PROMETEU E PANDORA
Será que a crença na economia de mercado é portadora de felicidade e nos torna mais
livres? Ou será que os novos mitos do consumo apenas nos remetem para a condição
de consumidores consumidos? Será que os deuses dos antigos gregos fundadores da
nossa civilização continuam a punir-nos?
Segundo a mitologia grega, quando os deuses do Olimpo criaram a espécie humana
privaram-na do fogo, o elemento da inteligência. Porém, o titã Prometeu, afeiçoado
aos mortais, decidiu roubar o fogo que era atributo divino e entregá-lo à humanidade.
A ira de Zeus foi terrível: ordenou que Prometeu fosse enviado para a terra dos
homens e aí ficasse agrilhoado a uma coluna, de modo a que durante o dia o seu fígado
fosse devorado por uma águia e durante a noite se regenerasse, para ser devorado de
novo no dia seguinte, até à eternidade.
Mas Zeus, ainda não satisfeito, decidiu lançar uma maldição sobre a humanidade,
enviando à Terra uma mulher irresistível, a bela Pandora, para que entregasse a
Prometeu uma caixa repleta de todas as pragas: doenças, medo, ódio, tristeza,
loucura, e um sem número daqueles que viriam a ser os males da condição humana.
Prometeu, desconfiando da crueldade de Zeus, recusou a caixa e recomendou a
Pandora que não a abrisse. Curiosa, ela não resistiu e acabou por abri-la,
espalhando assim o sofrimento sobre a Terra. Porém, na sua fúria vingativa, Zeus
tinha deixado na caixa, por engano, a Esperança.
[Bolota]
Pintura > Pieter Paul Rubens (1577-1640), Bélgica (Flandres)
> Prometheus, 1611/1612, Col. Philadelphia Museum of Art, USA
Fotografia/Cinema > G. W. Pabst (1885-1967), Áustria/EUA
> Louise Brooks, in "Pandora's Box", 1929.
Adenda: v. Louise Brooks no Sub Rosa.
[R]
Será que a crença na economia de mercado é portadora de felicidade e nos torna mais
livres? Ou será que os novos mitos do consumo apenas nos remetem para a condição
de consumidores consumidos? Será que os deuses dos antigos gregos fundadores da
nossa civilização continuam a punir-nos?
Segundo a mitologia grega, quando os deuses do Olimpo criaram a espécie humana
privaram-na do fogo, o elemento da inteligência. Porém, o titã Prometeu, afeiçoado
aos mortais, decidiu roubar o fogo que era atributo divino e entregá-lo à humanidade.
A ira de Zeus foi terrível: ordenou que Prometeu fosse enviado para a terra dos
homens e aí ficasse agrilhoado a uma coluna, de modo a que durante o dia o seu fígado
fosse devorado por uma águia e durante a noite se regenerasse, para ser devorado de
novo no dia seguinte, até à eternidade.
Mas Zeus, ainda não satisfeito, decidiu lançar uma maldição sobre a humanidade,
enviando à Terra uma mulher irresistível, a bela Pandora, para que entregasse a
Prometeu uma caixa repleta de todas as pragas: doenças, medo, ódio, tristeza,
loucura, e um sem número daqueles que viriam a ser os males da condição humana.
Prometeu, desconfiando da crueldade de Zeus, recusou a caixa e recomendou a
Pandora que não a abrisse. Curiosa, ela não resistiu e acabou por abri-la,
espalhando assim o sofrimento sobre a Terra. Porém, na sua fúria vingativa, Zeus
tinha deixado na caixa, por engano, a Esperança.
[Bolota]
Pintura > Pieter Paul Rubens (1577-1640), Bélgica (Flandres)
> Prometheus, 1611/1612, Col. Philadelphia Museum of Art, USA
Fotografia/Cinema > G. W. Pabst (1885-1967), Áustria/EUA
> Louise Brooks, in "Pandora's Box", 1929.
Adenda: v. Louise Brooks no Sub Rosa.
[R]
Etiquetas: G. W. Pabst, mitologia, Pieter Paul Rubens