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domingo, 1 de janeiro de 2017

Feliz Ano Novo para a maior e mais presente torcida de Minas Gerais



A torcida cruzeirense a cada ano mostra seu apoio incondicional à equipe. Nesta temporada, a Raposa ficou de fora das principais disputas nacionais e mesmo assim os torcedores celestes mostraram porque são os mais apaixonados do estado. A Nação Azul superou a média de 20 mil torcedores em cada um dos certames, seja pela Copa do Brasil ou pelo Campeonato Brasileiro.

No Brasileirão, a torcida da Raposa foi a sexta mais presente aos estádios, com média de publico de 20.583 pessoas. Evidenciando ainda mais a última pesquisa nacional sobre torcidas, onde ficou em sexto lugar geral, e foi a primeira fora do eixo Rio-São Paulo, com 4,0%.

Na Copa do Brasil, o Maior de Minas chegou à semifinal da competição e manteve a média de público acima dos 22 mil torcedores, maior ainda que no Campeonato Brasileiro. O time ainda teve o segundo maior público em uma partida da competição: 50.715 na semifinal, contra o Grêmio, no Mineirão.

Pelo apoio irrestrito da imensa China Azul que desejamos a cada um dos nossos mais de oito milhões de torcedores um excelente 2017. E que este próximo ano nos traga alegrias e muitas conquistas! 
Feliz 2017!!!

Do Site Oficial do Cruzeiro.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

À imensa Nação Azul deste planeta, desejamos BOAS FESTAS!

Que 2012 seja um ano bem melhor que 2011, que possamos ano que vem neste momento, comemorar grandes e novas conquistas do Melhor time Brasileiro do Século XX. Que voltemos a ter orgulho do nosso amado Cruzeiro Esporte Clube. Boas festas a todos nossos leitores.

sábado, 18 de dezembro de 2010

O PROFISSIONALISMO NO BARRO PRETO

Por um convidado ;)

Muitos cruzeirenses citam a década de 1980 como uma das mais terríveis na história da equipe. Ainda que Tobi e Bendelack sejam palavrões em qualquer mesa de discussão, foi na década de 1930 que o time do Barro Preto, ainda com o nome de Palestra, viveu sua maior escassez de troféus.
Após a brilhante campanha do tricampeonato (1928/29/30), os torcedores palestrinos viram, em 1931, seus ídolos Ninão e Nininho irem para o futebol italiano, mais precisamente para a Lazio, de Roma. Junto a eles, Carrazzo voltou para o futebol paulista. O único motivo de alegria, Niginho, outro Fantoni que brilhara pelos gramados do Barro Preto, também foi embora para o clube italiano no ano seguinte.
Em 1933, os cariocas criaram a Liga Carioca de Futebol (LCF), decidindo adotar o regime profissionalista no esporte bretão. Minas Gerais não ficou para trás. Tal adoção fez com que o Palestra tivesse dificuldades em manter seus grandes atletas e receitas em dia, muito devido aos altos impostos cobrados pelo Governo e Prefeitura.
Após dez anos inerte, o time Tricolor (que abandonara o verde absoluto em sua camisa e incluíra faixas vermelhas na horizontal) voltou a ser protagonista. Com Caieira na zaga, Niginho e Alcides no ataque, o antes ponta-esquerda Bengala, não teve dificuldades em comandar aquela equipe rumo ao seu primeiro título na era profissional e último como Palestra.

A CAMPANHA DO CAMPEÃO
Data Adversário Placar Local Gols do Palestra
28/4 Siderúrgica 3 x 1 Barro Preto Caieira e Niginho (2)
2/6 Villa Nova 1 x 0 Bonfim Alcides
9/6 Sete de Setembro 4 x 1 Barro Preto Niginho, Geraldino, Geninho e Carlos Alberto*
23/6 Atlético 2 x 2 Barro Preto Alcides (2)
30/6 América 2 x 3 Alameda Niginho e Geninho
27/10 Siderúrgica 2 x 3 Praia do Ó Niginho (2)
1/12 América 6 x 0 Barro Preto Niginho (3), Nogueirinha (2) e Alcides
8/12 Villa Nova 2 x 0 Barro Preto Nogueirinha e Zama
29/12 Atlético 3 x 1 Lourdes Alcides e Niginho (2)
5/1 Atlético 1 x 2 Barro Preto Dejardes
12/1 Atlético 2 x 0 Alameda Alcides e Niginho


Time base: Geraldo, Caieira, Azevedo, Souza; Juca, Caieirinha, Nogueirinha, Orlando (Carlos Alberto); Niginho, Alcides (Dejardes) e Geraldino (Geninho Técnico: Bengala

Os três últimos jogos contra o Atlético valeram pela final do Campeonato da Cidade de 1940. Essa ficou marcada como a primeira decisão na história dos clubes. Ao todo o Palestra venceu dez decisões (1940, 1967, 1972, 1977, 1987, 1990, 1998, 2004, 2008 e 2009). O rival citadino venceu seis (1954, 1962, 1976, 1985, 2000 e 2007). Em 1973, 1974, 1975 e 1984, o Cruzeiro venceu o rival em confrontos por fases decisivas, mas que não valiam pela final, propriamente dita.
Nessa época o Mineiro era chamado de Campeonato da Cidade.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PALESTRA HEGEMÔNICO – A CAMPANHA DO PRIMEIRO TRI

Por um convidado ;)
Cruzeiro de 1928/1929/1930

Grandes clubes marcaram época no futebol mineiro, mas poucos trouxeram tanto temor ao adversário quanto o Palestra que foi hegemônico no final da década de 1920. O início da montagem do super time começou em 1927, quando seus rivais, já cientes da força do escrete palestrino, buscaram reforços oferecendo cargos no poder público, em um período amador.

Em contrapartida, quatro atletas do Palestra de São Paulo desembarcaram em Minas Gerais. Morganti, Morgantinho, Carazzo e Osti foram os novos nomes que se somaram ao técnico recém contratado, Maturi Fabbi, para reforçar a equipe que se tornou uma das maiores da história do futebol mineiro.

Durante três anos, a bola balançando as redes adversárias eram um costume para os torcedores que lotavam as arquibancadas do estádio do Barro Preto. Somente uma vez o time montado por Matturi Fabbi saiu derrotado. Confira as campanhas e os times base:

A CAMPANHA DO TRI
1928
Data Adversário Placar Local Gols do Palestra
6/5 Villa Nova 3 x 1 Barro Preto Ninão (3)
3/6 Sport Calafate 11 x 0 Barro Preto Bengala (4), Zezinho e Ninão (6)
17/6 Alves Nogueira 14 x 0 Barro Preto Ninão (10), Bengala (3) e Zezinho
8/7 Sete de Setembro 9 x 1 Barro Preto Ninão (3), Bengala (4) e Zezinho (2)
5/8 América 6 x 4 Barro Preto Ninão (4), Bengala e Zezinho
12/8 Guarany 11 x 1 Barro Preto Nereu, Ninão (4), Bengala (4) e Zezinho (2)
2/9 Atlético 0 x 2 Barro Preto -
11/11 Alves Nogueira 8 x 1 Barro Preto Ninão (4) e Bengala (4)
25/11 Sete de Setembro 2 x 2 Barro Preto Zezinho (2)
2/12 Sport Calafate 6 x 1 Barro Preto Bengala (2), Piorra, Zezinho, Ninão e Eduardo (contra)
9/12 América 2 x 1 Estádio do América Bengala e Ninão
16/12 Atlético 2 x 2 Barro Preto Armandinho e Ninão
23/12 Palmeiras 11 x 1 Barro Preto Armandinho (2), Ninão (4), Bengala (4) e Zezinho
6/1/1929 Villa Nova 6 x 1 Bonfim Bengala (4) e Ninão (2)

Time base: Albino (Geraldo), Nereu, Rizzo; Bento, Pires, Nininho; Piorra (Osti), Ninão, Zezinho, Armandinho e Bengala Técnico: Matturi Fabbi

Curiosidade

O Atlético não aceitou o título palestrino e tentou levá-lo no tapetão. Conseguiu uma denúncia contra o atleta Carazzo, vinda da Federação Paulista, de que o jogador não cumprira seu estágio no Palestra Paulista, o que deixou o título sob júdice. Seis meses mais tarde, foi comprovada a farsa, montada por um funcionário da Federação ligado ao Corinthians que buscava prejudicar o arqui-rival paulista.

1929
Data Adversário Placar Local Gols do Palestra
5/5 Alves Nogueira 12 x 0 Barro Preto Bengala (4), Ninão (5), Piorra e Zezinho (2)
26/5 Guarany 7 x 2 Guarany Barro Preto Piorra, Ninão (2), Bengala e Zezinho (3)
9/6 Atlético 3 x 1 Antônio Carlos Ninão e Bengala (2)
23/6 Sport Calafate 3 x 0 Barro Preto Armandinho e Bengala (2)
30/6 Sete de Setembro 5 x 3 Barro Preto Zezinho, Ninão (2), Bengala e Armandinho
7/7 América 3 x 0 Estádio do América Ninão (2) e Bengala
28/7 Palmeiras 8 x 0 Barro Preto Ninão (4), Carazzo, Zezinho (2) e Bengala
11/8 Alves Nogueira 11 x 0 Barro Preto Bengala (2), Carazzo (2) Piorra (2), Ninão (3), Zezinho e Nereu
18/8 Santa Cruz 10 x 2 Barro Preto Carazzo (3), Bengala (4) e Ninão (3)
25/8 Guarany 8 x 1 Barro Preto Ninão (4), Zezinho (3) e Carazzo
8/11 América 3 x 1 Barro Preto Armandinho (2) e Ninão
17/11 Atlético 5 x 2 Barro Preto Ninão (2), Armandinho, Bengala e Binga (contra)
24/11 Sete de Setembro 5 x 0 Barro Preto Ninão (4) e Carazzo

Time base: Geraldo (Armando), Nereu (Para-raio), Rizzo; Bento, Pires, Nininho; Piorra, Ninão, Carazzo (Zezinho), Armandinho e Bengala Técnico: Matturi Fabbi

Curiosidade
Tamanha era a habilidade daquele time—campeão com 100% de aproveitamento—, que ficou conhecido como “time-poesia”.

1930
Data Adversário Placar Local Gols do Palestra
20/4 Palmeiras 11 x 0 Barro Preto Ninão (4), Bengala (4), Carazzo, Armandinho e Pires
27/4 Sport Calafate 6 x 0 Barro Preto Ninão (4), Niginho e Carazzo
4/5 Villa Nova 3 x 2 Bomfim Bengala, Pires e Ninão
31/5 Atlético 2 x 1 Antônio Carlos Piorra e Carazzo
8/6 Guarany 3 x 0 Barro Preto Carazzo (2) e Nininho
15/6 Barro Preto 4 x 1 Barro Preto Bengala (2), Piorra e Pires
29/6 Sete de Setembro 3 x 1 Barro Preto Bengala (2) e Malleta
13/7 Palmeiras 12 x 0 Barro Preto Nininho (3), Malleta (6) e Bengala (3)
20/7 Sport Calafate 3 x 1 Barro Preto Carazzo (2) e Calixto
27/7 Villa Nova 5 x 1 Barro Preto Bengala (2), Niginho (2) e Carazo
3/8 Guarany 8 x 0 Ninão (4), Carazzo (2) e Bengala (2)
10/8 Sete de Setembro 8 x 0 Ninão (4), Carazzo (3) e Armandinho
31/8 América 2 x 0 Alameda Ninão e Piorra

Time base: Geraldo (Catalano), Nereu (Cicarelli), Rizzo; Bento, Pires, Nininho; Piorra, Ninão, Carazzo (Malleta), Armandinho (Niginho) e Bengala Técnico: Matturi Fabbi
Curiosidade
Uma determinação da Liga dava o direito ao Palestra da posse definitiva da Taça Campeão da Cidade. Ainda assim, o presidente da Liga, Aníbal Matos, que “coincidentemente” era presidente alvinegro, tentou melar a entrega. Como provocação, os presidentes do time do Barro Preto acabaram expondo a bola da goleada de 5 x 2 sobre o rival de Lourdes. Posteriormente a taça foi entregue.


Escudos do Cruzeiro - Palestra e o atual.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A primeira página heróica

Por um convidado ;)
Time do Cruzeiro de 1923 que enfrentou o Flamengo

Cruzeiro de 1926
Com esse texto, iniciamos hoje uma série de artigos sobre o Cruzeiro escritos por um jornalista convidado pelo blog.
Este que narra a Primeira Página Heróica na História do Cruzeiro Esporte Clube abre a série e nos deixa muito ansiosos pelos próximos textos. Os textos serão publicados uma ou duas vezes por semana. Esperamos que gostem.
A Serra do Curral não era mais limite para o time de italianos que surgira a 2 de janeiro de 1921. As vitórias e grandes duelos que travou contra grandes “teams” da época, como o Flamengo, romperam as barreiras do estado. Tanto que o Palestra foi convidado, em abril de 1926, a disputar um amistoso contra o Caçapavense, que tinha jogadores da Seleção Paulista, na cidade do adversário, o que se tornou o primeiro compromisso do Palestra fora de Minas.
Como a LMDT (Liga Mineira de Desportos Terrestres) não gostou do convite, vetou a presença do clube do Barro Preto, alegando coincidência de datas. Ainda assim, o presidente palestrino, Braz Pelegrino, não sucumbiu aos cartolas da entidade, autorizando a viagem. No retorno à Belo Horizonte, o Palestra foi suspenso por seis meses, ou seja, estava fora do Campeonato da Cidade daquele ano.
Não fugindo à briga, o time de imigrantes italianos fundou outra liga, a Associação Mineira de Esportes Terrestres (AMET). Com calendário próprio (Torneio Início, Torneio da Boa Imprensa e Campeonato da Cidade), além de reconhecimento da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), a entidade teve maior número de filiados que a LMDT. Os filiados eram: Minas Geraes, Avante, Olympic (não é o de Barbacena), Fluminense, Grêmio Ludopédio e Santa Cruz.
Todos os títulos foram conquistados pelo Palestra. No Campeonato da Cidade, o time do Barro Preto brilhou, vencendo todas as partidas, inclusive a último sobre o Grêmio Ludopédio, por 10 a 1. A imprensa da época destacou a vitória do time rubro-verde. Ainda assim, só em 1998 que a Federação Mineira de Futebol reconheceu o primeiro título do Palestra.
A base campeã contava com: Geraldo (Carvalho), Para-raio, Rizzo; Cicarellinho, Porfírio, Nininho; Piorra, Bidim (Nery), Ninão, Bengala e Armandinho. 


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Que 2010 seja um ano AZUL!





Aos nossos leitores desejamos um 2010 repleto de realizações, muita fé e paz.

Agora entraremos em férias aqui no blog. Voltaremos entre a 2ª e a 3ª semana de janeiro.

Até lá.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Considerações sobre o Cruzeiro em 2009


Bem, o Brasileirão 2009 acabou e o Flamengo foi campeão. Dos 5 primeiros colocados, acertei 3 em minha lista de favoritos, o que dá 60% de aproveitamento. Não inclui o Mengo na minha lista porque realmente não acreditava que os rubro-negros poderiam concorrer com Internacional, São Paulo e Cruzeiro. Mas deu no que deu.

Para, nós, cruzeirenses fica uma amarga sensação de que poderíamos ter levado este caneco, mesmo com todos os percalços enfrentados após a decepcionante derrota para o Estudiantes. Basta contabilizar, por alto, no segundo turno: 6 pontos perdidos no último instante contra o Vitória, Avaí e Grêmio; mais 3 pontos desperdiçados contra o Fluminense nos levariam a 71 pontos, 4 mais que o Flamengo. Ficamos, contudo, apenas com a vaga na pré-Libertadores. Todavia, é importante ressaltar o poder de reação da equipe, saindo da 13ª posição para atingir a 4ª, numa arrancada extraordinária e digna de uma equipe de força e tradição como é o Cruzeiro.



Abaixo, listo uma série de pontos positivos e negativos do Cruzeiro em 2009:

Incapacidade de decidir dentro de casa.

Talvez este tenha sido o maior defeito do Cruzeiro este ano. Depois de ter derrotado Grêmio e São Paulo pela Libertadores, o time azul caiu diante do Estudiantes na final do torneio e não conseguiu mais se recuperar. Deixou escapar pontos importantes no Mineirão diante de adversários diretos na tabela (os próprios São Paulo e Grêmio, mais o Palmeiras), ou perdeu para oponentes fracos (Fluminense e Atlético Paranaense).


A evolução monstruosa da equipe nos jogos fora de casa.

O Cruzeiro está a 10 jogos invicto longe do Mineirão. Acredito que o principal fator para tal marca foi o fato do time ter jogado com mais personalidade e ter sido mais agressivo fora de seus domínios. Claramente, há um dedo do treinador Adílson Batista nesta evolução. A manutenção desta característica será de suma importância para que uma equipe que deseja decidir novamente a Libertadores e lutar pelo título brasileiro.


A manutenção de Adílson Batista no comando.

O treinador paranaense conseguiu levar o Cruzeiro novamente a uma final de Libertadores e garantiu o time – mesmo tendo disputado boa parte da primeiro turno com uma equipe mista – na 4ª posição do Campeonato Brasileiro, o que mostra que Adílson tem domínio sobre o elenco. Não acho justo que a perda da Libertadores seja creditada na conta do treinador celeste. Também concordo que ele ainda inventa nas modificações em determinadas partidas, apesar de suas invencionices terem diminuído significativamente. A manutenção de Adílson e da base do elenco será fator fundamental para a continuação de um estrutura vencedora.



A manutenção do elenco.

O Cruzeiro conseguiu montar um bom núcleo de jogadores, o que permitiu ao time – mesmo com inúmeras contusões e negociações de jogadores até então titulares (como Wagner e Gérson Magrão) – disputar as cabeceiras de duas competições extremamente difíceis como a Libertadores e o Brasileirão. É óbvio que novas aquisições são necessárias, como um lateral-esquerdo e um lateral-direito, um ou dois zagueiros e um meia-atacante. Do elenco atual, talvez apenas o zagueiro Thiago Heleno (que vive péssima fase) e o hprrível Soares devessem ser negociados. Merecem destaque, porém, o sempre seguro goleiro Fábio, o versátil Marquinhos Paraná, o sempre dedicado Jonathan e o promissor Diego Renan.


Henrique.

O volante conseguiu calar os críticos (eu, inclusive) e se tornou peça fundamental no meio-campo azul, desbancando até mesmo Fabrício (que viveu um péssimo primeiro semestre). Fez gols decisivos contra São Paulo, Estudiantes e Coritiba, além de ser incansável na marcação e na execução de suas tarefas táticas.


Thiago Ribeiro.

Com Kléber contundido, Wellington Paulista e Guérron instáveis e Soares completamente sem ritmo, Ribeiro fez gols importantes – principalmente na arrancada do segundo turno do Brasileiro -, brigou e correu muito. Talvez ainda lhe falte um pouco mais do senso de matador e da eficiência do Gladiador, mas sem dúvida Thiago foi uma peça importantíssima no esquema celeste.



Leonardo Silva.

O capitão cruzeirense foi sempre seguro na grande maioria dos jogos, além de marcar gols importantes (contra o São Paulo pela Libertadores, contra o Sport em Recife e principalmente contra o Atlético Paranaense – gol que manteve o Cruzeiro vivo pela vaga na Libertadores). Seu profissionalismo e espírito de luta melhoraram bastante o setor defensivo celeste.


Os vacilos nos últimos minutos dos jogos.

O Cruzeiro deixou escapara, nos últimos instantes de algumas partidas, pontos preciosos que poderiam ter lhe dado o título brasileiro. Foi assim com o Vitória (3-3 após estar vencendo por 3-1 até os 41 do segundo tempo), Grêmio (1-1 com um gol tomado aos 46 da etapa final) e Avaí (outro 1-1 com gol tomado após os 40 do segundo tempo). Um importante ponto a ser corrigido para 2010.


A queda do mito de que “O Cruzeiro não tem raça”.

Um dos argumentos mais batidos da torcida alvinegra é de que o time azul não tem sangue. Depois de 2009, fica difícil afirmar isto. O Cruzeiro se classificou diante de São Paulo e Grêmio na Libertadores em verdadeiras batalhas fora de casa; conseguiu viradas heróicas contra Santo André e Sport; conseguiu um empate heróico contra o Atlético Paranaense no último lance e garantiu o quarto lugar no Brasileirão vencendo, com um jogador a menos (aliás, o Cruzeiro jogou diversas partidas com jogadores a menos), o Santos, na Vila Belmiro. O que não faltou este ano foi doação por parte do time celeste.

(Nossos fregueses, ao contrário, não conseguiram mostrar a sua tão auto-proclamada “raça”. Foram incapazes de mostrar força e vencer jogos nos quais tomaram um gol primeiro, fato que ficou ilustrado nos 3 últimos jogos no Mineirão.

Aliás, outro mito caiu nesse campeonato: O de que a “Massa” empurra o Galo para cima dos adversários no Mineirão. Esta falácia, uma das mais velhas e mais utilizadas pelos penosos e pela Galopress, também foi refutada: mesmo empurrado pela “massa”, o alvinegro não conseguiu vencer Flamengo e Inter, em jogos que poderiam ter dado o título ao Galo. Mesmo com mais de 50.000 sofredores nas duas partidas, o Atlético não conseguiu sequer empatar e despencou pela tabela, sendo ultrapassado pelo Cruzeiro mesmo depois de estar 15 pontos a frente da equipe celeste.

Um terceiro mito que está por cair – e que só não caiu ainda por causa do intenso processo de lavagem cerebral feito pela Galopress – é aquele de que o Galo é um time de “tradição” do futebol brasileiro. Fica difícil afirmar que um time é tradicional se o mesmo não ganha um título de expressão há quase 40 anos. Obviamente, pessoas argumentar que o Atlético não ganha títulos, mas leva muita gente aos estádios. Ora, o Remo do Pará e o ABC de Natal também levam muitos torcedores aos seus jogos, e nem por isso podem ser considerados times tradicionais no contexto nacional. Além do mais, se torcida fosse parâmetro para definir a tradição de um time, a China era a seleção mais importante do mundo. Daqui há 20 anos, se alguém quiser pesquisar os maiores times do futebol brasileiro no final do século XX e começo do século XXI, certamente irá procurar a lista daqueles times que venceram torneios e não daqueles que levaram mais torcedores aos estádios. É claro que este tipo de argumentação não surtirá efeito contra os argumentos apaixonados da Galopress e da alienada torcida atleticana, mas fica aqui a menção.)



O profissionalismo da diretoria cruzeirense.

Tenho certeza de que muitos diretores de outros clubes brasileiros (quem seria?) demitiriam o técnico Adílson Batista após a perda da Libertadores e da sequência fraca no final do primeiro turno do Brasileiro. Contudo, a diretoria celeste não cedeu às pressões da torcida e da Galopress e acreditou num trabalho de longo prazo que já vem surtindo efeito e esteve muito perto dos títulos neste ano. Claro, acredito que se Adílson não for capaz de ganhar a Libertadores ou o Brasileirão no ano que vem, ele não deverá ficar.

Resumindo, 2009 foi um ano no qual o Cruzeiro poderia ter novamente conseguido a Tríplice Coroa, mas que acabou com apenas o título do Mineiro, o vice da Libertadores e um valente 4º lugar no Brasileiro. Para a maioria dos times brasileiros, já seria uma temporada para entrar para a história. Mas, para os padrões celestes, nada mais foi que um ano de oportunidades perdidas.

Saudações celestes!


Este texto tem a autoria de Eduardo Rodrigues e foi publicado originalmente no seu blog Miscelâneas.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Torcedor apaixonado, todo time tem


Nesta foto do jogo, o "louco" Pato, com a bandagem na cabeça.

É momento de recesso no futebol brasileiro. Abaixo publicamos um belo texto escrito pelo blogueiro e torcedor apaixonado do Cruzeiro, Wallace Graciano, o Pato do blog O Guerreiro dos Gramados. Com esse e outros textos que pretendemos publicar tencionamos aproveitar a pausa dentro de campo para falar um pouco mais do que move o futebol, o lado de fora do campo, onde esta a torcida.

Dentro do campo temos a força, a determinação, a vontade, a superação. Do lado de fora não só em torno das quatro linhas que demarcam o espaço futebolístico, mas além, bem além, existe uma grande profusão de torcedores que não acompanham, às vezes, tão de perto, mas estão sempre ligados na vida de seu clube amado.

Gente que é capaz de fazer o que o Pato fez e narra no texto abaixo. Não podemos esquecer disso, torcedores são todos iguais, porque são todos pessoas humanas, com sentimentos e vontades semelhantes, não existem diferenças, por mais que a mídia cacarejante (parte da mídia de BH) tente provar, demonstrar e mascarar que certa torcida secundina mineira, é muito mais apaixonada que qualquer outra.

Fiquem então com esse belo texto. Sintam o que um torcedor apaixonado pelo Cruzeiro (ou por qualquer outro time do planeta) é capaz de fazer. Vamos à leitura.

Sete pontos na cabeça, três no campo!


Dizem que o fanático é exagerado, tem atitudes extremas por uma idéia que não cabe a ele decidir o rumo. Nunca concordei com essa idéia, talvez porque eu mesmo me considere um. Isso ficou evidente no último dia 29 de outubro, durante o confronto entre o Cruzeiro e Grêmio.

O time celeste vinha de um resultado embaraçoso. No sábado anterior, saímos derrotados da Arena da Baixada por 1 a 0. Esse placar deixou cético alguns torcedores quanto ao título. Eu não me incluía nesse grupo.

Na segunda-feira, já tinha adquirido os ingressos. Coloco no plural, pois foram comigo meu primo, meu amigo e minha, até então, “futura namorada”—que nunca tinha ido ao estádio.

Chegou o grande dia. Na quarta-feira acordei cedo. Fui ao trabalho, mas o tempo não passava, ele era meu pior inimigo. Entrava escondido no MSN para conversar sobre o jogo. Por sorte—ou não—meu chefe me liberou mais cedo para ir ao Judô, mesmo sabendo que naquele dia eu mataria aula da faculdade para ir ver o Cruzeiro.

Ao entrar no tatame, fui treinar com um amigo. Tudo decorria bem, até que, na empolgação, ele me aplica um golpe (seoi-nague) e caio de cabeça na parede. Já levanto meio tonto. Ele, preocupado, corre para me socorrer. De repente, vejo sangue escorrendo pelos meus olhos. E só consigo pensar no jogo que começaria às 22h.

Com muita teimosia, resolvi ir ao hospital para “costurarem minha cabeça”. Para mim, nada mais importava, a não ser o jogo de mais tarde. As enfermeiras demoravam demais com aqueles processos de sutura.

Na hora da angústia você só quer que acabem logo—e eles nunca terminam. A cada minuto ficava mais tenso, não pela dor, pois pouco me preocupava com ela, mas pelo tempo que era meu inimigo.

Eu só conseguia soltar a mesma frase : “Tá tudo ok, pode enfiar a agulha ai na cabeça, que eu quero ir ao Mineirão”. Por sorte chega o médico, isso eram 18h50min—na hora do aperto você sabe até o horário. Ele, que devia ser um atleticano doente—sim, para torcer pro alvinegro mineiro tem que ser doente, e muito— teimava em falar comigo que eu não poderia ir ao estádio.

Por fim, sabendo que de nada iria adiantar suas palavras, ele me dá um ok para ir ao jogo—desde que ficasse sentado nas cadeiras. Era impossível. Concordei com ele, mesmo sabendo que não iria obedecê-lo, peguei o carro e fui buscar meus amigos.

Quando cheguei à casa da Mariana—hoje minha namorada— escuto dela que eu era louco, moleque, que tinha sete pontos na cabeça e não tinha a proporção do que era isso. Discuti com ela no carro, enquanto buscava meu amigo, mas, realmente não tinha proporção de nada, só queria ver o jogo.

Antes de chegar, ainda tive que dar uma parada na farmácia para fazer uma bandagem na cabeça. Nem lembro muito bem desse momento, pois, além da preocupação com o atraso para o jogo, os pontos doíam. Por fim, chegamos a tempo. Subi as arquibancadas afoito, com medo de que o corte na cabeça fosse apenas uma premissa de um dia de azar que poderia ocorrer ali.

Ainda bem que o Cruzeiro não me decepcionou. Com apenas 13 segundos de jogo, o time celeste me deu a certeza de que todo esforço valera a pena, após o meia Wágner acertar um chute no canto do goleiro Vitor. O resultado final todos conhecem, 3 a 0—fora o baile. Ficou para a história. Não sei para a do futebol, mas para a minha, pois foi o dia que levei ao pé da letra a música que vinha das arquibancadas: “Hoje, larguei tudo pra te ver, faço isso por amor, dou a vida por você”.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

BOM NATAL, FELIZ ANO NOVO!


Que o seu Natal seja de paz e harmonia!

Que 2008 seja um ano cheio de realizações e alegrias!

Que possamos estar mais um ano juntos promovendo a paz e o entendimento entre os homens!



BOM NATAL, FELIZ 2008!


Por mais que estas frases sejam continuamente ao longo de anos repetidas, nós as utlizamos para desejar a você e todos os que lhes são caros, tudo que elas significam.
VOLTAMOS EM 2008!
OBRIGADO PELO APOIO. QUE EM 2008 POSSAMOS CONTINUAR NOSSA MISSÃO, MERECENDO SUA ATENÇÃO
.

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