domingo, 11 de dezembro de 2016

Pensamento




"À medida que vamos tendo mais espírito,
achamos que há mais homens originais.
As pessoas vulgares não fazem distinções entre os homens."

Pascal


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

PORFÍRIO ALVES PIRES







PRÉMIO NACIONAL DE POESIA
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

*****

Atribuído
a
PORFÍRIO ALVES PIRES

A publicar


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

VASCO DA GAMA NAVEGA




DIANA ADAMEK

VASCO DA GAMA NAVEGA

Cônsul da Roménia

Tradução do romeno de Tanty Ungureanu







segunda-feira, 21 de novembro de 2016

VASCO DA GAMA NAVEGA



Livro - VASCO DA GAMA NAVEGA

Cônsul da Roménia



sábado, 5 de novembro de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES







(. . .)
Mas é minha opinião que, felizmente, em Portugal, o patriotismo é um valor sobrevivente. O Hino Nacional, com efeito, é uma das (diríamos) sagradas convenções simbólicas desse patriotismo. E patriotismo "diz" espaço paternal ( Pátria/Mátria= espaço maternal ), valores humanos, espirituais e culturais identificadores da sacralidade desse espaço. Foi por esse espaço que, há 8 séculos, o nosso querido pai Afonso Henriques se crivou de cicatrizes, deu e levou muita porrada ( as pontas das lanças partiram-se ), partiu uma perna - fractura que as Termas de S. Pedro do Sul nunca sanaram. Quando há versos, a Pátria já começou. E, em Portugal, há versos desde há sete séculos. Por outro lado, Fernando Pessoa deixou claro: "A minha pátria é a língua portuguesa".
Ora bem, o Hino Nacional é um símbolo. Mas os símbolos esvaziam-se quando se corrompem os valores que exprimem.
(. . .)

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Textos de 1987
Livro a publicar


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Depois do AMOR







AS MINHAS LÁGRIMAS




Vesti-me de tristeza,
amargura,
solidão.


As minhas lágrimas
seguem o seu caminho sem parar.
Ver-te partir
sem poder dizer adeus,
entregar-te
a última carta
de amor
para levar.


Falavas de Poesia,
maravilhavas-me.


Escrevias Poesia
sem igual.


Partiste
sem avisar.
Agora não tenho versos
para saborear
ao acordar.


Livro - Depois do AMOR



sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Depois do AMOR







OS DEUSES




Os Deuses
tiraram-me
a capacidade
de criar,
resisto
por acreditar
na eternidade,
talvez um dia possa encontrar-te,
descodificar o segredo
da vida primordial,
entender
a divinização,
partir em naves espaciais,
percorrer todos os planetas,
tomar conhecimento
do mundo
que agora nos separa.


Desejo
definitivamente
contigo caminhar
para a verdadeira
Luz final.


Livro - Depois do AMOR



domingo, 23 de outubro de 2016

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

domingo, 16 de outubro de 2016

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES





A BODA DO CARLOS LAMEIRAS


A mãe, a Maria Lameiras do fundo do povo, que criara uma carrada de filhos numa casa térrea, com uma cabra e alguns alqueires de centeio, quando eles iam chegando à idade de fazer um recado, trazer uma gavela de lenha ou de ir com o gado, - punha-os a servir num patrão de sobrado alto a troco do alojamento, da comida e do vestuário. Foi assim que o Carlos Lameiras foi parar a casa dos Teimãos e, aos dezanove anos, era um moço escorreito, habilidoso e destemido, com o aparte de ser só osso e tendão e de estatura baixa - pormenor que, nas sortes de Maio daquele ano, lhe valeu ficar livre de todo o serviço militar.
(. . .)

Livro - MODO DE VIDA

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES


terça-feira, 4 de outubro de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES





FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

Seoul - 1988




domingo, 2 de outubro de 2016

Pensamento





"O paraíso está aberto a todos os corações amáveis."

Pierre Jean de Beranger


 

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

MIGUEL DE CERVANTES











"Amor e desejo são duas coisas diferentes:
nem tudo que se ama se deseja,
 e nem tudo que se deseja se ama."


Miguel de Cervantes


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

ANDAMENTO

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

Capa de NADIR AFONSO











quinta-feira, 15 de setembro de 2016

ARISTÓTELES






"A amizade é uma alma
que habita em dois corpos,
um coração que habita
em duas almas."

Aristóteles


terça-feira, 13 de setembro de 2016

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES e MIGUEL TORGA




MIGUEL TORGA
e
FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

em
CHAVES



quinta-feira, 11 de agosto de 2016

domingo, 7 de agosto de 2016

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

sexta-feira, 29 de julho de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES










JÚBILO DA SEIVA

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES



quarta-feira, 27 de julho de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES







ALGUMAS CARTAS

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES



sábado, 23 de julho de 2016

SER TORGA






FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

SER TORGA



terça-feira, 19 de julho de 2016

A ASA PARTIDA






CONCEIÇÃO ROSA

A ASA PARTIDA

Desenho da capa de CARLOS AURÉLIO







domingo, 17 de julho de 2016

SER E LER MIGUEL TORGA





FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

SER E LER MIGUEL TORGA



terça-feira, 12 de julho de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES







SETEMBRO




e tu que conheces o reino silencioso
das formas e dos gestos
serenamente a ti regressas da perplexidade


e sobre a areia lisa te deitas e recolhes
com as mãos postas
e os olhos rasos de esquecimento




Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Livro - ANDAMENTO
Capa de NADIR AFONSO





terça-feira, 28 de junho de 2016

domingo, 26 de junho de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES



S. MIGUEL DE SEIDE




a minha cegueira avista a amargura verde


proibida de copiar
os relevos a cor e
a profunda calma do teu rosto
meu amor


veloz é a passagem da alegria e
lento o desespero
que a pressente diluída na distância.




Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Livro - MEMÓRIA IMPERFEITA







terça-feira, 21 de junho de 2016

Energia CÓSMICA






O Ser Humano procura, primeiro que tudo,
sintonizar-se com a Inteligência Cósmica,
e para se sintonizar com ela começa por estar
muito atento ao uso que faz das suas energias.
Devemos estar atentos e conscientes da
necessidade de acrescentar diariamente à nossa vida
algo novo, forte, sincero, poderoso, mais luminoso.
AMAR com toda a intensidade possível,
realizar as tarefas com alegria,
praticar o sorriso,
ser tolerante,
criativo.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES





É um poema de amor o
poema da nossa despedida é
um poema de dor do
fim de uma aventura acontecida


por ti lutei a luta dos amantes que
não sabem perder e
agora conto os instantes que
restam para te dizer que
sem voltar não
poderei morrer e
aparto assim do teu o meu olhar


que flor da minha ausência
deixará de nascer na primavera e
que pássaro vindo da distância com
esta mesma ânsia se
mudará em pedra à minha espera.


Poema de FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES
Livro - MEMÓRIA IMPERFEITA



quarta-feira, 15 de junho de 2016

quinta-feira, 9 de junho de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES








MEMÓRIA IMPERFEITA

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES



segunda-feira, 6 de junho de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES







FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

MODO DE VIDA



sexta-feira, 27 de maio de 2016

ANTÓNIO TELMO





Contos Secretos

António Telmo

Capa e Desenhos - Espiga Pinto



quarta-feira, 25 de maio de 2016

ROCHA DE SOUSA





Belas - Artes e Segredos Conventuais

Rocha de Sousa

Capa - Rocha de Sousa



terça-feira, 10 de maio de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES






Texto integral publicado na Revista FÓRUM  Nº5 - 2016


(. . .)
Fernão de Magalhães Gonçalves foi poeta, escritor, investigador e ensaísta, nasceu em Jou (Murça) e leccionou em Murça, Vouzela, Porto, Chaves e nas Universidades de Granada (Espanha) e de Seoul (Coreia do Sul).
(. . .)
Este pequeno e emotivo texto pretende homenagear o poeta transmontano, em toda a sua autenticidade, como Escritor e como Homem, salientando o seu comportamento íntegro, o seu rigor e a sua imensa sensibilidade.
(. . .)
Autor de quatro livros sobre Miguel Torga foi, sem dúvida, o mais sério e profundo investigador, tendo elaborado uma extraordinária síntese da Obra Torguiana.
(. . .)
Louve-se e homenageie-se, pois, os grandes escritores sem complacências ornamentais nem meras fixações formalistas.
(. . .)
Autor de uma quinzena de livros publicados, a Poesia foi uma simultânea e relevante presença (. . .)."

Manuela Morais


segunda-feira, 2 de maio de 2016

quarta-feira, 13 de abril de 2016

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Cântico ao AMOR







O MAR




Procuro o mar
no teu olhar.
Procuro as estrelas
no teu corpo,
meu amor.


Habitas em mim
ao adormecer,
ao acordar,
e sempre que minha memória
te lembrar.




Poema de Manuela Morais
Livro - Cântico ao AMOR
Capa - Desenho de ESPIGA Pinto









domingo, 27 de março de 2016

Boa PÁSCOA







Votos de boa PÁSCOA

Escultura, em bronze, de ESPIGA Pinto
Município de Oeiras



sábado, 19 de março de 2016

sexta-feira, 18 de março de 2016

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES





Contracapa do livro

ALGUMAS CARTAS

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES





sábado, 12 de março de 2016

quinta-feira, 10 de março de 2016

Vasco da Gama Navega





Radu Ungureanu
Primeiro Violinista da Orquestra
da Casa da Música
na Apresentação do Livro
Vasco da Gama Navega,
de
Diana Adamek.
Tradução do romeno de Tanty Ungureanu
Capa de Espiga Pinto





quarta-feira, 9 de março de 2016

Prémios de Poesia FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES













Prémios de Poesia

FERNÃO DE MAGALHÃES GONÇALVES

Capas de ESPIGA Pinto







domingo, 6 de março de 2016

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Cântico ao AMOR


«Cântico ao Amor», de Manuela Morais
«Cântico ao Amor», de Manuela Morais

Novo livro «Cântico ao Amor», da murcense Manuela Morais

Durante mais de 25 anos, Manuela Morais, passou grande parte do seu tempo a promover, a editar e a difundir a memória literária do seu primeiro marido, Fernão de Magalhães Gonçalves. Editou 15 títulos da obra do Fernão. Não satisfeita com isso, em 2007, cria o «Prémio Nacional de Poesia, Fernão de Magalhães Gonçalves», em memória do seu grande amor e passados uns 20 anos sobre a dolorosa separação.
O primeiro prémio foi atribuído ao amigo comum, António Cabral, com a obra «A Tentação de Santo Antão». Na sua editora, «Tartaruga», já saíram uns 80 títulos, sendo um grande contributo para a cultura trasmontana e nacional. Pelo meio fez uma licenciatura em «Literatura Comparada». E são da sua autoria três títulos (Três Rios Abraçam o Coração, A Tartaruga Sonhadora e 55 Orações Marianas), sendo o «Cântico ao Amor» o quarto, com dois luminosos corações na capa (do saudoso escultor Espiga Pinto) e na contracapa três fac-simile de dedicatórias do Fernão Magalhães Gonçalves. Abre com dois belos poemas, «Manuela» e «hoje nada te prometo», do Fernão, prosseguindo com o camoniano «Amor é um fogo que arde sem se ver» e «Amar», de Florbela Espanca. M. Verdelho, sob o título, «Sinalagma do amor» e diz que «este Cântico é obra de romance em poesia». E Pedro Teixeira da Mota, no Prefácio classifica o seu livro como «Poesia de amor intensamente sentida». Também Ernesto Rodrigues, na badana da contracapa fala da «reciprocidade do amor: As nuvens lançam raízes// trazendo vibrações à terra.»
Depois, são umas três dúzias de poemas de um realismo amoroso de quem como Florbela Espanca o pintava em letras de fogo cósmico e infindo («Eu quero amar, amar perdidamente!»). De quem ama a imensa felicidade sentida num passado distante e que o amarra ao tempo presente, para o reatar no porvir do Além. É uma libertação pela dor sentida e indefinida como se fizesse um choro dum noivado eterno que se esfumou. As memórias e os sonhos são a força do presente para continuar a viver e a lutar, por exemplo no seu poema a «Sedução»:
Seduzido pelo verso
Ajeitamos o coração.
As linhas das nossas mãos
Deixaram sulcos profundos
Na relva macia,
Nas folhas, nas flores.
Os primeiros beijos guardados
No tapete da salsa,
Debaixo da ramada,
Atrás da casa.
Lembras-te?
Minha Mãe inquieta,
Sem explicação para o fenómeno.
A salsa toda amarrotada.
E eu
Descarada
Culpei o cão.
Nota: A Manuela Morais nasceu em Murça, em 1955 e começou a publicar poemas desde os seus 11 anos. O livro pode ser pedido a tartaruga.editora@gmail.com .

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Cântico ao AMOR







Acaso


O amor não tem
hora
para chegar,
sentir tremer o coração,
tocar a tua mão,
correr à beira mar.


Sentir na face a brisa,
do desejo
teu corpo no meu
ávido da ternura
que só tu me sabes dar.