Não percebo porque razão o nosso Presidente da República se dá à indignidade de visitar um narco-Estado, com um Presidente eleito sem ser por lógicas democráticas, onde a justiça está nas mãos de mafias da droga, onde não há direitos civis respeitados, onde as liberdades são completamente ilusórias; e claro que não estou a falar de Israel, embora o cenário seja parecido, retire-se a droga e coloque-se o racismo institucionalizado e o sistema de apartheid....ah e não está prevista nenhum ida do sr. lá.
E onde o islamismo wahabita vai fazendo caminho.....e onde a mutilação genital feminina é regra.... e onde o ambiente vai sendo devassado todos os dias....
Não podemos dar abébias a Estados sem direitos. Seja Israel, seja a Guiné-Bissau, seja.... bom dir-me-ão que nunca mais acabava......mas o silêncio é conivência.
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A Guiné-Bissau é um país inexistente.
Um
mosaico de etnias, com mais de vinte línguas num território que não chega ao
tamanho do Alentejo, diferentes costumes e 30% da força de trabalho alistado nas forças armadas, que
são sucursal do narco-tráfico.
Sem Estado, sem poder judicial independente,
ou de todo, sem órgãos legislativos autónomos, sem leis nem ordem, nas mãos de
uns facínoras, que regularmente se matam uns aos outros, numa luta pelo
controlo do comércio das drogas.
Um território que mantém além disso
rivalidades tribais/religiosas significativas, os balanta, os fula, os
mandinga, os bijagó, os papel, e os mais 20 ou 30 tribos.
Infelizmente a Guiné-Bissau não existe, o que
existe é uma camarilha de crápulas que vivem do narco e do seu poder militar, e
que não toleram que seja o que for do seu poder e controlo da riqueza resultante
do proibicionismo seja posto em causa.
Estava em curso uma tentativa, muito limitada,
de reduzir o controlo dessa capagagem sobre as limitadas instituições...
...Bomba, morticínio, carnificina que é o que
mantém esse simulacro de Estado.
Um Estado pária!
Infelizmente também não existe comunidade internacional...
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