insignificante
A vida, e a observação dos factos e das suas lógicas sociais e características, tem-me levado a modificar algumas posições, sendo que os principios se mantêm inalterados.
Posso continuar favorável ao fundamento e ser contra devido à sua completa perversão.
Por exemplo em relação aos referendos (hoje solicitados a torto e a direito) sendo favorável sem limitações constitucionais a estes sou hoje opositor a não ser em casos em que não haja conflitualidade com direitos individuais, o que desde logo os torna quase todos inviáveis...
E em relação às petições, que me invadem a caixa de correio, sobre as mais variadas tontadas e demagógicas idiotices, pura e simplesmente é peditório que já não me apanha.
Abro excepções a algumas, ou melhor alguns abaixo assinados de protesto ou afirmação (que atenção não são petições!) como este:
http://www.gopetition.com/petitions/peti%C3%A7%C3%A3o-lisboa-precisa-do-cinema-od%C3%A9on1.html
Por razões afectivas e porque acho que é responsabilidade da CML ouvir e decidir com base na história, na memória e num projecto de cidade do passado para o futuro.
E tudo o que se prepara para este espaço está errado.
O meu protesto cidadão!
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Uma reunião descentralizada da C.M.L.
Ontem substitui Helena Roseta na reunião descentralizada da C.M.L.
Refiro o assunto dado que tive ocasião de intervir sobre 3 assuntos que acho importantes para a cidadania.
E porque embora por educação que faltou à sra presidente da Junta de Nª Sra de Fátima, ou melhor faltou-lhe chá e decência, na altura não tenha respondido, não posso deixar de referir o discurso inqualificável dessa eleita em relação aos sem-abrigo. Só faltou dizer que é melhor dar-lhes uma injecção atráz da orelha.
Sabemos do problema social grave que estes constituem, sabemos que é nececessário políticas e acções para enfrentar este, e cada vez mais, para minorar esta situação que se tem vindo a desenvolver como mancha de óleo, sabemos que não há soluções fáceis.
Nenhuma das soluções passa pela total desumanidade que esta sra articulou, com o maior dos desprezos por estes cidadãos que, por razões várias (e até pode ser a política proibicionista que continua a guetizar alguns destes) se viram privados de direitos fundamentais. É que eles, também, temos que o dizer a esta cavalheira, também tem direitos.
E esta sra desconhece a freguesia onde diz que vive. Dizer-me que não há outro local na freguesia para realizar esta reunião, que se concretizou num local absolutamente inadequado (houve muitos fregueses que abandonaram ou não chegaram a aproximar-se sequer da reunião) quando nas mesmas instalações universitárias tem várias salas muito, muito mais espaçosas, há colectividades locais que tem melhores espaços e bastava ver alguns hoteis da zona para ter outras condições, sem ser preciso irmos para o Campo Pequeno, que também tem melhor sala!.
Mas tive além da chamada de atenção em relação ao local impróprio e ad contrario da lógica da participação desta reunião que referir o meu constrangimento por, sendo eu radical na segurança do Estado de Israel, continuar este a defender o seu espaço, até na cidade de Lisboa, violando o direito e a cidadania.
As restrições na zona da embaixada de Israel são ilegais e ferem o nosso Estado de Direito.
E referi que as autoridades deviam prestar mais atenção à cidadania organizada, elogiando o papel do Cidadania Lisboa e o notável contributo local, no Bairro Azul do SOS- Bairro Azul, mencionando alguns dos problemas que este grupo me fez chegar.
O aterro das obras do Metro, o problema do estacionamento, na articulação com o El Corte Ingês, e a questão das árvores (as várias) que continuam a deparar com pouca ouvidoria por parte do vereador responsável pela sua tutela.
A enorme utilidade destas reuniões é definitiva. E também servem para sabermos a qualidade moral e cívica de quem nos governa, às vezes com vergonha.
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CML,
é um mundo complicado, onde o funcionamento é tortuoso, hoje a título de exemplo andei atrás de um pedido, simples de utilização do espaço público, para um projecto de que o municipio é parceiro (Cidades pela Vida).
Pois o processo já andou por 6 ou 7 mãos e está longe da decisão...
Escrevo isto num dia onde a notícia é o acordo entre os CPL e António Costa (é rídiculo ver como o Publico distorce a notícia, anunciou que Helena Roseta iria "tomar conta" da Baixa, e em vez de reconhecer que errou continua a manipulação da informação disfarçando a atordoada com fumo para o ar) nos termos dos quais iremos continuar a fazer o que à um ano fazemos que é o escrutínio rigoroso da acção da gestão, e o apoio e crítica no âmbito dos príncipios em que se baseia a nossa intervenção, mas agora com possibilidade de em áreas sem controvérsia à priori, mas onde poderemos emprestar um cunho especifico, dar um contributo para melhorar Lisboa.
Uma simples volta pelos comentários, à tal notícia manipulada do Público basta para ver que a maioria dos escribas não é capaz de ler e menos ainda de escrever duas ideias com nexo, e estes opinadores vivem no seu próprio umbigo, if you know what I mean.
Os desafios que temos pela frente são imensos.
Dar uma volta à organização do nosso gabinete e tornar claro que temos uma política, que se baseia na participação cidadã, na transparência de processos e clareza de informação, e uma dimensão para a cidade que seja convivial, sustentável, à escala das gentes e onde o poder de viver seja tópico de cidadania.
Manter autonomia de acção e essa passa por estabelecer pontes na vida, nos contactos e na política, na cidade, para a cidade e o país.
Nós somos aqueles porque estavamos à espera, é um bom slogan mas tem que se materializar em conteudos e acção para os tornar prática.
Desafios estão agora em face, Helena Roseta, alma grande que protagoniza esta nova cidadania e os que a acompanhamos estamos conscientes dos obstáculos, estamos conscientes das dificuldades e já sabemos dos outros.
Mas no quadro do confronto político, das convergências e também das divergências, que também surgem no nosso seio, temos um caminho.
E se esse não conduzir a lado nenhum, sentamo-nos, e recordaremos o recorrido e inventaremos o resto.
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No caminho de um Plano Verde para Lisboa.
Fui hoje assistir à apresentação do projecto para recuperação dos espaços públicos da cidade.
Tenho que referir o meu agrado global com o documento que foi apresentado, onde se verifica um empenhado e sério trabalho dos diversos serviços envolvidos e uma tentativa de articulação das intervenções pontuais que são apresentadas.
O documento que foi apresentado, freguesia por freguesia, é globalmente muito interessante e revela um cuidadoso levantamento e interessante busca de soluções.
O Presidente António Costa e os vereadores Marcos Perestrelo e Sá Fernandes procuraram dar uma articulação global e merecidamente elogiaram Gonçalo Ribeiro Telles que tem procurado manter a ideia das articulações globais no planeamento dos espaços verdes da cidade e do seu usufruto.
Isto dito, e tendo o meu agrado com estes elementos ficado registado e sido transmitido aos responsáveis, desde logo lhes manifestei a minha maior apreensão em relação aos financiamentos destes projectos (15 milhoes de Euros) e tenho que referir as minhas grandes dúvidas em relação aos processos previstos de obtenção de recursos (Metro, Epal e ...o Casino... além da publicidade dos milhares de quiosques, que considero uma ideia peregrina... ,que por todo o lado irão surgir).
Considero além disso ser evidente que os serviços da CML não tem capacidade, actualmente, de dar resposta a grande parte destas opções pelo que o recurso a contratações externas, necessário, irá ser muito problemático...
... e que as calendarizações anunciadas me pareceram muito mal enjorcadas (todas ou quase todas a ficarem concluidas em Agosto de 2009, exactamente no período pré-eleitoral...).
Finalmente e essa é uma questão que relevo da maior importância acho que este documento, que volto a referir mostra qualidade e empenho dos serviços, é um documento de orientação política que deveria passar por um processo de discussão pública, com envolvimento das freguesias e das forças cívicas, que lhe corrigi-se imperfeições e intoduzi-se melhoras e após isso fosse discutido nos orgãos políticos da cidade.
Mas voltaremos ao Verde....
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Excelente!
No Arquivo Fotográfico de Lisboa, simpático espaço na Rua da Palma, numa área crítica de possibilidades, está neste momento uma fabulosa exposição sobre taxis, isso mesmo taxis, do passado, do nosso e de outros e do presente.
A valer uma visita.
Seja a pé seja de...taxi.
No dia em que houve lide no espaço Roma!
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Dias de vento
2ª já estava em S. Pedro do Sul, no Parque Eolico de Candal/Coelheira a correr atrás do vento, que passa e a manducar um soberbo arroz de carqueja na Adega do Ti Joaquim, a ver as antigas termas romanas e a pensar que o termalismo tem que dar uma volta no nosso país (força Mangorrinha!).
Ontem foi um dia de calma e visitas socio-culturais ao Museu do Pão de Seia e ao seu magnifico restaurante e à tarde mais uma passagem por terras de uranio, Oliveira do Hospital, onde a Câmara continua a ser relapsa na informação aos seus cidadãos, e estes a beberem águas fortemente radioactivas...
De volta a Lisboa inacreditável situação com a empresa ONI, uma colaboradora ignorante, completamente fora do sistema informático e mal-criada acolhia as queixas de uma, mais uma, falha no sistema desta empresa. Passada uma hora e muito zazen um funcionário, da mesma linha de atendimento correcto e informado garantiu-nos que o problema era da empresa pediu desculpa e referiu que a situação estava a ser tratada.
Onde anda o provedor desta empresa???
E novamente a CML, ideias e posições, a passar por aqui...
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