Rufus Wainwright
Seis anos depois, volto à Aula Magna para um novo concerto de Rufus. Embora já gostasse da música dele, era a sua primeira apresentação em Portugal e foi um concerto que ainda hoje recordo.
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Desta vez, e pelo que se dizia sobre este concerto, iríamos assistir a um "novo registo" dele. De facto, tudo o que se dizia sobre a primeira parte do concerto viria a tornar-se realidade.
Depois de todos os avisos escritos nas portas e paredes do hall da Aula Magna, Nuno Braancamp, com ar severo, reiterou o aviso : durante o primeiro "acto", Rufus Wainwright iria apresentar, de enfiada, as canções do novo All Days Are Nights: Songs For Lulu , e o público era convidado a não interromper o verdadeiro recital de tom lúgubre com palmas ou interpelações de qualquer ordem.Este desejo foi inteiramente cumprido, apenas se tendo ouvido "meia dúzia de palmas" de alguém que, certamente, chegou atrasado ao concerto.
Sobre esta primeira parte posso dizer que "estranhei" um pouco o registo a que estava habituado. Algumas das canções até "arranharam" um pouco nos meus ouvidos. Há contudo de destacar a a projecção que acompanhou toda esta primeira parte.
Na segunda parte apareceu um Rufus muito mais familiar e que nos encantou com uma selecção
de músicas que mostrou os momentos "mais altos" da sua discografia.
As piadas que foi dizendo entre as apresentações mostraram também o seu poder de observação de um Portugal que já vai conhecendo.
O concerto acabou, como não poderia deixar de ser, com uma homenagem à mãe, cantando uma música do, segundo ele, enorme legado que ela lhe deixou - "Walking Song", uma música "sobre os cinco segundos em que os meus pais foram felizes".
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Desta vez, e pelo que se dizia sobre este concerto, iríamos assistir a um "novo registo" dele. De facto, tudo o que se dizia sobre a primeira parte do concerto viria a tornar-se realidade.
Depois de todos os avisos escritos nas portas e paredes do hall da Aula Magna, Nuno Braancamp, com ar severo, reiterou o aviso : durante o primeiro "acto", Rufus Wainwright iria apresentar, de enfiada, as canções do novo All Days Are Nights: Songs For Lulu , e o público era convidado a não interromper o verdadeiro recital de tom lúgubre com palmas ou interpelações de qualquer ordem.Este desejo foi inteiramente cumprido, apenas se tendo ouvido "meia dúzia de palmas" de alguém que, certamente, chegou atrasado ao concerto.
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Na segunda parte apareceu um Rufus muito mais familiar e que nos encantou com uma selecção
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As piadas que foi dizendo entre as apresentações mostraram também o seu poder de observação de um Portugal que já vai conhecendo.
O concerto acabou, como não poderia deixar de ser, com uma homenagem à mãe, cantando uma música do, segundo ele, enorme legado que ela lhe deixou - "Walking Song", uma música "sobre os cinco segundos em que os meus pais foram felizes".
Etiquetas: Concertos
9 COMENTÁRIOS:
Rufus,para mim fui uma surpresa muito agradável.Com a sua belíssima voz conseguiu realizar uma noite de concerto muito relaxante.
Sem a tua companhia esta noite não seria possível.
Obrigado
Já me tinha lembrado de ti hoje. Como sabia do teu gosto pelo Rufus, estava a ler um artigo (antes de vir aqui) sobre o concerto de ontem e pensei: O Mr. Tong deve ter lá estado caído de certeza. :-)
Não sou apreciador do cantor, mas gosto do que vou ouvindo.
Abraço.
Bom fim de semana.
P.S.: já agora deixo-te aqui o link para o artigo sobre o concerto: http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/60851
Tive muita pena de não estar presente, embora já tivesse sabido das "singularidades" deste concerto.
Foi muito bom. E então na Aula Magna ainda melhor. Aquela sala tem uma excelente acústica. Logo no início do concerto ele referiu-se à sala, dizendo que já "era professor" e ainda às escadas que estão atrás do palco.
Já foi à 6 anos... como o tempo passa!
Pelo pouco que conheço do trabalho dele compreendo o quanto deves ter gostado de ver ao vivo. As pessoas que bateram palmas certamente são como eu que chego atrasado a tudo que é lado. Abraços
Foi um amigo comum, agora em exílio dourado no meio do atlântico que mo apresentou.
Fiquei fã.
Gostava muito de ter ido. Enfim...
Abraço
JJ
A vida é cada vez mais preenchida e fica-se com pouco tempo para estas coisas!
Mas não devemos perder a esperança!!!
Abraço
Todos os post's dizem que gostavam de ter lá estado.
EU ESTIVE LÀ.
Foi o Jonsi que me mostrou o Rufus.
A princípio não gostei muito. Mas tal como a Coca-Cola, 1º estranha-se depois entranha-se. Devo dizer que foi um concerto a 2 tempos mas no final pode-se dizer; Felizes os que não faltaram à chamada.
GRITOMUDO
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