Micos da decoração - Pode usar? Depende

Achei interessante postar essa Matéria tirada do Site Casa e Jardim.



Pinguim de geladeira é brega? E flor artificial, sanca, textura e anão de jardim? Na etiqueta da arquitetura, da decoração e do paisagismo, o certo e o errado estão intimamente ligados. Dúvidas de internautas sobre esses e outros mitos foram enviadas ao site de Casa e Jardim e esclarecidas por especialistas, que afirmam: nada é tão radical a ponto de garantir o veto ou o passe livre
Natalie Antar.



PINGUIM Drama e humor na geladeiraQual é a sua reação ao se deparar com um pinguim de louça em cima da geladeira? Arrepio, gargalhada ou simpatia? Seja qual for o resultado, ele é mais legítimo e legal do que o DNA cafona que a ave carrega. “Acredito que o mito não seja o pinguim e sim falar que algo é brega”, diz Marcelo Rosenbaum. Para o designer, tudo pode e depende da história de cada um. Não existe o proibido. “Acredito que a relação das pessoas com os objetos é algo íntimo e pessoal.” Cada um tem o direito de colocar o que quiser e onde quiser, desde que aquilo corresponda à sua essência. Isso vale para o pinguim de qualquer cor e material ou outra peça. Segundo ele, tirar objetos de seu contexto pode ser interessante. “Nada precisa estar onde foi dito para ficar. O que conta é a interpretação de cada um.” Ao lado, pinguins da Rachel Hoshino à venda na 62º.

FOTO DE FAMÍLIA Invista numa galeria particular Ninguém duvida que as fotos da família esquiando nas últimas férias ficaram bárbaras. As do casamento, então, são emocionantes. Imagens são recordações mais do que especiais, mas não precisamos colocá-las em vários porta-retratos dando boas-vindas a todos que entram na sala. “Essas imagens são íntimas e é estranho se deparar com elas espalhadas em mesas e estantes. Pertencem à família”, comenta o arquiteto Sig Bergamin. Que tal substituir os porta-retatos por molduras – de várias cores, formas e tamanhos – e aproveitar um corredor da casa para fazer sua própria galeria? Por exemplo, naquela parede branca que não tem espaço suficiente para uma obra de arte. Lá, é possível brincar com a imaginação e colocar todas as fotografias, inclusive dos animais de estimação. Segundo Sig, porta-retratos com fotos de família devem ser usados em número reduzido e na área íntima. Ao lado, molduras da Differenza.

Projeto de Clarissa Strauss
Natalie Antar. Repórter de imagem Camile Comandini

Casa Cor 2008!

A expectativa da chegada do bebê e cada fase da gestação são alguns, dos principais elementos que compõe cada detalhe do ambiente “Suíte do Bebê” na Casa Cor Paraná 2008. No projeto de 28m² a arquiteta, Kethlen Ribas Durski, em sua sexta participação, ressaltou, por meio da utilização da madeira, o clássico estilo provençal. Kethlen apresenta através do estilo clássico-contemporâneo uma solução aconchegante e completa para um quarto de bebê. O berço provençal dentro de um cenário constituído por um painel de madeira de demolição personifica esta mistura. “Este conjunto resultou em uma atmosfera acolhedora e despretensiosa”, enfatiza a arquiteta. Kethlen, ainda, buscou expressar a essência da relação mãe e filho no espaço. Esta idéia está caracterizada na área constituída por futons com almofadas. Já os ursinhos pendurados colaboram para a criação de uma aura bucólica e infantil.
Ao entrar no ambiente, os visitantes logo percebem o protagonista do quarto: o berço. Envolto por um painel que emoldura o móvel, o recanto da criança ganha muito mais estilo. Neste, destaque para o adesivo de uma árvore estilizada simbolizando a vida. Ao lado do berço, encontra-se uma cama para a babá que também pode ser utilizada como sofá. Para complementar, um lambri em laca branca, desenhado pela própria arquiteta, valoriza o mobiliário provençal. Ao mesmo tempo, o papel de parede em um tom de bege com o símbolo da vida em forma de semente, também é valorizado pelo mesmo lambri. Em um pequeno estar, duas poltronas Swan atendem a mamãe na hora de amamentar. No detalhe, uma pequena sapateira também em estilo provençal dá charme especial a todo o ambiente.
Na iluminação, o pendente com fios de seda prata e cristais, brilha desde a entrada no espaço. Embutidos que se confundem com o próprio forro de gesso são um detalhe muito delicado e que valorizam todo o ambiente.
O banheiro do bebê
A proposta de setorização é trabalhada no banheiro do bebê. No ambiente, a banheira vitoriana, além de conferir charme ao espaço, posiciona-se estrategicamente próxima à área do trocador. Todo o piso já foi projetado prevendo a futura alteração deste espaço para uma área de box. Na mesma bancada da banheira, fica posicionada a cuba, e separada de toda esta área está a bacia sanitária. Tanto a bancada da cuba quanto da banheira foram executadas em um material que imita madeira de demolição - Amazonic. Nas paredes, o conforto do papel de parede que reveste todo o banheiro, descaracteriza este ambiente, normalmente frio, transformando-o em uma salinha de banho gostosa e acolhedora

Imagem e texto tirados do site: www.arqdesigncuritiba.blogspot.com

Dicas...

Aí vai uma dica bem interessante...

Quem mora ou já morou em cidade de praia, sabe que nem tudo são flores. O mar está ali ao lado, mas a umidade está por todo lado, louca para deixar as roupas do armário com cheiro ruim – isso sem falar na maresia que não perdoa nem os eletrodomésticos. Ou seja, a manutenção da casa não é fácil. Sei que existem no mercado desumidificadores. Mas quem curte um ‘faça você mesmo’, vai curtir esta idéia fofita, da tudo Martha Stewart, para sugar o excesso de umidade e livrar as roupas daquele cheirinho inesquecível: ‘eau de gambê’. Agrupe uns 12 gizes e amarre-os com uma fita bem bonita para pendurá-los num ganchinho dentro do armário ou closet. Bacana, né? Ainda não testei, mas se a Martha disse, tá falado! Alguém tem uma dica caseira para se livrar da umidade?