SÍRIA
São como fantasmas a aparecer
A seu tempo, pouco tempo afinal, fizemos aqui um comentário relativo à guerra que se desencadeara na Síria, desde logo carregada de agressividade entre os rebeldes e a tropas de Assad. O critério de ambos os lados manteve-se e agravou-se. A Síria, com milhões de refugiados por diversos pontos do mundo, numa soma de vítimas e flagelados enorme, há três anos que persiste e se esquiva à pressão internacional. Rússia e a China, por razões que se desfazem em confronto com a bárbara destruição do país, ajudam Assad.
Aterradoramente, uma revolta na Crimeia, contestando a não aceitação do Presidente relativamente a uma aceitação de conjugação com a Europa, rebentou nas ruas de Kiev e ganhou forte expressão, incluindo a demissão do Presidente e a reformulação do governo. A Rússia, que tem interesses visíveis na zona, sobretudo na Crimeia, mostrou a sua não aceitação de contacto formal com a UE e começou a colocar tropas não sinalizadas no edifício do Governo, carros de combate cortando certas vias importantes e introduzindo, no mar, a marinha, e em terra mais unidades vigilantes. A situação é explosiva. A imagem, em cima, passa por uma espécie de Guernica: um momento da deslocação da população na principal artéria da capital.
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