas de verem reconhecido, com carácter de permanência, o seu empenho e dedicação em prol do desenvolvimento da Nação.

Tendo em conta que a Lei determina que só têm direito à Carreira os funcionários com vínculo permanente à Administração Pública; que o ingresso na Carreira da Administração Pública só pode acontecer depois de concurso de prestação de provas como parte de um processo de selecção baseado no mérito; e, ainda, que é direito e dever dos funcionários públicos o acesso à formação e capacitação profissionais, bem como à avaliação do desempenho, o Conselho de Ministros determinou a abertura de concurso público de ingresso no Regime Geral de Carreiras da Administração de trabalhadores contratados a termo certo que exercem funções como professores no Sistema de Educação e Ensino Pré-escolar, Básico e Secundário de Timor-Leste.

O Conselho de Ministros analisou, ainda:



1. Apresentação e discussão do Plano de Acção Legislativa para o 1º semestre de 2010

Na primeira reunião do novo ano, o Conselho de Ministros começou a desenhar as prioridades, por áreas sectoriais, sobre o Plano de Acção Legislativa, que define o conjunto de diplomas legislativos e regulamentares a aprovar até Junho de 2010.

2. Apresentação do plano de Promoções na PNTL


O processo de promoções, que tem início esta semana na Policia Nacional de Timor-Leste, foi apresentado, em detalhe, ao Conselho de Ministros. O plano, elaborado pela Comissão de Promoções de acordo com a legislação em vigor, tem como objectivo identificar as capacidades dos agentes da autoridade, através de testes que serão efectuados por todos os elementos, e proceder às necessárias promoções e alterações salariais na PNTL.




Secretaria de Estado do Conselho de Ministros
Díli, Palácio do Governo,
6 de Janeiro de 2010



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TRANSFERÊNCIA DA RESPONSABILIDADE EXECUTIVA DA UNPOL PARA A PNTL

>> 20090914


REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO


ALOCUÇÃO
DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO
KAY RALA XANANA GUSMÃO

POR OCASIÃO DA CERIMÓNIA DA TRANSFERÊNCIA DA
RESPONSABILIDADE EXECUTIVA DA UNPOL PARA A PNTL NO CENTRO
DE FORMAÇÃO DA POLÍCIA

11 de Setembro de 2009
Díli





Exmo. Senhor Secretário de Estado da Segurança, Dr. Francisco Guterres,
Exmo. Senhor Comandante-Geral da PNTL, Comissário Longuinhos Monteiro,
Exmo. Senhor 2º Comandante-Geral da PNTL, Comissário Afonso de Jesus,
Exmo. Senhor Representante do Secretário-Geral da ONU, Dr. Atul Khare,
Exmo. Senhor Comandante da Polícia das Nações Unidas, Superintendente Chefe Luís
Carrilho,
Exmos. Senhores Representantes do Corpo Diplomático,
Distintos convidados
Oficiais, Sargentos e Agentes da PNTL,




Há cerca de três anos os titulares dos Órgãos de Soberania constitucionalmente
instituídos, Presidência da República, Parlamento Nacional e Governo, viram-se na
contingência de requerer ajuda externa para que a ordem pública e a segurança das
populações pudessem ser preservadas.

A fragilidade evidente da nossa Polícia, posta a descoberto quando esta se mostrou
incapaz de garantir as indispensáveis condições de segurança para uma vivência pacífica e
ordeira da sociedade timorense, levaram-nos a abdicar temporariamente de parte
considerável da nossa soberania.

Fomos obrigados, por culpa nossa, a entregar às Nações Unidas, através da sua
Polícia, a UNPOL, a responsabilidade executiva da segurança interna de Timor-Leste,
permitindo, desta forma, que elementos de forças de segurança estrangeiras se substituíssem
aos nossos próprios polícias.

Foi uma decisão difícil, mas necessária. Não tivemos outra alternativa, porque o que
era fundamental, na altura, era acautelar a segurança das populações e dos seus bens e, em
consequência, a sobrevivência do próprio Estado.

O tempo veio-nos dar razão. Graças à pronta intervenção de países amigos, que
rapidamente colocaram em solo timorense forças vocacionadas para a segurança e para a
defesa, e, posteriormente, à disponibilidade das Nações Unidas em assumirem de novo a
responsabilidade pelo garante da segurança interna do País, foi possível manter de pé os
alicerces do Estado, através do normal funcionamento das suas instituições e da manutenção
do exercício dos elementares direitos dos cidadãos.

Mas as circunstâncias, agora, são bem diferentes das vividas nos conturbados anos de
2006 e 2007. Timor-Leste vive de momento um período de sólida estabilidade social,
económica e política, como o prova o crescente investimento público e privado, tanto
interno como externo, que mais não visa do que garantir melhores condições de vida ao
nosso Povo.

A este facto não será alheio o esforço desenvolvido por este Governo, logo após a
sua tomada de posse, no sentido de uma rápida resolução dos problemas que afectavam a
segurança do País e, consequentemente, condicionavam o seu progressivo desenvolvimento.

Destaco, entre outros, o caso dos rebeldes armados que teimavam em desafiar a
autoridade do Estado e procuravam, por métodos ilegítimos, derrubar o poder
democraticamente eleito; a questão dos chamados peticionários, cujo arrastar de uma
solução justa e adequada vinha a pôr em causa a coesão e a disciplina das Forças Armadas; e
a verdadeira injustiça social resultante dos campos de deslocados, onde timorenses viviam
sem dignidade e em condições desumanas.

Vivemos, agora, em paz e em segurança. Nas nossas ruas, mais arranjadas e
iluminadas, todos podemos circular à vontade, sentindo-se uma presença física e eficaz das
nossas autoridades.

Tenho, e é justo referi-lo nesta cerimónia, que agradecer e reconhecer o louvável
papel desempenhado por todos quantos vieram em nosso auxílio, em particular as Nações
Unidas e a sua Polícia, sem as quais não teria sido possível atingir-se a paz social que agora
desfrutamos.

Mas não foi só a nossa sociedade que mudou para melhor: a PNTL também se
reorganizou e está agora mais bem preparada e capacitada para assumir plenamente as
funções que lhe estão atribuídas. Foi objecto de uma profunda reestruturação interna, cuja
meta foi a de a dotar de maior capacidade operacional e espírito de corpo.

A nova Lei Orgânica da PNTL veio responder a um anseio sempre manifestado pela
grande maioria de todos quantos servem nesta nobre Instituição. Cadeia de comando,
hierarquia e disciplina constituem o vértice desta nova Polícia, permitindo aos seus efectivos
uma maior coesão e espírito de corpo.

Chegou, pois, a hora da PNTL reassumir o garante da segurança interna do País.
Trata-se de uma processo faseado, que teve início no passado mês de Junho com a
transferência de responsabilidade da UNPOL para a PNTL no Comando Distrital de
Lautém, a que se seguiram posteriormente os do Oe-cusse e de Manatuto.

Felizmente, e é com sentido orgulho que o digo, os nossos polícias daqueles
Distritos têm respondido plenamente às expectativas que deles se esperavam e têm
desempenhado com brio, alto sentido do dever, eficácia e eficiência, todas as tarefas que lhes têm surgido pela frente.

O dia de hoje constitui também um marco importante para a história da PNTL: o
Centro de Formação da Polícia é a sua primeira Unidade, não constituída num Comando
Distrital, que passa a depender somente de si e a responder directamente perante um
Comandante timorense.

O Centro de Formação da Polícia é a Unidade berço da PNTL. Por esta Escola
passam todos os oficiais, sargentos e agentes, que aqui iniciam a sua carreira como homens e
mulheres ao serviço da causa da segurança pública. O seu percurso profissional, ao longo de
toda uma vida, depende bastante dos conhecimentos que aqui adquirirem.

A formação é, pois, o pilar de todo o agente de autoridade. E sendo assim é
precisamente na formação dos seus polícias que o Estado tem a obrigação de investir parte
considerável dos seus recursos. E é isso mesmo que este Governo está na disposição de
fazer!

Adoptámos um modelo de polícia bem distinto daquele que a caracterizou desde a
sua fundação até escassos meses atrás. Mantendo os princípios orientadores de uma polícia
comunitária na filosofia de policiamento, entendemos por bem agora dotá-la de uma
natureza idêntica à militar nas suas valências de organização, estatuto de pessoal, disciplina e
instrução.

Esta nova realidade implica, forçosamente, uma profunda mudança no processo de
formação dos homens e mulheres que se predispõem a seguir uma carreira ao serviço das
forças de segurança.

A formação e treino da PNTL não podem continuar a ser ministradas nos moldes
até aqui utilizados, com formadores oriundos de diversos países e cujos modelos de polícia
são completamente distintos entre si, circunstância que tem impedido a existência de uma
unidade de doutrina.

Por estes motivos, o Governo estabeleceu já contactos com países amigos,
particularmente com aqueles que possuem forças de segurança com as quais agora a nossa
Polícia se identifica, para que toda a formação dos membros da PNTL se processe no
âmbito da cooperação bilateral.

É imperativo que a instrução básica fique a cargo duma única Polícia, sem prejuízo
de outros eventuais contributos que possam e devam ser prestados em áreas especializadas.
Oficiais, sargentos e agentes do Centro de Formação da Polícia,

Uma grande responsabilidade pesa agora sobre os vossos ombros. Não se trata
somente a de assumir a condução dos destinos desta Escola. Mais importante ainda são os
novos desafios que vos esperam, porque sereis vós os mentores de todos quantos, daqui
para a frente, vestirão a farda da PNTL.

O desempenho futuro da nossa Polícia dependerá da qualidade da formação que aqui
for ministrada. Não bastará o empenho, certamente revestido de grande profissionalismo,
dos vossos camaradas internacionais que vos virão ajudar neste desígnio.

Depende também, e muito, da capacidade demonstrada pelos formadores timorenses
que, atendendo à experiência e competência evidenciada ao longo da carreira policial, foram
escolhidos para leccionar nesta casa.

Exorto-vos a servirem a vossa Instituição com todo o vosso saber e dedicação.
A todos vós desejo as maiores felicidades e êxitos profissionais ao serviço da Polícia
e da Pátria.

Muito obrigado.

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PNTL assume autoridade no distrito de Lautem

>> 20090513

Imagem: Distrito de Lautém | Wikimedia
Edição: J. Patrick Fischer

"A Polícia Nacional de Timor-Leste assume quinta-feira a autoridade no distrito de Lautem (nordeste), um dos 13 do país, na sequência de um processo de avaliação em que foram seleccionados os de Manatuto (centro) e Oe-Cussi (enclave na Indonésia)." (JHM |Lusa |Expresso)

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Timor-Leste - Mais um passo para a estabilidade

>> 20090401

Imagem: A Hero’s Journey: A journey from pain, loss and sacrifice… to forgiveness, reconciliation, true liberty and inner peace.

"A Polícia Nacional do país assumiu o policiamento das primeiras áreas a si destinadas desde os violentos confrontos de 2006
As primeiras áreas de Timor-Leste a serem policiadas por forças de segurança nacionais, desde os violentos confrontos de 2006, já estão escolhidas, pelo Governo e pela missão das Nações Unidas no país.

A assumpção das responsabilidades pela Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), representa um significativo passo para o país na procura da estabilidade, segundo o representante do secretário-geral das Nações Unidas e chefe da UNMIT, Atul Khare.

Timor-Leste deu passos importantes nos últimos 12 meses para restabelecer a estabilidade. A PNTL começa a retomar a sua responsabilidade total no policiamento. Este é mais um passo nesses esforços para garantir que a estabilidade do país é sustentável a longo prazo”, afirmou em comunicado conjunto com o primeiro-ministro Xanana Gusmão." (Miguel Marujo | FÁTIMA MISSIONÁRIA | 01-04-2009 | 07:40)

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Timor police 'to stop taking guns home'

>> 20081006


Polícias instados a deixarem as armas no quartel
Oct 6, 2008 8:53 PM




A Polícia Nacional de Timor-Leste recebeu ordens para criar ‘postos de controlo’ e para intensificar as patrulhas oficiais, a fim de evitar que os funcionários policiais continuem a levar as armas para casa, depois dos crescentes sinais de tensão surgidos naquela força policial.

Foi ordenada uma operação policial em busca de armas ilegais em automóveis, com o objectivo de fazer com que os agentes policiais deixem de levar as suas armas para casa, quando não estão de serviço.


Esta ordem surge na sequência de um folheto inflamatório, posto a circular, apontando para um reacendimento das tensões regionais entre os funcionários policiais, semelhante à brecha que se abriu entre as forças armadas, há dois anos, e que culminou nas acções de violência e morte já conhecidas.


Timor-Leste foi dilacerado, em 2006, por via das tensões Leste-Oeste, que provocaram profundas divisões nas forças armadas e que desencadearam uma onda de violência da qual resultaram 37 mortes e cerca de 150.000 deslocados.


O folheto ameaça com acções "contra o governo" se alguém do Leste (Lorosae) de Timor-Leste for nomeado comandante da Polícia Nacional.


O Comandante interino da polícia, Afonso de Jesus, disse hoje que os polícias haviam sido expressamente avisados, para confirmar que os funcionários não estavam a levar as suas armas para casa.


"O regulamento em vigor ordena que, quando os polícias cessam as suas funções, as suas armas devem ser depositadas no arsenal", disse Afonso de Jesus. Contudo, alguns vão para casa e continuam a levar as armas consigo."


Foi dada uma ordem, aos polícias operacionais, exigindo a criação dum 'posto de controlo' perto da residência do Secretário de Estado da Segurança, o qual foi incumbido da nomeação do novo comandante da polícia.


A Polícia da ONU dizia, na semana passada, que estavam a tomar muito a sério o aparecimento do folheto e que iriam tentar confirmar a sua fonte.


"Estamos atentos a qualquer informação, independentemente da sua classificação," afirmou o comandante da polícia da ONU Juan Carlos Arevalo.


O Grupo de Crise Internacional (ICG), afirmou na semana passada que o folheto era "profundamente preocupante". "Como vimos antes, se deixamos avolumar esse sentimento de discriminação e ressentimento, podem advir daí sérios problemas", disse a analista do ICG, em Timor-Leste, Anna Powles.


Foram ainda detectados outros sinais da existência de problemas no seio da força policial.


Recentemente, membros da Unidade ‘Task Force’ ameaçaram com uma greve, baseada numa disputa salarial, originando um confronto acalorado na Sede da Policia.


E o Procurador-Geral Longuinhos Monteiro revelou, na semana passada, que Afonso de Jesus, o comandante interino da polícia, estava a ser interrogado relativamente a questões disciplinares.


Fonte: AAP
Tradução livre de: LenaLorosae

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Taur Matan Ruak: faltam recursos humanos nas F-FDTL/PNTL

>> 20080606


O Comandante Geral das F-FDTL Brigadeiro-General Taur Matan Ruak (TMR) salientou que a falta de recursos humanos é o principal desafio que as F-FDTL e a PNTL enfrentam.

"Precisamos de reforçar estas duas instituições," disse TMR após a reunião semanal com o Presidente José Ramos-Horta, Quarta-feira (3/6) em Farol, Díli. Falando do novo recrutamento para as F-FDTL , TMR disse que este recrutamento para as forças armadas decorrerá em Junho e Julho.

O Ministro da Defesa está a trabalhar no processo de recrutamento dos 300 novos membros das F-FDTL, de modo a que a sua formação se realize em Agosto próximo.


Fonte: Rádio Timor-Leste, Suara Timor Lorosa'e, Diário Nacional and Timor Post

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