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Joanne Rowling |
Após mais um dia chatinho de trabalho, a única coisa
que eu queria era chegar em casa e relaxar.
Para mim, a televisão é uma
ferramenta ótima e sem compromisso para isso. Perfeita para dias de chuva!
E aí tive a grande surpresa da noite. Zapeando pela
telinha, parei em um filme onde duas meninas, fantasiadas de bruxa, brincavam
em um bosque com um menino. Quem me conhece já sabe que adorei, né?
Aquilo me prendeu e mesmo sem saber qual era o filme,
comecei assistir. Com o tempo descobri que era sobre a vida de Joanne Rowling, mais conhecida como J. K. Rowling, uma escritora britânica de ficção,
autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter, e de três
outros pequenos livros relacionados ao mesmo tema. Eu adoro a série...
E viajei na vida da autora!
Mágica Além das Palavras (trailer aqui) além de ser uma história de superação e sucesso, é
também uma história sobre mulheres, violência e certo preconceito.
Joanne contou com uma mãe carinhosa, que passava as
noites lendo a beira de sua cama e sempre a estimulou a fazer o que queria, o
que a deixava feliz. Sua irmã caçula, Dianne, foi a sua maior companheira nas
aventuras infantis e sempre a apoiou nos momentos mais difíceis. Sua filha, um
grande impulso em sua vida e, também, a grande preocupação.
Rowling sempre quis ser escritora. Mas seu pai queria
que ela escolhesse algo mais “prático”, como fazer matemática ou ser
secretária. Depois de terminar o curso clássico na Universidade de Exeter, ela se
mudou para Londres. Durante este período, teve a idéia de escrever uma
história sobre um menino que freqüentava uma escola de bruxaria, enquanto
estava em uma viajem de trem entre Manchester e Londres. Quando chegou ao seu
destino, começou a escrever imediatamente.
Então se mudou para o Porto para ensinar
inglês. Lá, se casou com um jornalista da televisão portuguesa, Jorge Arantes.
Eles tiveram uma filha, Jessica, que recebeu o nome de uma das heroínas de
Rowling, Jessica Mitford. Após uma violenta briga em que Jorge colocou Joanne
para fora de casa, eles se divorciaram.
Em dezembro de 1994, Rowling se mudou com a sua filha
para ficar perto da sua irmã, em Edimburgo, Escócia. Desempregada e vivendo com
o seguro-desemprego, ela terminou seu primeiro romance por insistência e com o
apoio de sua irmã.
Nesse meio tempo, sua mãe, Kathleen, que já estava com
esclerose múltipla há 10 anos, faleceu. Ela nunca soube que a filha estava
escrevendo um livro ou conheceu sua neta.
Por muito tempo Joanne deixou de buscar seu sonho e demorou para acreditar na qualidade do que escrevia. Foi sua irmã que, novamente, deu o
empurrão para que ela seguisse em frente.
Em 1995, completou seu manuscrito para Harry
Potter e a Pedra Filosofal numa velha máquina de escrever. O livro foi entregue
a 12 editoras e todas o rejeitaram. Um ano depois ela ganhou finalmente o
sinal-verde (e £1500) do editor Barry Cunningham, da pequena editora
Bloomsbury.
O detalhe (e preconceito) é que ela não poderia assinar
com seu nome por ser mulher. Autores femininos de livros infantis voltados para
meninos não são bem vistos, disse o seu agente. Para resolver isso, já que
não possui um "nome do meio", escolheu
o "K" do nome de sua mãe, Kathleen, como segunda inicial do seu
pseudônimo. Assim nasceu J. K. Rowling.
Joanne passou um bom tempo vivendo com ajuda do
governo. Mas, depois de três anos do lançamento de seu primeiro livro era uma das
mulheres mais ricas da Grã Bretanha. Hoje, seus livros já foram traduzidos para
64 línguas e venderam mais de 400 milhões de cópias. Segundo estimativa da
Forbes, em fevereiro de 2004, ela foi a primeira pessoa a tornar-se bilionária
(em dólares) escrevendo livros.
Joanne sofreu com as limitações do pai, com a falta de
comprometimento e a violência do marido. Mas contou com uma mãe impulsionadora,
com uma irmã ao seu lado e com uma filha, que a fez ser melhor.
Chegou ao fundo
do poço e deu a volta por cima. Uma bela história, assim como todos os seus
livros...
Um cheiro,
Zoe
* com
informações da Wikipédia e site Incantatem
Hi baby! Já conhecia a história pois vi uma entrevista dela om a Oprah que eu amo!!! Sim ela é uma puta mulher admirável! boas histórias... vitórias suadas e muita admiração por mulheres batalhadoras assim!
ResponderEliminarbeijocas,
Mari