Hoje a saudade veio me visitar
Não bateu à minha porta
E como vento frio que corta
Nem pediu-me para entrar...
Chegou bem de mansinho,
como quem entra pra roubar
Levou meu sono e sossego
E de mim ficou à zombar.
Saudade matreira,
que machuca e devora
Trouxe como companheira
lembranças tristes de outrora.
Sonhos malfadados,
esperanças de uma vida feliz
trancados em baús empoeirados
Pálidos feito tela sem matiz.
Entrou em meu peito
e estraçalhou meu coração
fincou ali sem nenhum respeito
O punhal da desilusão.
Retalhou e fez estragos
Ferindo-me mortalmente
Saudade...senhora dos degredados
De mim se apiede...seja clemente.
Serena.
2 comentários:
lindo poema.
gostei de passar por aqui.
abraços...
Bonita música de fundo.
Quando a saudade insiste, machuca.
Obrigada pelo selinho.
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