*por Raven Darkholme – Mística (X-men)
Ok, gente louca eu suporto. Agora gente RETARDADA não, né? Faz favor. Então tá, vamos aos fatos: aproximadamente um ano depois da história anterior, estava num show com minha melhor amiga da adolescência e ela me apresentou uns colegas da faculdade dela. Nenhum dos dois era “gato”, mas ambos tinham bom humor e conversavam sobre qualquer assunto, curtimos o show juntos e adorei a companhia deles.
Alguns dias depois, essa amiga me liga me chamando para sair, dizendo que os coleguinhas-facul dela também iriam e que seria divertido. Tá bom, não estava fazendo nada mesmo, fui! Chegamos no local indicado que estava lotado, ficamos um pouco e resolvemos sair para um lugar diferente, com gente diferente. Nisso, o amigo retardado bem humorado já estava me dando umas cantadinhas de leve. E eu agarradíssima ao meu velho e fiel amigo álcool.
Até que, final da noite, ele me beija... Como eu estava quase chamando urubu de meu loro desmaiando, nem me liguei muito e continuei beijando mesmo. Bom moço me levou para casa, me ligou no outro dia para saber se estava tudo bem e não lembro muito bem como, aceitei sair com ele para pegar um cineminha e começamos a ficar. O cara era legal, mas meio neurótico (mais que eu?! desconfiei) até que comentei com minha amiga que achava que ele tinha algum tipo de problema. Isso depois de quase 1 mês com o Zé-bunda. Até que minha super-amiga solta “Sabe o que é? Ele tem um processo e foi chamado para depor. Ele agrediu a mãe dele uma vez.” PARAAAAAAAAA TUDO! COMO ASSIM ‘AGREDIU A MÃE’? E ela responde “ah, eles estavam discutindo e ele estava bêbado, não sei direito o que aconteceu.” E eu, indignadíssima pergunto: “Mas como você me deixou ficar com esse cara????” Gentem, cara que bate na mãe, bate em qualquer pessoa, certo? E eu, felizmente não sou mulher de malandro. Gosto e muito de ser bem tratada.
No dia seguinte, fiz um acordo com o aspirante a Mike Tyson cara: ele entrou com a bunda e eu com pé. No sentido figurado, e não literalmente como ele deve ter feito com sua pobre progenitora. Mala galega me infernizou durante semanas. Ligava do celular dele, da mãe, do padrasto e eu não atendia. Até que começou a ligar do celular dos amigos, foi me procurar na faculdade e curtia fazer uma pressão psicológica. Aff. Pé-no-saco é pouco para descrever o estrume.
Ok, aproximadamente três semanas depois de conseguir me livrar dele, ele liga na minha casa, perguntando se eu ficaria brava por ele pedir para ficar com minha melhor amiga (a mesma que nos apresentou e que dava ‘conselhos’ à ele de como me conquistar). E eu, com toda minha paciência respondi “tenta a sorte” (crente que minha amiga não fosse cair no velho conto do vigário).
Eis que para minha surpresa, minha amiga mãe-da-carência aceita ficar com ele depois de 5475163 presentes e declarações fajutas de amor. Namoraram durante 4 ou 5 meses e ela incrivelmente fingia que ele não existia quando se encontrava comigo. Até que, quando ela resolveu terminar, nem preciso dizer o que aconteceu, né? O retardado quase agrediu ela no meio de uma festa por ela estar “sozinha” e se “divertindo”. Tsc tsc, depois dessa, acho bom ficarmos espertas antes de pegar um cara que chutou a própria mãe alguma amiga chutou, né?!
Cuidado! Ela pode ser quem você quiser (e não quiser também)!
18/12/2009
Tenho o Pé na Merda [parte 2]
10/11/2009
Tenho o Pé na Merda [Parte 1]
* por Raven Darkholme – Mística (X-men)
Como fiquei solteira há poucos meses e certas coisas absurdas começaram a me acontecer (déjà vu), resolvi fazer uma retrospectiva dos meus casos amoros mais insanos. Eu me pergunto: Por que, meu Deus, eu atraio gente doida?
O primeiro caso foi o de um colega da faculdade. Final de ano, 2º período, todo mundo naquela interação que só a faculdade, o álcool e a vontade de pegar todo mundo intimidade proporcionam, comendo petiscos no barzinho próximo ao estabelecimento estudantil, eis que o infeliz solta “ainda vou ficar com você” e eu respondo “ah, jura?” e ele “sim, vou te ligar, me aguarde!”
No dia seguinte, quase meia-noite, toca meu celular e é o dito cujo dizendo “estou indo na sua casa agora, em que rua eu viro mesmo?” Tá bom, fiz papel de GPS e orientei o marmanjo para chegar até minha casa, esperei na calçada e ele nem fala comigo direito, já chega me beijando. Ok ok, até aí tudo bem, apesar de feinho eu tinha uma quedinha contida por ele, pelo jeitinho doido de viver e das conversas. E ficou por isso. Virava e mexia ele inventava alguma desculpa como “preciso do material de tal disciplina para estudar pro exame” e aparecia na minha casa.
De repente o marmanjo dá uma desaparecida da minha casa, e eu começo a ver scraps suspeitos no Orkut dele, de uma mulher nada convencional, digamos (para não comentar a cara de vagabunda, a idade, fotos de bikini e as comunidades “eu sou gostosa” e “meu ex-marido me persegue”). Até que finalmente iniciaram-se as aulas do 3º período.
Estávamos subindo as escadas, ele, eu e mais duas amigas contando as novidades, e uma delas solta em alto e bom som “Amigaa, vc sabia que o Fulaninho aqui está namorando?” E eu com aquela cara de “WHAT THE FUCK, NÃO ACREDITO”. E em seguida fiquei sabendo tudo sobre a vagabunda tiazona dele: duas filhas, ex-marido rico sustentando, 30 e poucos anos, se achando a adolescente na balada, enfim.. namorando o meu peguéti?! Mereço mesmo. Me fiz de forte e evitava falar com ele.
Até que certo dia, estava eu com mais três amigas de adolescência, no apartamento de uma delas, preparando cachorro quente enquanto o resto do pessoal jogava poker na sala e eu comento “nossa, que legal, sua janela da cozinha dá de frente pra janela da cozinha do vizinho. Assim você tem companhia na hora de lavar a louça”. Palhaçadas a parte, a anfitriã me pergunta do peguéti. Enquanto eu cortava tomates e ela mexia no molho do cachorro quente, expliquei que ele apareceu namorando, e comecei a descrever a potranca tiazona com todo meu vocabulário de “elogios” que só uma mulher com raiva possui. Eis que, aparece a vizinha na janela da cozinha também, e no segundo após minha descrição detalhada, minha amiga levanta a cabeça e diz “peraí, eu acho que conheço essa mulher” e olha pra frente. A vizinha dela lá.. loira e, reparando bem, parecida com a potranca tiazona (que eu nunca tinha visto pessoalmente) e quem surge sem camisa no nosso campo de visão? SIM! Exatamente ELE! O ataque de riso foi totalmente impossível de se conter. A gargalhada explodiu na cozinha e todo mundo se escondeu, menos a monga aqui, que ficou com a cara estampada na janela e ainda ganhou um tchau do ex-peguéti.
Na faculdade, fingi que nada tinha acontecido... E o tempo passa, o tempo voa, menos de três meses depois eles tinham “terminado” e surge um churrasquinho (cerveja, música e azaração) da faculdade e adivinha quem veio pra cima de mim? Aham! Com aquele papinho manjado, tentando me ensinar a dançar, conversinha no ouvido, me elogiando. Ok! Acabamos nos beijando. Me infernizou até o ultimo para me levar para “minha casa” (aham! Nasci ontem, né?!) e eu recusei. Dois dias depois, recebo uma sms da minha amiga anfitriã do apartamento (que não sabia que tínhamos ficado de novo) dizendo “viu, o seu peguéti da facul está aqui no mesmo restaurante que eu, almoçando com a tiazona”. Na mesma hora mandei uma sms pra ele dizendo “se arrependeu, foi?! Bom almoço!” ou alguma coisa assim. E virei a cara pra ele. Sim! Dei uma de pré-adolescente e quis fazer cu doce. Hoje eu sei que foi uma tremenda burrice a minha! Porque, afinal, eu sentia atração por ele por vários motivos e poderia muito bem aproveitar a amizade dele, mas mesmo assim, a orgulhosa aqui evitava olhar na cara dele. Até que um dia, numa quinta-feira ele senta do meu lado enquanto a professora corrigia nossos exercícios e ele ficou tentando conversar comigo, perguntando o que eu ia fazer no final de semana e eu respondi meio sem vontade. E saímos da sala juntos.. enquanto ele saia alguém gritou pra ele “vamos tomar uma cerveja?” e ele com a resposta pronta de sempre respondeu “só se for agora!” e saiu acenando para todos.
Infelizmente, essa história maluca foi interrompida por uma tragédia. Aquele final de aula foi o último em que o vi, pois no dia seguinte ele sofreu um acidente que levou embora a vida alegre e inconsequente que ele levava.
Hoje, eu não sei se foi o destino, coincidência, ou puro azar mesmo, mas gostaria de saber como essa história terminaria se ele não tivesse partido desse mundo. Provavelmente, ficaria enrolando as duas mais um tempo. Quem sabe?"
28/09/2009
O Transtorno dos Presentes Masculinos
por Cristina (Alma Gêmea)
Vocês hão de convir comigo: tem coisa mais difícil que comprar presente pra homem?! Ok, talvez tenha, como, por exemplo, aturar seu colega de trabalho hiperativo cantando e batucando o tempo todo bem naquele dia que você tá com a TPM em nível crítico. Mas, mesmo assim, comprar presente para homem é um verdadeiro sacrilégio nos dias de hoje. Ainda mais se seu namorado é básico.
Esta semana meu namorado está de aniversário. 24 anos. E toda vez que eu preciso dar presente para ele, um mês antes já estou estressada. Em primeiro lugar, porque depois de três anos e meio de namoro, toda e qualquer criatividade já se esgotou de tal maneira que você pensa em se suicidar, pois não consegue visualizar uma opção que não seja repetida.
Bem, aí você começa a encher o saco das suas amigas, desesperadamente, em busca de uma ideia original. Foi nesse momento que uma das amigas tepeemísticas me contou de um presente criativo que deu para o namorado no 1º aniversário de relacionamento. Comprou 12 presentes, um para cada mês do ano. "Perfeito!", pensei.
Realmente, a ideia é maravilhosa, mas no meu caso são 24 presentes. Mas, como sou teimosa, resolvi insistir. Comecei pelas lembrancinhas mais óbvias. Comprei chocolates de vários tipos. Ferrero Rocher, Hersheys, etc.
Entre as lembrancinhas, um chaveiro do time dele, um kit de lâminas de barbear (daquelas Mach 3, que são caríssimas, mas deixam o rosto com aspecto de bumbum de neném... delícia!), entre outros mimos, que certamente ele usará muito.
Até aí, tudo lindo. Mas e para embrulhar?
Gente, pensem em embrulhar 24 presentes! Além de eu ser um desastre no quesito coordenação motora para trabalhos manuais, algumas coisas têm formatos complicados — tipo a caixinha em forma de coração do Ferrero Rocher. Por que as coisas não vêm todas em caixas simples? Tão mais fácil... mas, beleza, não é mundo que precisa se adaptar à minha deficiência...
Aí, tem também o detalhe que ele vai ter que abrir numa determinada ordem, porque se ele abre primeiro o presente de verdade, acaba a graça — o objetivo é criar suspense! Então, lá vai a empenhada aqui baixar 902.834 tipos de fontes na internet (e depois descompactar tudo, argh!), para fazer os números no Word, imprimir bem bonitinho, tudo
Some-se a isso o fato de eu ser uma pessoa de muita sorte, e por isso os arquivos que eu enviava do meu computador (no quarto) para imprimir na sala (onde fica o outro pc e a impressora) não saíam de jeito nenhum... Nesse meio tempo, usei todo meu conhecimento (?) sobre configuração de redes para fazer a
Quando sai a impressão, tudo bem que a cor é toda desconfigurada, ao invés de ser vermelho sai meio pink, mas quem manda ser mão-de-vaca e recarregar o cartucho ao invés de comprar um novo, né?! Foda-se, vai assim mesmo. Afinal de contas, homens nem reparam nos detalhes, né.
Quase passado o drama dos presentes complementares, deixem-me contar também o sofrimento que é escolher um presente para um namorado básico. Pra começar, ele só gosta de cores sóbrias e tons pastel, como bege, marrom, verde musgo, cinza... Se eu chegar para ele com uma camiseta rosa, por exemplo, acho que o namoro acaba na hora.
E hoje em dia encontrar roupas para homem — e não para viado — é uma missão quase impossível. As roupas masculinas hoje quase têm mais frufrus que as femininas. São todas coladinhas, cheias de estampas duvidosas, purpurinas, lantejoulas, entre outros enfeites que desmasculinizam demais a vestimenta. Sem contar que não se encontra mais camisetas normais, só baby-looks, coladinhas e com mangas curtinhas.
Aí, vai você explicar pra vendedora da loja que seu namorado não curte essas roupas. E como toda "boa" vendedora, ela continua insistindo em te mostrar modelos que você sabe que seu namorado JAMAIS vai vestir — nem sob tortura...
Diante de tanta roupa brega, desisti das camisetas e moletons e fui para as calças jeans. Peguei a mais básica que encontrei, sem detalhes, sem brilhos, sem manchas, sem cortes justinhos, etc.
Ok. Presentes embrulhados, acomodados na ordem numérica em uma "discreta" caixa de aproximadamente 5 metros quadrados e mais uma sacolona, parto para a casa do meu namorado, toda arrumada, perfumada, linda (ou me achando, pelo menos), e estressada, óbvio, após tantos preparativos.
Chego lá, e dois