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terça-feira, 2 de março de 2010

Os 7 pecados capitais dos educadores

"Todos erram, a maioria usa os erros para se destruir, a minoria para se construir, estes são os sábios"( Augusto Cury )

1 - CORRIGIR PUBLICAMENTE

A exposição pública produz humilhação e traumas complexos, difíceis de serem superados. Um educador deve valorizar mais a  pessoa que erra do que o erro da pessoa. Ainda que os jovens os decepcionem, não os humilhem. Ainda que eles mereçam uma grande bronca, procurem chamá-los em particular e corrigí-los. Mas, principalmente, estimulem os jovens a refletir.
"Quem estimula a reflexão é um artesão da sabedoria."

2 - EXPRESSAR AUTORIDADE COM AGRESSIVIDADE

Não devemos dar espetáculos agressivos na frente das crianças. O diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível. Deve haver autoridade na relação professor-aluno, mas a verdadeira autoridade é conquistada com inteligência e amor. Não devemos ter medo de perder nossa autoridade, devemos ter medo de perder nossos filhos

3 - SER EXCESSIVAMENTE CRÍTICO: OBSTRUIR A INFÂNCIA DA CRIANÇA

Não critique excessivamente. Não compare a criança com seus colegas. Cada um é um ser único no teatro da vida. Lembrem: os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam.

4 - PUNIR QUANDO ESTIVER IRADO E COLOCAR LIMITES SEM DAR EXPLICAÇÃO

Jamais puna quando estiver irado. A punição física não deve ocorrer. A melhor forma de ajudá-los é levá-os a repensar suas atitudes, penetrar dentro de si mesmos e aprender a se colocar no lugar dos outros.
jamis coloque limites sem dar explicação. para educar use primeiro o silêncio e depois as ideias.
Elogie o jovem antes de corrigí-lo ou criticá-lo.

5 - SER IMPACIENTE E DESISTIR DE EDUCAR

Por trás de cada aluno arredio, de cada jovem agressivo, há uma criança que precisa de afeto.
Paciência é o seu segredo, a educação do afeto é a sua meta.

6 - NÃO CUMPRIR COM A PALAVRA

Não prometa o que não pode cumprir, mesmo que a criança se frustre. A frustração é importante para o processo de formação da personalidade. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.
Diga "não", sem medo e cumpra o que prometer.

7 - DESTRUIR A ESPERANÇA E OS SONHOS

Os jovens que perdem a esperança tem enorme dificuldade para superar seus conflitos. Não importa o tamanho dos nossos obstáculos, mas o tamanho da motivação que temos para superá-los.
Sem sonhos não há fôlego emocional.
Sem esperança não há coragem para viver.

(Extraído do livro de Augusto Cury, Pais Brilhantes, Professores Fascinantes )


" TODAS AS COISAS SÃO INTERLIGADAS COMO O SANGUE QUE UNE UMA FAMÍLIA.
O QUE ACONTECER COM A TERRA, ACONTECERÁ COM SEUS FILHOS.
O HOMEM NÃO PODE TECER A TRAMA DA VIDA; ELE É MERAMENTE UM DOS FIOS.
SEJA O QUE FOR QUE ELE FAÇA À TRAMA, ESTARÁ FAZENDO A SI MESMO"

( Chefe Seattle)





sábado, 27 de fevereiro de 2010

APRENDIZAGEM: EDUCAÇÃO E AÇÃO - Princípios Norteadores

  • A autoconfirmação imediata dos resultados do trabalho é garantia de uma aprendizagem eficiente.
  • Só se aprende o que é de interesse ( o resto se decora para tirar nota)
  • Ninguém dá o que não tem.
  • Não existem tendências, conteúdos ou metodologias melhores ou piores. Existem professores mais ou menos bem preparados.
  • No convívio escolar, não existem decisões irrevogáveis, porque somos educadores.
  • Ninguém ama o que não conhece.
  • Sem amor não há educação.
  • A cultura e o conhecimento libertam o homem, a ideologia ( fanatismo) embota a inteligência.
  • Na diversidade está a criatividade.
  • Respeito à individualidade ( ritmo de aprendizagem, etc)
  • Respeito à hierarquia estabelecida.
  • As palavras comovem, os exemplos atraem.
  • Quanto mais cultura melhor.
  • Ninguém nasce perfeito.
  • Não criticar: propor e discutir alternativas melhores.
  • Todos educam e tudo educa: seja sócio.
  • A revolução se faz na sala de aula.
  • Propor o que é possível fazer.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Educação e Auto estima


Educar as crianças é papel primariamente dos pais. A escola é uma aliada no sentido de passar conhecimentos, desenvolver potencialidades e reforçar valores. Mas a educação vem de berço e sendo assim , entre a instituição de ensino e a família deve haver uma parceria produtiva e não um jogo de empurra-empurra.
Queremos que os nossos filhos tenham um aprendizado significativo e não superficial. Mas não podemos nos furtar ao nosso papel.
Queremos que sejam elogiados, porque este parecer da escola, serve de parâmetro para avaliarmos nosso papel. Porém, muitas instituições acabam padronizando os comportamentos e avaliando todos os alunos sob o mesmo prisma, o que é errôneo, pois cada ser humano é único.
Primeiro precisamos saber que existem formas de compreender, perceber e se comportar , diante do mundo próprias de cada faixa etária. Depois, há a individualidade de cada criança, seu universo particular e o modo como ela se comporta durante o aprendizado.
Na escola, ou em casa, primeiro a criança constrói suas relações sociais e afetivas, e a partir do âmbito das relações humanas, produz conhecimento, ou seja, “ se educa”.
Primeiro ocorre a percepção do outro, ou seja, a recepção de estímulos pelos órgãos sensoriais, até a atribuição de um significado a este estímulo. Por isso, ao interagir com crianças, o corpo inteiro fala, cada gesto, cada olhar, por mínimo que seja não passa desapercebido pela criança, que atribui a ele um significado que diz mais que mil palavras.O aspecto social e afetivo, é fundamental para a organização do conhecimento no nível da consciência, que é o aspecto cognitivo.
Ninguém se educa sozinho e a educação nunca é um fenômeno neutro, é sempre carregada de emoção. Impossível dissociar os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, que compõe a complexidade de uma criança.
Diante de situações conflitantes devemos ensinar nossos filhos a pensar independentes, valorizando sua autonomia. Porém, como uma criança precisa de valores e parâmetros, cabe a nós, os adultos, sermos os modelos.Falar menos e ser mais.Ditar menos regras, questionar e instigar, produzindo a atividade raciocinar com criticidade.
O aprendizado significativo só acontece quando passa de um simples processo de conexão entre estímulo e resposta e passa a ser um processo de relação do sujeito com o mundo externo, que influi no plano de organização interna do conhecimento.
Para ocorrer este maravilhoso fenômeno, a criança precisa estar motivada por uma auto- estima elevada, por isso ela precisa se sentir amada e valorizada para ir aperfeiçoando e organizando sua atividade mental, até o estado de equilíbrio da idade adulta. Mesmo na idade adulta, esta motivação permanece o que torna o aprendizado, um processo contínuo e a vida, uma eterna descoberta.Cada idade e cada fase, apresentarão novos desafios.
A auto estima elevada, alimentada pela afeição e cumplicidade nas relações diárias é a motivação que ela precisa para despertar a essência criativa, a curiosidade e a necessidade de aprender.
A irritação e a frustração dos adultos, durante este processo, só alimenta os maus comportamentos e as dificuldades, e deve ser substituída pela empatia e a orientação compreensiva.
Ao se sentir amada, e ter seus sentimentos e ações legitimados, a criança sente que pode seguir em frente e poderá caminhar com sucesso, o seu sucesso particular, de acordo com a sua própria medida. Ao saber que está progredindo , ela vai querer ir mais além, por isso quem verdadeiramente aprende, mais quer aprender.

domingo, 15 de março de 2009

A EDUCAÇÃO DIFUSA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

Desde os primórdios da humanidade o homem se educa, de alguma forma.
Nas sociedades tribais, a educação das crianças se dava de forma difusa.
Elas aprendiam imitando os ofícios dos adultos, tendo assim já a certeza do papel que deviam desempenhar quando fossem adultos.
Ainda hoje, na sociedade contemporânea a educação difusa permanece, embora sob um diferente aspecto.O conhecimento técnico, científico, não é passível de ser transmitido por imitação, requer metodologia e um processo sistematizado de transmissão e avaliação.
Este conhecimento tecnicista visa formar profissionais para o mercado de trabalho e as exigências do mundo capitalista.
Porém , não é só nos bancos escolares que se dá a educação.
Visto que educação não é só uma saber técnico, é uma maneira de ver o mundo, de entender a sociedade, de exercer o papel de cidadão dentro dela, com direitos e deveres conscientes.
Não basta se inserir no mercado de trabalho é preciso aprender para a vida também.
A criança se auto-educa em todos os ambientes que ela frequenta.Os comportamentos de todos os adultos com que ela convive, formam a base da sua educação.Constituem os seus valores e complementam a formação da pessoa como um todo.
O educando imita o adulto, principalmente quando tem com ele laços afetivos bem estabelecidos e seguros.
Por isso a melhor maneira de se ter uma criança bem educada e compreendê-la enquanto criança.
Se ela se sentir amada, valorizada e respeitada, a educação difusa que se dá em casa, soma-se, para complementar seu desempenho escolar.
Um bom exemplo disso, é a leitura.Frequentamente crianças com hábito de leitura, são incentivadas a isso desde pequenas pelos pais, que dão o exemplo.
Enquanto na sociedade tribal, a criança já tinha o seu lugar determinado, na sociedade contemporânea, não há papéis pré-estabelecidos.
A criança precisa construir sua identidade e acreditar no seu potencial para se encaixar neste meio.Isso requer auto confiança, segurança , é a base que se constrói no lar.
A educação formal pode até reafirmar valores e princípios, mas desde que essa semente tenha sido plantada na educação difusa.
E esse papel é dos pais ,não há como delegá-lo a outros, nem deixá-lo unicamente ao encargo da escola.
Na tribo, no gineceu, na casa ou no apartamento, o papel da família continua sendo fundamental.


Neyva Daniella Souza
Estudante de História da UNIASSELVI

terça-feira, 18 de novembro de 2008


COMO FAZER ELOGIOS SEM PALAVRAS:


12 maneiras de demonstrar que a criança é apreciada, sem dizer nada:


* preste atenção nela - com interesse
* sorria
* balance a cabeça afirmativamente
* abrace-a
* faça um cafuné
* faça um carinho no ombro dela
* levante as sobrancelhas como numa surpresa boa
* faça o sinal de positivo com o dedão
* diga “hummm” e “uau !”
* dê uma piscadinha
* aperte a mão dela ou “high-five”
* coloque os desenhos dela na parede.”


Dr. Karp - The Happiest Toddler on The Block

domingo, 26 de outubro de 2008

Recordando Regras Sobre Disciplina


Extraído do blog de Claudia Morais, psicóloga,psicoterapeuta familiar, conjugal e individual.



• Os pais devem manter-se calmos quando das birras/ episódios de mau comportamento e evitar gritar, para que a criança aprenda que o descontrole emocional não deve prevalecer. Se as coisas piorarem, mais vale “fazer uma pausa” e voltar a falar com a criança com mais calma.

• Deve evitar-se a crítica excessiva. É importante que a criança perceba que o que faz com que os pais fiquem descontentes é um determinado comportamento, sem que isso coloque em causa o amor que sentem.

• Os pais não devem centrar-se apenas nos aspectos negativos. É importante reforçar positivamente os bons comportamentos. É melhor dizer “Fico contente quando arrumas os teus brinquedos” do que “Eu gostava que, pelo menos uma vez na vida, fosses capaz de arrumar os teus brinquedos”.

• Deve evitar-se os castigos físicos. A Associação Americana de Psicologia tem divulgado estudos que demonstram que esta forma de punição não é mais eficaz do que outros castigos e pode contribuir para que a criança se torne mais agressiva.

• Os pais devem recompensar e elogiar os bons comportamentos.• Os pais devem perceber a diferença entre uma recompensa e um “suborno”. Uma recompensa é dada quando a criança atinge um objectivo, enquanto um suborno é oferecido antes dessa concretização, para tentar motivar a criança a fazer aquilo que os adultos querem.

• É importante que os pais sejam bons modelos de aprendizagem. Dificilmente se conseguirá que uma criança não seja agressiva se os progenitores adoptarem sistematicamente esta forma de comunicação.


Obs:Eu corrigiria, no quarto tópico, que deve-se abolir os castigos físicos.

EDUCAR É UM DESAFIO


Segundo Doutor Karp: "Diplomacia é um trabalho complexo, mesmo assim a maioria de nós recebeu menos tratamento para ser pai e mãe , do que para obter sua carteira de motorista."

Há inúmeras dificuldades para se criar uma criança, mas aqui estão as cinco que geralmente complicam a vida de pais e mães perfeitos ( se eles existissem, pois não existem):


  • Sentimentos de Frustração: o comportamento de seu filho pode frustrar você ou até deixá-lo com raiva.
  • Sentimentos de Fracasso: conflitos diários podem levá-lo a sentir-se inapto.
  • Sombras do Passado: sentimentos mal-resolvidos de sua própria infância podem voltar pra assombrar você.
  • Temperamento: a personalidade de alguns pais pode ser conflitante com a dos filhos, como listras e bolinhas numa roupa.
  • A Vida moderna por si só: nossa vida moderna não é organizad de modo a ajudar-nos com nossos filhos pequenos.

Retirado do livro "The happiest toddler on the block" ( Dr. Karp).


Por isso eu fiz este blog, aqui é um cantinho para juntar idéias, pois como disse DR, Karp, não há curso para sermos mãe ou pai.Mas há amor, boa vontade e dedicação.Tudo que leio a respeito eu partilho aqui com vocês.