Mostrar mensagens com a etiqueta jogos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta jogos. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sugestões de fim de semana III


Continuando na senda dos jogos de tabuleiro, apresento desta vez, talvez o mais viciante dos que conheço e muito provavelmente o que menos "ciência" precisará para ser compreendido. Premiado como se tratando do jogo do ano de 2001, (jogo de tabuleiro), o "Carcassonne" dispõe, para além do jogo "base" de um punhado de extensões ao próprio jogo, trazendo sempre novas "variáveis" a levar em conta, aumentando a sua jogabilidade e capacidade de explorar novas variantes.

Na prática, trata-se de um "puzzle-dominó" gigante, onde
será muito pouco provável, conseguirem-se dois "puzzles" finais perfeitamente iguais. O objectivo, - além de amealhar o maior numero de pontos possível - é poder-se completar castelos ou estradas ou ainda deter o domínio dos seus campos circundantes, não esquecendo a posse de alguns mosteiros pelo meio.

O pack original dispõe de cerca de 70 peças. As extensões poderão adicionar mais umas 20 de cada vez, sendo que, um jogo com todas as extensões poderá chegar às 160. Em qualquer dos casos, o jogo básico dá pano para mangas, podendo demorar cerca de 60 minutos a ser completado. Podem jogar dois a 4 concorrentes (básico) e, consoante a experiencia de todos ou por combinação prévia, poderão optar pela
vertente "pacifista" (cada um constroi o que pretender sem interferencia dos restantes) ou pela versão "bélica" onde cada um tenta ao máximo atrapalhar as finalizações dos restantes jogadores... não esquecendo de ir terminando algumas para seu proveito próprio.


(obs. no final do jogo, a disposição das suas peças, nunca ficará tão "certinha" como o apresentado acima)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Euro 2012

Portugal, encontra-se a um pequeno passo de conseguir o apuramento para o Euro 2012 a realizar-se na Polónia e Ucrânia. Dizem uns, que basta o empate, outros que apenas a vitória interessa e, mesmo aventando a pior dos desfechos, até com uma derrota nos podemos apurar. E isto levanta uma questão séria que porventura nos deixa a todos, lusos orgulhosos, completamente atordoados: Pela primeira vez em não sei quantos anos, estamos na eminência de não precisarmos de fazer contas em cima do joelho para se conseguir o tão almejado apuramento. O que não deixa de ser irónico, já que, sempre que se consegue um apuramento, normalmente ou vamos a um play-off, ou por esta altura anda toda a gente à dentada na unha com o afloramento dos nervos. Parece que desta vez "até uma derrota" nos pode safar... Isto porque a UEFA decide (sempre) apurar alguns dos melhores segundos classificados e Portugal (a par com a Suécia) é dos que se encontram na linha da frente para o conseguir. Como os Suecos vão-se deslocar à Holanda (e esta ao que parece ainda não está 100% apurada apesar de estar em primeiro lugar no seu grupo) irão ter uma tarefa ainda mais árdua pela frente.

Portugal não está habituado a apurar-se sem ter de fazer contas. Sem ter aquele clima de tensão em cima dos seus ombros ou sem ter de depender de terceiros para se poder apurar. Por isso, esta qualificação envolve-se em contornos difíceis de explicar ou de se tecer qualquer espécie de juízo. Nem o mais afamado dos comentadores desportivos se atreve a tocar no assunto, não vá a coisa dar para o torto e depois alguém ter de justificar o insucesso com mais um factor inédito para o qual ninguém estava minimamente preparado.

Se isto tudo não fosse real, ninguém acreditaria, mas o que acontece, é que de facto, Portugal está a braços com uma situação inédita. Poder apurar-se sem estar em apuros. Claro que, mandam as regras e o bom tom, será muito melhor que os jogadores se esqueçam destas coisas, joguem à bola tão bem quanto lhes pagam para o fazer, e deixar depois as matemáticas para quem de direito.

Mas que é estranho, é... logo agora que me preparava para ter de sacar da calculadora e desatar a tecer toda a espécie de cenários de apuramento possíveis, esta cambada decide trocar-me as voltas e obrigar-me a não dizer coisa com coisa...

Tá mal!!....

domingo, 4 de setembro de 2011

sugestões de fim de semana II


Para quem já se fartou um pouco (para não dizer bastante) dos típicos jogos de tabuleiro do género do Monopoly, Scrabble, Trivial Pursuit e quejandos, há no mercado, - pese embora ainda com pouca exposição nas grandes superfícies -, alguns jogos, na sua grande maioria "made in Germany" que são autênticas pérolas e que prometem

horas valentes de dedicação e tempo bem passado. Como aficionado deste tipo de jogos, venho aconselhar este "Dominion" para todos os eventuais interessados em passar algum tempo de pura diversão.

Está longe de ser um jogo de
estratégia, pois o jogo desenvolve-se mais sob a sorte de cada "mão" do que propriamente de uma táctica previamente calculada. No entanto, não deixa de ter um elevado grau de interesse. O jogo desenrola-se em "mãos" de 5 cartas consecutivamente, consoante o nosso próprio baralho. Não tem peças adicionais, somente as cartas a própria caixa contém os lotes necessários para se jogar num nível inicial, bem como níveis mais avançados. De todas as cartas de acção, apenas jogamos com 10 lotes de cada vez. Mais para a frente, pode-se jogar com o mesmo número de lotes
mas com variantes escolhidas ao acaso. Ganha quem conseguir terminar com mais cartas de pontos. Pode à partida parecer muito complicado, mas ao fim do jogo de "apresentação", o esquema entra-se-nos automaticamente, e podemos jogar uma segunda mão com um à-vontade que não tínhamos anteriormente. O jogo torna-se aliciante por isso mesmo. Não há possibilidade de haver dois jogos iguais.