O que nos faz bons escritores? A maneira com que atingimos os sentimentos de quem lê? O número de pessoas que se interessam por nossos textos? Ou seria a quantidade de vezes que escrevemos e reescrevemos as palavras até acharmos que estão parcialmente boas?
Talvez um bom escritor seja aquele que escreve com o coração, ou então aquele que escreve a primeira coisa que surge na mente. Um bom escritor pode ser aquele que tem facilidade pra escrever as coisas, ou então o que faz uma enorme força pra fazer a coluna do dia. Pra mim um bom escritor não é aquele que escreve sobre amor, e muito menos o que usa as regras de redação que aprendeu na escola, não é aquele que pega as palavras mais difíceis do dicionário, e menos ainda o que escreve só por escrever. Acho que um bom escritor é aquele que simplesmente escreve, que entra em contato com as vogais e consoantes pra que juntos possam criar uma admirável paisagem, é o que escreve sem se importar se vão ler o não, porque a opinião dos demais é menos importante do que seu amor pela escrita. Acho que um bom escritor não dá vida às palavras, ele apenas revela seu verdadeiro valor.
Wednesday, 17 December 2008
23/01/08
Todas as noites quando fecho os olhos, minha cabeça é invadida por coisas. Úteis e inúteis. Passadas e futuras. Coisas com as quais eu não deveria me importar. Coisas que eu não deveria me permitir imaginar. Mas que insistem em freqüentar meus pensamentos mais impensáveis, apenas pra me lembrar que eu preciso começar a agir.
Eu já ouvi dizer que a mente humana tem um grande poder. Seria muito atrevimento desejar saber se tal poder permanece também em corações covardes? Talvez sim. É claro que não. Que livro eu publicaria se realmente escrevesse o que vejo?
'Estava no sofá, esforçando-se para rabiscar um texto qualquer no pequeno pedaço de guardanapo que encontrou na bancada. Segurava um cigarro. Aquele que tinha acabado de acender. Aquele que implorava pra ser apagado pela mesma mão que o levava até a boca. Ela deveria esquecer o processo, expulsar frases de amor ao invés de uma fumaça que embaça seu raciocínio. Como seria bom uma xícara de café preto, dizem que não há nada mais inspirador. Deve ser por isso que não entende as próprias frases. Ela não fuma. Ela não toma café. Ela apenas...pensa demais.'
Eu já ouvi dizer que a mente humana tem um grande poder. Seria muito atrevimento desejar saber se tal poder permanece também em corações covardes? Talvez sim. É claro que não. Que livro eu publicaria se realmente escrevesse o que vejo?
'Estava no sofá, esforçando-se para rabiscar um texto qualquer no pequeno pedaço de guardanapo que encontrou na bancada. Segurava um cigarro. Aquele que tinha acabado de acender. Aquele que implorava pra ser apagado pela mesma mão que o levava até a boca. Ela deveria esquecer o processo, expulsar frases de amor ao invés de uma fumaça que embaça seu raciocínio. Como seria bom uma xícara de café preto, dizem que não há nada mais inspirador. Deve ser por isso que não entende as próprias frases. Ela não fuma. Ela não toma café. Ela apenas...pensa demais.'
Tuesday, 16 December 2008
I've been everywhere, man
Eu era advogada, porque eu gostava da idéia de estar ajudando alguém a não ter que pagar por um crime que não cometeu. Mas aí eu tive que defender um machista que batia na mulher e uma meretriz que deu o golpe da barriga em algum figurão que não queria acabar com o casamento de anos. Então, eu nunca mais voltei ao tribunal.
Eu era veterinária, só porque eu sempre amei estar com animais. Mas aí eu vi muitos sofrendo e não consegui salvar todos. Era muito mais fácil criar alguns no quintal de casa. Então, eu nunca mais voltei ao consultório.
Eu era jornalista, porque escrever era tudo o que eu mais gostava de fazer. Mas aí eu percebi que não conhecia ninguém que me indicasse e que no fundo eu não era tão boa assim. Então, eu nunca mais apareci na redação.
Eu era física, porque todas essas teorias e leis sempre me fascinaram e eu tinha uma certa aptidão pra coisa. Mas aí eu vi que não queria viver só de física e que geologia podia ser o caminho. Então, eu nem cheguei a saber onde eu ia trabalhar.
Eu era geóloga, porque envolvia não só física, mas também computação e química, e eu também ia mexer com as coisas legais do solo. Mas aí a química tomou conta da coisa e os serviços de campo não eram tão interessantes. Então, eu nunca mais apareci na Petrobras.
Eu era geofísica, porque não envolvia tanta química, e sim muita física, e porque terremotos e abalos sísmicos sempre foram mais legais que rochas. Mas aí eu achei que complicou demais e a indecisão tomou conta de mim. Então quando eu percebi, não sabia mais o caminho da estação.
Hoje eu sou quase-militar, porque mesmo me matando de estudar, eu vou me aposentar com o salário integral. Não é bem uma coisa que eu quero, e sim porque eu acho que [ironia] quase [/ironia] não tive opção. Apesar de tudo, nem sei se chego até o quartel. Não que eu esteja muito preocupada, até porque se nada der certo, é só virar hetero.
Eu era veterinária, só porque eu sempre amei estar com animais. Mas aí eu vi muitos sofrendo e não consegui salvar todos. Era muito mais fácil criar alguns no quintal de casa. Então, eu nunca mais voltei ao consultório.
Eu era jornalista, porque escrever era tudo o que eu mais gostava de fazer. Mas aí eu percebi que não conhecia ninguém que me indicasse e que no fundo eu não era tão boa assim. Então, eu nunca mais apareci na redação.
Eu era física, porque todas essas teorias e leis sempre me fascinaram e eu tinha uma certa aptidão pra coisa. Mas aí eu vi que não queria viver só de física e que geologia podia ser o caminho. Então, eu nem cheguei a saber onde eu ia trabalhar.
Eu era geóloga, porque envolvia não só física, mas também computação e química, e eu também ia mexer com as coisas legais do solo. Mas aí a química tomou conta da coisa e os serviços de campo não eram tão interessantes. Então, eu nunca mais apareci na Petrobras.
Eu era geofísica, porque não envolvia tanta química, e sim muita física, e porque terremotos e abalos sísmicos sempre foram mais legais que rochas. Mas aí eu achei que complicou demais e a indecisão tomou conta de mim. Então quando eu percebi, não sabia mais o caminho da estação.
Hoje eu sou quase-militar, porque mesmo me matando de estudar, eu vou me aposentar com o salário integral. Não é bem uma coisa que eu quero, e sim porque eu acho que [ironia] quase [/ironia] não tive opção. Apesar de tudo, nem sei se chego até o quartel. Não que eu esteja muito preocupada, até porque se nada der certo, é só virar hetero.
Monday, 1 December 2008
Rtz
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