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A dor de Deméter
é minha dor.
O retorno de Perséfone
é minha alegria.
A prece de Maria é
meu silêncio.
Pandora, ordem do mundo,
é rancor para os homens
e corrente
para as mulheres.
Meu ventre, casulo de semente,
foi o único descanso real
do meu filho,
minha dor e
meu consolo.
Solange Firmino
Um comentário:
Sol, apesar de já ter lido este poema, nunca é demais ler teus poemas. São lindos e evolventes. A imagem de Klimt está perfeita!
Um beijo carinhoso, amiga querida.
Rose
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