insignificante
Ainda não vi mas não irei perder:
e acho que o Estado deveria tornar obrigatório a sua projecção em todas as igrejas.
Acho que teria a mesma lógica que a Igreja pronunciar-se no espaço público contra o casamento de pessoas do mesmo sexo ou a adopção (eles gostam é de ter as criancinhas nos seus seminários, neste filme sabemos o obvio e o encobrimento a todos os níveis da dita!).
Ou seja nem uma situação ( a projecção nas igrejas é irónica...) nem outra (as Igrejas pronunciarem-se no espaço público) faz qualquer sentido. É, inclusivé, contrário a determinação Evangélica, de Cristo no caso do mesmo ter existido, o que como sabemos é altamente duvidoso e improvável, que diz "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Nada prescreve que tenha que haver uma qualquer Igreja a intermediar a relação com o divino. As Igrejas são estruturas de poder, com um tempo e uma época, que hoje deveriam ser expurgadas de qualquer intervenção na acção e orientação político governativa. Senão aí teremos o Daesh, que não é senão um émulo do que já foi, e nalgumas cabeças gostariam que continuasse a ser, o Vaticano, ou o actual Estado de Israel ou Irão. Estados teocráticos dominados por uma ideia de religião e de intermediação com o divino.
O que se passa agora em Itália é fruto de a Reforma ainda ter sido mal assimilada ( e prova é a vergonhosa coberta das estátuas face a um visitante!) e continuar a ser alimentada no presente.
É inadmissível, e recordo algumas intervenções que tive no debate sobre a I.V.G., o aborto, em Portugal, que o Estado laico, republicano e orientado por uma lógica liberal tenha que dobrar a espinha, ou sequer permita que no espaço público membros de qualquer igreja (ainda por cima alguns pagos com o meu dinheiro, ao abrigo de outro absurdo que é a Concordata) procurem influenciar o exercício de direitos.
Mas a Igreja já condenou e matou muitos, muitos milhares de homens e mulheres (a quem nem sequer concedia a existência de alma!), é responsável por muitas das maiores carnificinas e o próprio Holocausto, é da sua conivência, se bem que da responsabilidade de outra Igreja. Mas sempre a mesma, um intermediário, desnecessário entre o homem e a sua criação divina.
Labels: Filmes, igrejas, liberalismo, Liberdade
Passa hoje, 30 de Janeiro, o aniversário do assassinato de Mohandas Gandhi, em 1948.
a sua filosofia, a não violência activa, a sua acção enformada pelos princípios filosóficos que defendia e acção política, baseada na resistência civil, não violenta, e na desobediência civil, são referências fundamentais para o pensamento e intervenção política e acção social daqueles que defendem uma sociedade liberal e o Estado de Direito.
A sua vida e os seus textos são uma cerzidura fundamental para os dias de hoje, uma crítica radical aos absolutismos e fundamentalismos que ameaçam a nossa vida e as nossas sociedades.
Labels: Desobediência civil e Não violência, Gandhi
Sou um dos fundadores do C.E.D.A. que edita esta revista, com uma notável capa de António Galvão (recentemente falecido), da qual fui membro do conselho de redacção e do qual saí quando o director aceitou que uma sua amiga escreve-se uns disparates sobre um qualquer concerto de rock, realizado em Coimbra e que nada tinha a ver nem com o contéudo da revista nem com os nossos temas.
Esse desvario levou, com outros incidentes, ao abandono do activismo por parte de um grande número de elementos, fundadores, o então director continua.... a ser o director da revista...
o C.E.D.A. tem continuado, se bem leio neste número entre uma jantarada e um passeio pelos campos, talvez através destes...
Este número da revista que me foi enviado, gentileza que já agradeci, tem interesse como registo dos grupos de Cante que se afirmam fora do nosso Alentejo, o Alentejo por aí. Tem um ou outro artigo de intereresse e muita matéria sem leitura possível.
Continua a viver debaixo de uma visão do Alentejo que não é Alentejo, sem nunca ter entrado no debate que cheguei a propor e centrando-se numa ideia e numa mitologia que não dará frutos.
Os tempos mudam, o Alentejo é também esses tempos.
Labels: Memória Alentejana
A Amnistia Internacional, secção portuguesa está a travessar momento muito mau.
Certamente por problemas pessoais ou falta de capacidade dos directores, articulados com o domínio da secção pelos funcionários, o facto é que recebo 10 ou melhor 100 ou melhor um número infinito de mails para defesa dos direitos da secção norte-americana da qual nem sou membro do que da nossa, da qual sou fundador.
da secção portuguesa não recebo nada, zero, zero mesmo. Deixei de dar o meu donativo (que já foi de mais de 1000 euros num ano!) e aqui volto a dizer que isto assim está muito mal!
Além de não receber nenhuma informação ou contacto para defender os direitos humanos desde há algum tempo, sem que haja um mail funcional para deixar de receber essas excretas, recebo propaganda, vinda da secção portuguesa a seminários religiosos (talvez na linha de alguns membros proeminentes dos orgãos sociais a manifestarem-se contra os direitos iguais para todos e a adopção, sem restrições das características sexuais dos casais) e mails de defesa de consumismo e da divulgação da Moda (essa importante fonte de direitos humanos que o digam as populações da Bangla Desh, Paquistão, Colômbia, etc!).
A Amnistia sobreviverá a estes desvarios. A nossa até já defendeu acções violentas... e sobreviveu.
Felizmente os tempos passam e a luta pelos direitos é mais importante que estas trivialidades.
Labels: Amnistia Internacional
Do autor do notável #Médico de Cordoba# leiu agora uma biografia romanceada de Stradivarius, de Cremona.
Um livro engraçado e de leitura sedutora.
Labels: Livros
Foi uma agradável surpresa o livro "Paris -Austerlitz" referido em posta anterior. De grande sensibilidade e mostrando uma qualidade de escrita e sentimento invulgar.
Chego a Barrancos e tenho, além de mais uns livros, coisas domésticas para tratar.
Á noite irei dar conta de algumas revistas, o habitual L'Immanquable e o excelente número de Beaux Arts, com muita suculência e artigos fabulosos, desde logo sobre Bosch, além de muitos outros:
e também uma nova revisão do
outra revista, que recebo com agrado, Memória Alentejana, será motivo de outra posta.
Labels: Revistas
Foi um dia cheio. Chegaram encomendas de livros, vários, comprei livros vários, gastei euros muitos, mas fiquei com a barriga expectante de muitas e diversas leituras, desde biologia e a evolução das espécies, a viagens, Canárias em breve e S.Tomé e sobretudo Principe talvez para o ano, a outros tipo romance histórico, ou biográficos, como este que será próxima leitura, desde logo um tema denso e crucial, uma relação homosexual, a SIDA, a vida:
Também foi um dia produtivo, preparei com o meu colaborador amigo Nuno Farinha próxima publicação, já estruturámos algumas linhas de desenvolvimento, vamos ver...
Amanhã voltamos à terra. Mais prazeres em perspectiva.
Labels: Livros
No âmbito de um projecto submetido a crowdfunding apoiei a edição deste trabalho, sobre traças, borboletas nocturnas (um dos meus fascínios), embora goste mais das diurnas.
O trabalho está notável, os artistas fizeram um levantamento cuidado e este livrinho é uma ferramenta de enorme utilidade.
Pode ser adquirido no Museu Nacional de História Natural.
Labels: Borboletas, Cem Traças, Livros Educação Ambiental
Mário de Carvalho é, sem sombra de dúvida sobre a matéria, um literato e um grande erudito.
Neste livro, cheio de referências da história e da literatura, conduz-nos a um elaborado tratado de como escrever um livro.
Não há pormenor deixado de fora a qualquer arbítrio.
Um livro notável.
uma delícia para os olhos e as meninges que a partir deles elaboram pensamento.
Labels: Escrita, Livros
Nunca percebi como é que esta nódoa
depois de asquerosos mandatos na chefia do governo foi eleita e reeleita Presidente da Republica (recordo que nunca teve uma oposição com um mínimo de decência, é certo...).
Pois agora, cereja a aumentar a dita, veta a legislação de adopção por casais do mesmo sexo, invocando... o bem estar das crianças...
talvez ache que estão melhor nas mãos de padres, em seminários e que tais, e outros personagens do mesmo jaez (a ver o filme que conta a, uma das muitas, tramóias dessa gente em Boston, mas que é generalizado, e aqui em Portugal falta jornalismo de investigação...) ou abandonados em orfanatos, ou nas mãos de casais heterosexuais sem condições mentais.
Um nojo, político, este cavalheiro.
E também outro a devolução, igualmente, ao Parlamento da legislação sobre a interrupção voluntária da gravidez, que há que recordar foi massivamente votada pelo povo português. Uma escroqueria em final de mandato.
Não deixa saudades, nem aos que nele votaram...
Labels: adopção, IVG, Presidente
Tenho começado a ler este calhau de Al Gore:
que pouco ou mesmo nada adianta ao anterior "Verdades inconvenientes", é como que um update e resumo da matéria dada, conhecida. Boas fotografias e cuidado gráfico, mas é um peso...
A nossa escolha remete para amanhã. Não irei votar, hoje fiz uma apresentação para cerca de 200 professores em Leiria, marquei meia dúzia de sessões do norte ao sul e ilhas e constatei um grande empenho, obrigado A.B.A.E.!
Prevejo uma enorme abstenção, talvez nos 40% e apesar disso uma vitória do único candidato em condições de exercer a Presidência, logo à primeira volta, com cerca de 55%. Julgo que poderá haver uma surpresa chamada Marisa, e o resto é a inutilidade que se viu, desconhecidos, personagens à procura de autor (Edgar, Sampaio, e outros que nem retive o nome, entre eles o saloio de Rãs).
Ainda bem que chegou ao fim este consumo de recursos (o meu dinherinho que vai alimentar estas almas...) e desperdício de tempo.
Uma Republica parlamentar, com um Presidente eleito por sufrágio indirecto ( deputados e vereadores de todo o país) e por 7 anos, não renovável. Com os nulos, quase nulos poderes do actual.
Era a solução que punha um dedo na corrupção, não era preciso aquele senhor que foi vereador do PSD andar a pregar aos peixes...
Vamos continuar as lutas e envolvimentos!
Labels: Al Gore, Educação Ambiental, Livros, Presidenciais
Carinho. Noutro blog onde escrevo acabava a mensagem que coloquei sobre o Nuno com essa palavra. Aqui posso usar um tom mais pessoal e intimista. Liguei ao Miguel e à Helena pouco depois de ouvir na rádio o seu passamento. Estava no comboio e muito comovido. Falar com a minha querida amiga Helena deixou-me tranquilo. Quase 94 anos de uma grande e intensa vida e uma saída em paz são motivo de festejo. Já falei com o amigo e camarada Miguel com outro animo. E já regressado do Porto com a Luísa e Irene com muita serenidade.
Li, antes de um dia intenso de aulas, no D.N. crónicas bonitas e engraçadas sobre o Nuno, e sei que outros jornais publicaram coisas deliciosas, que lhe assentam excelente.
Está tudo dito sobre este grande Homen, de que já referi um filme que o honra.
Aqui deixo algumas pequenas notas pessoais...
Conheci-o, quando com um camarada dos N.E.I.P. do Pedro Nunes fomos à sede do MES, na D. Carlos, e ele nos deixou algumas palavras de estímulo e aconcelhou algumas referências. Não imaginava que com ele viria a privar, em sua casa, através da amizade com a Helena e também com o Miguel. Nesta abancávamos e ele quando se integrava era sempre de igual. Era um Igual!
Falei com ele quando o "recrutei"para apoio ao Movimento Alfacinha, à candidatura de Gonçalo Ribeiro Teles, pelo P.P.M. à C.M.L. Recordo que com o apoio de Francisco Pereira de Moura, que também "recrutei", causou algum desconforto à esquerda velha...
Trocámos algumas impressões quando do afastamento dele do B.E., que compreendi e acompanhei, por o grupo ficar refém de 3 partidos, sobretudo de um, de facto, e ser uma causa perdida... e ainda voltámos a encontra-nos, amistosamente noutros eventos, em Lisboa, por Lisboa e pelas ideias...
Por aqui, por ali, e acolá ele e elas continuarão no espírito que fica, nas pedras e desenhos que estas encarnam que continuam, na memória... e neste carinho.
Labels: Nuno Teotónio Pereira
Uma ida ao Porto a correr para estar presente no último momento do corpo, que não do espírito do Nuno Teotónio Pereira (dele falarei em próxima posta).
No caminho, ente 9 sessões/turmas, li este
de Michel Tournier, também recentemente falecido.
Gosto muito de glossários/dicionários, são armazéns de palavras, com a sua forma de utilização....
Labels: Livros, Michel Tournier, Nuno Teotónio Pereira
É um realizador muito sóbrio e a direcção e os actores são dignos de registo. A história é tratada com emoção e cuidadosamente.
O tema é difícil, a questão do transgénero.
Pelos direitos todos este é um filme que abre caminhos.
Labels: Filmes, LBGTI
É uma das intervenções mais marcantes de Almeida Santos, a descrição dos interesses e empenhos
que uma simples vírgula,
num decreto-lei, pode desencadear.
Influências, subornos, corrupçõezinhas, manigâncias, manipulações. Uma simples vírgula, vírgula.
Foi uma intervenção quando já se encontrava afastado da "massa" com que se fazem as leis, mas nem por isso menos marcante:
Tinha Almeida Santos dois valores que me levam a classificá-lo como um dos melhores dos nossos.
Era
um estudioso e empenhado divulgador das relações entre ambiente e
sociedade, também no quadro da globalização. Escreveu e interveiu na
matéria com posições que até ouso referir como radicais, na minha linha!
E
era, e isso desde logo é para mim um elemento central para minha
referência, um anti-proibicionista, também radical. Por razões
familiares, mas também certamente por reflexão política e social, era um defensor da legalização, ponto.
Articulado e arguto percebia
que tal deveria ser feito num quadro global, mas tinha uma lógica que
passava pelos direitos, de todos.
Um homem de grande qualidade, e
desde logo não quero esquecer o animador de tertúlias e sessões de cante
e o insigne anti-colonialista e principal expoente das independências
das colónias, do lado português em termos dos acordos e dos seus processos.
Ficará na memória o seu registo e a sua vida.
Labels: Almeida Santos
Um livro importante para perceber a mentalidade, usos e costumes do Japão, ainda hoje.
A continuação da lógica medieval em práticas quotidianas, a lógica da subserviência disfarçada com outros nomes, a estruturação social e a função de grandes palavrões que na prática são obediência e respeito ao poder, traços indeléveis da mentalidade nipónica. E curiosamente lembrei-me do Exército Vermelho e das suas tenebrosas aventuras nas montanhas do Japão. Tudo de acordo com a lógica do Samurai...
em tudo o contrário do Zen!
Labels: Livros, Samurais, zen
Encontrei esta referência e não perdi tempo...
Este é um excelente livrinho sobre:
E agora, vésperas de mais umas apresentações, precisamente sobre o tema, agora em Matosinhos, o livro ideal, enquanto esperava consulta e no comboio.
Amanhã, também, será tema na Montemuro.
O clima está sempre aí, a "chatear".
Revisão da matéria dada, com alguns "refreshements" engraçados.
Labels: alterações climáticas, Livros
Para os interessados no:
aqui, onde se pode adquirir:
Labels: O Clientelismo
A meio do espectáculo, agradável e entusiasmante, embora sem grandes referências artísticas, dei comigo a pensar que em metade, mais de metade do planeta seriam apedrejados os actores e actrizes, e que mais de metade da população do mesmo está interdita, por razões religiosas, se bem que muitos gostariam de as infrigir, de ver este entretenimento.
Mamma Mia, e uma viagem pela nostalgia, mas também, hoje, não pode de deixar-nos sem um momento de reflexão sobre o presente.
Labels: Mamma Mia
Dados da electricidade 2015:
"
O ano de
2015, apesar ter sido um ano seco e quente, encerra com a electricidade
renovável em posição de liderança na produção nacional de electricidade.
As fontes de energia renováveis contribuíram
com 48,2% para a satisfação do consumo em Portugal Continental, sendo
os restantes 47,3% das fontes de origem fóssil e 4,5% do saldo
importação-exportação.
Segundo o
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o ano de 2015 apresenta um
valor médio anual da temperatura média do ar de 15,99°C, superior ao
valor normal da série entre 1971 e 2000, sendo
o 2º ano mais quente desde 2000. Por sua vez, o valor de pluviosidade
média anual (599,6 mm) foi bastante inferior ao valor normal, tendo sido
o 4ºano mais seco desde 2000. O índice de hidraulicidade anual foi de
0,74, o que se reflecte na produtibilidade hídrica
que reduziu significativamente face a 2014 (redução de 40%).
Relativamente
à eolicidade verificou-se uma disponibilidade de recurso inferior em
2015 (índice de eolicidade de 1,02) comparativamente a 2014 (índice de
eolicidade de 1,11), mas com um impacto muito
pouco expressivo na redução da produção eólica, destacando-se como a
contribuição renovável mais proeminente na produção nacional.
A figura
ilustra a repartição das fontes na geração de electricidade em Portugal
Continental no final de 2015, com especial enfase nas fontes renováveis.
"
Da A.P.R.E.N.
Labels: APREN, energias renováveis
O ano começa devagar. Reuniões aqui e ali... mas tudo lento...
Para o tempo...
este curioso "policial", em novas formas de escrita, o chamado Nouveau Roman.
Engraçada a estratégia. Um livro leve... como algum tempo.
Labels: Livros
O mundo está perigoso e por cá a caminho da ridícula irrelevância. Aqui ao lado deu-se um passo grave em direcção ao abismo. O novo governo na Catalunha pode ser o prenúncio de um novo conflito da Ibéria e por cá temos todos os telejornais com trocas de galhardetes, sem a mínima substância, entre um candidato, futuro presidente e uma série de personagens à procura de papel, um bando de incapazes. Todos eles no mais total vazio de ideias, de projecto, de tudo. E para ocupar um lugar da maior irrelevância e sem qualquer função ao não ser dar andamento...
Mas por aqui, por ali, e acolá e mundo está a ficar cada vez mais perigoso. Na Alemanha a chegada à superfície, não do terror islâmico mas do pior machismo e subjugação das mulheres, o que desde logo deveria ser pedra de toque do direito ao asilo. Em França o crescendo da xenofobia, alimentado pelo islamismo e pelos próceres do nazi-fascismo. Em Inglaterra idem, agora com a sombra do isolocionismo, na Polónia e Hungria o impensável já voltou a dominar, o pior totalitarismo cerceador das liberdades públicas, e na Rússia estamos de regresso, ou quase a 1937, com o execrável terror estalinista.
Nos E.U.A. os discursos da trampa combinam com a incapacidade de Hillary de dar uma resposta fora do poder das multinacionais que a dominam e criar valor. Irá ganhar mas o mundo ficará pior...
Nada parece estar em ordme. O Daesh e os seus mentores sauditas vão insidiosamente tomando posições contra a democracia liberal, que está posta em xeque no seu próprio seio.
Vamos ver onde isto irá parar...
Labels: Islão, Politica, política
Zafra é uma terra magnífica, um excelente almoço e conversa com o amigo Miguel Manzanera, e um café e um pacharan no Parador.
As revistas habituais... este mês com muito consumo...
Labels: Cañamo, Quercus, Zafra
Comprei por curiosidade e por estar escrito em português decente (como resolução de ano deixei, salvo casos conhecidos, de comprar seja o que seja escrito no português macarrónico do acordês!) este livro:
livro mediano, incompreensível como ganho o prémio Leia ( o y é erro!). Talvez pela qualidade dos outros a concurso. É um livro escorreito, bem escrito, mas sem génio ou novidade. Algumas estórias, memórias lêem-se com um sorriso...
Para passar o tempo, enquanto preparo a apresentação de logo....
Labels: Livros
P.S.
A sala estava lotada, cerca de 40 pessoas.
A questão filosófica é essencial.
O que é?
Como? Quando? Em que condições? Quem? O quê? E qual é a operacionalidade do
conceito?
Talvez com isso tudo em mente desenvolvi
algumas ideias. O resto é a cultura da natureza.
Labels: Barrancos, Caça e Conservação da Natureza, Livros
Um livro duro.
Como o acidente e o sistema onde este ocorreu. A desinformação, a mentira, o engano propositado.
O desprezo pela vida humana dos responsáveis, os comunistas e o seu sistema totalitário.
A nuclear e a plausibilidade de um acidente, em qualquer momento.
Milhares, muitos milhares de mortos, muitos que aqui nos falam. Dor e tragédia e vodka.
Uma lógica de domínio e o seu fiasco.
Labels: Chernobyl, Livros, nuclear, totalitarismo
Acentua-se a derriva fundamentalista e reaccionária da que já foi uma organização de referência na área do ambiente nacional. A Quercus.
Não vou comentar o processo de afastamento de toda a velha guarda, que até poderia ter sido feito num quadro de rejuvenescimento orgânico e geracional, mas não foi, mas sim num quadro aparelhístico e manutenção de lógicas de prebentismo.
Mas depois de a nova direcção ter como 1º comunicado tomado posição contra as eólicas (em Novembro)... e depois de ter saudado o acordo de Paris (in-acordo, de facto, sem medidas ou propostas e só com proposituras...e política...), em contradição com as suas novas posições anti-renováveis ... ontem vemos um C.I. em que manifestam o regozijo com o absurdo chumbo pelo Secretário de Estado do projecto de um parque eólico em Torre de Moncorvo. Chumbo em que deu razão à DIA, que ainda desconheço.
Julgo que independentemente dessa o que alguém responsável deveria ter feito, no quadro do que é um excelente Estudo de Impacte Ambiental, seria propor ainda algumas condicionantes e nesse quadro dar luz verde ao projecto.
Jugo que ainda se irá a tempo, no quadro do recurso para o sr. Ministro, que penso poderá alterar esta posição, que me dizem ter sido, também ela, impulsionado por fundamentalismos dos serviços do ICNF.
Veremos os próximos episódios. O que hoje é óbvio é que é imperioso construir uma nova organização de ambiente, que faça uma política objectiva de promoção da sustentabilidade.
Labels: energias renováveis, eólicas, sustentabilidade
Um remix do 1984 de Orwell, com adaptações ao totalitarismo islâmico, hoje particularmente actual. Como se constrói uma religião, como se constrói uma língua, como se estrutura um poder total, parece a Arábia Saudita ou o seu filhote o Daesh, em qualquer das suas versões, ou o outro ramo da mesma invenção do analfabeto Mahoma (é verdade não sabia ler nem escrever, bendito seja o profeta).
Neste livro temos os conflitos entre os diversos ramos da mesma ideia ditaturial e de poder total, do islamismo, nas suas várias formas.
Um livro inspirador.
Labels: 1984, 2084, Livros
Continuo a ser Charlie!
Viva a vida! Abaixo os assassinos, todos!
"La religion fait peut-être aimer Dieu mais rien n'est plus fort pour faire détester l'homme et hair l'humanité."
Labels: Charlie
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Labels: alterações climáticas
Ver o ano por um
Tenho previsto mais três livros, talvez
quatro, e a conclusão de mais dois ebooks.
Tenho já agendadas umas dezenas de conferências
em escolas e universidades.
Tenho projectadas meia dúzia de apresentações
de livros, meus ou de outros.
Tenho previsto algumas iniciativas, por aqui e
por ali, sobre temas ibéricos.
Irei visitar vulcões e ilhas inteligentes, já
marcado.
O ano de 2016, (no máximo início 2017) será um
ano eleitoral, estou convencido e estou certo que será bissexto.
Não falo das eleições de Janeiro, onde, por
discordância com o sistema não votarei (sou republicano e parlamentarista,
favorável a um presidente, rainha de Inglaterra, como o nosso sistema impõe,
mas eleito por um colégio eleitoral, por exemplo de todos os vereadores
nacionais) como sempre, quase sempre, fiz.
Não querendo dizer que agora, como no passado,
não possa dar apoio a um ou outro candidato (apoiei Otelo na 1ª eleição de
Eanes, "descobri" os campos de concentração de Soares Carneiro na 2ª eleição do
mesmo, apoiei e fiz campanha na 1ª e 2ª volta da 1ª eleição de Mário Soares, e
participei num livro para a 1ª eleição de Sampaio. Só votei 2 vezes no Soares,
nessa, e no 1º Otelo, valhó deus! E dei uma assinatura para um candidato nesta,
mas ele não precisava...).
Labels: 2016, projectos, prospectiva
Um dia tranquilo, ouvindo Verdi, lendo um "polar"...
Labels: Livros