Título Original: Perdida
Editora: Baraúna/ Verus
Autora: Carina Rissi
Páginas: 472
Origem: Compra
Autora: Carina Rissi
Páginas: 472
Origem: Compra
Sinopse: Sofia vive em
uma metrópole, está habituada com a modernidade e as facilidades que isto lhe
proporciona. Ela é independente e tem pavor a menção da palavra casamento. Os
únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo
isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo
aparelho celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no
século XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família
Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa.
Com a ajuda de prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando
algumas pistas que talvez possam leva-la de volta para casa. O que ela não
sabia era que seu coração tinha outros planos...
Classificação:
“(...)Não queria magoá-la e dizer que realmente achava uma
péssima ideia, que toda essa baboseira de amor acaba assim que a rotina
aparece. Que só servia para vender revistas e livros e que na vida real, você
sempre acabava sozinha com um buraco no lugar onde costumava ficar seu
coração.”
Estou perdidamente apaixonada por “Perdida” (há notaram o
trocadilho? –q aushasuh). Sofia Alonso é típica mulher do século XXI, muito
parecida comigo ou com vocês que acham não poder viver sem a preciosa tecnologia
e regalias do mundo moderno, além de não acreditar em toda essa história de
amor verdadeiro e conto de fadas. Realista, moderna e muito atrapalhada,
apresento-lhes nossa heroína.
Quando Sofia, sem
querer, deixa seu celular se afogar no vaso sanitário de um bar, decide que a
primeira coisa ao fazer na manhã seguinte é sair em busca de um novinho em
folha e com tudo que um celular de última geração pode lhe oferecer.
“Eu nunca em toda vida ouvi as palavras “delicada” e “Sofia”
usadas numa mesma frase. Geralmente era
desajeitada, atrapalhada, desatenta acompanhadas por Sofia.”
Sedenta por ter novamente todos os seus contatos, e-mails,
músicas e redes sociais
literalmente na palma de suas mãos, Sofia entra na
primeira loja que encontra e nem se importa com a suspeita vendedora que a
atende, nem mesmo com o preço do celular muito barato, simplesmente passa o cartão
e sai de lá feliz e sorridente... Até que tenta ligar o celular e adivinhem?
Ele não funciona da maneira correta, e após um clarão imenso, ela cai no século
XIX!
De mini saia, regata e all star vermelho, Sofia se vê em uma
estrada de terra, e com muito verde em todas as partes, mas antes que ela ache
que surtou ou que a pancada em sua cabeça tenha sido forte de mais, nos aparece
o prestativo, solidário, lindo e educado Ian (que me arrancou milhares de
suspiros). Montado em um cavalo e vestido de forma engraçada o homem lhe
oferece ajuda por acreditar que Sofia foi assaltada, e sem ter opções nossa
heroína aceita.
“-Eu jamais a deixaria cair. Estará segura em meus braços. –
Ian se curvou e saiu, provavelmente para preparar o cavalo.”
E finalmente descobre que viajou de 2010 para 1830 em
questões de segundos, e pelo celular que só funciona quando a vendedora maluca
da loja liga ou lhe manda mensagem, descobre que só poderá voltar para casa
depois que encontrar aquilo que ela procura, mas o que ela procura?
Presa em 1830 e acostumada com as gírias e modo de viver de
2010, Sofia terá de se readaptar, fazer amizades e aceitar toda ajuda que lhe é
oferecida pela família Clarke, já que não conhece ninguém e está sozinha. Mas a
aproximação de Ian causa estranhas reações em seu corpo e em seu coração, sendo
que tudo que ela não precisa agora é se apaixonar, pois sabe que voltará para o
seu tempo de um jeito ou de outro ela precisará se controlar e deixar seus
novos sentimentos bem guardados somente para si, mas será que ela vai conseguir
quando sabe que está sendo correspondida?
“(...)Olhando dentro de seus olhos profundos, não pude dizer
que estava enganado. Não consegui dizer nada, na verdade. Porque quando ele disse que meu lugar era
ali, ao menos naquele momento, com a voz cheia de emoção, fiquei completamente
perturbada. Parte de mim acreditou nele.”
Um fato curioso e muito irônico sobre a personagem é que ela
é fã de carteirinha da autora de romances históricos Jane Austen, mas é claro
que jamais pensou que viveria dentro de um dos livros da diva Jane. Tacada de
gênio da autora, muito divertido e inteligente. Além de amar Jane Austen, amo
quando livros citam livros e quando livros tem uma grande importância dentro de
um outro livro, deu pra entender o que eu quis dizer? –q
O livro nos faz rir e suspirar com o romantismo, para depois
segurar o choro a ponto de fazer nossas gargantas doerem. Carina Rissi escreve
extremamente bem e nos transporta completamente para outro mundo e faz com que
os solteiros sintam falta de estar apaixonados.
“-Até amanhã, Sofia- ele sussurrou e, enquanto eu observava
sua figura desaparecer no corredor, senti que meu mundo, de pernas pro ar há
alguns dia, desmoronava de vez.”
Os personagens secundários são tão encantadores quanto a própria
Sofia, principalmente é claro Ian, a personificação dos sonhos de todas as
mulheres. Ian é o responsável por nos fazer desejar ter um celular com poderes
mágicos que nos transporte para 200 anos atrás, onde os homens, talvez (muito
talvez), fossem mais educados, amáveis e respeitosos do que os de hoje em dia.
Além de todo o romance e perfeição dos personagens, a autora
ainda nos mostra uma mensagem bem legal: Sempre achamos que não podemos viver
sem coisas materiais, quando o que mais importa é o amor, seja ele qual for.
“-Você abandonou toda sua vida por mim?- indagou apavorado.
-Não! Eu abandonei todo o resto pra ficar com a minha vida! – eu o corrigi. – Você não entende? Não da pra suportar viver longe de você.”
-Não! Eu abandonei todo o resto pra ficar com a minha vida! – eu o corrigi. – Você não entende? Não da pra suportar viver longe de você.”
A versão que li ainda é da editora Baraúna, e a revisão
deles não é lá das melhores, existem alguns erros, e o uso exessivo de “pra” ao
invés de “para” poderá irritar o leitor mais exigente (o que obviamente não
ocorreu comigo).
A capa, apesar de um pouco desfocada condiz completamente
com o livro, eu não conseguiria pensar em capa melhor. As páginas são amarelas
e o livro contém diagramação simples e pequena. Um detalhe que apreciei muito é
que em todas as páginas no rodapé está escrito o nome do livro com a mesma
fonte da capa.
“Eu tinha que voltar para casa pra ficar sozinha, como sempre
foi. Voltar para a vida vazia de sempre. Sem amor, mas sem dor.”
Perdida é um livro
sensacional e por ser nacional nos da um orgulho ainda maior por classificar
essa obra com 5 estrelas e claro colocá-lo na lista dos favoritos. Acho que
nunca fiquei tão feliz por ter conhecido uma autora nacional e nem por ter meu
livro autografado pela mesma.
Ainda acho que não consegui escrever tudo e nem que a
resenha está boa o suficiente, sempre lembro de algo que quero colocar ou
pontuar, mas vou parar por aqui ou não termino mais de falar do livro! Recomendo
para todos, simples assim. Vocês PRECISAM ler esse livro! Se não der para
comprar, peça emprestado, copia o e-book do amigo, pega da visinha, leia na
livraria, mas leiam!
“(...)Parecia que queria me dar o mundo! Ele só não entendia
que já tinha feito isso quando disse que me amava pela primeira vez.”
2 comentários:
Oi amore! Não li a resenha, pois estou evitando qualquer detalhe da história até eu ler, pois não quero criar expectativas, mas posso dizer que estou apaixonada pelas fotos que você fez! Só as fotos já me fizeram ficar com ainda mais vontade de ler o livro! hehe
Quando eu ler, prometo que volto para ler e comentar.
Beijos
Eu quero muito ler esse livro!!
Já vi resenhas em vários blogs sobre esse livro e a maioria amou !
Então, fiquei curiosa .
Mas assim como disse a Leilane: não quero criar expectativas.
Gostei bastante da sua sinceridade na resenha. E acho também não me incomodaria com o uso do "pra" ao invés de "para" .
Beijos, fica com Deus.
lendoeaprendendoblog.blogspot.com SIGO TODOS DE VOLTA.
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